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In vitro (na proveta).Trabalha com óvulo e semen no laboratório. Concebe no laboratorio e implanta no corpo da mulher.
Inseminação artificla. Médico trabalha somente com o semen e implanta o semen no corpo da mulher, onde se dará a fecundação.
Ambas podem ser homólogas ou heterólogas. Homóloga = materia genetico do proprio casal. Heteróloga = Material genético de
terceiros.
4.2 Critério Biológico. O Exame de DNA.
Súmula 301, STJ. Lei 12.004/09. Alterou a 8560/92. Criou o art. 2º-A. Não é obrigatório o exame de DNA. Ninguém
pode ser compelido a fazer o exame de DNA, no entanto, se alguém se recusa ao exame, não pode invocar
porteriormente, essa recusa em seu favor.
Súmula 301, STJ. Se o réu se recusar, presume-se a partenidade que se buscava aferir. Presunção relativa.
STJ vem entendendo que só se aplica a presunção de paternidade decorrente da recusa na ação de investigação de
paternidade. Interpretação restritiva, portanto.
Lei 1060/50. Art. 3º, VI. O beneficiario da gratuidade judiciaria abrange as custas do processo, inclusive a realização
do exame de dna.
Alguns Estados não estão custeando o exame. Se o autor é beneficiario de gratuidade de justiça, se o reu não se recusou
a fazer o exame e se o Estado respectivo não se submete ao custeio, e agora? STJ. REsp 557.365/RO. Polêmica. Julga
com base em outras provas. Testemunhais. Basta comprovar existencia de relacionamento casual, habito hodierno que
parte do simples “ficar”.
Exame de dna pode ser determinado de ofício pelo juiz. Tribunal pode determinar conversão do julgamento do recurso
em diligencia se o processo chegou em grau recursal sem determinação do exame de dna. STJ entende assim.
4.3 Critério Socioafetivo
A posse do estado de filho é uma situação fática pela qual aquelas pessoas se tratam reciprocamente e convivem como
se pai e filho fossem. “Pai é quem cria”. A posse do estado de filho é a prova da filiação socioafetiva. RESp 709.608/MS.
A filiação socioafetiva existira em inumeras situações. Impossivel listar todas. Alguns exemplos, porem: adoção, adoção
a brasileira, fertilização heteróloga, filho de criação, etc.
O criterio socioafetivo desvincula o pai do conceito de genitor. O vínculo é determinado pelo afeto. Estabelecido o
vínculo socioafetivo cessam todos os vinculos biologicos. REsp 878.941/DF. EN 341, JDC. É por isso que a posição
do stj, até o momento, de que não cabe a multipaternidade
É hipoteticamente possivel a propositura de uma ação de investigação de paternidade socioafetiva.
Advertência. Fixada a filiação pelo criterio socioafetivo, não se pode esquecer a possibilidade do filho socioafetivo ter
acesso a sua origem ancestral, sua origem biologica. Ação de investigação de origem genetica. Não produzira nenhum
efeito nem familiar, nem sucessório. Art. 48, ECA. STJ, REsp 833.712/RS. Ação personalíssima promovida pelo filho
socioafetivo pra saber quem é seu genitor.
Ação de investigação de origem genetica. Se o réu se recusar a se submeter ao dna, isso não gera nenhum efeito. Não
presume nada. Se ele se recusar ao exame a ação será extinta sem analise de merito por perda superveniente do interesse
de agir.
Rolph madaleno. Se o pai não tiver condições de pagar os alimentos, estes poderão ser pagos pelo genitor. Então a ação
de investigação de origem genética poderia desembocar em uma condenação de pagar alimentos. Carater extremamente
excepcional. Teria que provar que nem os avós nem os irmãos teriam condições de pagar. Tese da paternidade alimentar.
Não dá pra pedir HERANÇA.
5. Reonhecimento voluntário de filhos
Se dá através de um ato espontâneo do pai ou da mãe. Tem natureza de confissão. Pode ser praticado pelos genitores
em conjunto ou separadamente. É irrevogável e irretratável. Ato jurídico em sentido estrito.
É possível que, quem reconhece um filho, judicialmente impugne através da ação negatória de paternidade. Mas é
irrevogável e irretratavel
Relativamente capaz pode reconhecer um filho independentemente da presença de seu assistente. O absolutamente
incapaz não. Este só pode reconhecer um filho com autorização judical ouvido o MP.
Art. 1609, CC. Permite o reconhecimento através de multiplas formas. Pode se dar por instrumento publico, por
instrumento particular, por testamento, por registro em cartorio e em ata de audiência.
Antigamente não podia reconhecer um filho na ata do casamento. Lei que dizia isso foi revogada. Hoje em dia pode.
Era porque o filho ja nasceria ilegitimo.
É possível reconhecer o nascituro como filho. Não precisa esperar nascer. De mesmo modo, pode-se reconhecer o filho
morto. Reconhecimento póstumo; funerário.
Ordenamento estabelece que só é possível reconhecer o filho que ja morreu se o ato de reconhecimento não produzir
nenhum efeito patrimonial.
O ato de reconhecimento voluntário precisa do consentimento da pessoa a ser reconhecida? Art. 1614, CC. Se a pessoa
a ser reconhecida é incapaz o ato é unilateral. Mas se ela é maior e capaz, precisa de seu consentimento, logo é ato
bilateral.
O filho menor pode ser reconhecido sem seu consentimento, mas por outro lado, pode impugnar o reconhecimento nos
4 anos que se seguirem a sua maioridade ou emancipação. Ação de impugnação de reconhecimento. Prazo decadencial
de 4 anos da data da plena capacidade.
6. Procedimento de averiguação oficiosa (Lei nº 8560/92)
Procedimento administrativo iniciado ex officio pelo oficial de cartório. Toda vez que houver registro de nascimento
somente em nome da mãe, sem o nome do pai, ele é obrigado a expedir uma segunda via e pegar da mae os dados do
suposto pai. Remete este procedimento para o juiz. Juiz recebe e designa uma audiencia e tenta obter um reconhecimento
espontâneo deste suposto pai. Se o pai concordar, resolve-se o problema e arquiva-se o procedimento. Se ele
nãocomparecer ou não concordar, ai o juiz remete o procedimento para o MP, ai, então o orgão ajuizara ação de
investigação de paternidade em nome do menor.
O MP não promoverá a ação se a criança ou adolescente registrado já estiver no cadastro de adoção. Vai atrapalhar a
adoção.
A mãe pode não dar informações ao oficial do cartório? Cristiano acha que sim. Direito a intimidade. Mas o filho tem
direito de paternidade. Será caso de nomeação de curador especial p/ o filho. Este vai tentar colher dados para a
propositura da ação. Dificil, mas hipoteticamente possível.
7. Reconhecimento judicial.
Reconhecimento forçado. Se dá através de investigação de parentalidade. Ação de investigação de paternidade é uma
das espécies das ações de investigação de parentalidade.
Ação de investigação de parentalidade. Posso investigar meu pai(paternidade), minha mae(maternidade), meu
avo(avoenga)2, meu irmão(fraternidade).
STF 149: “É imprescritível a ação de investigação de paternidade, mas não o é a de petição de herança.”
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STJ entende que só é cabível investigação avoenga se o pai já estiver morto. REsp 807.849/RJ. REsp 876.434/RS.
Art. 7º, Lei n. 8.560/92: “Sempre que na sentença de primeiro grau se reconhecer a paternidade, nela se fixarão os
alimentos provisionais ou definitivos do reconhecido que deles necessite.”
STJ 1: “O foro do domicílio ou da residência do alimentando é o competente para a ação de investigação de paternidade,
quando cumulada com a de alimentos.”
Resposta do réu. Exceptio plurium concumbentium. Exceção de várias relações. Réu alega que a mae do autor mantiha
relações sexuais com várias pessoas além dele. Se ele o fizer, ele tem o onus da prova. Se se recusar ao exame, presume-
se a paternidade
A eventual revelia do reu não conduz a presunção de veracidade dos fatos. A revelia será decretada sem seus efeitos.
Ar. 320, II, CPC. Ações que tratam de direitos indisponiveis, Autor continua tendo que produzir provas.
Sentença fixará alimentos mesmo que não tenham sido requeridos. Serão devidos a partir de quando? Sum 277, STJ.
Serão devidos a partir da citação. Se a sentença fixar alimentos, o recurso interposto será recebido em diferentes efeitos.
O recurso contra o reconhecimento, será recebido no duplo efeito, no que diz respeito aos alimentos, serárecebido
meramente no devolutivo. Desse modo, os alimentos já podem ser executados da sentença.
STJ e STF flexibilizaram a coisa julgada nas ações filiatórias. REsp 226.436/PR e RE 363.889/DF. Estabeleceram que
esta coisa julgada está submetida a clausula secundum eventum probationis. Só transita em julgado a prova
efetivamamente produzida. Dessa forma é possível repropor a ação com base em prova nova.