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1 Gabriel Reis, 7ºSSB

1: Direito Civil VII – Direito das


Famílias.

1º: Introdução ao Direito das Famílias:

RELAÇÃO JURÍDICA
I – A relação jurídica no direito das famílias compreende-se pela
presença de sujeitos; objetos e fatos jurídicos lícitos.

CONCEITO DE DIREITO DAS FAMÍLIAS:


I – O conceito tradicional do direito das famílias passa pela união
proveniente de casamento formada por duas pessoas de sexo
diferentes, com intenção de comunhão de vida e concepção de filhos.
II – O conceito atual do direito das famílias caracteriza-se pela
indiferença quanto a forma das relações humanas, seja no ambiente
patrimonial, união estável ou de parentesco.

INFLUENCIA DO DIREITO DAS FAMÍLIAS:


I – A influência do direito das famílias no contexto social caracteriza-
se com uma maior intensidade e rapidez em seus procedimentos.
II – Tal direito identifica-se em três relações: pessoais, patrimoniais e
assistenciais.

2º: DIREITO DAS FAMÍLIAS ALÉM DO CASAMENTO:

ORGANIZAÇÃO DO ESTADO:

“É pela fiel execução da lei e discreto aproveitamento das riquezas do


País que, mediante proteção divina, o Brasil há de prosperar.”
- DOM PEDRO II
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I – A organização do Estado se dá pela presença normativa,


individualizada por regras e princípios. Diante das lacunas legislativas se
solucionará por meio de costumes, analogia e pelos princípios (art. 4º,
LINDB).

ESTRUTURA JURÍDICA BRASILEIRA:


I – Possui instrumentos aptos para a evolução dos direitos das
famílias. Isto se dá por meio da análise constitucional do Direito Civil e
pela proibição do retrocesso social.

COMPOSIÇÃO FAMILIAR:
I – A atual composição familiar (urbana) tem como grande alicerce o
afeto.

FAMÍLIA: BASE DA SOCIEDADE:


I – Art. 226, CF/88: A família, base da sociedade, tem especial
proteção do Estado.

2º: Evolução legislativa do Direito das Famílias:

CÓDIGO CIVIL DE 1916:


I – Família se dá pelo casamento (não há dissolução do mesmo);
II – Incapacidade relativa da mulher. Ex.: precisa de autorização do
marido para trabalhar.

ESTATUTO DA MULHER DA CASA:


I – Início da capacidade das mulheres;

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EC 9/77 – LEI 6515/77:


I – Previsão de dissolubilidade do casamento;

CF/88 – DIVISOR DE ÁGUAS:


I – Igualdade entre homens, mulheres e filhos;
II – Criação da União Estável.

CC/02:
I – Previsão da exclusão do nome do ex-conjuge.
II – Alimentos ao culpado;
III – Não tratou: guarda compartilhada; filiação socioafetiva e relação
homoafetivas.

DISSOLUÇÃO EXTRAJUDICIAL DO CASAMENTO (LEI 11441/07):


I – Deve ser de forma consensual;
II – Precisa de um advogado;
III – Registro em escritura pública;
IV – Homologação por meio de conciliação judicial: não paga custa;
V – CEJUSC: não paga custa da escritura.

EC 66/10: PEC DO DIVÓRCIO:


I – Fim dos requisitos objetivos subjetivos para a dissolução do
casamento.

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA:


I – Pessoas com limitações cognitivas.

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II – Objetivo da inclusão social;


III – Teoria da incapacidade: tratar os desiguais desigualmente na
forma de suas desigualdades.
IV - Direitos adquiridos: casamento ou união estável; filhos; guarda,
tutela e curatela.

3º: Famílias Plurais e sua evolução:

MODELO CONVENCIONAL:
I – Homem, mulher e filhos.
II – Família: casamento, sexo e procriação.

MUDANÇAS:
I – Política, cultural, econômica e social.
II – Criam-se novos fatos e normas com a evolução da sociedade.
III – Posição atual da família: caracterizada pelo afeto (art. 5º, III, Lei
11340/06). O que é o afeto: identidades de projetos de vida; propósitos
comuns e convívio diuturno.

ESPÉCIES DE FAMÍLIA:
I – Nova roupagem devido à evolução axiológica.
II – Matrimoniais: aquela que se dá por meio do casamento (religioso
ou civil – este possui valor jurídico).
III – Informais: casal que estão juntos. Caracterização da união
estável (convivência pública, duradoura e com objetivo de constituir
família – art. 226, § 3º, CF);

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IV – Homoafetivas: caracterizadas pelo afeto. Podem casar-se ou


constituir união estável (STF). Pode peticionar ações na vara da família;
podem adotar. Pode o viúvo receber pensão por morte. Também
constituem família para fins de plano de saúde.
V – Monoparental: realidade de quase 1/3 das famílias. 01 genitor +
filhos.
VI – Parental (anaparental): ex.: duas irmãs; há direito de herdeira na
sucessão.
VI – Pluriparental: casais que trazem consigo seus filhos individuais,
formando um grupo constituído por duas famílias diferentes. Pode
ocorrer a filiação social destes filhos individuais com os
padrastos/madrastas.
VII – Paralelas: uniões livres e transitórias. Aquela que se opõe ao
princípio da monogamia. Se adulterina com má-fé, afasta-se os efeitos
jurídicos.

4º: Princípios:

DIGNIDADE HUMANA:
I – Macro princípio; fundamento do estado.

LIBERDADE:
I – No casamento ou na união estável. Bem como na dissolução. No
regime de bens e no planejamento familiar. Refere-se ao poder de fazer
as próprias escolhas, o sujeito escolhe com quem quer se relacionar;
escolhe o regime de bens...

IGUALDADE:

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I – Estabelece que todos são iguais perante a lei e que o casamento


estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos
e deveres do cônjuge.
II – Igualdade formal: é aquela que não estabelece distinção entre as
pessoas;
III – Igualdade informal: deve-se dar tratamento diferenciado a
determinado grupo de pessoas (tratar os desiguais de forma desigual);

SOLIDARIEDADE FAMILIAR:
I – Assistencial de pais para filhos e de filhos para pais;
II – Obrigação alimentar entre os familiares.
III – É pautado no dever de mútua assistência entre os membros
familiares.

PROIBIÇÃO DO RETROCESSO SOCIAL:


I – Eixos: igualdade; pluralismo.
II – Não é permitido a diminuição ou aniquilamento dos direitos
sociais alcançados por uma sociedade.

5º: Do casamento:

CONCEITO:
I – Negócio jurídico (contrato)  homem e mulher (entre pessoas
humanas); criação de vínculo jurídico. Espécie de contrato entre
gêneros humanos do qual resulta o vínculo jurídico.

NATUREZA JURÍDICA:

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I – Concepção clássica: contrato feito pela manifestação de vontade


das partes. Sem intervenção quanto ao conteúdo.
II – Concepção publicista: instituição do casamento se dá por meio
do Estado. As regras do casamento já são definidas (contrato de
adesão).
III – Eclética civilista: ato complexo: é uma espécie de contrato em
sua formação e uma instituição quanto ao seu conteúdo. Prevalece
quanto a natureza jurídica a concepção eclética do casamento. Assim,
trata-se de ato complexo identificado como contrato em sua formação e
uma instituição em seu conteúdo.

CARACTERÍSTICAS DO CASAMENTO:
I – É um ato solene;
II – Possui normas de ordem pública: estabelecido pela legislação,
salvo regime de bens (livre escolha dos cônjuges, em regra);
III – Comunhão (plena, devida e permanente);
IV – Diversidade de sexo.

FASES DA HABILITAÇÃO:
I – Possui como objetivos a livre manifestação dos futuros cônjuges e
facilitação da prova.
II – Consiste em autorização para o casamento, uma vez constatada
inexistência de impedimentos, outrossim, a habilitação atribui
publicidade ao futuro vínculo conjugal.
III – Portanto, a habilitação possui objetivos de livre manifestação e
facilitar a prova; e consiste em autorização para o casamento, averiguar
inexistência de impedimentos e atribuir publicidade ao ato.

IDADE MÍNIMA PARA O CASAMENTO:

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I – CC/02: 16 anos completos, desde que haja autorização dos


genitores. A autorização pode ser revogada até o momento da
celebração do casamento. A concessão da autorização implica em
emancipação legal. Essa emancipação só retroagirá diante da hipótese
de má-fé. Devem ter os menores condições fisiológicas e condições
psíquicas.
II – Autorização dos genitores: pode ser revogada até o momento da
celebração do casamento; implica em atribuição de capacidade plena
(emancipação); não há regressão da emancipação, salvo em caso de
má-fé.
III – Autorização judicial: caso os genitores não concedam a
autorização, é possível o suprimento judicial; o juiz analisará se a não
autorização dos genitores tem motivo justo ou injusto. Se for injusto,
será autorizado. Se for justa a não autorização, não será autorizado.
São os motivos justos:
 Hipóteses de impedimento (vedação legal);
 Risco à saúde;
 Análise dos costumes (hipótese subjetiva);
 Insuficiência de recursos financeiros;
 Aversão ao trabalho.

DA HABILITAÇÃO AO CASAMENTO DAS PESSOAS COM


DEFICIENCIA:
I – A Lei 13.146/15 atribuiu vontade para as Pessoas Com
Deficiência (mentais ou intelectuais), que passaram, portanto, a
usufruírem dos direitos ao casamento, direitos sexuais, de terem filhos,
guarda e tutela. Entretanto, esta vontade não pode ser imperfeita; se for,
não será concluso o casamento.

DOS IMPEDIMENTOS MATRIMONIAIS (CASAMENTO OU UNIÃO


ESTÁVEL):

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I – Podem ser absolutos (propriamente ditos). “Não podem”. Nulo.


Art. 1521, CC.
II – Relativos (causas suspensivas). “Não devem”. Válido. Fixação do
regime da separação total dos bens. Art. 1523, CC.

IMPEDIMENTOS ABSOLUTOS:
I – Objetivos: possuem alicerce na garantia da pureza da raça
(eugenia), moral familiar, vínculo matrimoniais únicos e a não prática de
crime.
II – Consanguinidade: caracterizado pelo incesto. Não devem se
casar os ascendentes com descendente (natural ou civil); irmãos:
unilaterais; bilaterais e colaterais até 3º grau.
 Em que pese o impedimento por consanguinidade atingir
colaterais até o 3º grau, o princípio da especialidade garante a
vigência do Decreto 3200/41 onde admite-se o casamento
entre tio e sobrinho, desde que haja laudo comprovando a não
prejudicialidade da prole.

III – Afinidade: não podem casar-se os afins em linha reta (ex-genro


com ex-sogra, por exemplo). Não se aplica aos colaterais (podem casar-
se os ex-cunhados).
IV – Adoção: não podem casar o adotante com cônjuge do adotado
(adotado separa de sua mulher; seus pais não podem casar com ela);
não pode casar o adotado com cônjuge do adotante (adotado não pode
casar com quem o adotou); adotado com filho do adotante (irmão do
adotado).
V – Casamento: não podem casar pessoas casadas. No casamento
religioso pode, a depender da religião. Efeitos: nulidade e crime
(bigamia).
VI – Crime: não pode casar com o condenado por homicídio ou
tentativa contra o atual marido. Deve haver o dolo!

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DAS CAUSAS SUSPENSIVAS:


I – Circunstâncias: suspende o casamento  se regular, ocorre o
casamento; se não regular, podem casar, mas não terá efeito
patrimonial. Evita-se a confusão patrimonial.
II – Causas:
 Não devem casar viúvo ou viúva que tiver filho do cônjuge
falecido, enquanto não fizer inventário e partilha.

 Não devem casar viúvo ou a mulher cujo casamento se desfez,


por ser nulo ou anulado, até 10 meses depois do começo da
viuvez ou da dissolução da sociedade.

 Não devem casar o divorciado, enquanto não houver sido


homologado ou decidida a partilha dos bens do casal;

 Não devem casar o tutor ou curador e os seus descendentes,


ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinho com a pessoa do
tutelado ou curatelado enquanto não cessar a tutela ou curatela
e não estiverem saudadas as respectivas contas.

 O Rol de causas suspensivas é taxativo (não há espaço para


outras causas).

III – Finalidades: proteção dos interesses de terceiros, filhos e ex-


conjuge.

DA OPOSIÇÃO:
I – Da oposição ao impedimento: serão alegados por qualquer
pessoa capaz, até a data da celebração do casamento. Será está
oposição feita por escrito, com indicação de provas do impedimento. Os
futuros cônjuges serão intimados para se manifestarem. Se a decisão
(juiz) for de procedência da oposição: será impedido o casamento.

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II – Da oposição às causas suspensivas: são legitimados os parentes


em linha reta ou colaterais até 2º grau (naturais ou afins). O momento é
até o prazo de 15 dias da publicação dos editais. Será feito por escrito.
Indica-se provas. Intima-se os cônjuges. Caso superado a causa
suspensiva, segue normalmente o casamento; caso contrário,
casamento sem efeito patrimonial (regime de separação).

DA CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO:
I – Rito de passagem;
II – Competência: juiz de paz;
III – Localidade: Cartório de Registro Civil ou outro;
IV – Condições: certidão de habilitação e portas abertas;
V – Deverão estar presentes:
 Juiz de Paz;
 Noivos;
 Oficial;

 Testemunhas: se ocorrer dentro do cartório: 02; se ocorrer fora


do cartório ou um dos noivos não consegue assinar: 04
testemunhas. Parentes podem ser testemunhas.

VI – Momento da celebração: “você aceita...”


VII – Reconhecimento de filhos na certidão de casamento: pode.
VIII – Suspensão da cerimônia pode ocorrer quando: recusar a
solenidade; declaração não é livre ou arrependimento (gera danos
morais);
IX – Prova do casamento: regra: certidão; exceção: passaporte,
testemunhas... quando a 2º via não poder ser acessada (cartório pegou
fogo, por exemplo).

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ESPÉCIES DE CASAMENTO:
I – Civil: gratuito? Apenas a celebração. Outros atos onerosos
poderão ser gratuitos quando houver declaração de hipossuficiência.
II – Por procuração: instrumento público; deve ter poderes especiais;
prazo de 90 dias.
III – Religioso: efeitos civis:
 Habilitação: antes da celebração: 1º ocorrerá a habilitação
(inicia no cartório; é emitido a certidão); 2º celebração (líder
religioso celebrará o casamento); 3º na posse da certidão, faz-
se o registro.

 Habilitação: depois da celebração: 1º ocorre-se a celebração


pelo líder religioso; 2º habilitação para o casamento; 3º registro.

IV – Por moléstia grave: habilitação prévia; juiz de paz vai até os


noivos.
V – Nuncapativo “in extremis”; acontece quando o casal ou um
parceiro do casal está falecendo; ocorre sem a habilitação. Necessário a
presença de ao menos 06 testemunhas em juízo para comprovar a
celebração.

CASAMENTO NULO:
I – Causas (art. 1548, CC): I – enfermo mental (revogado); II –
impedimentos (causas impeditivas).
II – Ação declaratória de nulidade;
III – A nulidade é imprescritível (sempre será nulo)
IV – Averbação na certidão de que o casamento era nulo;
V – Efeito “ex tunc”  sem efeitos desde o início (preserva o que
está na boa-fé);
VI – Legitimados: qualquer pessoa e MP.

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CASAMENTO ANULÁVEL:
I – Causas (art. 1550). Estas causas existem antes do casamento,
mas só consigo constata-las após.
II – 1ª: Não completou idade (16 anos);
III – 2ª: Sem autorização dos pais (maior de 16; menor de 18);
IV – 3ª: Vícios de Vontade (erro ou coação: violência moral): Erro:
 Identidade, honra ou boa fama: ex.: nome e identidade falsos;
redesignação sexual sem a ciência do parceiro; alcoolismo ou
drogas;

 Conhecimento de crime: descobre que o esposo cometeu crime


insuportável (insuportabilidade do crime: estupro, por exemplo).

 Defeito físico irremediável: Ex.: hermafrodismo; infantilismo;


impotência sexual;

 Moléstia grave e transmissível: ex.: AIDS.

V – 4ª Noivo incapaz de consentir: hipótese do ébrio;


VI – 5ª Revogação do mandato: hipótese do casamento por
procuração;
VII – 6º Incompetência da autoridade: juiz da paz incompetente.
VII – Ação cabível: ação anulatória de casamento;
VII – Decadência. Prazos:
 180 dias: 4ª Causa (IV)  Noivo incapaz de consentir.

 2 anos: 6ª Causa (VI)  incompetência da autoridade;

 3 anos: 1ª, 2ª e 3ª Causas (I, II e III)

 4 anos: Coação.

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 Se não interpor ação cabível dentro do prazo decadencial,


presume-se a aceitação do casamento e este não poderá ser
mais anulado (mas poderá ser divorciável, como qualquer outro
casamento);

VIII – Efeito: “ex tunc”  também terá efeito retroativo desde início
(anulado desde o seu início);
IX – Legitimados: cônjuge ou representantes (na hipótese que
envolver menor de idade).

REGIME DE BENS DO CASAMENTO:


I – CC/16: Comunhão Universal; Regime Dotal;
II – Lei do Divórcio (6515/77): estabeleceu o regime da Comunhão
Parcial.
III – CC/02: Excluiu o regime dotal; criou o regime da participação
final dos aquestos (“regime dos milionários”);
IV – Regime geral hoje (comum): comunhão parcial;
V – Regimes imposto pelo Estado no casamento: maior de 70 anos
(regime da separação total); causas suspensivas (regime da separação
total); cônjuges que não escolherem (comunhão parcial).
VI – Princípios que rege o regime de bens:
 Liberdade de escolha (previsão de ocorrer regime híbrido 
uma parte comunhão total; outra separação total, por exemplo.

 Variabilidade (vários regimes);

 Mutabilidade.

VII – Pacto antenupcial (escolha do regime do casamento; se for


comunhão parcial, dispensa-se o pacto):

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 Aplicabilidade;
 Solene;
 Possui natureza contratual;
 Capacidade;
 Efeito erga omnes.

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