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Quelimane
2024
Inoquio Justino Júlio
Quelimane
2024
Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
1.1 Objectivos.............................................................................................................................3
1.1.1 Geral...................................................................................................................................3
1.1.2 Específicos.........................................................................................................................3
1.2 Metodologia..........................................................................................................................4
2 Revisão da Literatura...............................................................................................................5
2.1 Teoria de administração científica de Taylor........................................................................5
2.2 Teoria de administração científica de Fayol.........................................................................8
2.3 Evolução de sistema de recompensa...................................................................................10
Conclusões................................................................................................................................13
Referências bibliográficas.........................................................................................................14
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1. Introdução
Na época da sua criação, essa corrente foi vista como uma tentativa de aplicação dos
métodos da ciência aos problemas da Administração até então, a fim de alcançar elevada
eficiência industrial, sendo que os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da
Administração são a observação e a mensuração.
Anos mais tarde, outros pesquisadores se interessaram pela matéria, como o caso do
Engenheiro de minas e administrador francês Henri Fayol, sendo juntamente com Taylor, um
dos primeiros estudiosos a analisar a natureza da actividade empresarial e a formular uma
teoria completa de gestão.
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
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1.2 Metodologia
Para o presente estudo, usou-se a pesquisa Bibliográfica. Este tipo de pesquisa de acordo
com Prodanov e Freitas (2013),
Na recolha das informações que servem de base teórica e científica do presente trabalho
fez-se o uso do método de levantamento bibliográfico. Este método foi aplicado na obtenção
de informações escritas e já publicadas sobre Teoria de administração científica de Taylor;
Teoria de administração científica de Fayol; e, Evolução de sistema de recompensa, em
trabalhos académicos, manuais, revistas, artigos da internet, entre outras fontes.
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2 Revisão da Literatura
De acordo com Alfaya, (s/d, p. 21), a Escola de Administração Científica surge com o
americano Frederick Winslow Taylor, um engenheiro norte-americano, a partir da segunda
metade do século XIX.
Nas palavras da autora acima citada, para Taylor, o principal objectivo da administração
deve ser assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de
prosperidade ao empregado.
Para Taylor, a administração tinha que ser tratada como ciência. Desta forma, ele buscava
ter um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e
tratado com desleixo pelas empresas.
Pode-se assim verificar que Taylor provocou uma verdadeira revolução no pensamento
administrativo e no mundo industrial de sua época. Pois, “sua preocupação foi de tentar
eliminar desperdícios e das perdas sofridas “naquela época” [grifo nosso] pelas indústrias
americanas e aumentar os níveis de produtividade através da aplicação de métodos e técnicas
da engenharia industrial.”
Com o seu contributo, Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração
das empresas.
instruções, faz o que lhe mandam fazer. A gerência planeja e o operário apenas executa as
ordens e tarefas que lhe são determinadas.
Alfaya (s/d, p. 22), refere que Taylor analisou as organizações, inicialmente, por baixo,
junto com os operários no nível de execução, executando um rigoroso trabalho de análise das
tarefas individuais, dividindo os seus movimentos e processos de trabalho, especializando-os
e racionalizando-os paulatinamente; assim, percebeu que o operário médio produzia muito
menos do que poderia produzir com o mesmo equipamento disponível.
Segundo Chiavenato (2006), Taylor assegurava que as indústrias de sua época padeciam
de males que poderiam ser agrupados em três factores:
De acordo com Amaru (2004), Taylor notou que, em todos os ofícios, os operários
aprendiam a maneira de executar as tarefas do trabalho por meio da observação dos
companheiros vizinhos, o que levava a diferentes maneiras e métodos para fazer a mesma
tarefa em cada ofício, e uma grande variedade de instrumentos e ferramentas diferentes em
cada operação.
De acordo com Cezar (2006, citado em Alfaya, s/d, p. 23), a ORT consistia nos seguintes
aspectos:
Divisão do trabalho especialização do operário – Uma tarefa deve ser dividida ao maior
número possível de subtarefas. Quanto menor e mais simples a tarefa, maior será a habilidade
do operário em desempenhá-la. Ao realizar um movimento simples repetidas vezes, o
funcionário ganha velocidade na sua actividade, aumentando o número de unidades
produzidas e elevando seu salário de forma proporcional ao seu esforço.
Supervisão – Deve ser funcional, ou seja, especializada por áreas. A função básica do
supervisor, como o próprio nome indica, é controlar o trabalho dos funcionários, verificando o
número de unidades produzidas e o cumprimento da produção padrão mínima. Aqui um
operário tem vários supervisores de acordo com a especialidade.
Ênfase na eficiência – Existe uma única maneira certa de executar uma tarefa (the best
way). Para descobri-la, a administração deve empreender um estudo de tempos e métodos,
decompondo os movimentos das tarefas executadas pelos trabalhadores.
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De acordo com Alfaya (s/d, p. 27), a Teoria Clássica da Administração foi idealizada por
Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem
Económico e pela busca da máxima eficiência.
Com o passar do tempo, a teoria idealizada por Fayol sofreu críticas como, a manipulação
dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de
comando e responsabilidade. (Idem)
como disciplina e profissão, que por sua vez, poderia ser ensinada através de uma Teoria
Geral da Administração.
Segundo Fayol, a administração é uma função distinta das outras funções, como finanças,
produção e distribuição, e o trabalho do gerente está distinto das operações técnicas das
empresas.
Na óptica de Alfaya (s/d, p. 27), Fayol identificou catorze princípios que devem ser
seguidos para que a Administração seja eficaz. Esses princípios se tornaram uma espécie de
prescrição administrativa universal, que segundo Fayol devem ser aplicadas de modo flexível.
Os catorze princípios são:
10. Ordem: ordenar as tarefas e os materiais para que possam auxiliar a direcção da
organização.
11. Equidade: disciplina e ordem juntas melhoram o comportamento dos empregados.
12. Estabilidade do pessoal: promover a lealdade e a longevidade do empregado.
Segurança no emprego, as organizações devem buscar reter seus funcionários,
evitando o prejuízo/custos decorrente de novos processos de selecção, treinamento e
adaptações;
13. Iniciativa: estimular em seus liderados a iniciativa para solução dos problemas que se
apresentem;
14. Espírito de equipa (União): cultiva o espírito de corpo, a harmonia e o entendimento
entre os membros de uma organização. Consciência da identidade de objectivos e
esforços. Destinos interligados.
Para Sousa etal (2006, p. 90), “um sistema de recompensas é um conjunto de princípios e
directrizes que a empresa define relativamente aos seus colaboradores, em matéria de
retribuições, quer seja de natureza material ou imaterial em contrapartida de trabalho
realizado”.
Chiavenato (2006) afirma que, o sistema de recompensa é uma ferramenta que motiva o
trabalhador a alcançar os objectivos da empresa, fidelizando-o e comprometendo-o com a
organização, ou seja, direcciona o trabalhador para benefício da organização.
Na perspectiva de Hipólito (2004), citado por Rola (2013, p. 12) entende por
recompensas “tudo aquilo que pode ser oferecido aos profissionais em troca do seu trabalho,
independentemente de ser de carácter financeiro ou não”.
O sistema de recompensa passou por uma evolução até chegar aos moldes actuais, assim
sendo, a referida evolução pode ser contada em 5 etapas ou eras, para ser mais preciso. Dessa
feita, temos:
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1. Era Industrial:
Durante a Revolução Industrial, os sistemas de recompensa eram principalmente
baseados em salários fixos, com pouca consideração pelos interesses individuais dos
funcionários. A mão de obra era vista como um recurso substituível, e a retenção não era uma
prioridade.
2. Era do Bem-Estar:
No início do século XX, surgiram movimentos para melhorar as condições de trabalho e
bem- estar dos funcionários. Surgiram benefícios adicionais, como seguro de saúde, planos de
aposentadoria e férias remuneradas, com o objectivo de atrair e reter talentos em um mercado
de trabalho cada vez mais competitivo.
3. Era do Reconhecimento:
Ao longo das décadas de 1950 e 1960, a importância do reconhecimento e satisfação no
trabalho começou a ganhar destaque. Os sistemas de recompensa foram expandidos para
incluir incentivos financeiros baseados no desempenho, como bônus e comissões, para
motivar os funcionários e recompensar o alto desempenho.
4. Era da Flexibilidade:
Com o avanço da tecnologia e a mudança para economias baseadas no conhecimento, a
força de trabalho passou a valorizar mais a flexibilidade. Os sistemas de recompensa
começaram a se adaptar a essa necessidade, oferecendo horários flexíveis, trabalho remoto e
benefícios personalizados para atender às preferências individuais.
Rosa (2012), traz uma cronologia não baseada em eras, mas sim em acontecimentos
relacionados ao sistema de recompensas ao longo dos anos, partindo de 1890 até ao ano de
1990.
Segundo a autora supracitada, entre os anos 1890 e 1920 existiu uma grande instabilidade
económica e social, em que a relação de trabalho e o homem era apenas económica. De tal
forma, que só era dada importância ao factor tempo de produção ou às tarefas e métodos de
trabalho, não sendo valorizado o factor humano, o salário não era certo, pois, na maioria das
vezes, era dado consoante o número de unidades produzidas pelo trabalhador. Nesta época, o
poder era centralizado, com o objectivo de maximizar a produtividade e reduzir os custos de
produção, onde o trabalhador era levado a trabalhar mais.
Em 1963, nos EUA, foi feita a lei de pagamentos iguais para iguais trabalhos. E é então
que começa a utilizar-se definitivamente o salário por hora e as diuturnidades, que fazem
com que haja aumento individual dos salários com base na senioridade, os planos de
carreira e benefícios (Rosa, 2012).
“Em 1980, houve instabilidade económica devido à globalização e as empresas sentiram
a necessidade de se tornarem mais flexíveis” (Rosa, 2012). Nessa época, os colaboradores são
começam a ser vistos como a chave para a competitividade e são reconhecidos como uma
mais-valia para o benefício empresarial. Desta forma, a remuneração começa a sofrer
mudanças, passando a ser a remuneração pensada ao nível do desempenho do colaborador e
fazendo parte das políticas competitivas externas. Deste modo, começou a “caça” dos
colaboradores com melhores desempenhos.
Em 1990, houve uma mudança quanto aos valores sócio-culturais, relativamente à família
e ao bem-estar do indivíduo no trabalho, entrando em vigor novas políticas para o indivíduo,
relativamente à atracão e à retenção de talentos, assim como a valorização de recompensas
intrínsecas. E a componente variável do sistema de recompensas é considerada, tendo em
conta o acordo entre as partes.
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Conclusões
Taylor analisou as organizações, inicialmente, por baixo, junto com os operários no nível
de execução, executando um rigoroso trabalho de análise das tarefas individuais, dividindo os
seus movimentos e processos de trabalho, especializando-os e racionalizando-os
paulatinamente; assim, percebeu que o operário médio produzia muito menos do que poderia
produzir com o mesmo equipamento disponível.
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela
ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Económico e pela busca da máxima
eficiência.
Essa teoria possui abordagem inversa à Administração Científica, partindo de cima para
baixo, ou seja, da organização para os departamentos. A ênfase é na estrutura e não nas
tarefas.
Fayol identificou catorze princípios que devem ser seguidos para que a Administração
seja eficaz. Esses princípios se tornaram uma espécie de prescrição administrativa universal,
que segundo Fayol devem ser aplicadas de modo flexível.
Referências bibliográficas