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Índice

Introdução........................................................................................................................................2

A instituição família........................................................................................................................3

Conceito histórico da família...........................................................................................................3

As transformações da Família.........................................................................................................4

Função da Família............................................................................................................................5

Função da Escola.............................................................................................................................7

Importância da relação família- escola............................................................................................8

Conclusão......................................................................................................................................11

Referências bibliográficas.............................................................................................................12
Introdução
O presente trabalho, intitulado: impacto da relação entre família e escola no desempenho do
aluno. A família e a escola se perfazem em dois contextos importantes e relevantes quando se
trata de questões relativas a educação e ao desenvolvimento do indivíduo. Este presente trabalho
realizou um estudo bibliográfico tendo como objetivo central analisar as formas pelas quais a
relação entre família e escola afetam o desempenho acadêmico dos alunos. Ao longo da pesquisa
foi feito um apanhado histórico sobre os conceitos família e escola, assim como buscou-se
perceber quais as funções exercidas por cada instituição.

Uma boa relação entre a família e a Escola deve estar presente em qualquer trabalho educativo
que tenha como principal alvo o aluno. A escola deve também, exercer sua função educativa
junto aos pais, discutindo, informando, orientando sobre os mais variados assuntos, para que em
reciprocidade, escola e família possam proporcionar um bom desempenho escolar e social às
crianças.

A palavra família vem do latim famulus que significa “escravo doméstico”. Essa expressão teve
origem com os romanos e tinha o fim de designar o poder do chefe sobre a mulher, os filhos e os
escravos, assim como, o poder de morte e vida sobre estes. Com isso, observa-se que na família
romana quem detinha total poder era o homem.

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A instituição família

Conceito histórico da família


A origem da família está diretamente ligada à história da civilização, uma vez que surgiu como
um fenômeno natural, fruto da necessidade do ser humano em estabelecer relações afetivas de
forma estável. Pois bem, deixando de lado a família da antiguidade, em sua forma primitiva, é
possível afirmar que a família brasileira tem como base a sistematização formulada pelo direito
romano e pelo direito canônico.5 A família romana era formada por um conjunto de pessoas e
coisas que estavam submetidas a um chefe: o pater familias. Esta sociedade primitiva era
conhecida como a família patriarcal que reunia todos os seus membros em função do culto
religioso, para fins políticos e econômicos.

A família é a mais antiga instituição social criada pela humanidade. Quando os seres humanos
começaram a se agrupar para facilitar a vida, eles buscavam os laços familiares para promover o
agrupamento. Em seguida, as famílias foram crescendo e dando origem aos clãs. Nesse período,
a humanidade ainda levava um estilo de vida nômade.

A palavra família vem do latim famulus que significa “escravo doméstico”. Essa expressão teve
origem com os romanos e tinha o fim de designar o poder do chefe sobre a mulher, os filhos e os
escravos, assim como, o poder de morte e vida sobre estes. Com isso, observa-se que na família
romana quem detinha total poder era o homem. De acordo com Gomes (2009 apud ALVES,
2014),nesta configuração familiar, reinava o autoritarismo e uma falta de direitos aos outros
componentes da família, sendo estes totalmente submissos à figura masculina.

Com evolução histórica desse termo, a família começa a modificar-se, a mãe entra em cena
também, podendo substituir o pai. Após essa base patriarcal da família, essa expressão passa a
ser representada pela figura do marido e da mulher, e esta passa a ser uma protagonista também
da família, admitindo assim, seu papel de autoridade dentro deste âmbito.

Com isso percebe-se que a visão original de família se transforma, tornando-se em algo mais
flexível e harmonioso. Dessa forma, começam a surgir várias mudanças, como por exemplo, a
não admissão do abuso do poder do pai sobre os membros familiares. Conforme isso, Wald

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(1990 apud VIRGILIO E GONÇALVES) cita que a mulher começa a ser mais autônoma e a
participar da vida social e política, podendo também demonstrar sua autoridade perante o outro.

Diante disso, então, passada a ideia da mulher como mero instrumento de reprodução e
subordinação e o poder absoluto do pai sobre esta e filhos, aos poucos os outros membros
familiares foram adquirindo seu espaço na sociedade como de direito. Conforme ressalta
Gonçalves (2011 apud VASCONCELOS, 2013) toda a severidade e brutalidade paterna foi
sendo abrandada e vão então surgindo outras concepções sobre família.

A partir disso, a igreja entra em cena, e o assunto família torna-se de interesse seu, sendo tratado
no aspecto de direito Canônico. Wald (1990 apud VIRGILIO E GONÇALVES) traz que
segundo este direito o único casamento reconhecido seria o religioso, considerado dessa forma
um sacramento, ou seja, algo indissolúvel e que somente a igreja tem o poder de celebrá-lo.

Sabe-se que a família, há muito tempo é concebida na sociedade como a instituição primeira de
formação do indivíduo, na qual o sujeito dará início à socialização. Dessa forma, é percebida
como um sistema social responsável pela transmissão de valores, crenças, ideias e significados
que estão presentes nas sociedades (AMAZONAS, DAMASCENO, TERTO, SILVA, 1992,
2000; KREPPNER, 2000 apud DESSEN e POLÔNIA, 2007).

As transformações da Família
Ao longo de décadas, nota-se que o termo ‘família’ vem se modificando e recebendo outros
denominadores. Com isso, tratar este termo no singular já não é mais tão suportável e suficiente,
por conta da diversidade e complexidade envolta neste.

Deste modo, pensar na complexidade impressa neste conceito é falar da pluralidade das
chamadas configurações familiares, as quais Wagner (2011 apud CÚNICO E ARPINI, 2013) cita
como sendo um conjunto de indivíduos que compõem o núcleo familiar.

Assim sendo, percebe-se que a cada dia vem ocorrendo novos arranjos familiares, a partir dos
quais percebemos que a ideia de família não está mais tão somente atrelada à consanguinidade
ou a concepção nuclear tradicional formada por mãe, pai e filhos, ampliando, assim, essa noção
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de constituição de família e buscando compreender as diferentes formas de relações existentes.
Assim, com o tempo e os avanços dos fenômenos sócio-políticos e da tecnologia, os níveis de
complexidade só tem se intensificado (WAGNER E LEVANDOWSKI, 2008).

Portanto, torna-se perceptível as transformações na concepção do que é ser família. Dessa forma,
na contemporaneidade, não apenas os laços sanguíneos são necessariamente identificadores dos
membros familiares.

Com isso, Wagner (2011 apud CÚNICO E ARPINI, 2013) destaca que a definição vai além dos
aspectos biológicos, tornando a subjetividade como um fator essencial na denominação da
configuração familiar, integrando, desse jeito, os significados da convivência.

No entanto, apesar das mudanças, Wagner (2002 apud PRÁ, 2013) cita que a família apresenta
capacidade de sobrevivência e de adaptação, originando diferentes formas de composições e de
padrões relacionais. Atualmente é possível notar os vários modelos familiares que partem das
transformações ocorridas pelo casamento e consequentemente pela família. Rios e Gomes (2009
apud VASCONCELOS, 2013) salientam que essas novas configurações tornam-se cada vez mais
visíveis, tendo como exigência a legitimidade e a aceitação no meio social.

Diante disso, a família vem se moldando por meio de sua dinamicidade, através de sua própria
organização interna e íntima, na qual seus componentes interagem entre si a fim de manter suas
relações específicas.

Função da Família
O ambiente familiar, bem como suas relações com o aprendizado escolar revelam um campo
pouco estudado, apesar de muito importante para o desenvolvimento e aprendizagem das
crianças.

A família não é um simples fenômeno natural. Ela é uma instituição social variando através da
história e apresenta formas e finalidades diversas numa mesma época e lugar, conforme o grupo
social que esteja. (PRADO, 1981, p 12)

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Percebe-se dessa maneira que a família possui papel decisivo na educação formal e informal e,
além de refletir os problemas da sociedade absorve valores éticos e humanitários aprofundando
os laços de solidariedade. Portanto, é indispensável a participação da família na vida escolar dos
filhos, pois, crianças que percebem que seus responsáveis estão acompanhando de perto o que
está acontecendo, que estão verificando o rendimento escolar, perguntando como foram as aulas,
questionando as tarefas, etc. tendem a se sentir mais seguras e em conseqüência apresentam um
melhor desempenho nas atividades escolares.

A família também é responsável pela aprendizagem da criança, já que os pais são os primeiros
ensinantes e as atitudes destes frente às emergências de autoria, se repetidas constantemente, irão
determinar a modalidade de aprendizagem dos filhos (FERNANDES, 2001, p.42).

De acordo com Brym (2006 apud TEIXEIRA) a família tem a função social de proporcionar a
conquista de diferentes status, como o étnico, o nacional, o político, o educacional, dentre outros.
Por meio disso, compreende-se que a família evidentemente é o primeiro âmbito de contato que
o indivíduo possui, para assim, perceber o mundo e socializar-se.

Segundo Chanan (2007 apud PASSOS, 2008) a família deve ser compreendida como entidade
socioafetiva na qual tem o dever de afeto e cooperação entre seus membros, assim como, a
solidariedade e a criação de condições de desenvolvimento saudável. Assim sendo, percebe-se
que a função da família também está pautada na criação de um ambiente colaborativo entre seus
conviventes, a fim de se proporcionar um lugar digno de convivência e socialização.

Diante disso, faz-se notável a extrema importância da família perante ao desenvolvimento do


indivíduo, podendo-se assim dizer que dentro da família, os pais ou quem cumpre como tal este
papel, são os maiores responsáveis por este sujeito.

De acordo com Bock, Furtado e Teixeira (1999) a família se insere na base material da
sociedade, com isso, as modificações históricas e sociais são determinantes na maneira como a
família irá se organizar e cumprir seu papel social.

Deste modo é inegável que as mudanças ocorridas pelo passar do tempo e das épocas
influenciem de maneira significativa no repasse de suas ideias, regras, crenças e convicções para

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seus respectivos membros. Desta forma, evidentemente, há alterações no tempo e
consequentemente nos modos de viver.

Função da Escola
As mudanças pelas quais a sociedade tem passado atualmente em decorrência de grande carga de
informação, dos avanços tecnológicos e tantos outros fatores já mencionados no decorrer deste
estudo, têm repercutido na estruturação da família e consequentemente na estrutura da escola.
Portanto, faz-se necessário voltar atenção para a escola que, apesar das mudanças, continua
exercendo a função de transmitir conhecimentos científicos. A escola tem encontrado
dificuldades em assimilar as mudanças sociais e familiares e incorporar as novas tarefas que a ela
tem sido delegada, embora isso não seja um processo recente. Entretanto, a escola precisa ser
pensada como um caminho entre a família e a sociedade, pois, tanto a família quanto à sociedade
voltam seus olhares exigentes sobre ela.

A escola é para a sociedade uma extensão da família, pois é através dela (a escola) que se
consegue desenvolver indivíduos críticos e conscientes de seus direitos e deveres. Na verdade,
encontrar formas de modo a favorecer um ambiente conveniente e favorável a todos, constitui-se
num grande desafio para escola. Diante dessas premissas, percebe-se que o papel da escola
supera a simples condição de mera transmissora de conhecimento.

A escola tem um papel preponderante na contribuição do sujeito, tanto do ponto de vista de seu
desenvolvimento pessoal e emocional, quanto da constituição da identidade, além de sua
inscrição futura na sociedade. (SYMANSKI, 2001, p 90)

As responsabilidades da escola hoje vão além de mera transmissora de conhecimento científico.


Sua função é muito mais ampla e profunda. Tem como tarefa árdua educar a criança para que ela
aprenda a conviver em sociedade, para que tenha uma vida plena e realizada, além de formar o
profissional contribuindo assim, para a melhoria da sociedade.De acordo com Torres (2006),
uma das funções sociais da escola é preparar o cidadão para o exercício da cidadania vivendo
como profissional e cidadão. O que quer dizer que a escola tem como função social democratizar
conhecimentos e formar cidadãos participativos e atuantes.

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O papel da escola se modificou ao longo dos anos acompanhando os avanços e necessidades da
sociedade, mudanças essas que foram significativas para o país, principalmente no que diz
respeito ao funcionamento e acesso à população brasileira ao ensino público.

A escola como ato social foi assim vista pela primeira vez pelo pedagogo Émile Durkheim, que
defendia a postura social que a escola e a educação em si, devem permear. Apesar deste autor
não ter desenvolvido modelos pedagógicos, suas ideias ajudaram a compreender o significado
social do trabalho do professor, onde a educação escolar deixa de ser vista de forma
individualista e sim através de uma perspectiva coletiva.

A escola emerge como uma instituição fundamental para a constituição do indivíduo e para ele
próprio, da mesma forma como emerge para a evolução da sociedade e da própria humanidade.
A escola como instituição social possui objetivos e metas, empregando e reelaborando os
conhecimentos socialmente produzidos.

Este espaço de desenvolvimento e aprendizagem envolve todas as experiências contempladas


nesse processo, considerando tudo como significativo, como os padrões relacionais, aspectos
culturais, cognitivos, afetivos, sociais e históricos, os quais estão inseridos nas interações e
relações entre os diferentes segmentos.

Importância da relação família- escola


Vida familiar e vida escolar perpassam por caminhos concomitantes. É quase impossível separar
aluno/filho, por isto, quanto maior o fortalecimento da relação família/escola, tanto melhor será o
desempenho escolar desses filhos/alunos. Nesse sentido, é importante que família e a escola
saibam aproveitar os benefícios desse estreitamento de relações, pois, isto irá resultar em
princípios facilitadores da aprendizagem e formação social da criança.

Tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para o mundo; no
entanto, a família tem suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas necessidades que
a aproximam dessa instituição. A escola tem sua metodologia filosofia, no entanto ela necessita
da família para concretizar seu projeto educativo. (PAROLIM, 2003, p. 99)

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Em vista disso, é que destacamos a necessidade de uma parceria entre a família e a escola visto
que, cada qual com seus valores e objetivos específicos em relação à educação de uma criança,
se sobrepõe, onde quanto mais diferentes são, mais necessitam uma da outra. Entretanto, escola e
família não podem e não devem modificar-se em suas formas de se desenvolverem e se
organizarem – a escola em função da família e a família em função da escolaporém, podem e
devem estar abertas às trocas de experiências mediante uma parceria significativa. Diante dos
autores revisados, pecebe-se a clareza da importância de compartilhar responsabilidades e não
transferi-las.

Hoje, a aproximação da instituição educativa com a família incita-nos a repensar a especificidade


de ambas no desenvolvimento infantil. São ainda muitos os discursos sobre o tema que tratam à
família de modo contraditório, considerando – a ora como refugio da criança, ora como uma
ameaça ao seu pleno desenvolvimento.

Sendo a família assim é a primeira educadora da criança, responsável pelos primeiros passos
dado por ela, segundo Szymanzki (2003 p.22) “é na família que a criança encontra os primeiros
“outros” e, por meio deles, aprende os modos de existir – seu mundo adquire significado e ela
começa a constituir-se como sujeito”.

A escola, entretanto, tem uma especificidade – a obrigação de ensinar (bem) conteúdos


específicos de áreas do saber, escolhidos como sendo fundamentais para a instrução de novas
gerações. O problema de as crianças aprenderem fração é da escola. Família nenhuma tem essa
obrigação.

Assim percebemos que as duas instituições possuem interesses comuns, mas cada uma com sua
forma de educar. Desta maneira a família passa a participar da escola de diferentes maneiras,
sendo até bem sutil como diz Szymanzki (2003 p.101);

“As famílias podem desenvolver práticas que venham a facilitar a aprendizagem na escolar (por
exemplo: preparar para a alfabetização) e desenvolver hábitos coerentes com os exigidos pela
escola (por exemplo: hábitos de conversação) ou não...”.

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Ao longo do texto, buscamos falar especificamente dos termos família e escola, tentando traçar
suas respectivas características, funções e história. Mas, além disso, o que impulsiona
principalmente a escrita deste trabalho é saber como se dá a relação entre estes dois âmbitos e no
que isso influencia no desempenho acadêmico dos alunos.

Deste modo, quando busca-se entender a relação entre família e escola, torna-se relevante pensar
nas pessoas que vivenciam esta relação. Com isso, dentro do ambiente familiar, mais
precisamente as figuras paternas e maternas, pode-se afirmar que são os grandes responsáveis
por seus filhos. Já dentro do ambiente escolar, a direção, secretariado, coordenação e professores
constituem-se como figuras essenciais no controle e direcionamento de alunos.

No entanto, quando se pensa em escola e família, não é preciso ir muito além para saber que essa
relação é um desafio nos dias atuais, pois, sabemos que muitas vezes a família se ausenta na
escola, assim como a escola possa também deixar muito a desejar na atração de métodos e
alternativas para uma aproximação mais que necessária entre ambos.

Entende-se que ao longo da história vários foram os fatores que influenciaram no afastamento
dessa relação. Conforme Varani e Silva (2010 apud SANTOS; TONIOSSO, 2014) as
transformações passadas nestes dois âmbitos camuflaram as atribuições específicas de cada uma.
Por meio disto, podemos entender as várias crises ocorridas entre estes dois âmbitos, na qual há
certa confusão no entendimento das funções de cada um. Deste modo, é algo comum por parte
dos pais confundir o real fazer da escola, denotando por muitas vezes, toda a responsabilidade
em relação à formação das crianças para esta.

Com as mudanças ocorridas no seio familiar, altera-se também a dinâmica da escola. De acordo
com Soares (2000 apud SOARES) as modificações familiares podem refletir nos
comportamentos da criança no meio educacional assim como no desempenho escolar. Desta
forma, a inserção cada vez maior da mulher no mercado de trabalho afetou de modo significativo
na organização diária do lar e consequentemente nas horas que o filho precisará ficar na escola
para suprir certa ausência desta. Deste modo, Duarte (2000, apud SANTOS; TONIOSSO, 2014)
relatam que a inserção das mulheres no mercado de trabalho provocou de forma direta a criação
de novos modelos de escola, o que acarretou também um distanciamento familiar.

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Assim, hoje em dia, é muito comum por parte das famílias procurarem escolas que ofereçam
tempo integral, para que desta forma, consigam organizar suas rotinas de trabalhos exacerbadas e
retornem às suas casas, muitas vezes, ao findar do dia.

Conclusão

A participação da família na educação formal dos filhos precisa ser constante e consciente, pois
vida familiar e vida escolar se complementam. As famílias, em parceria com a escola e vice-
versa, são peças fundamentais ao desenvolvimento pleno da criança e consequentemente são
pilares imprescindíveis para o bom desempenho escolar. Entretanto, para conhecer a família é
necessário que a escola abra suas portas, intensificando e garantindo sua permanência através de
reuniões mais interessantes e motivadoras. À medida que a escola abrir espaços e criar
mecanismos para atrair a família para o ambiente escolar, novas oportunidades com certeza irão
surgir para que seja desenvolvida uma educação de qualidade, sustentada justamente por esta
relação FAMÍLIA/ESCOLA.

Essa parceria deve ter como ponto de partida a escola, visto que, os professores são vistos como
“especialistas em educação”. Portanto, cabe a eles dar início a construção desse relacionamento.
Os pais não conhecem o funcionamento da escola, tampouco tem conhecimento sobre as
características do desenvolvimento cognitivo, afetivo, moral e social ou conhecem o processo
ensino-aprendizagem. Porém, não existe uma fórmula mágica para se efetivar a relação
família/escola, pois, cada família, cada escola, vive uma realidade diferente. Nesse sentido, esta
interação se faz necessário para que ambas conheçam suas realidades e construam coletivamente
uma relação de diálogo mútuo, procurando meios para que se concretize essa parceria, apesar das
dificuldades e diversidades que as envolvem.

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Referências bibliográficas
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do aluno. Campinas, 2014. Monografia. Universidade Estadual de Campinas.

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2010. Disponível em: < www.protexto.com.br/texto.php?cod_texto 2520> acesso em
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LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

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