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RECONHECIMENTO DOS FILHOS

- Existia, antes, o estatuto da desigualdade na filiação (dividia-se entre filhos legítimos e


ilegítimos). Essa noção perdurou até a CF/88, na qual se tem a igualdade na filiação. Todos são
filhos, independente da origem e sem nenhum tipo de qualificativo. Art. 227 §6º. Mesmo com
essa igualdade, no que tange ao reconhecimento da paternidade, permanece a desigualdade.

- Em relação às crianças que não são frutos do casamento não incidirá a presunção de
paternidade do Art. 1597.

- CC/16: Filhos legítimos, legitimados e ilegítimos (ver tabela sobre filiação no Brasil).

- Lei 8560/92: Regula a investigação de paternidade. Ler Art. 1º.

*O reconhecimento voluntário dos filhos fora do casamento é irrevogável.

*Reconhecimento pode ser feito por: Registro, Escritura, Testamento e Manifestação perante o
juiz. A base do reconhecimento não é mais favorecer a família legítima, mas sim é assegurar um
estado de filiação [dignidade da pessoa do filho, esse estado é um direito fundamento da
criança], com base na proteção integral. O foco é o melhor interesse do menor, garantir a
paternidade/maternidade, independente da situação jurídica dos pais (casados ou não).

*Art. 2º da lei. Reconhecimento não voluntário. Averiguação oficiosa da alegação de


paternidade. Se na averiguação o suposto pai pode reconhecer voluntariamente quando
convocado. Não é uma ação de investigação ainda. §1º: O reconhecimento é independentemente
do estado civil do pai ou mãe.

*Não havendo o reconhecimento voluntário, entra-se na esfera judicial (ação de investigação de


paternidade).

- Lei de Registros Públicos (6015).

*Art. 52. O pai ou a mãe isoladamente podem realizar o registro de nascimento.

*Art. 54 §4º e §9º.

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