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• Reconhecimento voluntário:
• Registro de nascimento
•
• Reconhecimento judicial
• Ação de Investigação de Paternidade
• Enquanto o suposto pai é vivo
• Após o falecimento do suposto pai
Lei 8.560/1992 4
Reconhecimento de paternidade
•
• Ação de Investigação de Paternidade suposto pai é vivo:
• Recusa de exame de DNA ➔ presunção da paternidade
(art. 2º-A §1º Lei 8.560/1992 alterado pela Lei 12.004/2009)
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Reconhecimento de paternidade
• Lei 14.138/2021 (16/04/2021)
• Ação de Investigação de Paternidade após o falecimento do
suposto pai ou desconhecido o paradeiro:
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Adoção
• CC 1916:
• Efeitos diferenciados à filiação proveniente da adoção;
•
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Adoção: Requisitos objetivos
• Idoneidade do adotante;
• Motivos legítimos;
•
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Adoção: Requisitos subjetivos
• Por ser ato personalíssimo, a adoção não pode se dar por procuração.
• Rompem-se todos os vínculos com a família de origem, exceto os
impedimentos matrimoniais.
• É considerada medida excepcional, com preferência pela família extensa
enunciada pelo sistema, e constituída por sentença.
• A competência para o julgamento é da Vara da Infância e da Juventude,
com exceção dos maiores de 18 anos, cuja adoção depende de guarda ou
de tutela anterior entre as partes. 8
Lei 12.010 de 2009
• Adoção Unilateral
• • Possibilidade de companheiro(a) adotar prole do(a) cônjuge.
• Adoção Internacional
• Só se procede após esgotadas as possibilidades de colocação em família substituta
brasileira, havendo preferência em relação aos brasileiros que moram no exterior.
• Antes do trânsito em julgado da sentença, não é permitido ao adotando sair do
território nacional. A Autoridade Central Brasileira pode, a qualquer momento,
solicitar informações a respeito as crianças e os adolescentes adotados.
• Adoção homoparental
• Casais homoafetivos.
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Espécies:
• Adoção póstuma
• • Em regra, a sentença de adoção possui eficácia constitutiva e efeitos “ex nunc”. Mas
o falecimento do adotante do longo do processo pode implicar que se retroajam os
efeitos à data do falecimento.
• Adoção à brasileira
• • Crime contra o estado de filiação, de acordo com o Código Penal, contudo, de baixa
punitividade.
• Uma pessoa registra como seu filho de outrem, usando declarações falsas das
maternidades ou hospitais, ou mesmo comparecendo a suposta mãe a cartório
acompanhada de duas testemunhas e declarar que teve o filho em casa.
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Noções gerais
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Requisitos:
• Laços de afetividade
•• Estado de filho: Publicidade, continuidade e ausência de equívoco
• Nomem
• Tractatus
• Fama
(Pontes de Miranda)
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Poder Familiar
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Poder Familiar
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Poder Familiar
[...]
• VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais
não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;
• VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos
da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-
lhes o consentimento;
• VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;
• IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e
condição.
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Poder Familiar
• Suspensão:
Art. 1.637 CC. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade,
faltando
• aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos
filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério
Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança
do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando
convenha.
Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do
poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença
irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de
prisão.
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Poder Familiar
• Extinção:
Art. 1.635 CC. Extingue-se o poder familiar:
•
I - pela morte dos pais ou do filho;
II - pela emancipação, nos termos do art. 5º , parágrafo único;
III - pela maioridade;
IV - pela adoção;
V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638 (perda do poder familiar).
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Poder Familiar
• Perda:
Art. 1.638 CC. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai
ou
• a mãe que:
I - castigar imoderadamente o filho;
II - deixar o filho em abandono;
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo
antecedente.
V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de
adoção.
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Poder Familiar
• Perda:
Parágrafo único. Perderá também por ato judicial o poder
familiar
• aquele que: (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
I – praticar contra outrem igualmente titular do mesmo
poder familiar:
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave
ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo
violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à
condição de mulher;
b) estupro ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à
pena de reclusão;
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Poder Familiar
• Perda:
II – praticar contra filho, filha ou outro descendente:
•
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave
ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo
violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à
condição de mulher;
b) estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra a
dignidade sexual sujeito à pena de reclusão.
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Poder Familiar
• Perda:
Art. 1.638 CC. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai
ou
• a mãe que:
I - castigar imoderadamente o filho;
II - deixar o filho em abandono;
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo
antecedente.
V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de
adoção.
• OBS. Art. 23 ECA - A falta ou a carência de recursos materiais NÃO
constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar. 12
Poder Familiar
• Lei da Palmada ou Lei menino Bernardo (Lei 13.010/2014)
• Castigo físico, tratamento cruel, formas degradantes de
•
correção, disciplina, educação etc.
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo
físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou
qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos
agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar
deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores
de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes,
tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante
como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem
prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a
gravidade do caso:
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo
físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou
qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos
agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar
deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores
de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes,
tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante
como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem
prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a
gravidade do caso:
• Guarda Compartilhada
• Divisão de responsabilidades diárias/cotidianas (guardiões) e tempo
com os filhos;
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ALIMENTOS:
• Obrigação de natureza alimentar.
• Corresponde só à comida?
• Alimentação
• Educação
• Vestuário
• Moradia
• Lazer
• Saúde
• Cultura
etc.
• Princípio da SOLIDARIEDADE FAMILIAR
• Obrigação dos pais é inerente ao poder familiar. 3
ALIMENTOS:
• Fixação:
• Binômio: NECESSIDADE X POSSIBILIDADE
• Trinômio: NECESSIDADE X POSSIBILIDADE X PROPORCIONALIDADE
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ALIMENTOS À EX-CÔNJUGE:
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ALIMENTOS À EX-CÔNJUGE:
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ALIMENTOS À EX-CÔNJUGE:
• Direito personalíssimo
• Solidariedade
• Reciprocidade
• Proximidade
• Alternatividade (em espécie / in natura)
• Periodicidade
• Anterioridade (precisa ser cumprido antecipadamente)
• Atualidade (correção)
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ALIMENTOS:
• Inalienabilidade
• Irrepetibilidade
• Irrenunciabilidade
• Transmissibilidade (art. 1.700 CC)
• Incompensabilidade (art. 373, II CC)
• Execução de Alimentos
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PRESCRIÇÃO COBRANÇA
ALIMENTOS
A partir desse fato, começa a correr o prazo prescricional... Atingido dois anos, perde-
se a pretensão de cobrar os alimentos vencidos, mês a mês.
ABANDONO AFETIVO:
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ABANDONO AFETIVO:
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ABANDONO AFETIVO:
6
ABANDONO AFETIVO:
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ABANDONO AFETIVO:
Ação de Indenização por danos morais. Paternidade
reconhecida. Omitida perante a sociedade em informativo
local. Cidade de pequeno porte. Repercussão geral. Danos
morais configurados. Violação aos direitos da criança e do
adolescente. Sentença mantida. A falta da relação paterno-
filial acarreta violação de direitos próprios da
personalidade humana, maculando o princípio da
dignidade da pessoa humana. Conforme entendimento
jurisprudencial consolidado pelo Egrégio Tribunal de
Justiça, possível a indenização por danos morais
decorrentes da violação dos direitos da criança.
Inteligência do art. 227 CF. (TJMG, AC 0144.11.001951-
6/001, 11ª C. Cível, rel. Des. Wanderley Paiva, p.
29/05/2013)
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ABANDONO AFETIVO:
→Há na lei alguma obrigação de afeto?
→Posso obrigar um pai ou uma mãe a amar o
filho?
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Análise decisão judicial
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/21022022-Pai-e-condenado-a-
pagar-R--30-mil-de-danos-morais-por-abandono-afetivo-da-filha.aspx
→ LEI Nº 12.318/2010.
Art. 2º Considera-se ato de alienação parental a
interferência na formação psicológica da criança ou do
adolescente promovida ou induzida por um dos genitores,
pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente
sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie
genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à
manutenção de vínculos com este.
LEI Nº 8.009/1990.
Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de
execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza,
salvo se movido:
II - pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à
construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos
constituídos em função do respectivo contrato;
III – pelo credor da pensão alimentícia, resguardados os direitos, sobre o
bem, do seu coproprietário que, com o devedor, integre união estável ou
conjugal, observadas as hipóteses em que ambos responderão pela
dívida; (Redação dada pela Lei nº 13.144 de 2015)
BEM DE FAMÍLIA
LEI Nº 8.009/1990.
Art. 3º [...], salvo se movido:
IV - para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e
contribuições devidas em função do imóvel familiar;
V - para execução de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia
real pelo casal ou pela entidade familiar;
VI - por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de
sentença penal condenatória a ressarcimento, indenização ou
perdimento de bens.
VII - por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de
locação. (Incluído pela Lei nº 8.245, de 1991)
BEM DE FAMÍLIA
TERRENO?
https://www.stj.jus.br/
sites/portalp/Paginas/C
omunicacao/Noticias/2
022/20102022-Para-
Quarta-Turma--imovel-
em-construcao-pode-
ser-considerado-bem-
de-familia.aspx
BEM DE FAMÍLIA
QUEM MORA SOZINHO TAMBÉM TEM DIREITO À
IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA?