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Administração clássica
Versão Condensada
Sumário
Teorias administrativas – Administração clássica�������������������������������������������������������� 3
2. Conceito������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3
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Teorias administrativas – Administração
clássica
Estudamos anteriormente que a administração científica de Taylor tinha ênfase nos métodos e processos, nas tarefas
e o surgimento do homo economicus. A partir dele, outras teorias de administração surgiram. Agora, vamos conhecer
a Teoria Clássica.
1. Administração clássica
Enquanto Taylor desenvolvia a Administração Científica nos Estados Unidos, na França surgia a Teoria Clássica da Admi-
nistração com Henri Fayol. Se a Administração Científica enfatizava a tarefa realizada pelo operário, a Teoria Clássica
enfatizou a estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. As duas teorias tinham o mesmo objetivo: a
eficiência das organizações.
Na Abordagem Científica, a eficiência era conquistada através da racionalização do trabalho do operário e do somatório
das eficiências individuais. Na Teoria Clássica, a eficiência advém de toda organização e da sua estrutura envolvendo
todas as partes, fossem órgãos ou pessoas.
A Teoria Clássica da Administração, partiu de uma abordagem sistêmica da empresa, inaugurando uma abordagem
anatômica e estrutural. Henry Fayol, ao lado de Taylor, foi um dos mais importantes estudiosos da Administração.
2. Conceito
As funções administrativas envolvem os elementos da Administração. Para Fayol, a função administrativa é a mais
importante e deve ser dividida, segundo detalhamento de Silva (2008):
• Previsão: tentativa de avaliar o futuro por meio de um plano e fazer provisões para realizar esse plano, que originou
função de planejamento. A previsão apresenta três aspectos:
• Predição: o futuro não é continuação do passado, por fatores externos fora do controle da empresa;
• Planejamento: o futuro não é continuação do passado, mas por fatores que estão no controle da empresa.
• Organização: mobilização dos recursos humanos e materiais para transformar o plano em ação.
• Controle: verificação de que as coisas aconteçam de acordo com as regras estabelecidas e expressas pelo
comando.
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Esses elementos da Administração constituem o processo administrativo, observáveis na atuação do administrador em
qualquer nível hierárquico ou área de atividade da empresa. Esta função evoluiu e atualmente e conhecida como PODC
(Planejamento, Organização, Direção e Controle), sendo um dos conceitos teóricos mais importantes da Administração.
Segundo Chiavenato (2003), Fayol, em seu livro “Administração Geral e Industrial”, apresenta seis funções básicas
essenciais:
Funções de segurança: relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
As funções administrativas coordenam as demais funções da empresa, estando acima de todas elas.
Segundo Fayol, a função administrativa não é exclusiva da alta administração, dos níveis mais altos da hierarquia.
Porém, há proporcionalidade em relação às demais. Quanto mais alto o nível hierárquico, mais importante a função
administrativa se torna.
Fayol definiu os Princípios Gerais de Administração, sistematizando-os sem muita originalidade, buscando teorias de
diversos autores de sua época.
Fayol adotou o termo princípio, desconsiderando a rigidez, pois nada há de rígido ou absoluto em matéria administrativa.
Na Administração tudo é uma questão de medida, ponderação e bom senso. Os princípios são universais e maleáveis
e se adaptam a qualquer tempo, lugar ou circunstância.
Divisão do trabalho: é a especialização das tarefas e pessoas a aumenta fim de aumentar a eficiência.
Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade
é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si.
Disciplina: depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.
Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única.
Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo.
Subordinação dos interesses individuais aos gerais: os interesses gerais da empresa devem se sobrepor aos inte-
resses particulares das pessoas.
Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos
de retribuição.
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Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do topo para a base na hierarquia em função do princípio do comando.
Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana.
Estabilidade do pessoal: a rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais tempo
uma pessoa permanecer no cargo, tanto melhor para a empresa.
Espírito de equipe: a harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da
moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro, SP: Elsevier, 2003. SILVA, Reinaldo O. da.
Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
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