Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RELAÇÃO JURÍDICA
I – A relação jurídica no direito das famílias compreende-se pela
presença de sujeitos; objetos e fatos jurídicos lícitos.
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO:
COMPOSIÇÃO FAMILIAR:
I – A atual composição familiar (urbana) tem como grande alicerce o
afeto.
CC/02:
I – Previsão da exclusão do nome do ex-conjuge.
II – Alimentos ao culpado;
III – Não tratou: guarda compartilhada; filiação socioafetiva e relação
homoafetivas.
MODELO CONVENCIONAL:
I – Homem, mulher e filhos.
II – Família: casamento, sexo e procriação.
MUDANÇAS:
I – Política, cultural, econômica e social.
II – Criam-se novos fatos e normas com a evolução da sociedade.
III – Posição atual da família: caracterizada pelo afeto (art. 5º, III, Lei
11340/06). O que é o afeto: identidades de projetos de vida; propósitos
comuns e convívio diuturno.
ESPÉCIES DE FAMÍLIA:
I – Nova roupagem devido à evolução axiológica.
II – Matrimoniais: aquela que se dá por meio do casamento (religioso
ou civil – este possui valor jurídico).
III – Informais: casal que estão juntos. Caracterização da união
estável (convivência pública, duradoura e com objetivo de constituir
família – art. 226, § 3º, CF);
4º: Princípios:
DIGNIDADE HUMANA:
I – Macro princípio; fundamento do estado.
LIBERDADE:
I – No casamento ou na união estável. Bem como na dissolução. No
regime de bens e no planejamento familiar. Refere-se ao poder de fazer
as próprias escolhas, o sujeito escolhe com quem quer se relacionar;
escolhe o regime de bens...
IGUALDADE:
SOLIDARIEDADE FAMILIAR:
I – Assistencial de pais para filhos e de filhos para pais;
II – Obrigação alimentar entre os familiares.
III – É pautado no dever de mútua assistência entre os membros
familiares.
5º: Do casamento:
CONCEITO:
I – Negócio jurídico (contrato) homem e mulher (entre pessoas
humanas); criação de vínculo jurídico. Espécie de contrato entre
gêneros humanos do qual resulta o vínculo jurídico.
NATUREZA JURÍDICA:
CARACTERÍSTICAS DO CASAMENTO:
I – É um ato solene;
II – Possui normas de ordem pública: estabelecido pela legislação,
salvo regime de bens (livre escolha dos cônjuges, em regra);
III – Comunhão (plena, devida e permanente);
IV – Diversidade de sexo.
FASES DA HABILITAÇÃO:
I – Possui como objetivos a livre manifestação dos futuros cônjuges e
facilitação da prova.
II – Consiste em autorização para o casamento, uma vez constatada
inexistência de impedimentos, outrossim, a habilitação atribui
publicidade ao futuro vínculo conjugal.
III – Portanto, a habilitação possui objetivos de livre manifestação e
facilitar a prova; e consiste em autorização para o casamento, averiguar
inexistência de impedimentos e atribuir publicidade ao ato.
IMPEDIMENTOS ABSOLUTOS:
I – Objetivos: possuem alicerce na garantia da pureza da raça
(eugenia), moral familiar, vínculo matrimoniais únicos e a não prática de
crime.
II – Consanguinidade: caracterizado pelo incesto. Não devem se
casar os ascendentes com descendente (natural ou civil); irmãos:
unilaterais; bilaterais e colaterais até 3º grau.
Em que pese o impedimento por consanguinidade atingir
colaterais até o 3º grau, o princípio da especialidade garante a
vigência do Decreto 3200/41 onde admite-se o casamento
entre tio e sobrinho, desde que haja laudo comprovando a não
prejudicialidade da prole.
DA OPOSIÇÃO:
I – Da oposição ao impedimento: serão alegados por qualquer
pessoa capaz, até a data da celebração do casamento. Será está
oposição feita por escrito, com indicação de provas do impedimento. Os
futuros cônjuges serão intimados para se manifestarem. Se a decisão
(juiz) for de procedência da oposição: será impedido o casamento.
DA CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO:
I – Rito de passagem;
II – Competência: juiz de paz;
III – Localidade: Cartório de Registro Civil ou outro;
IV – Condições: certidão de habilitação e portas abertas;
V – Deverão estar presentes:
Juiz de Paz;
Noivos;
Oficial;
ESPÉCIES DE CASAMENTO:
I – Civil: gratuito? Apenas a celebração. Outros atos onerosos
poderão ser gratuitos quando houver declaração de hipossuficiência.
II – Por procuração: instrumento público; deve ter poderes especiais;
prazo de 90 dias.
III – Religioso: efeitos civis:
Habilitação: antes da celebração: 1º ocorrerá a habilitação
(inicia no cartório; é emitido a certidão); 2º celebração (líder
religioso celebrará o casamento); 3º na posse da certidão, faz-
se o registro.
CASAMENTO NULO:
I – Causas (art. 1548, CC): I – enfermo mental (revogado); II –
impedimentos (causas impeditivas).
II – Ação declaratória de nulidade;
III – A nulidade é imprescritível (sempre será nulo)
IV – Averbação na certidão de que o casamento era nulo;
V – Efeito “ex tunc” sem efeitos desde o início (preserva o que
está na boa-fé);
VI – Legitimados: qualquer pessoa e MP.
CASAMENTO ANULÁVEL:
I – Causas (art. 1550). Estas causas existem antes do casamento,
mas só consigo constata-las após.
II – 1ª: Não completou idade (16 anos);
III – 2ª: Sem autorização dos pais (maior de 16; menor de 18);
IV – 3ª: Vícios de Vontade (erro ou coação: violência moral): Erro:
Identidade, honra ou boa fama: ex.: nome e identidade falsos;
redesignação sexual sem a ciência do parceiro; alcoolismo ou
drogas;
4 anos: Coação.
VIII – Efeito: “ex tunc” também terá efeito retroativo desde início
(anulado desde o seu início);
IX – Legitimados: cônjuge ou representantes (na hipótese que
envolver menor de idade).
Mutabilidade.
Aplicabilidade;
Solene;
Possui natureza contratual;
Capacidade;
Efeito erga omnes.