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Abordagem histórica das teorias das organizações
Revoluçao industrial
O fenómeno que provocou o aparecimento das organizações e da moderna
administração ocorreu no final do século XVIII.
A revolução industrial teve início na inglaterra no século XVIII com a invenção
da máquina a vapor por James Watt em 1776 que se estendeu ao longo do século XIX,
chegando ao limear do século XX.
A revolução industrial desenvolveu-se em duas fazes distintas que são:
- A primeira fase de 1780 á 1860: é a revolução do carvão, como principal fonte
de energia, e do ferro, e como a principal matéria prima.
Ao final deste periodo, o mundo ja nao era mais o mesmo. E a moderna
administração surgio em resposta a duas consequências provocadas pela revolução
industrial, a saber:
- crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passam a exigir uma
administração científica capaz de substituir o impirismo e a improvização.
- necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face á
intensa concorrência e competição no mercado.
Difícil foi prever até que ponto os homens da Antiguidade, da Idade Média e até
mesmo do início da Idade Moderna tinham consciência de que estavam praticando a
arte de administrar.Conhecido como o precursor da teoria da administração
científica, Taylor recomendava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos
e métodos a fim de assegurar seus objetivos “de máxima produção a mínimo
custo”, seguindo os princípios da seleção científica do trabalhador, do tempo padrão, do
trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência.
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As teorias das organizações foram classificadas em três grandes grupos:
Teorias clássicas
Teorias comportamentalista
Teorias pragmáticas
1- Teorias Clássicas
Foram dominantes até ao final dos anos 30. foi neste período que surgem as
primeiras empresas com sistemas de produção.
Taylor, Fayol e Max Weber desenvolveram um trabalho científico no sentido de
revelar as egras que servirão como normas aplicadas pelos gestores dentro das
organizações. Tentando desenvolver um modelo explicativo do funcionamento das
organizações, onde a lógica dominante é a procura da máxima eficiência através do
melhoramento do sistema produtivo interno
.Todas as abordagens que se enquadram nas Teorias Clássicas assentam a sua
visão da teoria das organizações nos seguintes principios:
- Descoberta das regras ideais de funcionamento.
- O indivíduo deve adaptar-se à máquina, deve complementá-la e contribuir
decisivamente para a optimização de sistema produtivo.
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1.1- Administração Científica ( Taylor )
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Henry Ford foi o primeiro a adoptar, em grande escala e com sucesso, os
princípios organizativos do Taylor, tendo por fim obter grandes ganhos de eficiência.
Ao fabricar um carro a cada 98 minutos além dos altos salarios oferecidos aos operarios
o empenfo de henry ford foi de baixar os custo que resultou em muitas enovações e
técnicas de negócio
Principios de ford:
Produtividade:aumentar a capacidade de produçao do homen, no mesmo periodo
por meio da especializaçãoe da linha de montagem.
Intencificaçao: diminuir o tempo de duraçao com a utilização imediata dos
equipamentos e materias primas e a rapida colocaçao do produto no mercado.
Economia: reduzir ao maximo o volume de estoque de materia em tranformaçao
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cada subordinado tem um só chefe e para cada chefe é inequívoco quem são as
pessoas que respondem perante ele. Fayol adopta o conceito de homem-servo .
Na prática Fayol definiu um conjunto de regras a que deve obedecer a estrutura
interna de qualquer organização assentes num conjunto de 14 princípios gerais de gestão
(administração), nomeadamente:
- Divisão do trabalho: dividir o trabalho em tarefas especializadas e destinar
responsabilidades a individuos especificos;
- Autoridade e responsabilidade: definiu a autoridade como poder de dar ordem e
de se fazer obedecer; e responsabilidade como obrigação de prestar conta;
- Disciplina; tornar as espectativas claras e punir violações;
-Unidade de comando: um unico chefe;
- Unidade de Direcção: para se atingir os objetivos organizacionais;
- Subordinação: prevalecer os interesses gerais das organizações;
- Remuneração:reconpensar os esforços de forma justa evitando a exploração;
- Centralização: destribuir de forma igual as tarefas;
- Ordem
- Equidade; melhorar o comportamento dos individuos
- Estabilidade de Emprego
- Iniciativa
- Espirito de equipe
- Hierárquia
Ao contrário de Taylor e Fayol, Max Weber não é um gestor profissional, mas sim
um académico alemão, sociólogo considerado um dos fundadores do estudo moderno da
sociologia. Weber aplicou às organizações o seu método de análise que consiste na
definição de um tipo ideal de organização. A organização “weberiana”, apelidada de
burocracia , é do tipo racionalizada em que existe predeterminação total a todos os
níveis.
Uma vez definidos os objectivos e actividades da organização é possível formular
um sistema de regras e de papéis a serem desempenhados por todos os membros da
organização. O indivíduo tem apenas de seguir comportamentos prefixados, geralmente
por escrito. Tudo está definido e todas as situações estão previstas – para todas as
perguntas há uma resposta.
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Para Weber a burocracia é uma estrutura organizativa caracterizada por regras e
procedimentos explícitos e regularizados a especialização do trabalho.
Apesar da carga negativa que existe hoje associada à palavra burocracia, a
Burocracia de Weber assentava num conjunto de características que são cruciais para a
sua sustentabilidade e funcionalidade que ainda hoje estão presentes nas organizações,
nomeadamente:
- A avaliação e selecção dos funcionários;
- Remuneração regular dos funcionários
- Carreira Regular dos funcionários;
- Separação da propriedade do cargo;
- Divisão do trabalho;
- Hierarquia da autoridade.
Uma organização assente nos princípios de Weber tem um grande perigo : a
passagem das regras de funcionamento a objectivos da organização, sendo os
verdadeiros objectivos esquecidos pelos colaboradores, e apresenta ainda várias
disfunções como o excesso de formalismo, a resistência a mudanças, a
despersonalização do relacionamento, a super-conformidade com rotinas e
procedimentos e a grande dificuldade no atendimento a cliente e conflitos com o
público.
É o nome dado ao conjunto de teorias que surgiram na decada de 1950 que propõe
uma retomada das abordagens clássicas e cientíca da administração tendo como
principal referência Peter Ferdinand Drucker que foi um escritor, professor e consultor
administrativo de origem austríaca, considerado como pai da administração moderna,
sendo o mais conhecido dos pensadores dos efeitos da globalização nas organizações.
Dentre os principais conceitos abordados por essa teoria destacam-se:
- Ênfase na prática da administração;
- Reafirmação relativa das proposições clássicas;
- Ênfase nos princípios gerais de gestão;
- Ênfase nos objectivos e resultados;
Uma outra característica a realçar é a acentuação na importância dos resultados da
empresa.
Produzir já não é essencial, mas sim produzir o que o mercado quer, de forma a
que a actividade da empresa possa ser rendível.
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A organização, e particularmente o gestor, tem por papel fundamental apreender a
evolução do mercado e inovar nas respostas a dar às oportunidades detectadas de forma
a maximizar o lucro.
A abordagem neoclássica procura sobretudo descobrir regras flexíveis que são,
muitas vezes, princípios de lógica a aplicar ou formas de raciocinar sobre problemas e
situações concretas enfrentadas pelas empresas.
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2.1- Teoria das Relações Humanas (George Elton Mayo)
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Teoria motivacional X:
- assume que as pessoas são preguiçosas e que necessitam de motivação, pois
encaram o trabalho como um mal necessario para ganhar dinheiro.
- As pessoas evitam o trabalho;
- As pessoas evitam a responsabilidade, com o objectivo de se sentirem mais
seguras;
- As pessoas precisam ser controladas e dirigidas;
- As pessoas são ingénuas e sem iniciativa.
Teoria motivacional Y:
- As pessoas querem e necessitam trabalhar
- As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer;
- O trabalho é uma actividade tão natural como brincar ou descansar
- As pessoas procuram e aceitam responsabilidades e desafios;
- As pessoas podem ser auto-motivadas e auto-dirigidas;
- As pessoas são criativas e competentes.
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A Hierarquia das Necessidades e o Princípio da Emergência
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considerar a existência de interacção da organização com o meio ambiente. Beckardt em
1969 é exemplo desta nova posição.
3- Teorias Pragmáticas
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- Cada um tem efeitos no comportamento do todo,
Sistema fechado: são sistemas que não recebem nenhuma influência do meio
ambiente e, por outro lado, também não influenciam o ambiente.
Sistema aberto: são os sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o
ambiente, através de entradas e de saídas.
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4- Conclusão
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5- Bibliografia
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