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Tarefa II
Figura 1
Descrição
Uniões de facto
União de facto ou união estável é o instituto jurídico que
estabelece legalmente a convivência entre duas pessoas,
que para tanto seja aprovada que a "união estável" é
similar ao casamento civil.
Embora a união de facto não seja um estado civil, o seu reconhecimento tem alguns
efeitos semelhantes ao casamento. Uma das principais diferenças é que as pessoas
que vivem em união de facto não são herdeiras uma da outra.
Ângela Cassiano
9186 – Modelos familiares e formas de parentalidade
As uniões de facto podem ser provadas através de uma declaração emitida pela
junta de freguesia. Para pedir essa declaração, o casal deve apresentar:
Para a união de facto ser reconhecida, as pessoas não podem ter menos de 18 anos,
ser parentes em primeiro grau (mães ou pais com filhas/os, e irmãs ou irmãos entre
si) ou ter sido condenadas por matar ou tentar matar o ex-cônjuge da outra
pessoa.
Principais vantagens
1. As pessoas que vivem numa união de facto reconhecida pelo Estado têm
direito a:
2. Fazer o IRS em conjunto, com os mesmos direitos que as pessoas casadas
3. Proteção da casa onde vivem em união de facto – por exemplo, se morrer a
pessoa que é dona da casa e a outra pessoa não tiver casa própria, pode ter direito
a continuar a viver na casa onde viviam
4. Um subsídio em caso de morte da outra pessoa
5. Beneficiar das mesmas regras que se aplicam às pessoas casadas no que
respeita a férias, feriados, faltas e licenças – por exemplo, se ambas trabalharem
na mesma empresa, têm direito a gozar férias na mesma altura, e, se uma pessoa
ficar doente, a outra tem direito a faltar ao trabalho para cuidar dela.
Para oficializar o fim da união de facto, devem entregar uma declaração, sob
compromisso de honra, que diga quando terminou a união. Se uma das pessoas não
quiser assinar esta declaração, a pessoa que quer a separação deve apresentá-la
sozinha. Esta declaração não é obrigatória. Só pode ser necessária para fazer valer
algum direito.
Ângela Cassiano
9186 – Modelos familiares e formas de parentalidade
Em caso de separação:
Não há regras especiais para dividir os bens quando termina uma união de facto. Só
há regras especiais para decidir quem fica na casa onde viviam.
Se não for feita nenhuma combinação, quando uma pessoa adquiriu bens com a
colaboração da outra durante a união de facto, a situação terá de ser analisada de
acordo com a) as regras da compropriedade ou b) do enriquecimento sem causa.
Em caso de morte?
Passado este tempo, a pessoa sobrevivente pode continuar a viver na casa pagando
uma renda.
Ângela Cassiano