Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O advogado que presta serviços a questão de família, deve ser colaborativo e não combativo.
Usar biografia na parte indicada pelo professor. Cristiano Farias e Chaves Rosenvald. Curso de
Direito Civil: famílias. Conrado Paulino da Rosa - Curso de direito de família contemporâneo.
Venosa.
Parentesco.
1) Tipos de parentesco:
a) Sanguíneo ou Biológico.
b) Civil - É aquele que é constituído pelo vínculo não biológico. Exemplo: adoção. Se fala em
civil pois se trata de uma sentença de adoção.
Porquê que não é homóloga? pois essa pega os materiais do casal e os utiliza, sendo que
heteróloga é de um doador anônimo.
c) Socioafetivo - foi criado pelo padrasto, o vínculo não é biológico, não é civil, mas sim
socioafetivo.
Ainda sobre esses três ramificações: PRINCÍPIO DA IGUALDADE - não importa se o filho é
biológico ou adotivos, para todos os efeitos são iguais.
2) Contagem de parentesco:
FILIAÇÃO.
1) Fundamentos.
a) Constituição Federal - art. 227 par 6. Este que trata sobre igualdade dos
filhos.
CC - 1596 a 1617
Igualdade.
Art. 1.596. Os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção,
terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações
discriminatórias relativas à filiação.
Aqui não se fala de união estável, o problema é que a constituição no 226 igualou
casamento e união estável, no entanto, igualou no quesito família, tanto que se
pegar o art da CF, o constituinte deixa claro que a preferência é pelo casamento,
e isso significa que se o casal vive em união estável e quer casar, deve ser
facilitado isso.
A problemática dessa questão é que não fala da união estável, ai se entende que
esse artigo 1.596 também se aplica na união estável. TEXTO DE LEI É SÓ
CASAMENTO. Mas, na prática é para os dois.
Como faz o registro dessa criança aqui? se o pai está vivo ele mesmo registra e
aplica a presunção ou não registra e faz o DNA (resultado positivo ou negativo)
ou outro assume o lugar de pai.
O pai socioafetivo pode sim registrar como pai da criança.
No mais, é uma escolha da mulher quem irá registrar ou até mesmo não registrar
ninguém como pai da criança.
Supondo que o pai socioafetivo registre o JR como seu filho, e o pai biológico
também quer ser pai, ele pode propor RECONHECIMENTO DE
PATERNIDADE ou até mesmo uma INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE.
Pai Biológico nesse artigo seria beneficiado, pois ele teria a questão do divórcio e
até os 300 dias subsequentes.
Art. 1.600. Não basta o adultério da mulher, ainda que confessado, para ilidir a
presunção legal da paternidade.
Art. 1.602. Não basta a confissão materna para excluir a paternidade. - A
MULHER EM ALGUM MOMENTO A MULHER DIZ QUE O FILHO NÃO É
DE TAL PAI, NÃO AFASTA A PRESUNÇÃO DE PATERNIDADE.
4) Prova da filiação.
Artigos: 1603 - Prova de filiação se faz com certidão de nascimento.
1605 - Outros meios de provar a filiação. Trata da falta de registro.
5) Ação negatória.
Art. 1.601. Cabe ao marido o direito de contestar a paternidade dos filhos
nascidos de sua mulher, sendo tal ação imprescritível.
Não tem prazo para propor essa ação negatória, ela é IMPRESCRITÍVEL.
Aula dia 14 de agosto.
Continuação da filiação.
Art. 1.607. O filho havido fora do casamento pode ser reconhecido pelos pais,
conjunta ou separadamente.
Conciliação Normativa Notarial e Registral (CNNR).
Nesse caso da filiação fora do casamento, estamos falando de: situações em que
os pais não são casados entre si ou não possuem união estável formalizada, não
dependendo o registro do vínculo conjugal.
Art. 98 da CNNR:
a) Comparecimento de ambos os genitores ou procurador.
4) Reconhecimento Voluntário.
Art. 1609 do CC.
6) Reconhecimento Judicial.
Serve para quando não há reconhecimento voluntário da filiação (nesse caso vale
para maternidade e paternidade, biológica ou socioafetiva).
• Exame Genético.
• Presunção de Paternidade.
Lei n. 8560 de 1992 e Súmula 301 do STJ. Aqui se trata da recusa da realização
do DNA.
A presunção da paternidade não acontece de plano, ou seja, automaticamente
com a recusa ao DNA, devendo ocorrer produção de prova.
7) Efeitos.
Dos efeitos:
Este projeto tem críticas, apresentados pela Marta Suplicy e trás bastante coisa do
ECA, ou seja, mais do mesmo. Estabelece algumas questões referenciais ao
acolhimento dessas crianças e o vínculo com a família biológica, no sentido que
as famílias também tenham apoio quando as crianças são acolhidas.
- P. Lei - 1535 de 2019 - possibilita o nome social da pessoa que será adotada,
enquanto estiver na guarda provisória.
Possibilidade que foi concedida a gestante para que faça a entrega do seu filho
para a adoção na hora do parto.
19-A do ECA:
• Manifesta vontade (ver se não está em estado puerperal);
• Caso esse último não seja possível, irá prosseguir com a busca à família
externa. (Ver se algum familiar pode ficar com a guarda da criança). Prazo de
90 dias.
• Busca pelo genitor. (Se a mulher indicar o genitor, busca-se por ele).
OBS: Enquanto está suspensa, a mãe pode requerer a criança até antes da
sentença, porém, se no estágio do § 6º tiver sido destituído o poder da mãe sobre
aquela criança, já era.
ADOÇÃO.
Habilitação
Adoção.
Necessário constar:
a) Dados Pessoais.
b) Dados Familiares.
c) Estado Civil - C.N, C.C, D.U.E
d) RG e CPF.
e) Renda + domicílio - condições de fornecer o básico para a criança.
Audiência.
197-E.
Sentença.
C.N.A - via n.
não ser habilitado.
Isso ocorre pois a pessoa que queria adotar até 5 anos, nesse meio tempo pode
aceitar uma de idade mais avançada.
Todo esse processo até a sentença, tem que durar no máximo até 120 dias,
podendo ser prorrogável por igual período. 197-F.
====> Relatório.
Obs: considerada a parte mais crítica, pois é onde os possíveis adotantes passam
tempo com a criança, mas ainda precisam devolvê-la a casa de acolhimento.
46 parágrafo segundo.
Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo
máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou adolescente e as peculiaridades do caso.
§ 1 O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal
o
do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da constituição do
vínculo.
§ 2 A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de
o
convivência.
Se ainda não houve o processo de destituição do poder familiar, pode haver uma
audiência.
——> Audiência.
EFEITOS DA ADOÇÃO.
41 e 47 do ECA.
Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante
mandado do qual não se fornecerá certidão.
§ 7 A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exceto na
o
hipótese prevista no § 6 do art. 42 desta Lei, caso em que terá força retroativa à data do óbito.
o
E a sentença (exceção) tem efeito a partir da data do óbito. Efeito Retroativo, art.
42, par. 6.
Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao
processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito) anos.
§ 13. Somente poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado no Brasil não
cadastrado previamente nos termos desta Lei quando:
II - for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos de
afinidade e afetividade;
III - oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos
ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de afinidade e
afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos arts. 237
ou 238 desta Lei.
Possibilidades:
Quem não pode adotar: irmãos e avós ascendentes. Art. 42, par 1. Isso significa
que todos os outros podem adotar, normalmente é tio que adota sobrinho.
Obs: Se avó fica com o neto é guarda ou no pior dos casos tutela, mas adoção
não.
c) Por pessoa que tenha tutela ou guarda legal de criança maior de três anos
e tenha afinidade e afetividade.
Se a mãe não quer ficar com a criança e ela entrega ao tio, a pessoa não pode
simplesmente ficar com a criança, se ela quer ficar com a criança é necessário
formalizar (por meio de uma guarda legal) e há toda a burocracia por trás
disso.
Art. 152. Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se subsidiariamente as normas gerais
previstas na legislação processual pertinente.
§ 1º É assegurada, sob pena de responsabilidade, prioridade absoluta na tramitação dos processos
e procedimentos previstos nesta Lei, assim como na execução dos atos e diligências judiciais a eles
referentes. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 2º Os prazos estabelecidos nesta Lei e aplicáveis aos seus procedimentos são contados em dias
corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado o prazo em dobro para a
Fazenda Pública e o Ministério Público.
—-> Todos os prazos são contados em dias corridos. 10 dias de prazo (para
qualquer procedimento, pois estamos falando de crianças).
—-> Prioridade para crianças com deficiência ou doença crônica. Art. 47,
par 9 do ECA.
Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante
mandado do qual não se fornecerá certidão.
§ 9º Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente
com deficiência ou com doença crônica.
Art. 197-E. Deferida a habilitação, o postulante será inscrito nos cadastros referidos no art. 50 desta Lei,
sendo a sua convocação para a adoção feita de acordo com ordem cronológica de habilitação e conforme
a disponibilidade de crianças ou adolescentes adotáveis.
Adoção Internacional.
É exceção e só vai acontecer quando não tiver uma família no Brasil para colocar
essa criança e se for um adolescente e este concordar com a adoção internacional.
Regras:
a) Preferência para brasileiros que moram no exterior.
b) Estrangeiros.
2)
1 - Compartilhada X Unilateral.
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. (Redação dada pela Lei nº
11.698, de 2008).
Critérios:
A) Condições dos genitores - uma pessoa que não tem tempo, exemplo: pai
caminhoneiro. Fica prejudicado para fixar a guarda unilateral para este pai,
pois ele pouco está em casa.
B) Idade dos filhos - idade só é fator limitador quando a criança for muito
pequena, bebê, e que esteja em período de amamentação. IMPORTANTE
lembrar que, isso não impede a guarda, no entanto, impede a pernoite.
2) Direito de Convivência
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-
los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou
for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação.
Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do
juiz, observados os interesses da criança ou do adolescente.
equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses
dos filhos:
§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho,
encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a
guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a
guarda do menor.
A guarda compartilhada só não irá ser fixada se houver alguma situação grave ou que
impossibilite o compartilhamento.
Se houver conflito entre os pais?
Residência de base - lugar onde a criança mora, a residência dela. Significa que a
criança não vai ficar indo e vindo como se fosse mala de loco.
Essa convivência livre significa que não tem dias fixados para ficar com o que
não é guardião.
Significa que o filho tem uma residência de base e poderá conviver livremente
com o outro genitor, conforme for melhor para seu desenvolvimento e a sua
rotina. Ainda assim, poderão ser estabelecidos dias fixos para convivência.
Uma vez que a guarda compartilhada pressupõe divisão de responsabilidades
dos pais.
2) CONVIVER NO CÁRCERE.
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e,
excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente
que garanta seu desenvolvimento integral.
liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de
acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização
judicial.
A questão dos alimentos, se o pai ou a mãe estive preso, eu posso entrar com uma
ação de alimentos dos meus avós.
A prisão não é sobre o não pagamento dos alimentos, o pai já estava preso por
outro motivo.
Gestantes tem direito a prisão familiar. Nesse assunto estamos mais voltados ao
cárcere do pai.
3) POBREZA.
O fato de uma família ser pobre não é motivo para que ocorra a perda da guarda
ou a destituição do poder familiar. Art. 23 do ECA.
Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda
ou a suspensão do pátrio poder poder familiar.
O fato de eu não ter o meu filho na minha companhia, não deve inviabilizar de eu ter
informações dele, até porque se eu peço informação e não sou atendido, não posso ser culpado
pelo desinteresse e não se configura abandono efetivo.
Esse artigo vale para qualquer lugar. No entanto, para quem vai a multa? Segundo a doutrina
deve direciona-la para alguma entidade.
Aqui o pai quer que a mãe comprove o que a mãe compra, nota por nota.
Prestação de contas se usa para encher o saco de um contra o outro. Pois bastaria
uma revisão de alimentos ou alteração de guarda.
Tomar cuidado com a prestação de contas. Decisão do STJ, diz que não é
cabível prestação de contas nas questões alimentares, pois os
alimentos são para garantir o bem estar da criança e não são uma
negociação mercantil.
5) Alienação Parental.
Lei n. 12.318 de 2010.
Atos X Punições.
Um pai ficar falando mal da mãe, e instigando a criança a acreditar que essa é
ruim.
6) Multa Parental.
7) Abandono Afetivo.
Nosso TJ-RS, entende que nos casos levados a julgamentos não foi comprovado
nexo causal que a conduta do pai gerou prejuízo nos filhos. No entanto, outros
tribunais tem concebido, inclusive o STJ.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
8) Família Multiespécie.
Está basicamente relacionada a guarda dos animais de estimação.
Morar junto pode não ser considerado união estável se faltar o objetivo de
constituir família. Morar separado pode ser união estável se estiverem
presentes os requisitos do Art. 1723 do CC.
Requisitos:
1) Diversidade dos sexos.
2) Estabilidade/Continuidade.
• Tempo? Na questão de união estável, não há previsão de tempo na lei. É
necessário uma continuidade para considerar estável. Antigamente era 5
anos morando junto para ser considerado união estável, hoje em dia isso
não é mais necessário.
3) Publicidade.
- Dependência em clube.
- Compras em conjunto/Contas em loja.
- Responsável Financeiro.
- Correspondência no mesmo endereço.
- Testemunhas, irão falar se é público e se era estável, por
quanto tempo, e que de fato o objetivo era constituir uma família.
- Filhos.
Casamentos com parentes? Até o terceiro grau colateral, primos e até mesmo tios e
sobrinhos. O resto não pode.
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem
e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e
estabelecida com o objetivo de constituição de família.
Separado de fato? Não convivo mais com meu ex. Exemplo: moro em santo
expedito e ela em caxias.
Modalidades:
estável.
Transitórios.
Comunhão Parcial de Bens - O que eles tem antes, não será dividido depois,
apenas o que eles conquistarem depois da união. Esse é o regime legal.
Se você quer outro regime que não o parcial de bens, é necessário fazer um Pacto
Antenupcial do Casamento.
c) Sucessões.
1725.
Judicial ou extrajudicial
Nirdão é casado com Camila Mânica, e tem uma família paralela com a Aline do
Friska.
Ele vivia como casado com a Mânica e tinha união estável com a menina do
Friska (publicidade, continuidade e intenção de constituir família).
—-> Patrimônio -
—-> Pensão por morte - INSS tem reconhecido pensão por morte para cônjuge
e companheira, tem reconhecido meio a meio.
Recurso extraordinário - 1045273. Trata de uma relação paralela afetiva.
Art. 1.730. É nula a nomeação de tutor pelo pai ou pela mãe que, ao tempo de
sua morte, não tinha o poder familiar.
Se a família for muito pequena, há chance de os primos (que são quarto grau)
podem tornar-se tutores. Há uma flexibilização nessa questão.
Art. 1.731. Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes
consangüíneos do menor, por esta ordem:
I - aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto;
II - aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais
remotos, e, no mesmo grau, os mais velhos aos mais moços; em qualquer dos
casos, o juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela em benefício do
menor.
Necessário:
——-> Sem os anteriores.
——-> Exclusão, escusa ou remoção. Aqui eu tiro um tutor, e nomeio outro.
INCAPAZES DE EXERCER A TUTELA.
ESCUSAS.
Como se fosse pedir desculpas, mas eu não posso assumir essa tutela.
Legítimo: Pode, mas não quer.
I - Não se aplica mais, código era de 40, pois nessa época a mulher tinha que
pedir permissão para o marido, hoje isso não existe ou pelo menos não devia
mais existir.
III - Quem tiver mais de três filhos. Lógica também pela questão financeira.
IV - Enfermos, doentes.
Deixou passar o prazo, significa que você abriu mão de apresentar a escusa. No
entanto, no caso dos enfermos, se passou os 10 dias e não apresentou a escusa,
pode utilizar-se da escusa 10 dias depois de descobrir a enfermidade.
Irmãos.
Regra: um só tutor para os irmãos.
curador especial para os bens deixados, ainda que o beneficiário se encontre sob
o poder familiar, ou tutela.
Atos que envolvem disposição patrimonial (venda, acordo, pagar dívida, tudo
que saia do patrimônio do tutelado e vá para o patrimônio de outra pessoa é
disposição patrimonial).
Art. 1.749. Ainda com a autorização judicial, não pode o tutor, sob pena de
nulidade:
I - adquirir por si, ou por interposta pessoa, mediante contrato particular, bens
móveis ou imóveis pertencentes ao menor;
II - dispor dos bens do menor a título gratuito;
III - constituir-se cessionário de crédito ou de direito, contra o menor.
Atos que o tutor possa vir a se beneficiar dos bens do menor tutelado.
Art. 1.742. Para fiscalização dos atos do tutor, pode o juiz nomear um protutor.
Arts.
——-> Os tutores são obrigados a prestar contas a cada dois anos. Significa
dizer que mesmo dispensados por quem destituiu a tutela, eles SÃO
OBRIGADOS a prestar contas. Pois, se assim não o fosse, poderiam fazer o que
bem entender com o dinheiro. A CADA DOIS ANOS.
——-> Balanço anual. Levantamento de tudo que foi feito durante o ano e se
junta no processo. Aqui vai constar também o balanceamento de bens - se tiver
três apartamentos gerando lucro. FEITO ANUALMENTE, OU SEJA, TODOS
OS ANOS.
Art. 1.759. Nos casos de morte, ausência, ou interdição do tutor, as contas serão
prestadas por seus herdeiros ou representantes.
Obs: Mesmo que o tutor faleça ou seja interditado, os seus herdeiros tem que
prestar contas.
Para o tutelado.
Art. 1.764. Cessam as funções do tutor:
I - ao expirar o termo, em que era obrigado a servir; PRAZO DA TUTELA
É DE DOIS ANOS.
II - ao sobrevir escusa legítima;
III - ao ser removido. CONFORME O 1.766.
Para o tutor.
CURATELA.
Conceito: É a proteção da pessoa maior de idade quando não estão em
plenas condições de manifestar vontade.
Pródigos.
Necessário juntar este artigo 1767 com o artigo 4 do CC. Significa dizer
que Absolutamente em capaz é somente menores de 16 anos.
Espécies:
1) Natureza.
3) Causa.
Legado é uma pequena parte que uma pessoa deixa para outro, e esse
valor deve ser convertido em alimentos. Exemplos: deixo de herança 15
mil reais, e converto isso em alimentos e deixo outra pessoa como
legatário para prestar esses alimentos.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187 ), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos
de outrem.
4) Finalidade -
Até 2018 tudo ok, 2018 a 2019 o pai não pagou mais
nada, posso cobrar esse valor de 2018 até de 2019?
Características da obrigação.
Art. 1.698. Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em
condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de
grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas
devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra
uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide.
Via de regra se aplica para os avós. Se meu pai não me paga alimentos, eu posso
fazer os avós paternos pagar ou até mesmo os maternos.
3) Condicionalidade.
IMPORTANTE.
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros
os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua
condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 1 Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do
o
Art. 1.697. Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada
a ordem de sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como
unilaterais.
5) Mutabilidade.
Características do Direito.
Art. 1.707. Pode o credor não exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a
alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou
penhora.
a) Endereçamento.
d) Dos Fatos.
• Lazer.
• Vestuário.
3) Possibilidades Requerido.
5) Percentual ou Valor.
• Valor - 1.000,00
Arts.1694 em diante.
f) Pedidos.
5) Procedimentos.
h) Datas.
Majoração