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DESENVOLVIMENTO HUMANO

Habilidades Essenciais e Competentes Essenciais

A importância para uma empresa promover o DASH (Desenvolvimento do


Amadurecimento dos Sistemas Humanos)1 se deve em grande parte à necessidade de
se manter uma organização negocial sustentável e permanente dentro dessa empresa.
Podemos perceber que as empresas que estão conseguindo viver, sobreviver e
permanecer viva, na Terceira Modernidade (que compreende a Era Infoeconômica ou
da Economia do Conhecimento) são empresas que apresentam características de
organização amadurecida, flexível, criativa e proativa. Não confundir este
amadurecimento com o ciclo de vida das organizações de acordo com o que propõe I.
Adizes2. Neste livro o ciclo de vida inclui um amadurecimento relativo à vida
orgânica, ao tempo, à competência empreendedorial dos diretivos e à sua capacidade
de dirigir a empresa. Aqui estou tratando de maturidade mental e emocional e
não da idade biológica da pessoa ou da empresa, do produto, da estrutura, da cultura
organizacional. O ciclo de vida naquele caso trata da organização como se fosse igual
a um organismo vivo e passasse pelas quatro ou cinco etapas de existência que vai do
nascimento à morte. Aqui estou me referindo à maturidade pessoal, profissional e
operacional da pessoa, não importa a sua idade biológica. Portanto, não se trata de
envelhecimento, mas do fortalecimento da capacidade mental do indivíduo e envolve
uma utilização eficaz de suas Habilidades Essenciais, sobretudo das Habilidades
Emocionais. Como as pessoas, também são possíveis existirem organizações
emocionalmente maduras e isto se torna possível quando a liderança emocional da
empresa é forte e madura o suficiente para que os seus líderes estejam o tempo todo
interessados em desenvolver pessoas e não apenas em treinar pessoas. Aqui está uma
diferença entre Inteligência Racional e Inteligência Emocional.

Vou falar um pouco agora sobre as Habilidades Essenciais e do indivíduo como um


ser Competente Essencial para as empresas, considerando as exigências
atualmente das organizações do conhecimento, mas considero que estas discussões
também são válidas para todas as organizações públicas e privadas. Os CE
(Competentes Essenciais) são, segundo Leif Edvinsson3, pessoas talentosas que
possuem uma grande responsabilidade e bastante flexibilidade de atuação dentro das
organizações. Segundo os meus critérios de apreciação do desempenho dos
indivíduos e das organizações, o CE está diretamente dependente da intensidade com
que promove o desenvolvimento (que aqui se confunde também com o auto-
conhecimento) e faz a manutenção das suas Habilidades Essenciais (HE). Embora
aqui entre nós (especialmente no Norte e Nordeste do Brasil) as relações de poder
ainda estejam primitivamente atreladas à posse de terras e ao acúmulo de dinheiro
como riqueza – sendo estes alguns dos entraves ao avanço do industrialismo por
qualquer das vias discutidas pelos economistas, em nossas regiões – é importante que
já se comece a discutir dentro da academia e no ambiente da gestão dos sistemas
humanos das empresas o deslocamento deste paradigma que está cedendo espaço
nos países desenvolvidos e pós-industriais para o próximo paradigma de sustentação
do poder que é o Conhecimento.

Um dos pontos interessantes que faz com que os atuais poderosos não aceitem, ainda,
a nova economia, está no fato de que ela possui uma estrutura socioeconômica,
sociopolítica e sociocultural não ideologizada; ou seja, o fato de que, na Economia do
Conhecimento, que estamos chamando neste ensaio de Economia Informacional
como um paradigma além da Economia Material, a influência das ideologias (e
teologias) perde fôlego, tendo em vista que a disseminação rápida e em volume
significativo do conhecimento, tende a gerar um pensamento coletivo muito forte,
flexível, avançado, responsável, não deixando margem para que os poderosos
tradicionais criem com seus discursos credos dogmatizadores em qualquer destas
direções.

Este ponto forte da Infoeconomia, no entanto, enfrenta um ponto fraco muito


interessante que necessitará de tempo, paciência e atitude para superar. Trata-se do
surgimento de uma massa obsoleta de pessoas que não conhecem, não sabem lidar
com a informação e muito menos com o fluxo volumoso que no momento confunde a
todos, sobretudo pela facilidade de disponibilidade através das redes de informação
como a Internet, levando essa massa a ter medo de se aproximar dessa nova forma de
poder como ocorreu no passado com a forma que está sendo substituída pela
Infoeconomia.

Diante de situação crítica como esta (ou à sombra dessa situação) é que surgem
alguns indivíduos em número muito pequeno que, na linguagem de Edvinsson e
outros estudiosos da Economia do Conhecimento, são chamados de Competentes
Essenciais (CE), como se fossem pequenos ilhéus ou micro Think Tank dentro das
empresas. Para identificá-los, tomando por base o que Edvinsson e outros autores
discutem no momento, é necessário seguir pelos caminhos que levam ao labirinto do
conhecimento dentro das organizações e, neste foco, começa a perder valor, no
mercado de trabalho atual, os diplomas, que foram muito importantes no paradigma
anterior (da Economia Material) como marco norteador para se conseguir uma boa
colocação. Deste modo, não mais serão considerados pontos fortes nos ambientes de
seleção e recrutamento títulos e diplomas da USP, FGV, Campinas, UFRJ e outras
porque as organizações da Economia do Conhecimento não mais irão se orientar
a partir desses títulos, mas a partir das competências e habilidades essenciais que um
indivíduo vai levar consigo para dentro da empresa e deverão trazer dessas
organizações do conhecimento.

Os CE são em número bem reduzido dentro de um corpo de colaboradores em uma


empresa e, muitas vezes, por serem tão poucos geralmente os empresários quase não
conseguem identificar quem são os seus CE, sobretudo se for um empresário reativo
ou ativo (segundo a tipologia que uso nos cursos de empreendedorismo), por algumas
características que não são comuns nos funcionários rotineiros ou meramente
especialistas. Alguns traços fortes dos CE são a sua maturidade emocional, segundo
alguns autores e nisto eu concordo, sobretudo porque o trabalho que desenvolvo no
ambiente de negócio SHENG4 procura, justamente, avançar para o
desenvolvimento dos sistemas humanos, considerando como um dos pontos fortes as
HE e a capacidade de assumir responsabilidades que ultrapassa a grande massa de
colaboradores. Outra qualidade fundamental dos CE é a capacidade para interpretar
rapidamente, em situações críticas, fatos e fenômenos que excedem a capacidade da
grande população de colaboradores de uma empresa. Como estas qualidades não
dependem exclusivamente de diplomas isto está gerando uma grande mutação no
processo de seleção e recrutamento de pessoal nas organizações de conhecimento.

As pessoas são resistentes a mudanças, como se discute muito por aí, e isto não seria
diferente com referência às mutações que vêm sucedendo com o advento da
Infoeconomia. Mesmo aqueles empresários que ainda estão obtendo alguns
resultados com velhas e tradicionais estratégias de administração para os seus
negócios, logo mais estarão fora do mercado caso não saiam antes por aposentadoria.
O perigo está na sucessão que se dará aos negócios quando não se tem sucessores que
estejam bastante ligados às novas tendências desse mercado glocal5. Nestes casos
provavelmente a empresa, que já está navegando em um oceano vermelho, terá
grande dificuldade de se manter no mercado e encontrar estratégias de oceano azul,
mesmo que a nova direção seja feita por jovens diretivos descendentes de velhos
patriarcas empresariais.

Nos negócio da Era do Conhecimento, os sistemas humanos que são requisitados


pelas empresas devem ter qualidades profissionais bem distintas daquelas
mecanicistas desenvolvidas nos cursos técnicos, tecnológicos e superiores. A própria
Academia está obsoleta e tende a contribuir, também, para que tenhamos
Profissionais Obsoletos que são colocados no mercado todos os anos. Como assinala
Edvinsson (2003, p.49-50) ao se referir aos novos profissionais do mercado
infoeconômico, “um bom ouvinte, por exemplo, pode vir a ser um consultor
administrativo, um negociador, um médico. O talento e o seu potencial são elementos
imprecisos, porém fundamentais; constituem outro patamar na busca pela
compreensão da natureza emergente do valor intangível”. Requer-se para isto uma
nova academia porque a atual tende mais a obsoletizar as pessoas que desenvolvê-las.

De acordo com o [Sistema 1.2.3.4.] que desenvolvi, um em dez estudantes


apresenta algum talento que poderá conduzi-lo ao alcance, com certa rapidez, da
maturidade profissional e isto está relacionado com a capacidade que esse estudante
tenha para desenvolver com efetividade e manter as seis Habilidades Essenciais que
discuti anteriormente6. Estas habilidades, que estimulo aos meus estudantes para
cuidarem com carinho, vão ser cada vez mais exigidas por esta sociedade
infoeconômica. Por exemplo, as Habilidades Conceituais, as quais são
responsáveis, entre outras, pela competência que o profissional deve possuir de
interpretação dos fatos e fenômenos que influem no seu desempenho e no da
empresa, em especial nas situações críticas e que exigem decisões rápidas,
representam, entre nossos estudantes e profissionais jovens, uma das suas maiores
deficiências em virtude de não gostarem de ler, de escrever, estudar, de discursar e
(que é uma consequência) de matemáticas. Em virtude de haver identificado esta
deficiência, não só entre estudantes, mas entre empresários, colaboradores e
empreendedores, desenvolvi o Projeto L.I.D.E.R., o qual envolve a realização da
aprendizagem das artes de: Ler; Interpretar; Desenvolver e Discursar/Discutir;
Estudar; e Realimentar o conhecimento (já exposto no livro: L. I. D. E. R. Ideias e
Princípios, 2019). Este projeto é um dos produtos do Ambiente Negocial SHENG
disponíveis para empresas não importa o seu tamanho. No caso específico das micro
e pequenas, a SHENG pode atuar, também, como uma espécie de Universidade
Corporativa Cooperativada, disponibilizando para elas uma espécie de Think
Tank, na qual esses empresários e empreendedores terão à disposição toda uma
gama de consultores para assessorá-lo, desde a seleção, colocação e contratação de
pessoas para as diversas atividades, inclusive Competentes Essenciais, até à formação
e desenvolvimento de sistemas humanos, relações de negócio e negociação,
desenvolvimento de projetos e estratégias de qualidade integral, etc.

Esta deficiência nas Habilidades Conceituais é, atualmente, uma das responsáveis


pelo baixo índice de qualidade profissional e educacional, que se reflete na qualidade
dos negócios, e na falta de capacidade demonstrada pelos candidatos no ato de
seleção em relação a tomar decisões em situações críticas, bem como a falta de
demonstração de uma competência criativa. Na Infoeconomia as empresas, qualquer
que seja o seu tamanho ou orientação jurídica, já não estão muito interessadas em
pessoas que têm uma boa capacidade para decorar textos e assimilar técnicas e
aptidões mecânicas do trabalho, mas pessoas que tenham competências para
interpretar textos, sejam escritos ou orais e saibam utilizar Habilidades Essenciais
como competências. Assim, tomando-se os conceitos preliminares sobre o
Profissional Competente Essencial (CE) surge uma questão muito intrigante:
existem profissionais CE nas empresas brasileiras e, se sim, os empresários estão
preparados para identificá-los e mantê-los? Quais são as pistas disponíveis para as
empresas e seus diretivos detectarem a existência ou não de CE em seus quadros de
colaboradores?

Normalmente os empresários Reativos ou Conservadores tendem a contratar


colaboradores igualmente reativos e conservadores, o que dificulta a criação dentro
da empresa de um micro Think Tank de CE que poderia motorizar a organização
conduzindo-a para uma estrada dinâmica, criativa e proativa. Estes tipos de
empresários desconhecem que estamos numa nova era, em um novo paradigma
negocial, em uma Infoeconomia e em um ambiente glocal que não tem reversão.

Para ampliar mais um conceito para a metáfora glocal procurei reler o livro Mundo
Sem Fronteiras de Kenichi Ohmae, a fim de assimilar outras ideias que pudessem,
também, me ajudar em relação à visão e aos cenários para a região onde estive
atuando (Jequié e Região), bem como para poder orientar os estudantes sobre a
realização de projeções de futuros em Administração Estratégica e relacionadas com
o Desenvolvimento de Negócios (Empreendedorismo), visto que a ideia de realizar
estas projeções tinha como tese central a teoria do Ciclo GCEQ que desenvolvi no
mestrado. Esta releitura me projetou ainda mais na ideia de GLOCAL que lancei
neste ensaio, bem como no cenário de uma nova modernidade que chamei de
Terceira Modernidade.

Pelos meus estudos são poucos os países que realmente estão entrando nesta nova
era, excluídos os que já tinham iniciado sua arrancada para o pós-capitalismo ao
completar a Segunda Modernidade. Infelizmente, os países da América Latina ainda
estão deitados no berço esplendido costurado pelos neo-caudilhos e neo-populistas
que assumiram na década de 90 do século passado os poderes dessas nações e
continuam tentando retardar a entrada desses países na Infoeconomia. No antigo
paradigma, como se percebe pela leitura de Ohmae “o papel do governo era
representar o interesse do seu povo, atender às suas necessidades e protege-lo da
ameaça de estrangeiros e companhias estrangeiras. Quando os interesses comerciais
se estendiam além dos limites da soberania, os militares estavam lá para dar apoio”. 7

Alguns exemplos são interessantes para reforçar as análises e, no caso do Brasil, o


mais aberrante vem traduzido no modelo de reforma agrária incorporado pelo
movimento dos sem terra. Uma mostra muito boa, que também pode exemplificar a
entrada do Planeta em um novo paradigma que denominei de Terceira Modernidade 8
e que ainda não foi absorvido por esses países com governos reativos e democracia
mínima, pode ser percebida na diferenciação dos tipos de governança que vem
representada pelo conceito de desenvolvimento para uma Economia do
Conhecimento. Veja-se que os novos países industrializados (NPI) ou países da
Infoeconomia (PIE) estão, cada vez, mais reduzindo o espaço territorial e criando o
espaço global que estou chamando de GLOCAL e que se movimenta em rede. Em
sentido político e econômico este espaço já não é mais fonte de poder. O avanço ou
mudança programada que promove o caminho da economia material para a
economia informacional que tratamos neste ensaio representa o resultado do
amadurecimento econômico, social e cultural que se percebe pela elevação do IDH
desses países.

Assim, o conceito de poder que no paradigma anterior estava ainda atrelado a


grandes extensões de terra (como no caso dos latifúndios existentes no Brasil) e ao
acúmulo de dinheiro como capital (capitalismo) agora se direciona para o acúmulo e
extensão e intensão de conhecimentos. Como salienta Ohmae, no caso das nações
prósperas de hoje “(...) veremos que se caracterizam por pequena concentração de
terras, nenhum recurso e um povo bem-educado e trabalhador com ambição de
participar da economia global. A abundância de recursos tem realmente retardado o
desenvolvimento de um país porque os burocratas lá ainda pensam que o dinheiro
pode solucionar todos os problemas”.
Como vimos, um dos fatores importantes que aconteceu para que hoje se chegasse
aos NPI foi o Fator Educação que, no caso dos países sub-administrados, que ainda
não acordaram para a nova dinâmica, está atrelado ao que chamei de sub-
educação. Observei em meus estudos que os NPI tinham em comum o
planejamento estratégico com uma visão positiva estimuladora do
empreendedorismo, que foi elaborado 40, 60 anos atrás, e tinham entre os seus
principais propósitos o que estou denominando de Projeto Estratégico de
Educação Total (PEEdT) com o que se reforçou o elemento C do Ciclo GCEQ. Em
todos estes países o elemento G (Governo) do ciclo de desenvolvimento foi de valor
fundamental. Sem um Sistema Progressivo de Governo (SPG), no qual a
sucessão governamental levou mais em consideração o PEEdT e outros Programas
sociais, econômicos e culturais, do que as cores ideológicas dos seus partidos, foi
possível, pouco a pouco, reduzir o espaço territorial em troca do espaço global, e o
protecionismo das empresas locais, em sua maioria estatais, foi sendo desprezado em
favor de um sistema aberto de governança que incentivava as parcerias e cooperações
inter-governamentais e inter-empresariais no ambiente glocal para ampliação do
parque tecnológico em cada lugar. ´

No Brasil ocorreu um ensaio de PPP (Parcerias Público Privado) que ainda está muito
lento, mas que já mostra em alguns casos, como o das rodovias e ferrovias, é
importante para o projeto de desenvolvimento. Seria sugestivo um projeto PPP para a
Educação Total (EdT). Isto permitiu nos NPI uma ampliação positiva do elemento
E do GCEQ com o que empresários, empreendedores e investidores não mais temiam
os absurdos dos arrochos estatais e a usurpação dos seus patrimônios pela estatização
de seus negócios. Com tudo isto quem saiu ganhando foi o mercado (elemento Q)
que passou a ser formado por consumidores de qualidade com um nível de
aprendizagem significativo e com uma capacidade de exigência e escolha também
importantes para a realização dos negócios graças ao crescimento da renda per
capita. Este é um dos conceitos que tenho para o neologismo glocal.

Nada disto, porém vem acontecendo de forma efetiva e continuada desde os últimos
60 anos na América Latina, como pode ser lido nas histórias econômicas e
midialógicas desses países, e chegamos ao alvorecer da Terceira Modernidade como
se ainda estivéssemos na Primeira Modernidade. Veja-se o que aconteceu e vem
acontecendo na Venezuela, Equador, Bolívia, Brasil, Argentina e outros. Em nenhum
governo populista registrado pela História houve desenvolvimento econômico
orientado para beneficiar o povo, embora todas as ações ditatoriais assumidas foram
ditas nos discursos que eram para proteger o povo e suas instituições contra os
(supostos) invasores econômicos, políticos, militares, tecnológicos (como no caso da
reserva de mercado de informática que foi imposto pelo governo militar no Brasil),
culturais, etc. Em todos eles apenas grupos fechados se locupletavam dos resultados,
em especial através das empresas estatais e os projetos de negócio de empresas
privadas foram todos minimizantes seguidos de forte transferência de recursos para o
exterior a título de proteção do capital social das firmas.

Em resumo, tomando por base o texto de Ohmae, identifiquei nos NPI que eles se
caracterizaram por: a) terem pequenas concentrações de terra per capita; b) não
disporem de grandes recursos; c) terem elaborados bons projetos que elevaram o
nível educacional da população; e d) terem trabalhadores que acreditavam e
desejavam participar de uma economia glocal. Junte-se a estas características a
vontade e a determinação e a atitude aberta e não-ideológica de seus governos, aliada
ao interesse e predisposição dos empreendedores e investidores de caminharem para
o futuro de forma proativa Veja-se que o Brasil não possui de forma ampla e explícita
nenhuma destas características e como ele os demais países da A. L., e só faço uma
exceção parcial para o Chile. Observem que nesses NPI, simultâneo com o elemento
(G) do Ciclo GCEQ aparecem os elementos C e E, com o elemento Q se tornando forte
também, como se pode perceber pelo aumento do PIB per capita em cada um deles.
Para uma verificação disto vejam os relatórios de desenvolvimento humano da ONU.
E nós, o que fizemos, estamos fazendo e o que faremos de agora para o Futuro?
1
DASH se refere a um dos produtos do Ambiente de Negócios SHENG.
2
ADIZES, I. Os Ciclos de Vida das Organizações. São Paulo: Pioneira, 2002.
3
EDVINSSON, L. Longitude Corporativa, Navegando pela Economia do Conhecimento. São Paulo: M.Books, 2003.
4
SHENG Sistemas Humanos, Estratégias Negociais e Gerenciais. Organização voltada para o Desenvolvimento Humano e
ambientes empresariais para Administração da Economia do Conhecimento.
5
GLOCAL é um neologismo que estou usando para simplificar a expressão Pense Global e aja Local
6
Ver Blog: http://jovinomoreira.zip.net que ainda está disponível para leitura.
7
OHMAE, K. Mundo sem Fronteiras. Poder e estratégia em uma economia global. São Paulo: Makron Books, 1991.
8
A Primeira Modernidade começa com a Escola de SAGRES dos portugueses e suas navegações que gerou o ciclo das
descobertas. A Segunda Modernidade vem com a Primeira Revolução Industrial e a Terceira com a criação da Equação
Matemática da Comunicação por Claude Shanon e seu parceiro Weaver sem o que a invenção do microchip iria ficar muito
tempo na geladeira em termos de conhecimento útil como estamos a perceber hoje nos micro e na comunicação wireless.

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