Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Divorsio
Aumento significativo do numero de divorsios ( a partir de 1974 pois era
proibido em Portugal durante o estado novo)
Opeção real devido a crescente associação entre casamento, felicidade e
afetividade;
Fecundidade
Diminuição do numero do numero de filhos por mulher;
Aumento da idade em que se é mãe pela 1ª vez;
Prolongameneto da carreira escolar e académica;
Dificuldades financeiras;
Instabilidade do emprego;
Politicas de apoio à maternidade e paternidade insuficientes;
Família extensa: estende-se para além da família nuclear e é composta pelo casal,
seus filhos, pais, tias, tios e primos. Um exemplo é o de um casal que vive com os
pais do marido ou da esposa. Ainda se encontra este tipo de famílias em Portugal,
nomeadamente no mundo rural.
União de facto: situação cada vez mais comum na sociedade ocidental que ocorre
quando um casal decide viver maritalmente na mesma casa sem haver
casamento. Nem sempre esta situação é temporária, isto é, uma experiência que
antecede o casamento; com efeito, cada vez mais existem casais que vivem em
uniões de facto que perduram até muitos anos após o nascimento dos filhos.
10. Explicita as atitudes e expectativas das famílias face à escola, tendo em conta a
sua posição na estrutura social de classes
Topo: desconfiança relativamente às escolas publicas e tem preferência pelas
instituições de ensino privadas
Meio: a escola permite alcançar um futuro melhor; é encarada como uma forma de
ascender socialmente;
Base: desinvestimento na escolarização dos filhos o que conduz ao abondono escolar
precoce, porque não encaram a escola como uma forma de melhorar a posição
social
11. Esclarecer em que medida a escola tende a reproduzir as desigualdades sociais.
A maioria dos casos de insucesso escolar concentra-se nas crianças oriundas
de famílias das classes mais baixas e de grupos desfavorecidos (por ex.,
minorias étnicas), que dispõem de menores recursos económicos, culturais e
sociais. Estas famílias, apesar de darem importância à escola, não conseguem
ajudar os seus filhos da forma mais eficaz pois os pais tiveram também percursos
escolares curtos ou difíceis e desconhecem ou conhecem mal as lógicas da
instituição. Estes alunos partem, assim, para a sua viagem escolar em
desvantagem face aos restantes, o que acabará por se refletir negativamente
nos resultados da sua aprendizagem.
Pelo contrário, a socialização proporcionada pelas famílias das classes
médias é mais favorável à escolarização, quer de forma direta (através do
discurso da valorização do papel da escola, do apoio nos trabalhos de casa, do
recurso a explicações, entre outros), quer de forma indireta (proporcionando aos
filhos o contacto com experiências e conhecimentos informais concordantes com
as aprendizagens formais da escola, como livros, viagens, atividades culturais,
entre outros).
As desigualdades escolares não se devem, portanto, à falta de inteligência ou
preguiça dos alunos, mas à sua origem social.
Estas desigualdades acabam por se manifestar em classificações desiguais, o que
depois se traduzirá em oportunidades profissionais também desiguais.
Ainda que cada vez mais inclusiva, a escola seleciona alunos. Os que melhor
dominam as lógicas escolares e correspondem às suas expectativas do que deve
ser um “bom aluno” (disciplinado, metódico, interessado, culto) são os que
obtêm maior sucesso escolar.