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Assistente Administrativo

Administração
Administração O que é?

Administração ou Gestão é a ciência social que estuda e sistematiza as


práticas usadas para administrar. O termo “administração” significa direção,
gerência. Ou seja, é o ato de administrar ou gerir negócios, pessoas ou recursos,
com o objetivo de alcançar metas definidas.
Administração O que é?

O conceito de administração representa uma governabilidade, gestão de


uma empresa ou organização, de forma que as atividades ou processos sejam
administrados com planejamento, organização, direção e controle, envolvendo os
recursos físicos e materiais disponíveis, alcançando os resultados e objetivos
estabelecidos.
Administração O que é?

Administrar é interpretar os objetivos propostos pela organização e


transformá-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização,
direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos
os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos de maneira mais
adequada à situação e garantir a competitividade em um mundo de negócios
altamente concorrencial e complexo.
Evolução Histórica da
Administração
Evolução
Histórica da
Administração
Evolução
Histórica da 1903 - Administração Científica (Taylor)
Administração
1909 - Teoria da Burocracia (Weber)

1916 - Teoria Clássica (Fayol)


Administração Científica
Administração Científica (1903) O que é?

A Escola da Administração Científica é um modelo de administração


criado pelo engenheiro americano Frederick Winslow Taylor, que provocou uma
verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial.

A preocupação era eliminar o desperdício e as perdas sofridas pelas


indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e
técnicas. Ou seja, melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.
Sua abordagem é baseada na ênfase das tarefas, do trabalho do operário
e da eficiência individual.
Administração Científica (1903) Princípios Fundamentais da
Gestão Científica:

- Princípio de planejamento: Substituir no trabalho a improvisação por


métodos de trabalho baseados em procedimentos científicos.

- Princípio de preparo: Selecionar os trabalhadores de acordo com suas


aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com
o método planejado. Preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e
disposição racional.
Administração Científica (1903) Princípios Fundamentais da
Gestão Científica:

- Princípio do controle: Controlar o trabalho para certificar que está sendo


executado de acordo com os métodos estabelecidos e segundo o plano previsto.

- Princípio da execução: Distribuir atribuições e responsabilidades para


que a execução do trabalho seja disciplinada.
Teoria da Burocracia
Teoria da Burocracia (1909) O que é?

A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na


racionalidade, ou seja, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, a fim
de garantia a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos.

A teoria da burocracia surgiu devido a falta de uma teoria da organização


sólida e abrangente que servisse de orientação para o trabalho do administrador.
Assim, alguns estudiosos (por volta da década de 40) foram buscar nas obras de
Max Weber (sociólogo alemão) a inspiração para essa teoria.
Teoria da Burocracia (1909) Principais características:

1- Caráter legal das normas e regulamentos (legislação própria, regras e


normas previamente estabelecidas, impondo a disciplina).
2- Caráter formal das comunicações (por escrito, registro dos fatos).
3- Caráter racional e divisão do trabalho (eficiência das organizações).
4- Impessoalidade nas relações (relações se dão entre cargos, não entre
pessoas).
5- Hierarquia de autoridade (definição de supervisão, chefia).
6- Rotinas e procedimentos padronizados (o ocupante de um cargo faz
tarefas pré-estabelecidas).
Teoria da Burocracia (1909) Principais características:

7- Competência técnica e meritocracia (escolha baseada no mérito e na


competência técnica, não em preferências pessoais).
8- Especialização da administração (separa os meios de produção da
administração).
9- Profissionalização dos participantes (os funcionários são profissionais
especializados).
10- Completa previsibilidade do funcionamento (comportamento dos
membros perfeitamente previsíveis, de acordo com as normas pré-estabelecidas).
Teoria Clássica
Teoria Clássica (1916) O que é?

Enquanto Taylor desenvolvia a Administração Científica nos Estados


Unidos, o engenheiro francês Henri Fayol desenvolvia a Teoria Clássica da
Administração, que tinha a ênfase na estrutura que a organização deveria possuir
para ser eficiente.

Segundo a Teoria Clássica, a organização deveria garantir a eficiência em


todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (seções, departamentos, etc) ou
pessoas (ocupantes de cargos e executores de tarefas). A preocupação era com a
estrutura da organização como um todo.
Teoria Clássica (1916) Os 14 Princípios Gerais da
Administração, segundo Fayol.

01- Divisão do trabalho – Consiste na especialização das tarefas e das


pessoas para aumentar a eficiência.
02- Autoridade e responsabilidade – Autoridade é o direito de dar ordens
e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural
da autoridade e significa o dever de prestar contas.
03- Disciplina – Obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito
aos acordos estabelecidos.
Teoria Clássica (1916) Os 14 Princípios Gerais da
Administração, segundo Fayol.

04- Unidade de comando – Cada empregado deve receber ordens de


apenas um superior. É o princípio da autoridade única.
05- Unidade de direção – Uma cabeça e um plano para cada conjunto de
atividades que tenham o mesmo objetivo.
06- Subordinação dos interesses individuais aos gerais – Os interesses
gerais da empresa devem sobrepor aos interesses particulares das pessoas.
07- Remuneração do pessoal – Deve haver justa e garantida satisfação
para os empregados e para a organização.
Teoria Clássica (1916) Os 14 Princípios Gerais da
Administração, segundo Fayol.

08- Centralização – Concentração da autoridade no topo da hierarquia da


organização.
09- Cadeia escalar – É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto
ao mais baixo em função do princípio do comando.
10- Ordem – Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a
ordem material e humana.
11- Equidade – Gentileza e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.
Teoria Clássica (1916) Os 14 Princípios Gerais da
Administração, segundo Fayol.

12- Estabilidade do pessoal – A rotatividade do pessoal é prejudicial para a


eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo,
melhor para a empresa.
13- Iniciativa – A capacidade de visualizar um plano e assegurar
pessoalmente o seu sucesso.
14- Espírito de equipe – A harmonia e a união entre as pessoas são
grandes forças para a organização.
Evolução
Histórica da
Administração
Evolução
Histórica da
Administração
Evolução
Histórica da
Administração
Evolução
Histórica da
Administração
Evolução
Histórica da
Administração
Vídeo 1 - Charlie Chaplin Tempos Modernos 1936
Evolução - Teoria das Relações Humanas
1932
Histórica da
Administração 1947 - Teoria Estruturalista

1951 - Teoria dos Sistemas

1953 - Abordagem Sociotécnica

1954 - Teorias Neoclássica

1957 - Teoria Comportamental (Maslow)


Teoria das Relações Humanas (1932) Origens:

1- A necessidade de humanizar e democratizar a Administração – libertando


dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica.
2- O desenvolvimento das ciências humanas – a psicologia, sua influência
intelectual e suas aplicações à organização industrial.
3- As conclusões da Experiência de Hawthorne – coordenada por
Elton Mayo, avaliava a relação entre iluminação e eficiência dos operários,
estendendo à fadiga, aos acidentes no trabalho, à rotatividade do pessoal (turnover)
e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade.
Teoria das Relações Humanas (1932) Características
(princípios básicos):

- O ser humano não possui comportamento mecânico;

- Todo ser humano tem seu comportamento direcionado pelo sistema social,
em conjunto com as suas necessidades biológicas;

- As pessoas necessitam de alguns elementos fundamentais para viver,


como: afeto, aprovação social, influência, segurança, proteção e autorrealização.
Teoria Estruturalista (1947) O que é?

- Baseia-se na necessidade de visualizar a organização como uma unidade


social grande e complexa, onde interagem grupos sociais que compartilham alguns
dos objetivos da organização.
- Foco na estrutura e no ambiente, e no homem que desempenha diferentes
papéis em várias organizações.
- O estruturalismo está voltado para o todo e para o relacionamento das
partes na constituição do todo.
- Características: flexibilidade, tolerância, realização, entre outros.
Teoria dos Sistemas (1951) O que é?

A Teoria Geral dos Sistemas (TGS) fundamenta-se:


- Os sistemas existem dentro de sistemas. Cada sistema é constituído de
subsistemas e, ao mesmo tempo, faz parte de um sistema maior, o supra-sistema.
Cada subsistema pode ser detalhado em seus subsistemas componentes, e assim
por diante. Também o supra-sistema faz parte de um supra-sistema maior. Esse
encadeamento parece ser infinito.
- Os sistemas são abertos, caracterizados por um processo infinito de
intercâmbio com o seu ambiente para trocar energia e informação.
Teoria dos Sistemas (1951)
Introduziu na teoria administrativa pelas seguintes razões:

- A necessidade de integração maior das teorias anteriores;


- A tecnologia da informação trouxe imensas possibilidades de
desenvolvimento e operacionalização de ideias que convergiram para uma teoria de
sistemas aplicada à administração.
Abordagem Sociotécnica (1953) O que é?

A organização é um sistema sociotécnico estruturado sobre dois


subsistemas:

- Subsistema técnico: compreende a tecnologia, o território e o tempo.


- Subsistema social: compreende as pessoas, suas características físicas e
psicológicas, as relações sociais entre os indivíduos encarregados de execução da
tarefa, bem como as exigências das organizações formal e informal na situação de
trabalho.
Abordagem Sociotécnica (1953) O que é?

A abordagem sociotécnica concebe a organização como a combinação da


tecnologia (exigências de tarefa, ambiente físico, equipamento disponível) com um
subsistema social (sistema de relações entre aqueles que realizam a tarefa).
Teoria Neoclássica (1954) O que é?

É a teoria clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas


administrativos atuais e ao tamanho das desorganizações modernas.

Suas características:
- Ênfase na prática da administração.
- Reafirmação de grande parte do material desenvolvido pela Teoria Clássica,
reestruturado de acordo com a época atual.
Teoria Neoclássica (1954) O que é?

- Ênfase nos princípios gerais de administração, retomados para a busca de


soluções administrativas práticas.
- Ênfase nos objetivos e nos resultados.
- Ecletismo nos conceitos. Os autores neoclássicos são ecléticos, absorvendo
o conteúdo de outras teorias administrativas mais recentes. Devido a esse
ecletismo, a Abordagem Neoclássica é a Teoria Clássica atualizada e
redimensionada.
Teoria Comportamental (1957) O que é?

A Teoria Comportamental é definida como motivação humana,


fundamentado no comportamento individual das pessoas, dentro de um contexto
organizacional mais amplo.

A ênfase permanece nas pessoas, na preocupação com o comportamento


organizacional e nos processos de trabalho. A psicologia organizacional é a
influenciadora dessa teoria administrativa democrática e humanística.
Teoria Comportamental (1957) O que é?

O administrador precisa conhecer as necessidades humanas para melhor


compreender o comportamento humano e utilizar a motivação humana como
poderoso meio para melhorar a qualidade de vida dentro das organizações.
Quais são as nossas necessidades?
Pirâmide Hierárquica de Maslow

Abraham Maslow foi um psicólogo norte-americano que apresentou uma


teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e
dispostas em níveis, em uma hierarquia de importância e de influência.

Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas (primárias) e no


topo, as necessidades mais elevadas (secundárias).
Maslow e a hierarquia das necessidades

Dividida em 5
Necessidades
Pirâmide de Maslow

Constituem o nível de necessidades


mais baixo, correspondendo à
Necessidades Fisiológicas Básicas
sobrevivência do homem
(alimentação, repouso, abrigo, etc).
Pirâmide de Maslow

Situada dentro do grupo de necessidades


primárias, a segurança corresponde à
Necessidades de Segurança estabilidade no emprego e à manutenção
da qualidade de vida do funcionário e do
bem-estar proporcionado à sua família.
Necessidades Fisiológicas Básicas
Pirâmide de Maslow

Primeiras na lista das necessidades


secundárias, as necessidades sociais
correspondem aos relacionamentos
humanos, à inata característica social dos
homens (associações, maior participação
Necessidades Sociais na empresa, integração em grupos
informais, aceitação, amizade, entre
outros).
Necessidades de Segurança

Necessidades Fisiológicas Básicas


Pirâmide de Maslow
Refere-se à autoconfiança dos indivíduos,
ao seu status quo, à consideração e ao
respeito adquiridos no desempenho de
suas atividades organizacionais. Via de
regra, a frustração dessa necessidade
conduz os indivíduos à realização de
Necessidades atividades complementares ou
de Autoestima compensatórias.

Necessidades Sociais

Necessidades de Segurança

Necessidades Fisiológicas Básicas


Pirâmide de Maslow Considerada por Maslow como a
necessidade mais elevada na pirâmide,
a autorrealização consiste na plena
satisfação do indivíduo no que se refere
ao desenvolvimento de sua atividade
profissional.

Necessidades
de Autoestima

Necessidades Sociais

Necessidades de Segurança

Necessidades Fisiológicas Básicas


Pirâmide de Maslow

Necessidades de Educação, Religião,


Auto Realização Crescimento Pessoal, Autonomia.
As necessidades
de nível mais
baixo devem ser
satisfeitas antes Autoestima, Confiança, Aprovação
Necessidades
das necessidades
Necessidades Psicológicas da Família e Amigos, Respeito dos
de nível mais alto.
de Autoestima Outros e aos Outros.

Necessidades Amigos, Família, Clientes,


Necessidades Sociais Psicológicas
Grupos Sociais

Segurança da violência, estabilidade


Necessidades
Necessidades de Segurança Básicas
no emprego, ausência de poluição,
ausência de guerras.

Necessidades Fisiológicas Básicas Necessidades


Alimento, Roupa,
Básicas Repouso, Moradia.
Evolução
Histórica da 1962 - Desenvolvimento Organizacional
Administração
1972 - Teoria da Contingência

1990 - Novas Abordagens

...
- Dias atuais
Desenvolvimento Organizacional (1962) O que é?

É um movimento, um conjunto de ideias a respeito do homem, da


organização e do ambiente. É um desdobramento prático e operacional da Teoria
Comportamental em direção à abordagem sistêmica. É o estudo da estrutura e do
comportamento humano nas organizações, integrados através de um tratamento
sistêmico.
O Desenvolvimento Organizacional está relacionado com os conceitos de
mudança e de capacidade adaptativa da organização à mudança que ocorre no
ambiente.
Teoria da Contingência (1972) O que é?

A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas


organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A
abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as
condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance
eficaz dos objetivos da organização.
Novas Abordagens (1990)

- Mudanças no mundo organizacional.


- Avanço tecnológico.
- Globalização

Com a evolução das organizações, estas foram obrigadas a implementarem


novos recursos, novos modelos de produção, conceitos de qualidade total, sistemas
de programação, novas filosofias e também da própria cultura administrativa.
Administração Evolução das Teorias Administrativas

Ênfase Destaque Reação Comportamento Visualizar de Ênfase na


nas na Humanística Humano no Meio Maneira Tecnologia
Tarefas Estrutura Corporativo Ampla o
Ambiente
Evolução
Histórica da
Administração
Evolução
Histórica da
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Histórica da
Administração
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Administração
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Histórica da
Administração
Modelo Japonês de
Administração
Modelo Japonês de Administração O que é?

É um modelo de gestão, desenvolvido sobre o Sistema Toyota de Produção,


baseado no trabalho dos pioneiros da administração (Taylor e Ford) e na cultura
japonesa.

Os objetivos deste modelo são a eliminação de desperdícios, produção


flexível e eficiente, mantendo a qualidade. Para que esse novo sistema tivesse êxito
era preciso promover uma administração participativa que se promove a
participação dos funcionários no processo decisório.
Modelo Japonês de Administração O que é?

O Sistema Toyota de Produção foi concebido quando Eiji Toyoda e Taiiichi


Ohno visitaram a Ford nos Estados Unidos e concluíram que o modelo de produção
contínua da Ford era na realidade um modelo que pregava o desperdício de
recursos materiais, espaço, tempo e esforço humano. Os visitantes observaram que
existiam fábricas gigantescas, muito material em estoque, espaços vazios e pessoas
com tarefas limitadas.
Modelo Japonês de Administração O que é?

O Sistema Toyota de Produção tem como elemento básico o sistema de


produção elaborado por Ford porém os japoneses o tornaram mais racional e
econômico e para isso o foco passou a ser a eliminação do desperdício, ou seja,
eliminar tudo aquilo que não agrega valor ao produto. Por esse motivo esse tipo de
sistema de produção é conhecido como “Sistema Enxuto”.

As principais características deste modelo de gestão são: eliminação por


completo do desperdício, trabalho em grupo com eficiência e fabricação com
qualidade.
Vídeo 2 - André Rieu
Dúvidas?

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