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RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

INSTITUIÇÃO ANHANGUERA EDUCACIONAL PART. S/A

Aluno: Roberto Ribeiro de Almeida


Curso: Engenharia Mecânica
Matricula: 4251860989

Pelotas
2017
Roberto Ribeiro de Almeida

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

INSTITUIÇÃO ANHANGUERA EDUCACIONAL PART. S/A

Relatório de Estágio Curricular apresentado à Faculdade


Anhanguera de Pelotas como requisito parcial do curso de
Engenharia Mecânica.

Coordenador de curso: Rogério Ness

Pelotas
2017
Relatório de Estágio Curricular Obrigatório em 2017

Dados do Estagiário
Nome: Roberto Ribeiro de Almeida
Registro Acadêmico: 4251860989
Curso e Período: Engenharia Mecânica - Noturno

Dados do Local de Estágio


Empresa: Anhanguera Educacional Part. S/A
Supervisor: Alberto Conceição da Cunha Neto
N° de registro: RS 154617

Período de Estágio

Início: 26/09/2017 Término:07/11/2017


Jornadas de trabalho: 24 horas semanais.
Total de horas: 140 horas em 35 dias úteis

Pelotas
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
2 AMBIENTE DE ESTÁGIO (A EMPRESA) ........................................................... 5
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................ 7
3.1 DISCUSSÕES .................................................................................................. 10

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 11


REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 12
APÊNCICES ............................................................................................................. 13
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1 INTRODUÇÃO

O objetivo da realização deste estágio é a capacitação para a conclusão


da formação acadêmica, permitindo a relação entre teoria e prática. O estágio
proporciona conhecimento e uma visão mais peculiar da vida profissional de um
engenheiro.
O estágio desenvolveu-se na faculdade anhanguera de pelotas, sob o
propósito de atender a demanda de atividades que os laboratórios carecem.
Especificamente, os objetivos do estágio eram de projetar equipamentos, eleger
materiais de fabricação, determinar a eficiência de utilização e realizar ensaios.
Durante as atividades de estágio, atuei no laboratório de materiais e
ensaios e no laboratório de usinagem e soldagem, desenvolvendo alguns projetos
e manutenções conforme solicitado pelo supervisor, Professor Alberto Neto, e pelo
responsável pelos laboratórios, Professor Marcelo Monks.
O estágio foi de 24 horas semanais, distribuídas em 4 horas diárias de
segunda a sábado. O horário de trabalho era das 16:00h às 20:00h aos dias de
semana, e das 08:00h às 12:00h nos sábados. O estágio teve duração de 35 dias
e a carga horária total do estágio foi de 140 horas.
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2 AMBIENTE DE ESTÁGIO (A Empresa)

A Faculdade Anhanguera de Pelotas faz parte do grupo Kroton


Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais
de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais,
com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as
instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA,
PITÁGORAS, UNIC, UNIME, UNIRONDON, UNOPAR e UNIDERP.

A Faculdade Anhanguera de Pelotas está localizada na Avenida Fernando


Osório, nº 2301, Bairro Três Vendas, no município de Pelotas, Estado do Rio
Grande do Sul, foi credenciada pela Portaria MEC nº 3.524.

A entidade mantenedora é Anhanguera Educacional Participações S/A


pessoa jurídica e direito privado, com fins lucrativos, sediada na R u a Alameda
Maria Tereza, nº 4.266 – Bairro Dois Córregos – CEP 13278-181, no município
de Valinhos, no Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob nº
04.310.392/0001-46.

Atualmente, a Faculdade Anhanguera de Pelotas mantém em


funcionamento cursos de graduação e pós-graduação.

• Área de Atuação;
Educação no Ensino Superior
•Missão
“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de
qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado,
contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.
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•Organograma da instituição/empresa;

•Número de funcionários;
43 Colaboradores Administrativo
01 Diretora
01 Coordenadora Acadêmica
11 Coordenadores de Curso
01 Coordenador Núcleo de Práticas Jurídicas – NPJ
01 Coordenadora EAD/Pós-Graduação
10 Serviços Gerais – Empresa Terceirizada
•Produtos que comercializa ou industrializa;
Cursos de Graduação no Ensino Superior Presencial e EAD e Pós-
Graduação.
•Clientes e fornecedores.
Aluno com ensino Médio Completo e Ensino Superior
•Visão global do trabalho realizado na instituição/empresa.
“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e
a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados
onde atua”.
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3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Durante o primeiro dia fez-se a integração ao ambiente, métodos e


equipamentos, bem como as atividades a serem desenvolvidas. Integrei-me a um
grupo de mais dois estagiários, onde ficamos responsáveis por desenvolver três
projetos e um plano de manutenção de laboratório. Os projetos: Adaptação de
bancada de dinamômetro para instalação de um motor diesel de 10 cv; Análise de
um silo secador de grãos e normatização; Estudo para construção de uma gaiola
de agachamento livre para o curso de educação física. O plano de manutenção:
Todos equipamentos do laboratório de materiais e métodos.
Durante os primeiros dias realizou-se o estudo para a construção de um
equipamento para musculação, necessidade do curso de educação física.
Desenvolveu-se a proposta de construção de uma gaiola de agachamento,
construída em metalon (Tubos quadrados ou retangulares com costura, de aço
carbono 1020) por ser material de alta resistência, de valor acessível e alta
soldabilidade e usinagem, o que permite que sua construção seja feita com os
equipamentos disponíveis na faculdade. O projeto foi encaminhado para a
coordenação do curso de educação física para análise.
Ainda durante a primeira semana e em parte da segunda, realizou-se uma
vistoria em alguns equipamentos e detectadas algumas manutenções necessárias.
As manutenções foram informadas ao supervisor e ao laboratorista e realizamos
um plano de manutenção para o laboratório em geral.
No decorrer do estágio recebemos a demanda de um projeto para fixar em
média 150 banners, em área de convivência, para que seja realizado entre o dia 4
e 8 de dezembro uma mostra de trabalhos acadêmicos das engenharias e, para
no futuro, receber eventos dos demais cursos. Em conjunto com os demais
estagiários, realizou-se o projeto da estrutura, construída com cabos de aço,
desmontável e com capacidade para 148 banners.
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Figura 1: Estrutura para fixação de banners

Fonte: Autoria própria, 2017

Após o projeto dos banners ser encaminhado para a supervisão de estágio,


voltamos a trabalhar nos grupos previamente organizados e focamos na adaptação
da bancada de motores do laboratório de materiais e métodos. A intenção é realizar
uma série de adaptações para que o motor de ciclo diesel de 5 cv original, possa
ser substituído por motores maiores, de até 10 cv, para que sejam realizados
diferentes testes no dinamômetro em futuras aulas.
O motor que acompanha a bancada é uma máquina da marca Buffalo de 5
cv, 219 cm³ de cilindrada. O motor a ser adaptado na bancada é uma máquina de
fabricação da empresa Newland, e vendido por diversas marcas em diversos
países. As informações de configurações variam de 8,5 a 10 hp. O motor é de ciclo
diesel e tem 418 cilindradas.
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Figura 2: Motor Buffalo Figura 3: Motor Newland

Fonte: Autoria Própria, 2017 Fonte: Autoria Própria, 2017


Entre as adaptações necessária, identificou-se a substituição da placa de
fixação do motor à bancada, substituição da placa de fixação do dinamômetro ao
motor, substituição do coletor de exaustão e aquisição de acoplamento
padronizado.
O terceiro projeto que tínhamos responsabilidade, era o de estudar a
normatização e a regularização de um silo secador de grãos para uso didático.
Identificou-se que o equipamento tem expostas polias, correias, motor, bocal de
acesso ao rotor de ventilação, fiação e ausência de painel de controle, e está em
desacordo com a legislação pertinente ao equipamento e as normas de segurança.
Um relatório com as necessidades de adaptações foi encaminhado para a
supervisão de estágio.
Figura 4: Silo secador de grãos

Fonte: Autoria Própria, 2017


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O plano de manutenção do laboratório foi realizado e posto em prática,


realizando uma série de procedimentos de teste e manutenções preventivas no
equipamento. Fez-se testes de tração e compressão, utilização de muflas, testes
de dureza, cortes metalográficos, embutimentos metalográficos, lixamento e
polimento metalográfico, análise de trocador de calor de casco e tubo,
funcionamento de motores a combustão, simulação de refrigeração e ar
condicionado, usinagem em torno, usinagem em fresa e soldagem.
Das manutenções do laboratório, fez-se limpeza de equipamentos,
calibração de durômetros, substituição de fluido refrigerante de cortadora
metalográfica, substituição da mangueira de alimentação de água da embutidora
metalográfica, troca de correia de politriz metalográfica, substituição de fluido em
trocadores de calor de casco e tubo, limpeza de carburador e limpeza de bico
injetor.

3.1 DISCUSSÕES

Considero as atividades realizadas durante o estágio satisfatórias. Os


projetos foram realizados com base nas informações disponíveis e atenderam bem
às expectativas. Os planos de manutenções e atividades de ensaios foram mais
delimitados, pois as informações acerca dos equipamentos e materiais disponíveis
foram insuficientes. Para futuros detalhamentos dos equipamentos disponíveis, é
possível colher os números de série e entrar em contato diretamente com os
fabricantes.
Por ser a primeira turma de estagiários nos laboratórios da faculdade, até
então não se tinha estudado e programado as manutenções de equipamentos e
nem submetidos os mesmos a utilização tão frequente. Este fato gerou uma
carência de produtos que são de uso básicos na manutenção e na operação, mas
que precisam ser programadas as aquisições pois depende de uma série de
burocracias dentro da instituição. Entre os produtos mais deficientes estão graxas,
óleo lubrificante de baixa viscosidade, pinceis para limpeza, corpos de prova para
testes de tração, compressão, dureza e metalografia.
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Em contrapartida, é muito positivo a instituição de ensino abrir as portas


para que os alunos possam ter contato com a prática da engenharia e possam
manter os equipamentos em maior atividade, para que possam ter uma ação social
e auxilie ainda mais na formação acadêmica. O contato com as atividades práticas,
com a execução de projetos de máquinas em forma de desenho, escolha de
materiais, orçamentos e com o trabalho em grupo foi muito importante.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No período que foi realizado o estágio na instituição, a oportunidade de ter


contato com os sistemas, mecanismos e máquinas na faculdade foi de muito
aprendizado. Tornou-se mais fácil o entendimento da necessidade da manutenção
programada. A pedido do supervisor de campo, mantive durante o estágio uma
postura motivacional frente aos colegas e pude perceber como é a visão não só de
um líder de oficina, mas sim como um consultor de qualidade. Foi possível realizar
diversas correlações desta área prática com os conteúdos aprendidos durante o
curso em principal a questão dos processos produtivos, formas de manutenções,
administração e execução de projetos.
Os objetivos estabelecidos no plano de atividades de estágio foram todos
alcançados e as atividades todas realizadas, com o acréscimo de atividades como
prática de usinagem, soldagem e elaboração e execução de planos de
manutenção. O estágio como um todo foi muito satisfatório e agregou
conhecimento. Pode-se utilizar na prática os conhecimentos absorvidos de
elementos de máquinas, processos de fabricação, manutenção de máquinas e
projetos de máquinas.
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REFERÊNCIAS

MANUAL DE OPERAÇÃO MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIOS KRATOS. Kratos


equipamentos industriais LTDA. Cotia – São Paulo.

BEER, Ferdinand P. JOHNSTON, E. Russell Jr. DEWOLF, John T. MAZUREK,


David F. Mecânica dos Materiais. 7ª Edição. Porto Alegre. AMGH Editora LTDA.
2015. PP. 221-242

BUDYNAS, Richard G. NISBETT, J. Keith. Elementos de máquinas de Shigley.


10ª Edição. Porto Alegre. AMGH Editora LTDA. 2016. pp. 13-16

MENEZES, Luís César de Moura. Gestão de Projetos. 3ª Edição. São Paulo.


Atlas S.A., 2009. pp. 19-24/70-75

NORTON, Robert L. Projetos de máquinas: uma abordagem integrada. 2ª


Edição. São Paulo. Bookman Companhia Editora. 2004. pp. 44-48/281
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APÊNCICES
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LUIS FELIPE ROSA DA SILVA RA: 7482688292

ROBERTO RIBEIRO DE ALMEIDA RA:4251860989

ROGER DA COSTA FERNANDES RA: 1299107551

ESTÁGIO SUPERVISIONADO: BANCADA DE


MOTORES E DINAMÔMETRO – ADAPTAÇÃO DE UM
MOTOR DIESEL DE MAIOR POTÊNCIA

Pelotas, OUTUBRO de 2017


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INTRODUÇÃO

O projeto trata-se de uma adaptação da bancada Intechno de motores para


receber um motor diesel diferente do que acompanha o equipamento. A bancada
é equipada com um motor de ciclo diesel de 5 cavalos de potência, além de um
motor de ciclo Otto. A adaptação requer produção de novas peças para que o
motor de ciclo diesel da bancada possa ser removido e em seu lugar instalado um
motor maior de 8.5 cavalos, para que possa ser feita a análise de comportamento
do motor no dinamômetro.

A adaptação consiste em substituição da placa de fixação do motor a


bancada, fixação de placa para conexão com o dinamômetro adaptação de coletor
de exaustão ao sistema existente no laboratório e adaptação de acoplamento ao
dinamômetro.

OS MOTORES

O motor que acompanha a bancada é uma máquina da marca Buffalo de 5


cv, 219 cm³ de cilindrada, com partida elétrica, taxa de compressão de 20:1 e
rotação máxima de 3600 RPM. As fotos a seguir são do motor já retirado da
bancada.
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O motor a ser instalado na bancada é uma máquina de fabricação da


empresa Newland, e vendido por diversas marcas em diversos países. As
informações de configurações variam de 8,5 a 10 hp. O motor é de ciclo diesel e
tem 418 cilindradas. Partida elétrica, filtro de ar embebido em óleo e saída do eixo
com redução.

PLACA DE FIXAÇÂO DO MOTOR A BANCADA

A placa de fixação do motor a bancada que acompanha o equipamento não


possui furação compatível com o motor maior. Para que a peça original não seja
danificada optamos por dimensionar uma nova placa, com furação compativel aos
dois tamanhos de motores.
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As medidas existentes na placa e as necessárias para fixar o novo motor


foram especificadas. O material de construção da nova placa deve ser de
características semelhantes a original. Uma vez que o exame de metalografia do
material danificaria a peça, realizamos um ensaio de dureza para que possamos
escolher um material por meio de comparações de durezas especificadas por
fabricantes.

Após uma série de testes, a média ponderada dos resultados demonstrou


uma dureza de 95,5 kgf em teste de dureza Rockwell B. Como a maioria dos
fabricantes especifica a dureza dos aços em dureza Brinell, utilizamos a tabela
técnica da empresa Diferro para a conversão (disponível em
http://www.diferro.com.br/tabelas-tecnicas-equivalencia-de-dureza), que é
aproximadamente 212 HB.

Por meio da tabela de informações de aços de construção mecânica da


empresa Spectru fornecida em www.spectru.com.br analisamos os materiais
compatíveis com a característica necessária. Atendem as necessidades de projeto
o Aço SAE 1045, SAE 1050, SAE 1060 normalizados, O Aço SAE 1020 Temperado
em temperatura de 955 ° C e resfriado em salmoura e o aço liga SAE 4340.

Fica em aberto nesta etapa de projeto a escolha de material de acordo com


a oferta e os valores dos materiais se encontrados em mercado local. A escolha
do acabamento e tipo de tinta também fica em análise ao decorrer do projeto,
dependendo da terceirização ou não do serviço e do valor a ser utilizado.
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PLACA DE FIXAÇÃO DO DINAMÔMETRO AO MOTOR

Igualmente a placa de fixação do dinamômetro ao motor teve que ser


dimensionada, pois a furação disponível para a fixação da placa no motor novo é
diferente da furação do motor original. Os testes de dureza na peça original
demonstraram uma grande amplitude de valores por problemas nos durômetros do
laboratório e resultados inconclusivos, mas todos resultados eram inferiores ao da
placa de fixação do motor a bancada.

Por trabalhar com esforços bem menores, o aço SAE 1020 de espessura de
5 milímetros atende bem a necessidade do projeto. Os pinos de ligação da placa
a bomba podem ser de mesmo material, embora seja interessante a análise de
custo de utilização de um material inoxidável, uma vez que os pinos não podem
receber acabamento de pintura no interior das roscas. Os furos roscados e os
parafusos prisioneiros devem ser iguais aos do produto original e atender a
especificação M7 x 1.0. Caso não encontrado os produtos em mercado local,
utilizar o diâmetro mais próximo encontrado, como M8 ou M6, atentando para
utilizar as mesmas medidas para orientação do centro das furações.
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ACOPLAMENTO DE EIXO

O acoplamento dos eixos no motor original é feito por um acoplamento


elástico com garras, feito de ferro fundido. O diâmetro do eixo do motor original é
de aproximadamente 15 milímetros. Já o motor a ser adaptado tem no eixo o
diâmetro de mais de 30 milímetros com chaveta, o que inviabiliza a utilização de
um acoplamento de mesmo tamanho. Segundo o catálogo da empresa Mademil
(Disponível em
http://www.mademil.com.br/files/catalogos/catalogo_18.pdf?1499796315) o
acoplamento mínimo para o motor maior é o GR 082, que possui 82 milímetros de
diâmetro.

Para a utilização de um acoplamento diferente, é necessário desmontar o


acoplamento do dinamômetro existente e analisar a possibilidade de adaptação,
uma vez que ele possui anexado uma roda dentada e um sensor de rotação ligado
ao dinamômetro. O diâmetro, número de dentes e passo desta roda dentada não
pode ser alterada, pois causaria erros nos resultados do dinamômetro. Essa
desmontagem não foi feita, pois o equipamento precisava estar montado para
atividades laboratoriais. As fotos a seguir do acoplamento desengatado é o do
motor de ciclo Otto.
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COLETOR DE EXAUSTÃO

O coletor de exaustão original da bancada é ligado em paralelo com o


coletor do motor de ciclo otto. O encanamento do escape é longo e tem a descarga
na rua, evitando a contaminação do ambiente de laboratório. O motor a ser
adaptado, tem coletor e filtro próprio, mas faz a descarga dos gases da queima de
combustível no mesmo ambiente que se encontra o motor, o que não é admissível
em ambiente fechado.

A adaptação consiste em retirar o sistema de exaustão existente no motor


maior, e fixar o sistema de exaustão da bancada. Para isso, a tubulação do sistema
de exaustão da bancada deve ficar 60 milímetros mais alta. A flange de
acoplamento do sistema é padronizada e de mesmo tamanho e angulação nos
dois motores, mas a tubulação é curta. Contudo, o coletor inicial é roscado na
tubulação fixa, logo após a junção flexível de malhas de aço, e de fácil substituição
do conjunto. O motor chegou a ser retirado e teríamos acesso ao coletor, mas
tivemos que montar o equipamento de novo para atividades laboratoriais. É
necessário remover o coletor e leva-lo no comercio especializado para analisar a
possibilidade de construção de um novo coletor.

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