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As organizações estão em toda a parte: suprimos nossas necessidades por meio de organizações;
trabalhamos, divertimo-nos, relacionamo-nos, agimos politicamente, reivindicamos, enfim, atuamos em
organizações. Somos parte delas e elas são parte de nós: portanto, vivemos e agimos sob condições
organizacionais.
Definição de organização:
A organização está condicionada primeiramente à existência de uma “meta específica”, o que diferencia
este sistema de outros sistemas sociais. Entretanto, para ser definida como um sistema social, uma
organização deve possuir uma “estrutura descritível” , em duas dimensões: a “cultural e institucional” como
“padrão de valores” do sistema; e os “papéis” dos grupos e indivíduos no funcionamento da organização
(PARSONS, 1967, p. 44).
Organização social
segundo Blau e Scott (1970, p. 15): “refere-se às maneiras nas quais a conduta humana se organiza
socialmente, isto é, às regularidades observadas no comportamento das pessoas, regularidades essas mais
devidas às condições sociais nas quais as pessoas se encontram do que às suas características fisiológicas
ou psicológicas como indivíduos”.
As organizações sociais possuem duas dimensões: as redes das relações sociais (estrutura social) e as
orientações compartilhadas (cultura). Assim, “uma rede de relações sociais transforma um agregado de
indivíduos em um grupo (ou um agregado de grupos em uma estrutura social mais ampla), e o grupo é
mais do que a soma dos indivíduos que o compõem”
Organizações formais
São criadas deliberadamente para cumprir determinado objetivo mediante a coordenação
de esforços coletivos. Isso significa que elas não surgem espontaneamente, mas, como observam Blau e
Scott (1970, p. 17), “foram formalmente estabelecidas com o propósito explícito de conseguir certas
finalidades”.
Organizações informais
São criadas deliberadamente para cumprir determinado objetivo mediante a coordenação
de esforços coletivos. Isso significa que elas não surgem espontaneamente, mas, como observam Blau e
Scott (1970, p. 17), “foram formalmente estabelecidas com o propósito explícito de conseguir certas
finalidades”.
Aula 2 - definição de administração, eficiência e eficácia, funções administrativas para Henry Farol,
ciclo PCDA, teoria da administração científica, Taylor e Ford
Na concepção de Simon (1965, p.1), é “a arte de realizar as coisas”, o que justifica a ênfase que possui
esse campo do conhecimento em métodos, processos e princípios.
Obter resultados por intermédio de outros. Exerce- se a função de fazer as coisas através de outras pessoas,
com os melhores resultados possíveis. Chama-se a atenção para o fato de o administrador comandar a ação
e não a realizar. Tecnicamente, a Administração constitui em fazer as coisas da maneira mais adequada
possível, com o mínimo de recursos – humanos, financeiros e materiais –, com o intuito de alcançar
objetivos.
CICLO PDCA
Em 1916, Henri Fayol publicou o livro Administração geral e industrial. Nesse livro ele afirmava que a
administração é composta por cinco funções: previsão (planejamento), organização, comando,
coordenação e controle.
Segundo Fayol (1994, p. 26), existem 5 funções:
1. Prever = “explorar” o futuro e traçar o programa de ação;
2. Organizar = constituir o duplo organismo, material e social, da empresa, ou seja, montar uma
equipe e possuir recursos materiais para o desenvolvimento do trabalho;
3. Comandar = dirigir o pessoal;
4. Coordenar = ligar, unir e harmonizar todos os atos e todos os reforços;
5. Controlar = cuidar para que tudo corra de acordo com as regras estabelecidas.
14 princípios Fayol
Surgiu entre 1920 e 1950 com Mary Parker Follett e Elton Mayo.
Contexto: movimento de reação à Abordagem Clássica da Administração, que nunca foi pacificamente
aceita em um país democrático, como os EUA, onde trabalhadores e sindicatos começaram a considerá-la
um meio sofisticado de exploração dos empregados a favor dos interesses patronais. Portanto, era uma
demanda para:
● Necessidade de humanização ao ambiente de trabalho.
● Complexidade do indivíduo.
● Sindicalismo: começa a pensar no indivíduo - Homo Economicus dá lugar ao Homem Social.
revela uma concepção mecanicista, impessoal, considera a organização como um sistema social,
assentada em regras e regulamentos, e enfatiza as baseado em sentimentos, atitudes e emoções dos
necessidades econômicas dos trabalhadores pequenos grupos, e enfatiza as necessidades
sociais e de segurança dos trabalhadores
O que condiciona a direção de uma “gestão econômica” são os costumes, as convenções e a tradição da
comunidade em que ela está inserida; e isso, graças a diferentes crenças (na ordem estatuída, na tradição
ou na veneração de alguma santidade, por exemplo), geradoras de tipos de dominação (legal, tradicional e
carismática, respectivamente).
Conceito de ambiente organizacional
● Nenhuma organização atua isoladamente;
● Grupos externos são importantes para a própria sobrevivência das organizações;
● Um amplo conjunto de relações se estabelece com pessoas que não possuem vínculo com a
organização ou que “são empregadas”;
● “A administração das relações externas é importante para a manutenção de um equilíbrio favorável
entre entradas e saídas”
DISSO, É FUNDAMENTAL LEMBRAR QUE OS SISTEMAS SÃO ABERTOS, OU SEJA, QUE POSSUEM
ENTRADAS E SAÍDAS, TAL COMO UM ORGANISMO VIVO; MAS NÃO “SÃO CONSIDERADOS ESTAREM
ISOLADOS DE SEU AMBIENTE” (BERTALANFFY, 2009, P. 64).
Tipos de ambientes
Heterogêneo Muitas divisões funcionais e territoriais. Regras e categorias para aplicar as regras.
estável
Vantagens: Permite uma gestão mais personalizada e eficaz, adequada às características de cada
organização. Possibilita maior flexibilidade e adaptação às mudanças do ambiente.
Desvantagens: Pode gerar mais incertezas e dificuldades para os gestores, que precisam lidar com uma
grande variedade de fatores contingenciais. Há maior possibilidade de erros e insucessos em uma gestão
contingencial, pois não há uma fórmula única para o sucesso.
A teoria contingencial apresenta-se como uma abordagem cada vez mais relevante para a gestão
contemporânea, visto que o ambiente de negócios torna-se cada vez mais complexo e dinâmico. No
entanto, sua aplicação requer um planejamento cuidadoso e uma atenção especial aos fatores
contingenciais que afetam cada organização.
Análise de Interdependência = analisa as relações entre organizações e como elas dependem umas das
outras e interagem em trocas mútuas de recursos e serviços.
Críticas à teoria: Limitada a Ambientes Estáticos; Incompleta, Pouco Quantificável.
Contribuições da teoria:
Teoria das Redes: ajudou a estabelecer a base para a Teoria das Redes, que descreve as relações entre
empresas e organizações em termos de suas conexões e interações.
Pensamento Crítico: encoraja os pesquisadores a adotar uma
abordagem mais crítica e cuidadosa ao analisar as relações entre organizações e recursos.
Dinâmica de Poder: forneceu uma estrutura para entender a dinâmica de poder nas relações entre
empresas e organizações.
A Teoria da Dependência de Recursos é uma contribuição valiosa para a pesquisa em Administração por
sua capacidade de fornecer insights úteis sobre as relações entre empresas e recursos. No entanto, é
importante reconhecer as limitações da teoria e complementar sua aplicação com outras abordagens.
Teoria Institucional
A Teoria Institucional busca entender como as organizações se inserem em um contexto social mais
amplo e como são influenciadas pelas estruturas institucionais. Nesse sentido, é importante considerar
os aspectos normativos e simbólicos que influenciam o comportamento organizacional, como:
● Estrutura: Cada sistema institucional possui suas próprias normas e regulamentos, que são
fundamentais para o seu funcionamento e para a previsibilidade de seus comportamentos.
● Dimensão sociocultural: As instituições também são influenciadas por questões culturais e sociais,
que variam de acordo com o tempo e o espaço.
● Cognição e ação organizacional: A Teoria Institucional entende que as organizações são afetadas
pelas crenças e valores compartilhados pelos atores envolvidos, o que impacta nas decisões e ações
organizacionais.
Estrutural: Quando as organizações se tornam mais semelhantes em suas estruturas e formas, como
resultado do isomorfismo mimético.
Dependência de Recursos: Quando as organizações se tornam mais semelhantes porque dependem dos
mesmos recursos escassos, como forma de minimizar seus conflitos e disputas.
Institucional: se tornam mais semelhantes porque as mesmas instituições exercem pressões semelhantes
sobre elas ou porque tendem a imitar as instituições mais respeitadas da sociedade.
Contribuições da teoria
● Abordagem Holística da Gestão: enfatiza a importância de integrar os contextos institucionais e
sociais na gestão organizacional, para uma abordagem mais profunda e holística dos desafios
empresariais.
● Desenvolvimento de Competências Adaptativas: enfatiza a importância de desenvolver
competências adaptativas e flexíveis, para que as organizações possam se adequar às pressões
institucionais e permanecer relevantes no mercado.
● Promoção de legitimidade: promover a legitimidade e a credibilidade das organizações, para que
elas possam se destacar em meio aos seus concorrentes.
Aula 7 -
Princípios básicos
1. Indivíduo como ser ativo = busca realizar suas atividades e satisfazer suas necessidades através de
comportamentos e atitudes.
2. Ação grupal = é influenciada pelas necessidades e comportamentos individuais, e vice-versa.
3. Ênfase nas pessoas = é feita por pessoas, e valorizá-las significa garantir o sucesso da empresa.
4. Abordagem participativa = os colaboradores devem ser envolvidos nas decisões, avaliando
constantemente a eficiência das ações.
Princípios básicos
1. Tudo está interligado;
2. A totalidade é maior do que a soma das partes;
3. As organizações têm papéis e posições específicas;
4. As organizações têm funções interdependentes.
Características
Especialização Cada indivíduo na organização tem uma tarefa específica a realizar.
Formalidade As tarefas são realizadas de acordo com regras e normas pré-determinadas.
Hierarquia Cada nível da organização tem um nível de autoridade definido e relações formais de
subordinação.
Impessoalidade As decisões são tomadas objetivamente, sem levar em conta as emoções ou preferências
pessoais.
Estrutura Centralizada Controle total. Decisões são tomadas por um indivíduo chave, centralizando
a tomada de
decisão.
Rede de comunicação Informações fluem em uma direção centralizada,
como uma teia de aranha.
Hierarquia Empresa orientada para o controle, com uma clara cadeia de
comando.
Organograma claro Equipe é organizada em torno de funções ou
especialidades, com gerentes
em níveis superiores.
Estrutura Descentralizada Tomada de decisão distribuída. A equipe é encarregada de tomar decisões e
assumir responsabilidades.
Hierarquia Clara. Cargos e funções bem definidos, definidos, com clareza nas
linhas linhas de autoridade e responsabilidade.
Estrutura divisional Divisões por Produtos. Departamentos são criados com base em diferentes
linhas de produtosou serviços oferecidos.
História
● A Vulcabras foi a primeira empresa a licenciar uma marca esportiva no Brasil – a Adidas, nos anos
1980
● Companhia de capital aberto no Novo Mercado
● Vulcabras incorporou várias lojas da família, mas deixou de focar na produção de calçados femininos
(licenciou a Azaleia para a Grandene) a fim de focar em esportivos
● Os produtos são confeccionados em duas modernas fábricas localizadas na região Nordeste, em
Horizonte/CE e Itapetinga/BA. O centro administrativo da Companhia, por sua vez, está localizado
em Jundiaí – SP, além de um Centro de Distribuição Logístico destinado ao canal de e-commerce
localizado em Extrema (MG). Há, ainda, uma filial com centro de distribuição no Peru. Estas cinco
unidades empregam, diretamente, mais de 17 mil colaboradores.
● Hoje se dedica a produção de tênis de alta performance, com solado de EVA e grafeno
● Hoje tem lojas licenciadas Mizuno em outros países, como Japão, e Under Armour, dos EUA, e a
mais importante de licenciamento é a Olympikus
Licenciamento de marcas
● Licenciamento de marcas e produtos é a “concessão por parte do detentor legal dos direitos de
uso de determinada marca ou personagem para terceiros com o objetivo de exploração
comercial”.
ESG
● Compromisso com inovação tecnológica e com a alta performance esportiva:
○ 100% da nossa produção é feita com energia limpa, energia eólica, em uma parceria com a
Casa dos Ventos. Com isso, deixaremos de emitir 15.600 toneladas de CO2 no período de 13
anos do contrato, o que equivale ao plantio de 67 mil árvores.
○ Nossos resíduos não vão para o lixo. Tudo é reaproveitado no processo.
● Compromisso com funcionários
○ Não demitiu ninguém na pandemia. Na época as reuniões com a diretoria eram quase que
diárias
● Projeto de Governança Corporativa da Vulcabras
○ Como parte do projeto de Governança Corporativa a Vulcabras Azaleia vem procurando
estreitar seus laços com a comunidade de investidores e o mercado de capitais em geral,
formalizando políticas e implementando práticas de governança corporativa em suas rotinas
diárias.