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FACULDADE DE TECNOLOGIA, CIÊNCIAS E

EDUCAÇÃO

Graduação

A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA NAS


ORGANIZAÇÕES

Orientador: Miguel Mazza


Integrantes: Alan R de Oliveira
Gabriela C Benatti
Isis de Farias R Zago
Michele de Moura
Tereza Cristina

PIRASSUNUNGA
2023
SUMÁRIO

FACULDADE DE TECNOLOGIA, CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO ...........................................................................1


A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES ...........................................................................1
SUMÁRIO .................................................................................................................................................2
RESUMO ...................................................................................................................................................4
INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................5
1.0 A LIDERANÇA E O PAPEL DO LÍDER ....................................................................................................6
1.2 LIDERANÇA, AUTORIDADE E PODER ..................................................................................................6
2.0 INFLUÊNCIA DO LÍDER E SEUS BENEFICÍOS........................................................................................7
3.0 CONTEXTO DE LIDERANÇA.................................................................................................................8
4.0 SÍNDROME DE BUMONT ....................................................................................................................9
5.0 LIDERANÇAS TÓXICAS ........................................................................................................................9
6.0 EXEMPLOS DE TEORIAS....................................................................................................................10
6.1 Teoria dos traços..............................................................................................................................10
6.2 A Teoria do Comportamento ...........................................................................................................10
6.3 A Teoria Contingencial ou Situacional .............................................................................................11
6.4 A Teoria da Liderança Transacional .................................................................................................11
6.5 A Teoria da Liderança Transformacional .........................................................................................11
6.6 A Teoria da Atribuição .....................................................................................................................11
6.7 A Teoria da Liderança Carismática...................................................................................................11
CONCLUSÃO ...........................................................................................................................................12

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SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA

Ao falamos de liderança ruim ou liderança negativa estamos falando


segundo Lipman-Blumen (2005) que afirma o “líder tóxico de uma pessoa é
o herói de outra pessoa”. Mediante essa pesquisa há uma ligação entre as
tendências de liderança tóxica e a tendência carismática. "Um resultado que
combina o charme e a inteligência do líder aliado a admiração de seus
seguidores mais um ambiente que favorece seu comportamento negativo”
(PORTAL DA LIDERANÇA, 2018).

Segundo dados do IBGE cerca de 716.000 mil empresas fecharam


as portas no ano de 2020. Uma má liderança acaba gerando prejuízos as
organizações e a equipe que está sendo liderada. Os líderes negativos
agem de forma a dominante colocando-se como superiores e com ameaças
a seus liderados agindo como chefe não como líder, os prejuízos causados
são: Autoritarismo; Falta de valorização e reconhecimento; Omissão e
Ausência; Falta de Clareza (Marques, 2021). Em um artigo publicado da
revista época negócios, segundo autor o professor de Ciência da
Administração na Universidade de Stanford, afirma: "Em um mundo
moderno, os chefes tiranos ameaçam o futuro do negócio, pois além de
rebaixarem as pessoas, ainda trazem problemas econômicos as suas
empresas. As companhias que mais inovam estão buscando meios para
acabar com isso” (ÉPOCA NEGÓCIOS, 2007).

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RESUMO

O presente trabalho discute os impactos de uma má liderança nas


organizações, como o processo de mudança organizacional que é cada
vez mais influenciado pelo líder. O líder é o principal responsável pelas
ações de configurar equipes, selecionar pessoas com perfil de
competências requerido pela área, acompanhar o desenvolvimento dos
colaboradores e criar oportunidades para que construam suas carreiras.
Por isso a figura do líder é tão importante, ele é o responsável por
gerenciar as distinções e transformá-las em forças capazes de
desenvolver times e gerar resultados para a organização.
Se a gestão de pessoas na organização não consegue ser
eficiente, além dos objetivos não serem alcançados, as equipes
apresentarão desgastes e uma série de consequências derrubarão a
motivação e a produtividade dos colaboradores. Os impactos na equipe
logo serão sentidos, assim que os resultados começarem a oscilar.
Contudo, podemos notar, principalmente: Queda de produtividade, Baixa
retenção de talentos, Relacionamentos desgastados, Imagem da
empresa manchada, Alto índice de turnover e etc.

Palavras-chave: líder, Liderança, liderado, organização, resultado.

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INTRODUÇÃO
A liderança é geralmente considerada como um atributo que pode ser
apreendido por qualquer pessoa, em razão do fato de que a administração
necessita de criar técnicas para cada vez mais, atingir os objetivos estipulados
pelas organizações. Esta concepção baseia-se no conjunto de ações adotado para
fazer com que um grupo de pessoas caminhe em prol de objetivos comuns ligados
aos interesses organizacionais e que é necessário fazer com que os líderes tenham
a capacidade de exercer influência sobre outros, levando-os a executar tarefas ou
tomar atitudes que, sem tal coordenação, não tomariam.
Muitos já ouviram falar a frase citada “manda quem quer, obedece quem tem
juízo “, mas liderança é muito mais do que isso, liderança é o processo de atrair e
influenciar pessoas em sua maneira de pensar, agir e no seu comportamento de
forma positiva em prol de alcançar diversos objetivos e gerar os melhores
resultados transformando uma equipe de trabalho, liderança é um processo
essencial dentro de todas organizações.
O conceito de liderança evoluiu com o passar dos anos por influência de
diversos fatores no setor econômico e por conta do ritmo acelerado do mercado
que despertaram novas exigências dentro das organizações relacionadas ao lado
humano dos profissionais fazendo notório a importância do líder dentro das
organizações “Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e
dirigida por meio do processo da comunicação humana para a consecução de um
determinado objetivo”. (Chiavenato, 2000, p.107).

Liderar significa convencer através da sensibilidade, do conhecimento e do carisma


e não sobre a imposição e poder. Quando se faz o uso do poder, os chefes estão
obrigando as pessoas a fazerem as coisas segundo a sua vontade, por conta de
uma posição ou um cargo que ocupado. Mas se usar da persuasão conseguirá que
as pessoas façam as coisas de boa vontade e alcance as metas estabelecidas.
Sendo assim entende-se que os líderes eficazes são de extrema importância para o
desempenho e o crescimento da organização, dirigindo equipes para servirem ao
bem comum dando aos colaboradores aquilo que eles ainda não conseguiram
encontrar e suprir por si só.

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1.0 A LIDERANÇA E O PAPEL DO LÍDER

Existem divergências entre liderança e chefia. Há duas formas de liderar:1.


Liderança formal: acontece quando a pessoa se torna líder por ter passado a ocupar
uma posição ou um cargo que lhe confere autoridade. 2. Liderança informal:
acontece quando a pessoa exerce liderança independente do cargo que ocupa ou
da estrutura da organização; é um líder que surge naturalmente dentro de um
grupo. Diniz (2005) explica que liderança informal é a capacidade de inspirar e
motivar pessoas a atingir e superar metas, ultrapassando aquilo que aparentava
ser seu limite, e que a liderança formal (chefia) cumpre funções de coordenação de
pessoas e gestão de negócios. Com base nisso, o ideal é que um líder formal fosse
também um líder informal, mas sabemos que isso nem sempre acontece. Schmidt
(2011) também apresenta uma reflexão sobre a diferença entre liderar e gerenciar.
Para essa autora, liderança não é um conceito que pode ser compreendido como
sinônimo de chefia, gerência e administração, pois é algo mais amplo, que vai além
de gerenciar pessoas. Assim, o líder é aquele que busca uma forma de fazer com
que as pessoas desenvolvam atividades que lhes tragam satisfação pessoal, como
profissionais e seres humanos.

Podemos entender que cabe ao gerenciamento elaborar planos e assegurar


que estes sejam realizados, permitindo a resolução de problemas, organizando
pessoas e gerindo a estrutura organizacional para satisfazer requisitos. Por vez, à
liderança fica a responsabilidade de gerar motivação e inspiração, direcionando
pessoas e favorecendo o comprometimento para o atingimento dos objetivos
organizacionais. A liderança é a influência que um indivíduo exerce sobre outras
pessoas de um grupo, em determinadas situações, para que dado propósito seja
atingido.

1.2 LIDERANÇA, AUTORIDADE E PODER

Ao entendermos que a liderança está relacionada a capacidade de


mobilização de pessoas ou grupos, percebemos que para tal condição seja
alcançada, uma relação de autoridade ou poder é estabelecida. A consideração da
liderança como um instrumento para atingir objetivos organizacionais, pode ser

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encontrada em alguns autores que inspiraram esta abordagem, inclusive autores
de manuais que são utilizados em programas de graduação: “A liderança é
igualmente essencial em todas as demais funções da administração: o
administrador precisa conhecer a motivação humana e saber conduzir as pessoas,
isto é, liderar” (Chiavenato, 2000:257) “A liderança, é, de certa forma, um tipo de
poder pessoal. Através da liderança uma pessoa influencia outras pessoas em
função dos relacionamentos existentes”. (Chiavenato, 2004, p.446)

Já Maximiano afirma que: “A liderança é uma função, papel, tarefa ou


responsabilidade que qualquer pessoa precisa desempenhar, quando é
responsável pelo desempenho de um grupo”. (Maximiano, 2010, p.331)
Mas é preciso ressaltar que a liderança não é o único fator que influencia
uma equipe e os trabalhos por elas executados. Dependendo do tipo de liderança
apresentado e sendo esta que atue de forma positiva, podemos ter um clima
organizacional muito bom, colaboradores motivados, comprometidos, vencedores
e não apenas aqueles que cumprem suas obrigações e obtêm resultados, mas não
atuam de forma satisfatória.

2.0 INFLUÊNCIA DO LÍDER E SEUS BENEFICÍOS

A motivação é o elemento fundamental para se obter bons resultados e o


sucesso tão aguardado de uma organização. O sucesso é conquistado através da
aliança entre colaboradores e gestores, onde ambas as partes são beneficiadas
com frutos e resultados alcançados através de seus esforços e dedicações. Quando
a organização oferece benefícios e condições favoráveis de trabalho, logo gera a
satisfação de seus colaboradores. Mas por detrás dessa aliança de sucesso
sempre haverá um excelente líder que através de suas habilidades, conhecimentos
e visão, servem como ponte de ligamento entre o corpo de funcionários e a
empresa.
No livro, O monge e o executivo: sobre a essência da liderança, o autor diz
que: “Um líder é alguém que identifica e satisfaz as necessidades
legítimas de seus liderados e, para tanto, necessário é saber o
significado e o sentido do verbo servir, pois para liderar é preciso
servir, com limites, responsabilidades e estímulos para se tornarem
melhores, percebendo as diferenças entre necessidades e vontade
e com uma forte dosagem de flexibilidade”. (James C. Hunter,

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2004, p.55) HUNTER, James C. O monge e o Executivo: uma
história sobre a essência da liderança. Editora Sextante. Rio de
Janeiro.
O autêntico líder motiva sua equipe visando o crescimento de todos ao seu
redor, analisando as necessidades básicas como força para satisfação de sua
equipe. “Se você ocupa um cargo de liderança, não se baseie em seu título para
convencer as pessoas a segui-lo. Construa relacionamentos. Conquiste pessoas.
Faça isso e nunca estará solitário no topo”. (Maxwell, 2007, p.330)

3.0 CONTEXTO DE LIDERANÇA

O mundo do trabalho vem passando por diversas transformações ao longo


dos anos e, consequentemente, estas refletem os diferentes modelos de gestão
utilizados pelas organizações.

Pode-se considerar como pioneiro no estudo dos estilos de liderança Max


Weber, que diferenciou em três tipologias o comportamento do líder: liderança
autoritária, liberal e democrática. Weber delimita a diferença entre esses três
estilos, dizendo que a liderança autocrática possui sua ênfase centrada no líder,
sendo ele quem fixa as diretrizes a serem seguidas e determina as técnicas a
serem utilizadas, sem qualquer participação do grupo. Já a liderança democrática
coloca sua ênfase tanto no líder como nos subordinados, sendo as diretrizes
debatidas e as técnicas e processos escolhidos pelo grupo, assistidos pelo líder.
Por sua vez, a liderança liberal coloca todo seu foco nos subordinados. Segundo
Weber, neste caso, há liberdade completa, por parte dos colaboradores, para
tomada de decisões.

Em um estudo pioneiro sobre liderança pesquisaram o impacto causado


pelos três estilos de liderança e o resultado nos climas organizacionais:

Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentaram o maior


volume de trabalho produzido, com evidentes sinais de tensão, frustração e
agressividade. Sob liderança liberal, os grupos não se saíram bem quanto à
quantidade nem quanto à qualidade, com sinais de forte individualismo,
desagregação do grupo, insatisfação, agressividade e pouco respeito ao líder.

Com a liderança democrática, os grupos não chegaram a apresentar um

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nível quantitativo de produção tão elevado como quando submetidos à liderança
autocrática, porém a qualidade do seu trabalho foi surpreendentemente melhor,
acompanhada de um clima de satisfação, de integração grupal, de
responsabilidade e de comprometimento das pessoas

4.0 SÍNDROME DE BURNOUT

A Síndrome de Burnout segundo Maslach (1986), emerge a partir


de fontes continuadas de estresse emocional e interpessoal no trabalho.

Alguns fatores associados ao aparecimento da Síndrome de Burnout são:


baixa autonomia no desempenho das atividades profissionais, problemas de
relacionamentos interpessoais (chefia, colegas ou clientes), conflito entre trabalho
e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação dentro da equipe.
Os efeitos do Burnout também aparecem na organização: custos crescentes no
turnover (custo de recolocação de colaboradores que saíram da empresa),
absenteísmo, e urna redução da produtividade na organização. Jex (1998)
concorda e apresenta estudos sobre perdas de desempenho em trabalhadores
estressados e o impacto dos custos por problemas de saúde, o aumento do
absenteísmo, da rotatividade e do número de acidentes no local de trabalho. Uma
vez que o conflito é inevitável nas interações humanas, o que se reflete na vida
corporativa, nosso interesse recai sobre como o gerente deve administrá-lo a fim
de que os efeitos positivos sejam maximizados e os negativos minimizados.
Alguns autores entendem que as relações interpessoais, particularmente,
referente à chefia imediata, têm um peso diferenciado como atenuante ou
agravante do risco psicossocial. Cooper (2001) afirma que existem fortes
evidencias de que os relacionamentos no ambiente de trabalho são partes
fundamentais da equação da saúde do indivíduo e do resultado da empresa.
Bergamini (1982) coloca sobre o líder o fator crítico para a forma como as equipes
atravessam transições significativas. A percepção determina o viés nas relações
interpessoais e por isso influencia no impacto do estímulo como
estressor.(FORNÉS, 1994)
5.0 LIDERANÇAS TÓXICAS

Liderança tóxica é toda liderança capaz de gerar uma toxina que cause dor

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de qualquer tipo, seja ela física ou psicológica. O que transforma dor emocional
em toxicidade, porém, é a resposta dada à dor de maneira nociva e não curativa.
Para a condução de um processo saudável, o papel do líder é de fundamental
importância, independentemente se estamos em uma empresa doente ou não.
Quando líderes reconhecem a ocorrência da dor emocional e intervêm,
conseguem reverter situações potencialmente letais no ambiente de trabalho.
5.1 OBJETIVOS DA LIDERANÇA

Chiavenato (2009) afirma que a liderança tem como objetivo influenciar um


grupo de pessoas. A influência é considerada como uma transição interpessoal
em que uma pessoa age para modificar ou provocar o comportamento de outras
pessoas. A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, seja
nas empresas, seja em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas
as funções da Administração: o administrador precisa conhecer a natureza
humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar.

Nas organizações, a liderança é um fator de “poder” e possui forte


influência sobre os colaboradores. Para Katz e Kahn (1974), liderar é entendido
como um ato de influência nas atividades desenvolvidas por pessoas ou na
formação de um grupo para atingir os objetivos propostos. Kotter (2002) define
o líder autêntico como criador de estratégias, determinando a direção na qual a
empresa deve avançar e consegue fazer com que seus subordinados o sigam
por estarem convencidos de que suas ideias são válidas.

6.0 EXEMPLOS DE TEORIAS

6.1 Teoria dos traços

A primeira abordagem vê a liderança como resultado de uma combinação


de traços, enfatizando especialmente as qualidades pessoais do líder, onde o
mesmo deveria possuir certas características de personalidade especiais que
seriam facilitadoras no desempenho da liderança. Nesta teoria são enfatizadas
qualidades intrínsecas da pessoa.
6.2 A Teoria do Comportamento

Esta teoria, diferentemente dos traços, defende que os comportamentos


podem ser aprendidos e, portanto, as pessoas treinadas nos comportamentos de

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liderança apropriados, poderiam liderar eficazmente.

6.3 A Teoria Contingencial ou Situacional

Esta teoria procura identificar qual dos fatores situacionais é mais


importante e prever o estilo de liderança que será mais eficaz em determinada
circunstância. Os teóricos da contingência defendem a noção de que não
existem estilos de liderança universalmente adequados.

6.4 A Teoria da Liderança Transacional

Vale ainda ressaltar os estudos realizados acerca da liderança


transacional e transformacional. Na liderança transacional, existe uma troca
(seja política, econômica, psicológica) entre o líder e o seguidor, enquanto
ambos acreditarem que isso irá beneficiá-los. É uma transação, pura e simples

6.5 A Teoria da Liderança Transformacional

Já na liderança transformacional, uma ou mais pessoas engajam-se com


outras a fim de que tanto líderes ou seguidores elevem um ao outro a níveis mais
altos de motivação e moral. Há uma suposição de que os líderes eficazes possuam
uma grande sensibilidade a respeito das necessidades dos liderados, onde os
mesmos conheçam as suas próprias a ponto de não projetá-las nos seguidores.

6.6 A Teoria da Atribuição

Não é um processo unilateral de autodeterminação da liderança; há um


resgate na questão de que o reconhecimento da figura do líder passa pelo
consentimento do grupo. O consentimento do grupo será o resultado de um sem
número de opiniões individuais contemporizadas para que determinado indivíduo
seja rotulado como líder.

6.7 A Teoria da Liderança Carismática

Neste sentido, não como forma de dominação, mas como um processo de


influenciar pessoas, surge o líder carismático, que é aquele que promove
revoluções, renova paradigmas, evoca sonhos e é visto como um agente de
mudanças porque conduz seus seguidores a transcender interesses pessoais na
realização de determinada ação em prol do sucesso do grupo.

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CONCLUSÃO

Sendo assim, podemos concluir de forma geral que o papel do líder é de


influenciar a sua equipe, motivando-os, para atingir metas organizacionais,
estimulando-os, da maneira correta para ter um melhor desempenho de todos, pois
é importante reconhecer com o que cada integrante da sua equipe realmente se
motiva e, juntos, estarem comprometidos com os resultados. A liderança precisa
ser eficaz e acima de tudo ter equilíbrio, deve saber ouvir e compartilhar suas ideias
com os liderados. Como parte integrante de uma equipe, o líder precisa confiar em
seus liderados e para isso necessita delegar suas tarefas, e delegar não significa
delegar sua tarefas, precisa acompanhar e ajudar. Somente exercendo bem o papel
da delegação que ele conseguirá extrair o máximo das pessoas e desenvolver
equipes de alto desempenho para atingir metas.

Nos dias atuais que vivemos na era da informação que junto traz uma série
de desafios para os líderes. O amplo acesso à tecnologia e à informação vem
aumentando consideravelmente os padrões de qualidade e produtividade. Diante
de um cenário como este o líder tem um papel de importância cada vez maior para
conduzir as transformações necessárias de modo que a organização consiga
alcançar os seus objetivos sem que pra isso seja desgastante para seus
colaboradores.

Para ser um líder de sucesso nos dias de hoje necessita-se


autoconhecimento, aproximar-se dos liderados, alinhar suas expectativas com os
liderados, alavancar produtividade ouvindo opiniões dos liderados, acompanhar o
processo para resolver problemas que surgem de imediato e avaliar seus liderados
frequentemente lhe dando feedbacks tanto positivo como negativo.

Referências
A liderança e o Desenvolvimento de Equipe; Ana Paula Escorsin Carolina Walger <
https://www.portaldalideranca.pt/conhecimento/estrategia-e-gestao/4920-lideres-
negativos-como-as-equipas-se-ressentem> Acesso em 08 de jun.2023.
COHEN, Allan R. MBA: curso prático de administração. 6. ed. Rio de Janeiro,
Campus, 1999.

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CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração.<
https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace;/bitstream/handle/10438/7957/1422514.pdf>
Acesso em 08 de jun. 2023
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas: como transformar gerentes em
gestores de pessoas. 4. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
CHIAVENATO. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
HUNTER, James C. O monge e o Executivo: uma história sobre a essência da
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KATZ, D. KAHN, R. L. Psicologia Social das Organizações. <
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/8716377.pdf> Acesso em 08 de jun.
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KOTTER, John P. Os líderes necessários. In: Liderança e gestão de pessoas:
autores e conceitos imprescindíveis. <
www.scielosp.org/article/csc/2010.v15suppl1/13011314/pt/> Acesso em 8 de jun.
2023
MASLOW, A H. Motivation and personality. 2.ed.New York:Harper & Row
Publishers,1970
MAXIMIANO, A.C.A. Teoria Geral da Administração: da escola científica à
competitividade na economia globalizada. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru.Teoria Geral da Administração: da Revolução
urbana à revolução digital. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MAXWELL, John C. As 21 irrefutáveis leis da liderança: siga-as e as pessoas os
seguirão. Rio de Janeiro; Thomas Nelson Brasi < https://www.maxwell.vrac.puc-
rio.br/32463/32463.PDF> Acesso em 08 de jun. 2023

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