ETEC FERRAZ DE VASCONCELOS

1º SEMESTRE – ADMINISTRAÇÃO

Clayton Ferreira Fernandes

Gislene C da Silva

Juliana Correia dos Santos

Kamila da Silva Santiago

Rhyan Vieira da Silva

William Barros de Sousa

PESQUISA EM GRUPO

PLANEJAMNETO EMPRESARIAL

FERRAZ DE VASCONCELOS

2024

1
ETEC FERRAZ DE VASCONCELOS

PESQUISA EM GRUPO

PLANEJAMNETO EMPRESARIAL

Trabalho de pesquisa em
grupo da matéria de
planejamento empresarial
(PE) apresentado a escola
técnica ETEC Ferraz de
Vasconcelos como requisito
parcial para obtenção de nota.

Professor(a) Michel Athie

São Paulo

2024

2
“Se o dinheiro for a sua esperança de
independência, você jamais a terá. A
única segurança verdadeira consiste
numa reserva de sabedoria, de
experiência e de competência.”

-Henry Ford
3
 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5

REVOLUÇÃO INDRUSTRIAL 6

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 7

PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 8

TEORIA CLÁSSICA 9

OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO SEGUNDO FAYOL 10,11

TEORIA DA BUROCRACIA 12

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 13

TEORIA DE SISTEMAS 14

TEORIA DAS CONTIGÊNCIAS 15

FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO 16

REFERENCIAS 17

4
 INTRODUÇÃO
A história da administração é marcada por diversas abordagens que evoluíram
ao longo do tempo, refletindo as transformações na sociedade e nas
organizações. Desde a Revolução Industrial, que desencadeou mudanças
significativas nos processos produtivos, até as teorias contemporâneas, como
as teorias das contingências e teoria de sistemas, cada uma delas contribuiu
para o desenvolvimento da prática administrativa. Exploraremos a
administração científica, a teoria clássica, a burocracia, as relações humanas e
as funções essenciais da administração, destacando como essas abordagens
influenciaram e continuam a influenciar o campo da gestão

5
 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A revolução industrial tem inicio na Inglaterra no século VIII, nesse período

ocorrem transformações que mudaram a dinâmica de economias, relações
entre governo e burguesia, países quem perdurarão até os dias de hoje.

Introdução da produção em larga escala mecanizada levou grandes

transformações no continente Europeu e da América do Norte, se tornando
uma economia predominante nas industriais e suas populações concentrando
mais nas cidades.

Umas das características da revolução industrial foi a substituição das

ferramentas pelas máquinas e da força humana pela força motriz.

O que de fato fomento esse avanço tecnológico foi a expansão do comércio

internacional nos séculos XVI e VII, permitindo acumulo de capital para
financiar progresso técnico e alto custo de instalações na indústria. Se
observou quanto o maior produtividade aumentava os lucros quando se
investia em produção em larga escala.

Ao longo do tempo com descobertas e inovações foi uma foram de distanciar

uns países dos outros, a respeito do poder econômico e politico.

Por fim, nem todos os países tinham condições de se industrializar ao mesmo

tempo, se tornado países fornecedores de commodities de países
industrializados. Essas diferenças se perpetuam até os dias de hoje, essa
divisão no mundo se dá com países desenvolvidos e em desenvolvimento.

A Inglaterra foi a pioneira na revolução industrial, pois na época ela única tinha
capital estabilidade politica equipamentos necessários para sair na frente das
outras nações. Nesse período as pessoas começaram a sair do campo rumo a
cidade para trabalhar nas indústrias, o campo já não oferecia muitas ofertas de
trabalho por falta de terra.

Outro fator que contribui para o avanço da industrialização da Inglaterra eram

suas colônias no continente Africano, que forneciam matéria-prima com mão de
obra barata.

6
 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

A administração científica é um modelo criado pelo americano Frederick

Winslow Taylor (1903 – Administração das Oficinas) no fim do século XIX e
início do século XX, que se baseia em métodos científicos dentro da
administração para alcançar melhor custo/beneficio dos meios de produção.

Taylor buscava aumentar da produção, para isso o trabalhador deveria produzir

mais em menos tempo sem elevar o custo da produção. Ele observou que falta
de padronização no processo de trabalho e o desconhecimento dos
administradores sobre o trabalho executados pelos operários e como era feita
remuneração os trabalhadores eram as principais falhas observadas.

Taylor então propõe a racionalização do trabalho por meio de estudos

científicos. Nesse método o trabalho deveria ser divido em pequenas tarefas,
sendo cada um executada por uma pessoa, analisado e testado cientificamente
e deveria definir a metodologia a ser aplicada aos operários com padronização
dos métodos e ferramentas necessárias. Com a divisão de tarefas para
execução da produção, veio a especialização da mão de obra uma vez que o
operário não vais mais atuar do início ao fim na produção e sim em etapas do
processo. Taylor também defende que a remuneração ser feita com base na
sua produção, ou seja, quanto mais produz mais ele ganha, estimulando e
motivando o operário a produzir mais.

7
 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

 Principio do planejamento – substituição do método empírico por

procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento
individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos
decompostos a fim de reduzir e racionalizar a execução.
 Principio do preparo dos trabalhadores – selecionar os operários de
acordo com as seus aptidões e então prepará-los e treiná-los para
produzirem mais e melhor, de acordo o método planejado para que
atinjam a meta estabelecida.
 Principio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para
se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia
estabelecida dentro da meta.
 Principio da execução – distribuir as atribuições e responsabilidades
para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.

Taylor causou um grande revolução no sistema de produção que continua

sendo aperfeiçoado até os dias atuais, apesar das críticas é sem dúvida a
precursora da Teoria da Administração.

8
 TEORIA CLÁSSICA

• Henri Fayol(1841-1925), engenheiro francês, foi o fundador da Teoria

Clássica da Administração. Como engenheiro que era, sua teoria que
surgiu na França em 1916, teve como foco principal a preocupação com
a estrutura das organizações e não as tarefas.
• Na teoria clássica, também, a Administração era tratada como ciência.
• Existiram esforços para criar uma fórmula padrão que pudesse ser
usada em qualquer prática administrativa.
• Os órgãos eram divididos na linha vertical (autoridade) e horizontal
(departamentalização) e, ainda, em órgãos de staff e órgãos de linha.
• Fayol definiu, ademais, os elementos do processo administrativo, quais
sejam: Prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.

9
 OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO SEGUNDO FAYOL

Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas

para aumentar a eficiência.

Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o

poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural
da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar
equilibradas entre si.

Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e

respeito aos acordos estabelecidos.

Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens apenas de um

superior. É o princípio da autoridade única.

Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades

que tenham o mesmo objetivo.

Subordinação dos interesses individuais aos gerais: os interesses gerais

da empresa devem sobrepor-se aos interesses particulares das pessoas.

Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os

empregados e para a organização em termos de retribuição.

Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia

da organização.

Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais
baixo em função do princípio do comando.

Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem
material e humana.

Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.

Estabilidade pessoal: a rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência

da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, tanto
melhor para a empresa.

10
Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o
seu sucesso.

Espírito de equipe: a harmonia entre as pessoas são grandes forças para a

organização.

11
 TEORIA DA BUROCRACIA

A teoria da burocracia, proposta por Max Weber no início do século XX, é um

modelo de organização que busca eficiência por meio da aplicação de regras e
procedimentos formais. Weber enfatizou a necessidade de uma estrutura
hierárquica clara, com divisão de trabalho e especialização de funções. Essa
abordagem visa minimizar a arbitrariedade e favorecer a previsibilidade nas
organizações.

A burocracia weberiana preconiza a utilização de normas escritas,

impessoalidade nas relações e critérios de mérito para a ascensão profissional.
A racionalidade é essencial, e as decisões devem ser baseadas em critérios
objetivos, afastando-se de favoritismos ou subjetividades.

Apesar dos benefícios na busca pela eficiência, a teoria da burocracia também

enfrenta críticas. Algumas delas incluem a rigidez excessiva, a resistência à
mudança e a possibilidade de criar ambientes organizacionais desmotivadores.
Contudo, a contribuição de Weber oferece uma compreensão valiosa sobre a
estrutura e funcionamento das organizações, influenciando a gestão moderna.

12
 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

A Teoria das Relações Humanas é uma abordagem na administração que

enfatiza a importância das relações interpessoais e do comportamento humano
no ambiente de trabalho. Surgiu como uma reação às abordagens anteriores,
mais mecanicistas, que viam os trabalhadores como meros recursos
produtivos.

Essa teoria destaca a importância de compreender as necessidades e

motivações dos funcionários, bem como a influência do ambiente de trabalho
em seu desempenho. Ela defende a valorização do indivíduo, o trabalho em
equipe, a comunicação eficaz e o desenvolvimento de lideranças participativas.

A Teoria das Relações Humanas teve um impacto significativo na gestão de

recursos humanos e na forma como as organizações encaram o bem-estar dos
colaboradores. Ela contribuiu para uma abordagem mais humanizada e
participativa nas organizações, reconhecendo a importância do aspecto social
e emocional no ambiente de trabalho.

Essa teoria continua sendo relevante nos dias atuais, influenciando práticas de
gestão de pessoas e o desenvolvimento de ambientes organizacionais mais
saudáveis e produtivos.

13
 TEORIA DE SISTEMAS

Sistemas é um conjunto de elementos interdependente que se relacionam

entre si formando um grupo maior e mais organizado. Está definição de está
presente em várias áreas da ciência exatas e ciência humana como: biologia,
medicina, engenharia, informática, etc.

Exemplos sistemas:

 Sistema do corpo humano;

 Sistemas Agrícolas;
 Sistema Financeiro;
 Sistema Rodoviário do país.

A teoria geral de sistemas foi desenvolvida pelo biólogo alemão Ludwing von
Bertalanffy no ano de 1960. A teoria de sistemas tem como base três
premissas: primeiro sistema existe dentro de outros sistemas, segundo que
todos os sistemas são abertos e terceiro é que as funções dos sistemas
dependem de subsistemas contidos nele.

A teoria de sistemas tem como objetivo descobrir padrões, para identificar

regras que podem ser aplicadas para inúmeros campos de atuação distintos
dentro de uma organização mantendo uma harmonia entre eles. E tem como
base homem funcional, estando homem funcional dentro de sistemas, logo
deve considerar o relacionamento interpessoal como um sistema aberto.
Podemos então considerar que organizações como uma peça de teatro e as
pessoas são os atores desempenhando seus papéis.

14
 TEORIA DAS CONTIGÊNCIAS

A teoria da contingência reforça que o comportamento humano é moldado por

contingências ou condições ambientais específicas. É algo que defende a tese
de que, nao deve existir apenas uma única maneira correta de gerenciar ou
motivar as pessoas, pois o que funciona em uma situação pode não funcionar
em outra devido às diferenças nas contingências ambientais.

Essa teoria serve para explicar como fatores contextuais influenciam no

comportamento da pessoas e como os gestores podem adaptar suas práticas
de liderança e de gestão de acordo com as condições específicas de cada
situação. Em vez de adotar uma abordagem única para todas as situações, a
teoria da contingência defende a necessidade de flexibilidade e adaptação às
circunstâncias.

Um exemplo de aplicação da teoria da contingência é a forma como os líderes

adaptam seus estilos de liderança com base na situação. Por exemplo, em
uma situação de crise, um líder pode adotar um estilo mais diretivo e
autocrático para tomar decisões rápidas e assertivas. No entanto, em uma
situação de equipe altamente qualificada e motivada, o mesmo líder pode optar
por um estilo mais participativo e delegativo, permitindo que os membros da
equipe tenham mais autonomia e responsabilidade. Em ambos os casos, o
estilo de liderança é adaptado de acordo com as contingências específicas da
situação.

15
 FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO

A administração eficaz de uma organização é fundamentada em cinco funções

essenciais, delineadas por Henri Fayol no início do século XX. O primeiro
passo é o planejamento, que envolve a definição de metas, identificação de
recursos necessários e elaboração de estratégias para atingir os objetivos
estabelecidos. Em seguida, a organização entra em cena, estruturando os
recursos humanos e materiais de maneira eficiente.

A terceira função, direção, refere-se à liderança e motivação das equipes para

alcançar os objetivos. Coordenar, a quarta função, visa harmonizar esforços e
garantir a sincronia entre as diversas partes da organização. Por fim, o controle
é a quinta função, proporcionando meios para avaliar o desempenho e corrigir
desvios em relação aos planos originais.

Essas funções formam um ciclo contínuo e interdependente, contribuindo para

a eficácia global da administração. Ao compreender e aplicar essas práticas, as
organizações podem enfrentar desafios de maneira mais estratégica e alcançar
resultados consistentes.

16
 REFERÊNCIAS

revolução industrial: o que foi (resumo) - toda matéria (todamateria.com.br)

administração científica – princípios – infoescola
https://blog.portaleducacao.com.br/teoria-classica-da-administracao/?amp
https://edisciplinas.usp.br › vi...pdf
abordagem clássica da administração
https://www.infoescola.com/administracao_/teoria-burocratica-da-
administracao/
https://www.significados.com.br/teoria-das-relacoes-humanas/
síntese - teoria geral dos sistemas - infoescola
https://blog.softwareavaliacao.com.br/teoria-contingencial/#:~:text=Por
%20exemplo%2C%20um%20l%C3%ADder%20de,quais%20realizam
%20tarefas%20com%20autonomia
https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/3684#:~:text=A%20Teoria
%20da%20Conting%C3%AAncia%20defende,os%20fatores%20contingenciais
%20s%C3%A3o%20diferentes
https://blog.contaazul.com/funcoes-administrativas/#:~:text=as%20fun
%C3%A7%C3%B5es%20administrativas-,Quais%20s%C3%A3o%20as
%204%20fun%C3%A7%C3%B5es%20da%20administra%C3%A7%C3%A3o
%3F,qualquer%20outra%20%C3%A1rea%20da%20empresa.
https://ead.pucgoias.edu.br/blog/funcoes-da-administracao

17