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9186 – Modelos familiares e formas parentalidade

TAREFA I

eAtividade 1

Descrição

1 – Leitura e interpretação do artigo “A evolução da ideia e do conceito de


família”.

1.1 - Identifique os conceitos chaves do respetivo artigo.

A família é o início, onde começa a vida humana, é algo comum a todos os seres
humanos, todos nós nascemos numa família num determinado contexto físico,
temporal, político e social que irá influenciar as nossas vivências, apesar de existir
uma grande diversidade familiar, uns vivem na família biológica, outros em famílias
de acolhimento, outros em instituições, mas mesmo estes últimos consideram as
pessoas que cuidam de si sua família, uma vez que foi com estas pessoas que
ganharam laços, que lhes deram colo e cuidaram deles quando mais precisaram.

Assim, sempre que nos referirmos a família estamos a falar de uma unidade social,
constituída por várias pessoas, onde existem laços de parentesco, que podem ou
não ser positivos. A família vai sofrendo alterações ao longo do tempo, não pode
ser vista como algo estático, pois todos nós nascemos numa família, mas podemos
constituir ou vir a pertencer a outras famílias.

A família não é algo que se mantenha estático no tempo. Desta forma, o modo como
esta vai sendo vista, altera de acordo com as diferentes épocas sociais, políticas e
históricas.

O termo “família” surge do latim “famulus” que significa “escravo doméstico”. Este
termo surge na Roma antiga para designar um grupo social que surgiu entre as
tribos latinas ao serem introduzidas a agricultura e também a escravidão
legalizada.

Era no seio da família que antigamente se aprendiam todos os comportamentos que


permitiam a sobrevivência, havendo como que uma aprendizagem dos papéis sociais
que cada um teria de integrar ao longo do ciclo vital. A família seria como que um
núcleo preponderante no contexto de desenvolvimento/ construção/ aprendizagem
do indivíduo.

A sociedade tem vindo a sofrer constantes e rápidas alterações, essencialmente


nas últimas décadas, quer demográficas, quer socioeconómicas, alterações estas

Ângela Cassiano
9186 – Modelos familiares e formas parentalidade

que se fazem sentir no seio da família, tais como: a diminuição do número de filhos
por casal, a instabilidade do casamento com um número crescido de divórcios, o
aumento da esterilidade e o aumento de famílias monoparentais e reconstituídas.

De tal forma, a família é obrigada a assumir novas configurações e novos papéis,


estabelecendo entre os seus membros e com a sociedade novas relações.

A socialização primaria dos jovens deixa de ser exclusivamente pela família,


ficando esta a ser permeável a maiores contactos com perspetivas/ preocupações
dos pais.

A criança vai desde cedo para a creche e para a escola tendo cada vez menos
contacto afetivo com os pais; este fenómeno evolui na sua gravidade pois o
aumento da escolaridade obrigatória é um facto assim como o ingresso no mercado
de trabalho é tardio, fazendo com que a dependência social e económica relativa à
família de origem aumente.

A família porque está em constante interação com a criança, é o princípio de tudo,


todas as crianças nascem e crescem no seio de uma família, embora esta possa ter
distintas características.

É na família que se fazem as primeiras aprendizagens, é lá que recebemos os


primeiros estímulos, que somos acarinhados, é nesta que se criam as primeiras
relações sociais. No entanto, apesar de todos pertencermos a uma família este
termo é de enorme complexidade pois não há nenhuma família igual, todas são
influenciadas por um determinado contexto físico, temporal, político e social que
irá influenciar as nossas vivencias.

Existe uma grande diversidade familiar, uns indivíduos vivem na família biológica,
outros na de acolhimento, outros em instituições. Atualmente, verifica-se um
desmoronamento da família tradicional, dando esta lugar às famílias reconstituídas,
às monoparentais, às heterossexuais ou às homossexuais.

A família é uma unidade social, constituída por várias pessoas, onde existem laços
de parentesco, que podem ou não ser positivos. Esta vai sofrendo alterações ao
longo do tempo, não poderá nunca ser vista como algo estático, pois todos
nascemos numa família, mas podemos constituir ou vir a pertencer a outras
famílias.

Ângela Cassiano

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