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de Facto
Carlos Fernandes, Margarida Patoilo e João Bandeira 10.ISP
O que são?
• Vivem juntos há mais de 2 anos em condições semelhantes;
• Devem formar um casal, viver na mesma casa e fazer uma
vida em comum.
Vantagens:
• Não há regras especiais para dividir os bens quando termina uma união de facto. Só há regras
especiais para decidir quem fica na casa onde viviam.
• Se não for feita nenhuma combinação, quando uma pessoa adquiriu bens com a colaboração da
outra durante a união de facto, a situação terá de ser analisada de acordo com a) as regras da
compropriedade ou b) do enriquecimento sem causa.
• a) Segundo a compropriedade, os unidos de facto são ambos proprietários de um bem (móvel ou
imóvel), na proporção do que cada um deles tiver contribuído para a sua compra.
• b) Por seu lado, o enriquecimento sem causa determina que quem enriquecer sem justificação à
custa de outra pessoa terá de devolver aquilo que obteve. Ou seja, se uma das pessoas adquiriu
um bem em seu nome, mas com dinheiro da outra pessoa, não se pode entender que o bem é
apenas da pessoa que formalmente o adquiriu.
Dividir os bens em caso de morte
• Se a pessoa sobrevivente não tiver habitação própria no mesmo concelho onde residia em união de
facto, tem direito a viver na casa:
• durante 5 anos após a morte da pessoa a quem a casa pertencia
• durante o total de anos que durou a união de facto, se a união de facto tiver mais de 5 anos à data da
morte.
• Passado este tempo, a pessoa sobrevivente pode continuar a viver na casa pagando uma renda.
• Enquanto viver na casa, a pessoa sobrevivente tem direito de preferência a comprá-la, se for vendida.
Evolução