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1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 2
2. Teoria Clássica da Administração ....................................................................................... 3
3. Considerações sobre a Teoria Clássica................................................................................ 5
4. Funções Gerenciais e Princípios Científicos ....................................................................... 5
5. Críticas ............................................................................................................................... 6
6. Conclusão ........................................................................................................................... 7
7. Referências Bibliográficas................................................................................................... 8
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1. INTRODUÇÃO
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2. Teoria Clássica da Administração
Surgiu na França o pilar da Escola Clássica, comandado por Henry Fayol engenheiro,
nascido na Grécia e educado no França, onde trabalhou e desenvolveu seus estudos. Na Teoria
Clássica de Fayol e seus seguidores a ênfase é posta na estrutura da organização. O objetivo é
buscar a maior produtividade do trabalho, maior eficiência do trabalhador e da empresa.
A Teoria clássica da gestão foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na
estrutura organizacional, pela visão do homem económico e pela busca da máxima eficiência.
Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios
semelhantes na Europa, baseando-se em sua experiência na alta administração. Enquanto os
métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da gestão científica só
deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso
na difusão generalizada das ideias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento
administrativo desconhecessem seus princípios.
Sua teoria da Administração está exposta em seu famoso livro “Administração Industrial e Geral”,
publicado em 1916 e, basicamente, está contida na proposição de que toda empresa pode ser
dividida em seis grupos de funções, a saber:
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Funções contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços e estatísticas.
Funções administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco
funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da
empresa, pairando sempre acima delas. 6ª função, a função administrativa que constitui,
propriamente, a Administração.
Nenhuma das cinco funções essenciais tem o encargo de formular o programa geral da
empresa. Essa atribuição compete à 6ª função, a função administrativa que constitui,
propriamente, a Administração. Para deixar claro essa função coordenadora, Fayol assim define
o ato de administrar:
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Iniciativa e;
Espírito de equipe.
A Teoria Clássica de Fayol concebe a organização em termos de estrutura, forma e disposição
das partes que a constituem. Assim, a estrutura e a forma de organização marca a essência da
Teoria Clássica, como concebida por Fayol.
Obsessão pelo comando - Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência
administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na
responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.
A empresa como sistema fechado - A partir do momento em que o planejamento é
definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a
organização seja vista como uma parte isolada do ambiente.
Manipulação dos trabalhadores - Bem como a gestão científica, fora apelidada de
tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores.
A consequência destas Teorias foi uma redução no custo dos bens manufaturados. Aquilo
que fora um luxo acessível apenas aos ricos, como automóveis ou aparelhos domésticos, tornou-
se disponível para as massas. Mais importante foi o facto de que tornaram possível o aumento
dos salários, ao mesmo tempo em que reduziram o custo total dos produtos.
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5. Críticas
Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e
salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade.
A maior crítica relativa à influência negativa que os conceitos Taylor e Fayol tiveram na
gestão de empresas - mais especificamente nas indústrias – pode ser claramente observado no
filme de Carlitos: "Tempo Modernos". Dessa forma, tanto as teorias desenvolvidas por Taylor,
como as de Fayol, sofreram críticas por serem eminentemente mecanicistas e, até mesmo,
motivadas no sentido da exploração do trabalhador, como se fora uma máquina.
Principalmente a partir da contribuição de psicólogos e sociólogos, iniciada com Elton
Mayo e Mary Parker Follet, surgem outras escolas de Administração, a começar pela Escola de
Relações Humanas. A partir daí, as teorias de Taylor são vistas como distorcidas, do ponto de
vista do trabalhador, considerado uma simples peça no processo de produção e submetido a uma
supervisão policialesca.
Por outro lado, não corresponde à verdade o conceito genérico de que o trabalhador não
tem outros interesses e motivações senão os representados pela recompensa financeira. Da
mesma forma se estendem as críticas às teorias de Fayol, às quais se nega a comprovação da
validade dos princípios estabelecidos, pela ausência de trabalhos experimentais.
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Conclusão
Depois da pesquisa elaborada dando sinopse do que foi verbalizado, tendo em conta os
pressupostos, teórico ambas as teorias procuravam alcançar o mesmo objetivo, que é de maior
produtividade do trabalho e a busca da eficiência nas organizações. Se a gestão científica se
caracterizava pela ênfase na tarefa realizada pelo operário, a Teoria Clássica caracterizava-se
pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente.
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Referências Bibliográficas
TEORIA_clássica_da_gestão&oldid=13925
Teoria.classica.ADMINISTRACAO.googlepages.com/
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 8. ed. São Paulo: Makron,
2011.