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Para Peters (1989, p.56), o segredo para ter sucesso não está em ser
capaz de se fazer uma lista com cem tarefas e concluí-la. Mas, de ser capaz de
fazer e cumprir a lista do não, descartando-se as noventa e oito tarefas secundárias
e concentrando todo seu esforço nas duas que realmente fazem diferença. Um líder
mantém o foco. Ele conhece bem o perigo do que se pode definir como sobrecarga
de iniciativa estratégica. Ele se ocupa com um tema principal, de cada vez, ao invés
de lançar simultaneamente várias iniciativas.
O líder pode desempenhar seu papel por muito ou pouco tempo, o grupo
é quem determinará, também depende da missão a ser cumprida e do tipo de
desenvoltura e da experiência que o líder exerce no resultado de suas ações.
Por outro lado, os novos empregados não aceitam nem precisam das
formas tradicionais de supervisão e gerência. Em vez disto, eles precisam de
técnicos e orientação, que, infelizmente, a maioria dos gerentes tradicionais não está
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que ocorrem nas organizações e a forma como estas relações ocorrem determina a
cultura e o clima da organização nos permitindo fazer um diagnóstico de como os
indivíduos, os grupos e as organizações se situam.
Pelo fato de o homem ser um ente social, suas atitudes são fruto de suas
relações psicossociais. Ao interagir, vai construindo valores, crenças, sentimentos,
pensamentos, cognições e tendências à reação. Ao receber estímulos do meio, sua
resposta terá como carga estas vivências. Toda ação humana provém de sua atitude
diante de um fato.
Podemos citar como exemplo uma estilista que se sente bem consigo
mesma quando recebe o reconhecimento dos outros ao criar um excelente desenho.
Entretanto, deixa seu supervisor furioso quando não atende seus prazos e
antagoniza-se com seus colegas de trabalho, uma vez que não consegue interagir
com eles. Percebe-se que sua orientação para a competência é mais forte do que
sua necessidade de afiliação.
Assim pode ser observado como duas pessoas diferentes reagem também
diferentemente sob as mesmas circunstâncias com relação às mesmas
necessidades. (DAVIS, 1992, p. 52).
Apesar das críticas, este modelo fornece uma distribuição entre os fatores
de manutenção que são necessários, mas não suficientes e os fatores de motivação
que têm potencial de aumentar o esforço do empregado.
Finalmente, uma vez que os dois primeiros níveis são um tanto limitados
em suas demandas por satisfação, as necessidades de crescimento são, não
somente ilimitadas, mas também, na realidade, despertadas um pouco mais cada
vez que algum grau de satisfação for atingido.
O modelo de ERC não assume com rigor uma progressão de nível para
nível. Pelo contrário, aceita a possibilidade de que os três níveis estejam ativos a
qualquer momento.
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Volpato (1998, p.82) afirma que para conhecer quais são os valores numa
organização é necessário entender o que baliza as prioridades e caminhos que se
desejam seguir na busca de seus objetivos, ou qual a visão de futuro da organização
com relação aos seus colaboradores e consigo mesma.
É através destes fatores que se pode ter noção de como anda o nível de
satisfação e conseqüentemente a motivação dos funcionários dentro da
organização. A participação de um profissional motivado é fator determinante da
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5 CONCLUSÃO
meio escolhido.