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Escola de Engenharia
de um Plano de Manutenção
Preventiva numa empresa de mobiliário
Ildebrondy Barros Correia Desenvolvimento
UMinho | 2015
outubro de 2015
Universidade do Minho
Escola de Engenharia
Dissertação de Mestrado
Ciclo de Estudos Integrados Conducentes ao
Grau de Mestre em Engenharia e Gestão Industrial
outubro de 2015
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais por todo o sacrifício e apoio durante o meu percurso académico.
Aos meus familiares e amigos pelo incentivo e apoio.
A todas as pessoas e entidades que prestaram colaboração para a realização da dissertação:
O meu orientador professor doutor Eusébio Manuel Pinto Nunes, pela contribuição
disponibilidade demonstrado durante todo o trabalho;
A todos os funcionários do Ikea Industry Portugal;
A empresa Ikea Industry Portugal pela oportunidade;
A Universidade do Minho;
A todos os meus professores e colegas do curso.
iii
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
RESUMO
v
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
ABSTRACT
The current work emerged from Integrated Master in Industrial Engineering and Management. The
main goal is to develop preventive standard management instructions in a production area, the
Lacquering, in order to improve equipment efficiency through to the reducing of failures, and
thereafter improving its availability. In this work, there was improvements on the outlined plan, as
well as the whole area in the L&P factory.
Introduction chapter makes the subject framework, where some preventive maintenance concepts
are addressed, which make up the cornerstones of TPM methodology.
The company description has helped to better understand its principles, mission, and value which
are important to follow and taking into account. It helped in a final critical analysis from the current
situation.
During the critical analysis from the current situation, it has been made a historical data analysis
from completed and planned prevention and their timing, as well as a preventive and corrective
maintenance comparison. The main maintenance indicators as: MTBF, MTTR+MWT, failure rate,
availability and meeting the maintenance plans were analysed. The critical analysis helped
identifying the most critical area as well as the knowledge of root problems regarding to the
preventive maintenance, therefore, proposing improvements to eliminate these problems and
consequently improving process efficiency.
During the Lacquering, it was observed a component from the beginning of creation of standard
maintenance instructions, that paint rollers NUV generate a high cost for maintenance department.
It was proposed improvements to cope with these problems and brief study of reliability of this sort
of rollers, and serve improvements in this process with the roller exchange.
Lastly/finally, it was carried out a short and brief final conclusion followed by the future research
proposals.
Keywords: Preventive maintenance, TPM, Normalized work.
vii
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
ÍNDICE
Agradecimentos........................................................................................................................ iii
Resumo ..................................................................................................................................... v
Abstract................................................................................................................................... vii
Lista de Figuras ........................................................................................................................xv
Lista de Tabelas ....................................................................................................................... xx
Lista de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos ................................................................................ xxi
1. Introduçao .............................................................................................................................1
1.1 Enquadramento .............................................................................................................. 1
1.2 Objetivos ........................................................................................................................ 2
1.3 Metodologias de Investigação .......................................................................................... 3
1.4 Estrutura da dissertação ................................................................................................. 4
ix
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
x
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
xi
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
xii
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
xiii
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
LISTA DE FIGURAS
xv
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
xvi
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
xvii
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
xviii
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
Figura 104: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da
distribuição de Weibull ajustada aos tempos de falha dos rolos novos na linha 1 ................... 163
Figura 105: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos
rolos retificados na linha 1. ................................................................................................... 164
Figura 106: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da
distribuição de Weibull ajustada aos tempos de falha dos rolos retificados na linha 1. ............ 164
Figura 107: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos
rolos retificados na linha 2. ................................................................................................... 165
Figura 108: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(xt) da
distribuição de lognormal ajustada aos tempos de falha dos rolos retificados na linha 2......... 165
Figura 109: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos
rolos (novos e retificados) das Máquinas 2ª base nas linhas 1, 2 e 3. .................................... 166
Figura 110: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da
distribuição de Weibull ajustada aos tempos de falha dos rolos (novos e retificados) das Máquinas
2ª base nas linhas 1, 2 e 3. .................................................................................................. 166
Figura 111: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos
rolos (novos e retificados) das Máquinas 3ª base nas linhas 1, 2 e 3. .................................... 167
Figura 112: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da
distribuição de Weibull ajustada aos tempos de falha dos rolos (novos e retificados) das Máquinas
3ª base nas linhas 1, 2 e 3 ................................................................................................... 167
Figura 113: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos
rolos (novos e retificados) das Máquinas Top BB nas linhas 1, 2 e 3 ..................................... 168
Figura 114: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da
distribuição de Weibull ajustada aos tempos de falha dos rolos (novos e retificados) das Máquinas
Top BB nas linhas 1, 2 e 3 ................................................................................................... 168
Figura 115:Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos
rolos (novos e retificados) das Máquinas Top Wh nas linhas 1, 2 e 3 ..................................... 169
Figura 116:Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da
distribuição de lognormal ajustada aos tempos de falha dos rolos (novos e retificados) das
Máquinas Top Wh nas linhas ................................................................................................ 169
xix
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
LISTA DE TABELAS
xx
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
xxi
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
1. INTRODUÇÃO
Neste capítulo será feito um enquadramento do tema, e serão apresentados os principais objetivos
do projeto, o método de investigação utilizado e a estrutura da dissertação. O projeto surgiu no
âmbito da realização de estágios curriculares na empresa Ikea industry Portugal.
1.1 Enquadramento
Dia após dia as atividades de manutenção tornam-se mais cruciais para as empresas. Melhorias
nestas atividades são fundamentais para garantir a qualidade de vida dos cidadãos e aumentar a
competitividade e a resiliência das empresas num mercado altamente competitivo (Duarte,
Craveiro, & Trigo, 2006; Nunes, 2013).
Pode-se definir a manutenção segundo a norma NP EN 13306:2007 como “a combinação de
todas as ações técnicas, administrativa e de gestão, durante o ciclo de vida de um bem, destinadas
a mantê-lo ou repô-lo num estado em que ele pode desempenhar a função requerida”.
Durante muitos anos a manutenção era aplicado só quando o equipamento evidenciava problemas
de performance ou até falhava, causando problemas a nível do Sistema de Produção de bens e
serviços, como por exemplo, atraso no processo produtivo, baixa produtividade, ineficiência,
investimento nas novas máquinas num curto período de tempo, horas extras, má qualidade,
aumento de desperdício etc. Estes problemas provocam um aumento de custos, podendo a
manutenção dar um contributo relevante para a sua redução.
Com o aumento da complexidade de equipamentos e sistemas de produção e o uso de novas
tecnologias e novas técnicas de gestão, a manutenção dos equipamentos assume-se como uma
área vital no processo produtivo de qualquer organização (Rodrigues and Hatakeyama 2006).
Uma das metodologias existentes para gestão e melhoria do processo de manutenção denomina-
se por Manutenção Produtiva Total, referida na literatura Anglo-Saxónica por Total Productive
Maintenance (TPM). Proposta em 1971, pelo japonês Nakajima, esta metodologia abrange toda a
vida do equipamento descrevendo uma sinergia entre todas as unidades organizacionais, mais
particularmente, entre a produção e a manutenção. Esta relação visa a melhoria contínua da
UMinho | 1. Introdução 1
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
1.2 Objetivos
O objetivo geral deste projeto é a criação de um plano de manutenção preventiva numa área de
produção da empresa Ikea Industry e aplicação de melhorias nos planos já existentes em toda
área da fábrica L&P com o intuito de diminuir a taxa de indisponibilidade dos equipamentos de
produção presentes em toda fábrica. De uma maneira mais específica os objetivos são os
seguintes:
UMinho | 1. Introdução 2
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
Fase 6: Análise crítica aos resultados obtidos e conclusões – consiste na analisar resultados
obtidos, na quantificação dos ganhos alcançados, e na avaliação do grau de concretização dos
objetivos proposto para este projeto.
Fase 7: Elaboração da dissertação – esta fase tem como objetivo documentar todo o trabalho
desenvolvido ao longo do projeto e irá decorrer paralelamente com outras fases.
UMinho | 1. Introdução 5
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
2. REVISÃO DE LITERATURA
Este capítulo teve um contributo durante a investigação porque ajudou o investigador a ter uma
compreensão do tema que foi abordado no projeto piloto, de forma a poder ligar a teoria à prática.
Nele foi abordado um pequeno historial sobre a manutenção, a sua definição, diferentes tipos de
manutenção e a normalização em manutenção. De seguida abordou-se o conceito de fiabilidade
relativamente a estatísticas de falhas e taxas de falhas. Por fim, apresenta-se uma revisão sobre a
organização e gestão da manutenção, a gestão de stocks de manutenção e as metodologias RCM
e TPM.
2.1 Manutenção
A manutenção desde há muito tempo foi considerada como o mal necessário da produção
industrial, mas hoje reconhece-se a manutenção como uma das áreas mais importantes dentro
de uma organização. Esta evolução faz-se sentir através da necessidade de reduzir os custos de
paragens por avarias, mas deve-se levar em conta que a evolução tecnológica e científica,
contribuiram também para esta evolução.
Segundo Brito & Eurisko (2003) a evolução da manutenção divide-se em 3 gerações:
Na 1ª geração, é caracterizada por reparar quando partir, iniciou-se desde 1940 e foi até 1950.
Nestas alturas não se ouvia falar em nenhum tipo de manutenção, a não ser a manutenção
corretiva. As únicas intervenções que se faziam eram do tipo lubrificação, limpeza e intervenções
após uma avaria.
A 2ª geração é caracterizada pela elevada responsabilidade, longa vida dos equipamentos e baixos
custos, foi logo após a segunda guerra mundial, onde a mão-de-obra era barata, acompanhado de
um aumento brusco dos equipamentos mecânicos com o grau de complexidade elevada, sentiram
a necessidade de aumentar a disponibilidade destes equipamentos, de forma a diminuir os custos
e aumentar a produtividade, e foi dali que surgiu a manutenção preventiva. Durante este período
as intervenções de manutenção preventiva era executadas em intervalos fixos.
Segundo Brito & Eurisko (2003), a evolução ao longo do tempo aponta para alguns conceitos a
desenvolver, de forma a caminhar-se para a ausência de falhas dos equipamentos ou bens, com
base nos seguintes:
Os vários tipos de manutenção existentes são caracterizados pela forma como são feitas as
intervenções nos equipamentos, sistemas ou instalações. De acordo com a Figura 2 e segundo
EN 13306, 2010 existem dois tipos de manutenção que são: a manutenção preventiva e corretiva.
Manutenção corretiva
Trata-se de um modelo mais antigo, que consiste em reparar os equipamentos após as avarias,
todas as intervenções são realizadas sem que sejam planeadas, que podem ser de natureza
técnico-administrativa ou de gestão. Na figura 3 encontra-se uma representação referente a
manutenção correctiva.
Segundo a norma europeia EN 1330:2010, a manutenção corretiva é realizada após a ocorrência
de uma falha, quando se pretende colocar um equipamento numa estado em que se pode cumprir
com as especificações que foram concebidas.
Segundo Brito & Eurisko (2003), a manutenção preventiva divide-se em: condicionada e
sistemática.
A manutenção preventiva condicionada: As intervenções são realizadas tendo em conta uma
análise de uma determinada condição que obriga as pessoas a estarem atentas sobre algumas
evoluções nos equipamentos, de forma poder prever as fraturas ou avarias. É um tipo de
manutenção que exige um bom conhecimento sobre o equipamento, a sua maior dificuldade de
implementação é no momento da definição da condição.
A manutenção preventiva sistemática: Manutenção preventiva efetuada com periocidade fixa, em
intervalos de tempo pre-determinados e com um número definido das unidades de funcionamento
(Miguel, 2009).
A normalização é essencial para a manutenção porque uma determinada empresa constituída por
diversos técnicos da manutenção, cada um a intervir da sua maneira, podem estar a causar
problemas no equipamento devido a esta diversidade da intervenção.
Segundo Pinto, (1997) os trabalhos da manutenção devem ser normalizados devido as seguintes
razões:
Trabalho normalizado
É mais conhecido pelo seu termo em inglês “Standard work”, trata-se de um método para produzir
sem perdas, através da documentação de melhor prática de trabalho, com o intuíto de pôr todos
os intervenientes a desempenhar um trabalho mais eficiente, seguro e que está em conformidade
com os requisitos de qualidade. Todos esses intervenientes devem ter na mente os seguintes
pontos (Champcork, 2013):
Não existe uma única melhor prática de trabalho, mas a melhor forma é integrar todas
as boas práticas descorbertas até hoje;
Todos colaboradores do gemba devem ter conhecimento sobre planeamento da
realização das terefas;
O trabalho normalizado deve ser encarado com um ponto da partida para procurar novas
melhorias, nunca deve ser visto com um algo definitivo.
Qualquer que seja trabalho normalizado implementado, deve estar sujeito a um controlo, de forma
a analisar o seu impato no gemba e também aplicar as melhorias após a sua execução. Uma dada
instrução de trabalho normalizada que não sofreu nenhum tipo de melhorias ao longo do tempo,
leva a concluir que alguma coisa deve de estar errada com a instrução. As instruções normalizadas
devem estar sujeitas a revisões ao londo do tempo, caso não esteja, é aconselhável que retificam
as intruções. A figura 4 representa-se as principais fases do trabalho normalizado.
Uma simples mundança e normalização de uma dada tarefa dentro do gemba podem contribuir
para eliminação dos desperdícios, segundo Cristina Pereira (2010) as vantagens que mais se
destacam com a implementação do Standard Work são os seguintes:
Serve de base para uma melhoria contínua em qualquer que seja o processo;
Aumenta a segurança e o bem-estar dos trabalhadores nos seus postos de trabalho;
Aumenta a qualidade dos produtos (bens ou serviços);
Melhora a efetividade na resolução de problemas;
Melhora o aproveitamento dos recursos (humanos e equipamentos);
A sua evolução garante se está a trabalhar sobre a melhoria contínua num dado processo.
Todo o trabalho normalizado, antes da execução, será sujeito a treinos, com o intuito de ver se
realmente trata-se do melhor método do trabalho.
2.2 Fiabilidade
R (t ) F (t ) 1
(1)
, para qualquer t
MTBF
Tfi (2)
Nav
Capacidade
Capacidade de um equipamento produzir dentro dos requisitos que foram propostos.
Disponibilidade
Capacidade de um equipamento ou sistema reparável funcionar corretamente durante um instante
t. Segundo Amândio Monteiro (n.d) , disponibilidade é uma noção ligada simultaneamente a
fiabilidade e a manutenbilidade e pode ser definida como a probabilidade de um equipamento
reparável estar em estado de funcionamento durante um determinado período de produção.
Disponibilidade pode ser definida por porção do tempo em que o equipamento está pronto a
produzir ou a produzir sem nenhum defeito.
Disponibilidade de um equipamento é representada a partir da eq. (3).
MTBF
D (3)
MTBF MTTR MWT
, em que:
MWT - Tempo médio de espera (Mean Waintig Time),
MTTR+MWT - Tempo médio de reparação mais o tempo médio de espera,
MTBF - Tempo médio de funcionamento entre avaria.
UMinho | 2. Revisão de literatura 15
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
Manutibilidade
Probabilidade de repor um equipamento ou sistema em condições operacionais num dado tempo
total de paragem ou indisponibilidade, quando a manutenção é feita em determinadas condições.
A manutibilidade é dada pela eq. (4).
MTTR
Tri (4)
Nav
, onde:
Tri – Tempo de reparação no período
Nav – Números de avarias no período
Eficiência do suporte
É definida pela rapidez em que se consegui fazer uma intervenção num determinado equipamento
e os seus respetivos custos associados, é medida por MWT.
O bom desempenho destes componentes (fiabilidade, disponibilidade, manutibilidade, eficiência
a suporte) que contribuem para o aumento da eficiência em manutenção depende de alguns
fatores que são considerados os principais (Formando, 2007):
Na estatística das falhas, é importante encontrar uma distribuição que mais se edequa aos tempos
de falha. As distribuições variam mediante o tipo de sistema em causa, se se trata de um sistema
reparável, as distribuições básicas para os tempos de vida de uma dada população são: processos
de Poisson homogénios e não homogénios e lei exponencial, mas quando se trata de um sistema
não reparável, as principais distribuições são as seguintes: distribuição exponencial, distribuição
de Weibull, distribuição de Lognormal.
Considerando T uma variável aleatória positiva, que representa os tempos de vida de uma
população homogénia, a distribuição de probabilidade T pode ser especificada de várias maneiras
(no âmbito da fiabilidade): Função fiabilidade ou de sobrevivência, a função de densidade de
probabilidade e a função risco (Martins, 2012).
As medidas consideradas interessantes, não se incidem apenas nos parâmetros tradicionais,
média ou desvio padrão, mas sim nas medidas específicas da fiabilidade, de acordo com
características de uma distribuição dos tempos de falhas, podem-se tomar como exemplos os
seguintes: taxas de falhas, taxas de riscos, probabilidades de falhas.
Distribuição de Weibull
As taxas de falhas tomam diferentes valores ao longo da vida de um equipamento ou sistema,
seguindo a distribuição de Weibull, a sua função é dada a partir da eq. (5).
1
t
(t ) (5)
E a função densidade:
1 t
t
f (t ) e (7)
Distribuição exponencial
De acordo com eq. (8), taxa de falha tem um valor constante, e surgiu segundo o modelo de
Poisson.
λ(t) λ (8)
Com t ≥ 0 e λ > 0
E eq. (9) Trata-se de uma função da fiabilidade.
t
R(t ) exp( (t ) dt ) e t (9)
0
A função de distribuição acumulado, eq. (10) e a função densidade, eq. (11) são dadas por
seguintes expressões:
F (t ) 1 et (10)
dR(t )
f (t ) e t (11)
dt
Distribuição normal
As taxas de falhas centram em torno do seu valor médio, a função de densidade para esta
distribuição é dada pela eq. (12).
1 t 2
f t
1
exp t
2 2
2
(12)
A taxa de falhas tem uma relação especial com a fiabilidade de um equipamento ou de um sistema,
trata-se de uma função densidade de probabilidade em que sua relação com a fiabilidade é dada
pela eq.(14).
A taxa de falha é uma função que depende do tempo, consoante a sua evolução, o equipamento
ou sistema irá encontrar-se em fases diferentes, com se encontra representado na curva da
banheira da Figura 7.
Figura 8: Ciclo de vida de um bem(adaptado de Mário João Maia de Sampaio e Castro, 2013)
Uma boa organização do departamento de manutenção irá contribuir para o sucesso da empresa,
relativamente ao tempo de entrega, qualidade dos produtos e os custos, mas para isso, será
necessário ter uma base de dados solida e organizada, em que qualquer membro do departamento
consiga perceber o sentido da organização e sua importância.
A organização não se reflete apenas no ambiente físico, mas também na organização da
informação relevante para o departamento. Segundo Pinto (1997), a organização pode ser
abordada sub duas prespetivas distintas, mas intimamente ligadas:
tempo que durou a intervenção, tipo de manutenção que o equipamento foi sujeito, etc.
As informações são sujeitas a uma ordenação cronológica.
Para obtenção de uma base de dados ou dados históricos organizados e relevantes para o
departamento, é necessário fazer o planeamento baseado no objetivo principal do departamento
de manutenção e da própria manutenção. O objetivo da manutenção é ter a máquina sempre
pronta para produzir, a baixo custo. O objetivo do departamento já varia de empresa para empresa,
dependendo da visão de cada gestor. É aconselhável, e trarão resultados significativos para o
departamento, se os gestores direcionarem as suas visões para as pessoas. O que quer dizer que
em vez de pensar em aumentar a disponibilidade das máquinas, deveriam pensar primeiro em
aumentar as capacidades das pessoas, porque são essas pessoas que irão intervir nos
equipamentos.
Stock segurança (SS) em função do nível de serviços tendo em conta os prazos de entrega;
Criar um stock para as peças, tendo em conta os prazos de entrega e o nivel do consumo;
Nível de encomenda representa o nível em que se deve encomendar meteriais, tendo em
conta aos prazos de entrega e gastos;
Em que quantidade deve fazer o pedido para fazer a reposição do stock máximo, utilizado
o método clássico de QEE.
A quantidade máxima a que se deve manter o stock (stock máximo).
Stock mínimo, a menor quantidade que o stock deve ter, normalmente é igual a zero caso
não exista stock de segurança.
Gestão de stock de manutenção deve ser acompanhada de outras filosofias que proporcionam
melhoria contínua, com por exemplo, um sistema kanban, que podem ser por luzes, marcações
ou cartões etc.
O sistema Kanbam é um sistema de origem japonesa que surgiu nos anos 50 numa empresa de
ramo automóvel, que tem como o objetivo gerir o nível de stock.
O Kanban pode ser um cartão, marcação, luzes etc, desde que o sistema consegua emiter um
sinal de autorização para a reposição de nível de stock, quando necessitar (Buzaglo, 2011).
Para além deste sistema Kanban que controla o nível de stock, podem-se aplicar outras
ferramentas que procionam a melhoria, em diferentes áreas, como por exemplos:
Reliability Centered Maintenance (RCM) é uma metodologia em que a sua primeira aplicação foi
numa empressa aeronáutica amaricana, começou a abranger o ramo industrial em 1980.
Segundo Miguel (2009), trata-se de uma filosofia que através de técnica de fiabilística, tem como
objetivo certificar que sistema cumpre com as especificações que foram designadas, com a
fiabilidade e disponibilidade definidas, ao custo mínimo.
A metodologia de RCM é reconhecida por contribuir para o aumento da disponibilidade do
equipamento e na diminuição do custo de manutenção do mesmo. A aplicação da metodologia
permitirá evidenciar possíveis benefícios económicos, nomeadamente na redução de custos de
manutenção dos equipamentos do SPCC (Energia, 2013) .
RCM é um processo de decisão lógica da manutenção preventiva, que torna o programa de
manutenção mais eficiente. Os procedimentos técnicos utilizados para desenvolver estes
programas são baseados em defeitos e na probabilidade de ocorrência de uma avaria. Na figura
9 consta uma representação sucinta desta metodologia.
Segundo Moubray (1997), para implementar a filosofia RCM, em condições, é necessário fazer
sete perguntas:
Quais as funções do equipamento ou sistema no seu contexto operacional?
De que modo os equipamentos ou sistema não cumprem com as suas funções?
Qual é o motivo que provoca essa falha?
O que acontece quando os equipamentos ou sistema não conseguem cumprir com a sua
função?
Quais são as consequências quando o equipamento ou sistema falha?
O que é necessário fazer para prever ou previnir esta falha?
O que fazer quando não foi possível encontrar uma tarefa de manutenção mais edequada?
A manutenção produtiva total surgiu após a segunda guerra no Japão, e é usalmente conhecida
como TPM (Total productive maintenance).
O TPM é uma estratégia para maximizar a eficiência dos equipamentos de forma a melhorar a
produtividade e a qualidade de intervenções de processo fábrico. Através da criação de um
ambiente em que se consegue aproveitar a capacidade humana.
Desde há muito tempo o tipo de manutenção que mais predominante é a manutenção corretiva,
isto gerava um custo elevado de manutenção e um obstáculo para melhoria de qualidade, mas no
ínicio de anos 70, começaram-se a desenvolver vários conceitos a volta do termo Just-in-time, e
foi neste período que surgiu o conceito TPM, de forma a eliminar as seis grandes perdas que
podem ocorrer numa planta fabril:
Falha no equipamento (falhas naturais ou por negligência)
Tempo de mudança de farramentas, ajustamentos ou arranjo de máquinas ou processo;
Redução de velocidade no processo;
Defeitos no processo (problemas de qualidade nos produtos, dos operários ou
equipamentos);
Tempos de paragem (espera de matérias-primas, espera para inspeção, trocas de turnos,
etc);
Redução de taxa de produção.
E de forma a eliminar estas perdas a filosofia TPM é constituída por 8 pilares (Yamaguchi, 2005).
De acordo com a figura 10, A manutenção preventiva e melhoria contínua são dois pilares que
deram maior contributo para o projeto piloto. A melhoria contínua significa uma busca do
constante crescimento de eficiência global dos equipamentos, a percepção e interiorização deste
conceito leva os envolvidos com TPM a auto-avaliação de suas condutas, gerando, assim, uma
mudança cultural nas empresas (Henrique & Moraes, 2004).
3. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
Neste capítulo irá ser apresentada uma breve descrição da empresa Ikea industry e a Ikea industry
Portugal, os seus valores e visão no mundo do negócio atual, também uma breve descrição da
fábrica onde foi realizado o projeto e de uma área desta fábrica onde o projeto foi implementado
de raiz.
3.1 A IKEA
Ikea é uma empresa de origem suéca, que foi fundada em 1943 por Senhor Ingvar Kampar, que
morava numa quinta, Elmtaryd, que pertencia à região Agunnaryd. Ele atribuiu o nome à empresa
através das inicias do seu nome e da quinta e região, onde vivia. Assim deu nome à empresa de
IKEA. Ingvar Kampar nasceu 30 de Março de 1926, numa aldeia que fica no sul da Suécia,
Smaland, numa família banstante humilde. Filho de um agricultor alemão e a mãe pertencia a
uma família de comerciantes. Por ter vindo de uma família pobre o Senhor Ingvar sentiu desde
muito cedo a necessidade de encontrar soluções para sua sobrevivência.
O primeiro negócio do Senhor Ingvar Kampar foi vendas de caixas de fósforos para os pais que
fumavam muito e depois começou-se a vender para aldeia toda. Passado um tempo ele pensou,
em vez de comprar o fósforo para vender, porque não os fazer, apartir dai começou a fabricar
fósforos e depois de um tempo começou a produzir outros tipos de produtos derivados da madeira,
tudo aconteceu na quinta, Elmtaryd. Desde dessa altura a empresa mostrou um crescimento
bastante significativo. O Senhor Ingvar Kampar, como queria criar uma estrutura independente ao
longo prazo, sentiu a necessidade de criar um grupo, que foi dominado de Grupo Ikea, que nasceu
com um conceito principal “Fazer coisas de uma forma diferente”.
Todos os lucros obtidos pelo grupo Ikea vai para Ikea Fundation, o intuito da criação deste fundo,
é para garantir que todos os lucros obtidos vão ser utilizados nos projetos solidários e no acréscimo
do negócio do grupo Ikea. O grupo continua a ter uma procura bastante significativa dos seus
produtos e ao mesmo tempo ter problemas com os seus fornecedores e de forma a garantir que
não haja falta de produtos Ikea na prateleira, em 1991 dicidiu em criar, o grupo Swedwood. Que
tem com principal função produzir apenas para Ikea e garantir que não haja ruptura nos stocks
dos armazéns das lojas Ikea. O grupo Swedwood surgiu com aquisição de cinco fábricas,
atribuiram-lhe uma visão, missão e uma ideia do negócio. A visão do grupo swedwood é o cliente,
que consiste em “Criar um valor acrescentado para o cliente em termos de preço e qualidade”, a
missão é “entregar o máximo valor acrescentado ao cliente, desenvolvendo capacidades de
produção, onde podemos criar uma vantagem única” e a ideia do negócio “Oferecer uma gama
ampla de produtos para a casa com design funcionais e com preços tão baixos que a maioria das
pessoas conseguem comprá-lo”. Seja onde for instalada qualquer unidade fabril pertencente ao
grupo Swedwood, é obrigatório partir desta estrutura sólida, criada pelo grupo Ikea, em termos de
missão, visão e a ideia do negócio.
O Ikea Industry corresponde ao antigo grupo Swedwood. No ano fiscal 2013, o grupo Ikea sentiu
a necessidade de tornar a sua estrutura fabril (grupo Swedwood), mais resistente ao mercado
atual, seja onde qualquer unidade estiver. Acreditou-se que com o aumento de comunicações
internas entre essas instalações, o grupo Ikea irá tornar essa estrutura mais resistente, e em 2013
é que o grupo Swedwood juntamente com Ikea industry investment&development e Swedspan
passou a ser dominado de Ikea industry group. Uma empresa com único nome e marca.
Atualmente Ikea industry group possui 44 unidades fabris em 11 países, como, Alemanha, Suécia,
Rússia, Letónia, Lituânia, Polónia, Eslováquia, Hungria, Ucrânia, China e E.U.A. No ano 2007
iníciou-se a produção em Portugal, com a abertura de Ikea insdustry Portugal.
Atualmente a Ikea insdustry group trata-se de um grupo com um crescimento exponencial, a
crescer cerca de 20 a 30% todo o ano. A Empresa atualmente possui a cerca de 19 000
colaboradores. A figura 11 mostra a relação entre a Ikea insdustry e o grupo Ikea.
Para garantir uma comunicação interna sólida para toda Ikea industry group, criou-se uma
plataforma de gestão, dominado de ferramenta de gestão IT, em que o principal objetivo desta
ferramenta de gestão é criar uma estrutura global de capacidade de suporte para toda Ikea industry
Group, com o intuito de possibilitar a entrega de serviços de alta qualidade e eficácia operacional
e padronização de todos os processos comuns do grupo. A ferramenta permite uma prestação de
serviços entre todas as equipas especializadas existentes no Ikea industry group.
Ikea industry controla toda a sua cadeia de Abastecimento, desde a árvore no campo até ao cliente
final. É constituido por 32 centros de distribuição, que enviam os produtos para 303 lojas Ikea,
para serem vendidos aos clientes finais. De forma a controlar a cadeia e trabalhar de uma forma
amigável com a natureza, a Ikea Group criou normas, dominadas de normas “IWAY”. São um
conjunto das normas Ikea destinado a Ikea industry Group e todos os fornecedores do Ikea industry
Group, onde são definidos os requisitos mínimos para a proteção de ambiente, responsabilidade
social e condições de trabalho na aquisição de produtos, materiais e serviços.
A figura 12 mostra a cadeia de abastecimento da Ikea industry.
A empresa IKEA Industry Portugal tem como objetivo a produção de mobiliário a partir da madeira.
Veio a substituir o antigo Swedwood Portugal em Agosto de 2013 que pertencia ao antigo Grupo
Swedwood. A empresa é constituída por três fábricas e um armazém. A fábrica Foil, Lacquering-
Print e Pigment Furniture, e essas fábricas dividem-se em Pólos:
Board on Farmes (BOF) é um setor constituído por duas fábricas, o Foil e Lacquering-print em
que produção está direcionada à construção de estantes, mesas e secretárias. Os produtos
finais são destinados especialmente para os mercados Ibéricos e Asiáticos.
Flat Line é o outro setor que possui apenas uma única fabrica, PFF (Pigment Furniture
Factury). A produção encontra-se direcionada à construção de mobiliário de cozinhas e
quartos. São destinados para todo o mundo.
É uma empresa situada no norte do Portugal mais concretamente, em Paços de Ferreira conhecido
como Capital do móvel, que fica a cerca de 30 km do Porto. A IKEA industry de Paços de Ferreira
conta com cerca de 1600 colaboradores, teve um investimento inicial de 135 000 000€ em Maio
de 2007. A sua visão é “Excelência na transformação de madeira em mobiliário”. Apesar da IKEA
Industry Portugal fazer parte do IKEA Industry Group, possui os seus próprios valores,
considerados valores internos da empresa, com se observa na Figura 14.
Ikea
Industry
Portugal
A simplicidade, para IKEA industry Paços de Ferreira a simplicidade é uma virtude que
abrange a pouca formalidade, minimização da burocracia e soluções simples;
As pessoas são consideradas os recursos mais importantes que uma empresa poderá ter;
Empreendedorismo é o conhecimento dos detalhes, dinamismo e pró-atividade,
concentração nos resultados, cérebro, coração e a audácia;
Baixo custo, desde árvore ao produto acabado na prateleira.
E também possui os seus deveres, a nível de produção e educação. Dever de educação
assegurar ao grupo IKEA conhecimentos relativos á produção e á indústria e “Dar exemplo” no
que respeita a aspetos ambientais, a responsabilidades socias e a condições de trabalho. Dever
de produção é criar capacidade de produção em volume, com qualidade e os preços
competitivos.
As famílias dos produtos mencionados em cima são produtos do setor BOF, em que a estrutura
de produtos são geralmente mais leve do que o setor Flat Line.
Como foi referido anteriormente, BOF é um sector composto por duas fábricas, a fábrica
Lacquering&print e Foil. O que diferencia estas duas fábricas é que na fábrica Lacquering&print o
produto final é pintado, enquanto na fábrica Foil ao produto final é aplicado um papel de cor (Filler).
A implementação do projeto piloto foi no setor BOF,mais concretamente na fábrica
Lacquering&print. Esta fábrica têm 35.000 m2 de área e trabalha no regime de vinte e quatro
horas por dia. Por esta razão a fábrica trabalha em três turnos (A, B e C). O turno A trabalha na
parte de manhã, o turno B trabalha de tarde e o turno C trabalha à noite.
O armazém da matéria-prima é onde são armazenadas todas as placas de melanina, todas Hight
Density Fiberboard (HDF), placas MDF e aglomerado de madeira (placa PB). Este armazém é
comum para as duas fábricas Lacquering&print e Foil. A área do Cutting, onde essas placas são
cortadas de acordo com o dimensionamento do produto final, área do Packing, onde é feito
acabamento final e embalagens do produto e Warehouse, armazém de todos os produtos
acabados, também são áreas comuns para ambas às fábricas.
A fábrica Lacquering&print, e mais concretamente o departamento da manutenção, é constituído
por cinco áreas, onde são produzidos os móveis do tipo “Sanduiche”. Na área do cutting, são
cortadas as placas consoante a medida necessária para o produto. De forma a mitigar o
desperdício durante o processo de corte, projetou-se uma nova linha, dominada de linha PBP. Só
as placas que são consideradas desperdício é que entram nesta linha para ser submetidas a um
processo de colagem destas placas através de eletromagnetismo. Estas placas já coladas voltam
a ser cortadas de acordo com a medida necessária para o produto. Consoante o tipo de placa que
foi cortada, seguem para as restantes áreas de produção.
As placas HDF e MDF são enviadas para área do Frames&cold press, em que as placas MDF
sofrem operações na área dos Frames, onde a estrutura que serve de suporte para a colocação
MDF e estrutura “honeycomb”, usualmente conhecido como “Favo de mel”, são montadas
manualmente. Para que o produto final seja mais resistente, estas estruturas de suporte são feitas
através melanina, depois são coladas as placas MDF na parte da frente e atrás dos painéis e a
estrutura favo de mel no intermédio, também existe uma máquina na área das frames onde são
feitas as frames automáticas.
Na área de Cold press são expedidas as placas HDF, estas placas ficam em cima e em baixo, e
no meio fica a estrutura de “Favo de mel”, que garante a resistência desta estrutura, a sua
aplicação é feita por aquecimento. Depois as peças são presandas, durante 10 minutos, de forma
a garantir a colagem.
As placas de melanina depois de serem cortadas na área do cutting seguem-se para área de E&D.
Nesta área existe uma linha produtiva que é direcionada só para colocação das orlas à volta destes
painéis. As outras duas linhas produtivas também destinam-se à colocação das orlas à volta dos
painéis provenientes só da área do Frames&Cold press. Nestas três linhas produtivas da área E&D
para além do processo de colagem também existe o processo de furação, fazem-se alguns furos
nos painéis de forma a facilitar a montagem final das partes constituintes do móvel no cliente final.
Ao longo das linhas existem máquinas de virar paletes para facilitar aplicação das orlas à volta dos
painéis.
Os produtos ao sair da área E&D, só estão sujeitos a alterações na área do Lacquering. Onde os
painéis vão ser pintados. Mais abaixo encontra-se uma descrição sucinta desta área produtiva,
trata-se de uma área onde o projeto piloto foi implementado de raiz e é de salientar que nas outras
áreas da fábrica Lacquering&print também foi implementado o projeto, mas em forma de
melhorias.
Os produtos provenientes da área do Lacquering seguem-se para área do Packing, é uma área
constituída por quatro linhas produtivas, onde embalam os produtos finais. Em duas linhas a
embalagens são feitas em plástico e nas outras duas em cartão. Dentro da embalagem são
colocados todos os componentes necessários para montagem final do móvel, de acordo com o
procedimento da embalagem da Ikea industry group. Todos os materias necessários para o
processo de embalagem provêm de um armazém local existente na área do Packing.
Na colocação de etiquetas os colaboradores tem de seguir os procedimentos da colocação das
etiquetas do Ikea insdustry group.
Por fim a área warehouse, que é uma armazém de todas os produtos acabados embalados
provenientes das duas fábricas, lacquering&Print e Foil. No Anexo II, encontra-se o layout do setor
BOF.
Os painéis do tipo sandwich que são produzidos neste setor, na figura 16 observa-se a
representação de modelo (sandwich).
HDF
Favo de mel
PB
A área Lacquering da fábrica L&P é uma área destinada à pintura dos painéis, até ao ano de 2013
era composto por duas linhas e no final do ano de 2014, início do ano 2015 foi implementada
mais uma linha, dominada de linha de Melaminas, direcionada à pintura dos painéis melaminas.
A área é abastecida pelas linhas da área de EB&D, as paletes saem desta área e chegam à área
de Lacquering a partir de várias linhas de transportes, composto por rolos de transporte. A seguir
a máquina Wumwer distribui os painéis para as linhas do Lacquering consoante a prioridade
estabelecida pela produção. Os painéis chegam à primeira máquina da linha dominada
Alimentador de Baseboard, que tem como função enviar a peça até outra máquina - Translating
Base Unloader.
A função Translating Base Unloader da máquina é agrupar os painéis em lotes e depois envia-los
para o RBO. Depois o RBO distribui os painéis por unidade para linha onde irá continuar percurso
da transformação. Cada linha tem 2 RBOs, uma na entrada e outra na saída. De seguida os painéis
passam na máquina Heesemann (LSM8), que é uma máquina que lixa a superfície dos painéis e
logo a seguir a máquina Heesemann (EA2), tira o pó dos painéis de forma prevenir de eventuais
defeitos no produto final. De seguida as peças passam pelas duas máquinas Belt conveyor, que
são simplesmente dois tapetes de transporte que levam as peças até Burlkle type (Filler), a
máquina que coloca uma proteção a madeira (Peça). Os painéis seguem em frente através de dois
tapetes dominadas de Belt conveyor Cefla type, logo depois a máquina Burkle type (Sealler), coloca
uma outra proteção a madeira (peça). De forma a garantir a secagem do sealler, os painéis passam
na máquina UV drier TRUV4 Burkle. Após a secagem, os painéis voltam a ser lixados a uma
espessura bastante reduzido na máquina Heeseman (LSM 8-112), de acordo com as folhas de
parâmetros emitidas pela produção.
A estrutura organizacional da Ikea industry Portugal começa com a apresentação de uma estrutura
do primeiro nível onde se encontra o responsável da área de operações “Ikea industry Portugal”
que é apoiado pelo responsável de cada: BOF e Flat line, responsáveis das finanças, recursos
humanos, qualidade, logisticas e gestão documental, como consta na figura 17.
Resp. Área de
Operações
Garantia da
Resp.GD
Qualidade
Coordenador
Lean
Técnico &
Resp. Setor Resp. Setor Flat Recursos
Finanças Adjunto Área de Logística
BOF Line Humanos
Operações
4.1.1 Organização
A Ikea insdustry Portugal considera que as pessoas são as melhores recursos que uma empresa
poderá ter.
O responsável do setor BOF coordena os trabalhos dos departamentos de produção, planeamento
e compras operacionais, qualidade, manutenção e processos, da fábrica Lacquering&print e Foil.
Cada departamento tem um responsável que presta o serviço ao responsável do setor BOF. No
Anexo XI encontra-se um organigrama, onde se pode visualizar a estrutura organizacional interna
do departamento da manutenção.
O Gestor do departamento de manutenção é a pessoa com mais relevância dentro do
departamento, tem seguintes responsabilidades:
Para cumprir essas responsabilidades, o gestor recebe auxílio de um Suporte, Back Office. Duas
pessoas responsáveis pelo abastecimento de todos os materiais necessários para à manutenção,
um é responsável fábrica da L&P e o outro da Foil. Dois especialistas, um para fábrica Foil e outro
para L&P. Três supervisores, cada um deles coordena uma equipa de manutenção (A, B e C).
Cada equipa de manutenção é constituida por oito técnicos da manutenção, cada um destes
membros tem uma função a desempenhar.
Papel do Back Office é ajudar os gestores da manutenção, nos assuntos burocráticos do
departamento e análise dos custos dos mesmos. Alertar sempre o gestor, quando se vir que ele
não está ciente no controlo dos custos.
Papel do suporte, criação de rotinas e planos da manutenção preventiva e manutenção autónoma,
mais conhecida no chão da fábrica como a manutenção do “primeiro nível”. Manter contatos com
os fornecedores, de forma a executar todas burocracias necessárias para com os fornecedores de
equipamentos e outras prestações de serviços externas. Ajudar o gestor da manutenção nos
projetos de melhorias na gestão da manutenção.
Papel dos responsáveis para abastecimento de todas materiais necessárias para manutenção no
setor BOF, é garantir que não haja rutura de stock.
Papel de especialistas, para além de efetuar a manutenção preventiva ou corretiva nos
equipamentos, os especialistas são encarregados de dar formações aos técnicos da manutenção
sobre os novos planos de manutenção preventiva que irão surgir e também aos operadores sobre
os novos planos de manutenção do primeiro nível.
Papel de supervisor é garantir o bom funcionamento da sua equipa e criar em cada membro da
equipa um espírito de intreajuda dentro da equipa e com os membros das outras equipas da
manutenção. Distribuir os trabalhos da manutenção preventiva para cada membro durante uma
semana. Controlar todo trabalho da manutenção de carácter corretivo, preventivo e manutenção
de primeiro nível. Fazer um distribuíção adequada dos oito técnicos da manutenção para as suas
devidas áreas de intervenção. De forma a conseguir a dar resposta aos pedidos de intervenção
solicitados. A distribuição mais comum entre os supervisores é um técnico manutenção para área
do Cutting, Frames e Cold press. Três técnicos para área EB&D. Um técnco para Lacquering e um
também para Packing. Um técnico para Linha PBP, Complete line e BOS. E o oitavo técnico
dependendo da sua equipa, ele tem diferentes funções. Na equipa A, o oitavo técnico dá apoio a
oficina da área do BOS. Na equipa B, ele opoia os técnicos da área EB&D da fábrica
Lacquering&print. Na equipa C, o oitavo técnico presta os serviços de apoio a oficina do complete
line da fábrica Foil. Mas a principal função do supervisor é garantir a conservação de todos os
equipamentos, através de uma inspeção permanente dos equipamentos para garantir estejam
disponíveis para a produção.
Papel dos técnicos da manutenção, também é garantir a conservação dos equipamentos através
de interveção na máquinas, através da manutenção preventiva e corretiva, estar atento a melhorias
que poderá ser implementadas nas máquinas, que seria benéfico para o seu melhor
funcionamento.
4.1.3 Equipamentos
A sequência lógica começa com uma atribuição de um número interno inicial, que é comum para
todos os equimentos pertecentes as três fábricas da Ikea industry Portugal, as inicias de todos os
equipamentos é “U20”, que corresponde a Ikea industry Portugal, os restantes números do código
interno, são atribuidas por sequência de aquisição do equipamento. Depedendo da fábrica, área
e linha onde a máquina irá parar. Esta fase de identificação é crucial para Ikea industry Portugal
porque as suas fábricas, L&P, Foil e PFF, são estruturadas por áreas produtivas em que a produção
é distribuída por linhas de produção, que são similares umas as outras, com equipamentos
idênticos, relação estruturas funcionais e visuais. O que leva que as atribuições destes códigos
internos sejam indespensáveis, e irão permitir a intervir no equipamento certo.
Durante o negócio de aquisição do equipamento, a Ikea industry Portugal tem a obrigação de
solicitar aos forncedores dos equipamentos os manuais dos mesmos. Com o intuito de facilitar a
programação futura da intervenção nos respetivos equipamentos, quer para manutenção
preventiva, corretiva ou de primeiro nível.
A fábrica L&P tem um número banstantes elevados de equipamentos. Em abaixo, será feita uma
breve descrição relativamente a esses equipamentos em diferentes áreas produtivas.
Cutting.
Esta área da fábrica L&P é constituidas por quadro linhas produtivas, que tem no total 125
equipamentos, destinado a corte de painéis, linha Shelling, PBP, calibradora e Paul. A linha de
Shelling é composta por sete equipamentos, Linha calibradora por cinco e a linha Paul treze
equipamentos. A linha PBP é divida por cinco zonas produtivas, que possuem no total noventa e
oito equipamentos, e existe um robô que agrupam os paletes e esta área também possui mais
equipamentos que não pertencem a estas linhas. Por exemplo: o tranportador automático,
dominado por WuWer, Esquadrejador e as máquinas de movimentação de cargas, o Kalmar, como
consta na figura 18. O layout da área encontra representado no Anexo V.
Frames
A área em que a maioria dos trabalhos são desenvolvidos manualmente, tem um total de 12
equipamentos, entre as furadoras, fresadoras, omgas e tabuleiros, também estão incluídos os que
pertecem a uma linha que foi implementada recentemente para as frames automáticas, dominada
de master frames. O layout da área encontra-se representado no Anexo VI.
Cold press
Esta área possui no total 46 equipamentos, a maioria deles estão distribuídas pelas duas linhas
produtivas da área, dominado por linha 1 e linha 2. A área também possui equipamento de
transporte automático de lotes de panéis, o Wuwer, e sistemas de abastecimentos de colas
constituídos por diversos equipamentos. Estes permitem a calogem dos painéis na estrutura de
favo de mel, na parte de cima e de baixo da estrutura, os laterais da estrutura são para levar as
orlas na área do EB&D. A estrutura de favo de mel encontra-se representado na figura 19 e o
layout da área no Anexo VII.
Edgeband&Drill
Destina-se na colocação das orlas nos laterais dos painéis e a execução de alguns furos. A área é
composta por três linhas produtivas, a linha 1, que tem no total dezassete equipamentos, linha 2,
tem no total de doze equipamentos. Os equipamentos da linha 1 e 2 são banstante similares,
porque vêm do mesmo forncedor, o Homag. A Linha 3 já é uma linha diferente, pertence ao
fornecedor Biesse. O Biesse dentro da fábrica Lacquering&print têm uma equipa especializada
para intervir nos seus equipamentos, mas os técnicos da manutenção tem obrigação também de
intervir nesses equipamentos, mas sempre na presença de um técnico Biesse. A linha tem no total
dezoito equipamentos, e no final de cada linha têm um RBO. A área também tem três
equipamentos de transportes automáticos, os Wuwers. A Figura 20 mostra algumas imagens
pertinentes a essa área, o layout da área encontra-se representado no Anexo VIII.
Orla num painel Orladora- Biesse Orladodora- Homag
Lacquering
No capítulo anterior foi feita uma breve descrição desta área produtiva e é relevante a descrição
porque trata-se de uma área onde o projeto foi implementado de raiz, atualmente a área é
composta por três linhas produtivas, há 170 equipmentos pertencentes a essa área, entre os
tapetes de transportes, máquina de pinturas, máquina lixagem, limpeza e secagem. Cada linha
tem no total de 54 equipamentos, os da linha 1 e 2 são similiares. Na linha 3 os equipamentos
são diferentes das outras linhas, as máquinas de pinturas da linha 1 e 2 é do fornecedor Sorbini,
e da linha 3 é do Burkle, mas o objetivo é o mesmo para todas a linhas- a pintura dos painéis.
Nesta área há quatro equipamentos de movimentação de cargas, os Wuwrs, duas na entrada e
duas na saída das linhas e cada linha tem duas RBO, uma na entrada e outra na sáida. Na figura
21 consta duas máquinas de fornecedores diferentes, mas que desempenham as mesmas
funções.
Máquina de pintura- Burkle Máquina de pintura- Sorbini
Packing
Está área é reponsável pela embalgem dos produtos provenientes da fábrica Lacquerin&print e
Foil e é constituída por quatro linhas produtivas. Na é linha 1 constituído por 15 equipamentos e
linha 2 é por 14. Estas duas linhas só fazem embalagem dos produtos provenientes da fábrica
Lacquerig&print. A linha 3 tem 7 equipamentos e linha 4 é constituída por 23 equipamentos.
A produção das duas linhas (3 e 4) é só para a fábrica Foil. O layout da área encontra-se
representado no Anexo IX.
4.1.4 Infraestruturas
Há uma outra sala, dominada de sala de reunião. O gestor da manutenção efetua uma reunião
diária com todos os colaboradores do departamento, logo na parte da amanhã. De forma a ultimar
alguns assuntos do dia anterior e de novo dia do trabalho. Nesta sala também se encontram toda
a documentação técnica dos equipamentos, as listas das peças sobressalentes, manuais dos
equipamentos com descrição detalhada do funcionamento dos equipamentos, esquemas elétricos,
hidráulicos e pneumáticos etc. Mesmo junto do escritório da Foil e a sala de reunião, há um oficina
geral da manutenção Foil, que tratam dos assuntos da fábrica Foil, relativamente reparações,
intervenções preventivas e corretivas, que não podem ser executadas nas linhas. Existe uma outra
oficina geral para a fábrica Lacquering&print, onde são desempenhadas as mesmas funções como
na oficina do Foil. Estas duas oficinas gerais encontram-se devidas por três pequenas áreas, a
área do material para reparar, material reparado e material novo. Há balções para efetuar
reparações de alguns componentes em que a sua reparação só é possível na oficina. Existem
prateleiras com materiais que servem de auxílio durante as intervenções. E também nas oficinas
gerais (Lacquering&print e Foil) existe um pequeno armazém onde se encontram os produtos
tóxicos, como, os lubrificantes, óleo, etc.
Cada área da fábrica Lacquering&print possui uma oficina local, junto as áreas produtivas, estas
oficinas locais pertecem ao departamento da manutenção. É para facilitar a rapidez em dar
resposta a uma determinada chamada de intervenção, também ali se encontram as máterias de
primeiras necessidades que os técnicos necessitam para intervir, e o seu respetivo carrinho de
ferramentas para ir até às linhas. E também nestas oficinas locais é possivel fazer pequenas
reparações, como por exemplo, reparar uma chumaceira.
O departamento da manutenção do setor BOF tem duas pessoas responsáveis para requisitar todo
o material necessário, uma é responsável pela fábrica Lacquerin&print e outro para Foil. Uma boa
gestão dos materiais é fundamental para garantir que não haja rutura do material à manutenção.
A Ikea industry Portugal tem um armazém das peças que presta auxílio aos departamentos da
manutenção dos dois setores (BOF e flat line) na requisição dos materiais. O departamento da
manutenção se precisar de algum material tem de emitir o pedido ao armazém das peças. Neste
pedido é obrigatório a apresentação de um orçamento. O Armazém das peças para além do
controlo dos stocks também é responsável por verificar através do orçamento se mais vale pedir
uma peça nova ou fazer a reparação da mesma.
A gestão do armazém das peças é da responsabilidade do departamento de Engenharia Industrial
e investimentos e é gerênciada por três funcionárias deste departamento.
A definição do stock de segurança das peças, é inicialmente estebecida pelos fornecedores dos
equipamentos, e posteriomente no armazém das peças irá ser feita uma análise deste nível que
foi proposto mais o nível de consumo da referida peça na fábrica, e assim definirá um valor do
stock da segurança, de forma a garantir os materiais à manutenção.
Os colaboradores deste armazém têm de aceder todos os dias aos sistemas durante a manhã
com o intuito de verificar se há alertas para resposição dos stocks.
Toda a gestão do stock é feita a partir do software Millennium, usalmente conhecido no chão da
fábrica como M3. Os materiais são classificados em três classes:
Produtos de alta taxa de rotatividade, são produtos em que o seu consumo é muito
elevado, dentro desta classe há subclasses, os materiais químicos, que são lubrificantes,
óleio etc. Os materias consumíveis que são geralmente os líquidos da limpeza.
Sobressalentes ou peças de reservas, são componentes das máquinas.
Os obsoletos, são os materiais que a empresa raramente utiliza. E têm de ser
despachados através da venda ou troca direta com outras empresas.
O departamento da manutenção do setor BOF possui plafond de gastos mensais mais elevado do
que todos os outros departamentos da Ikea industry Portugal.
Qualquer custo associado a uma requisição de um material ou serviço, que entra no cálculo do
custo total do departamento da manutenção, que também faz parte do custo total de Ikea industry
Portugal. Têm de passar por um processo, designado no gemba como o processo “Quatro-olhos”,
porque um dado documento de uma compra tem que passar obrigatóriamente por quatro pessoas
da Ikea industry Portugal. O requerente, gestor da manutenção, diretor da fábrica e o responsável
das compras, e as vezes também poderá levar assinatura do Back office.
Um colaborador do departamento da manutenção quando precisa de comprar um componente
procede da seguinte forma.
Os custos são cálculados de uma forma mais específica e depois são apresentados num modo
geral no Scoreboard existente na oficina. O Scoreboard para além de ter os custos mensais
apresentados também tem os gráficos que expõem os comportamentos dos indicadores da
manutenção ao longo do ano.
As folhas os cálculos são efetuadas por área produtivas mediante a descrição da família de
produto. Os gráficos da figura 23 apresenta o custo total da fábrica L&P, numa representção
específica e geral.
Na representação geral pode-se ver que os custos com as matérias-primas correspondem a mais
de 50% do custo da fábrica, mas na representação mais específica, mostra que o maior custo está
relacionado com a Sucata e Rework.
Na fábrica de lacquering&Print, são criados vários tipos de procedimentos, desde orientação até
a execução. Os procedimentos relacionados com a manutenção preventiva são os seguintes: WES,
SOS e registo de intervenções de manutenções preventivas. A elaboração destes documentos ou
procedimentos é atravès de um software dominado de Gestão documental “RISI”, e depois de
serem criados, são introduzidos no outro software dominado de “Maint Master”, que controla e
verifica a execução destes procedimentos.
4.2.1 WES
É uma folha standard, emitida pelo departamento de lean&quality, que irá ser preenchida com
instruções normalizadas (standard Work). No departamento da manutenção as instruções ditas
normalizadas, estão relacionadas com a manutenção preventiva e autónoma.
As WES contêm cinco tipos de campos, campos para identificação, onde são introduzidos dados
referentes ao tipo de máquina a intervir, o número interno da máquina e sua designação habitual
no Gemba (chão da fábrica) e também permite a adicionar imagens relevantes a cerca de
equipamentos, que servirá de auxílio durante a intervenção.
Campos para localização, terão as informções que permitem localizar a máquina dentro do
Gemba, relativamente a que fábrica, área, a linha e o posto de trabalho.
Campo de temporização, onde se encontra o tempo total planeado para todas as instruções da
manutenção preventiva presentes no plano, este tempo planeado nem sempre é o gasto e está
sujeito a alterações de melhorias ao longo do tempo.
Campos para instruções, são preenchidos com instruções normalizadas, a folha está limitada só
para oito instruções, mas se for necessário, pode-se acrescentar mais campos para mais
instruções. A folha permite dizer o número de instrução, tipo de instrução, como o fazer e porquê
de o fazer.
E por último existe campos administrativos onde o preenchimento é automático. Neste campo
encontra-se o número do WES que está a ser criada, nome de que está a fazer e um espaço que
vai levar o nome de quem irá aprová-lo, o gestor do departamento da manutenção.
Novamente com aos campos de temporização, há um outro campo que pertence a esta categoria,
em que o elaborador plano tem de dizer de quanto em quanto tempo que o técnico da manutenção
tem de intervir na máquina com um determinado plano. Estes tempos já estão prê-determinados,
podem ser quinzinal, mensal, bi-mensal, trimestral, semestral, anual e bi-anual. O elaborador tem
de se encadear num só plano as instruções referentes a um só periodo (mensal, semestral etc).
Uma máquina poderá ter vários planos mensais, trimestrais, semestrais etc, caso os números de
instruções referentes a este periodo são elevados.
No Gemba os técnicos da manutenção sugerem tornar as instruções contidas nos planos das
manutenções preventivas mais simples e sucintas, de forma a resolver este problema surgiu a
ideia de criar uma nova folha Standard, o SOS. No Anexo X encontra o template WES.
4.2.2 SOS
Esta folha também é emitida pelo departamento de lean&quality, o departamento que trabalha
com as ferramentas que permitem a melhoria contínua. Qualquer melhoria implementada tem de
estar sujeita a um “standard Work”, que permite trabalhar sobre o melhor método.
O SOS é uma folha Standard, as instruções contidas nesta folha vem com intuito de simplificar as
instruções do WES. Exemplo de uma instrução na folha SOS: “Trocar o moto-redutor”, a folha não
diz como e nem porque, mas o WES já consegue responde a essas perguntas.
Mas entretanto a folha SOS apresenta uma coluna onde devem ser inseridos os números de WES
que as dadas instruções correspondem, e a partir deste número o técnico da manutenção acede
ao software de Gestão documental (RISI), e irá encontrar a WES que lhe irá servir de apoio para
intervir.
Na folha SOS cada instrução é associada o seu tempo de duração, no final encontra o cálculo total
automático destes tempos introduzidos a cada instrução, que é dominado do “tempo takt”, que
corresponde ao tempo total necessário para intervir com este plano num determinado
equipamento, de forma a mantê-lo disponível para produção, em boas condições.
Os campos para localização, identificação, administrativa e a determinação de quanto a quanto
tempo tem se deve intervir com plano, os procedimentos para o seu preechimento é da mesma
meneira do que no WES. No Anexo XI encontra o template de SOS.
Os planos dos registos das intervenções da manutenção preventiva não são emitidos pelo
departamento da Lean&quality. O departamento da manutenção é que tem de criar os planos de
registos que irão facilitar o controlo da execução dos planos das manutenções preventivas. O
departamento tem um plano de registo da manutenção preventiva que é considerado standard,
distribuído para cada área produção. Há uma área que tem um plano de resgisto geral e outra
com um plano para cada linha.
Cria-se um plano de registo para cada linha de uma área, só quando layout da área é complexo,
como o caso do Cutting. Os planos de registos encontram-se no quadro da manutenção existente
na cada área produtiva, como consta na figura 24. No Anexo XII encontra-se um exemplo de plano
do registo de manutenção preventiva de uma determinada linha (Shelling) de uma área (Cutting).
No capítulo 5, vai ser proposto um quadro que irá servir como uma proposta de melhoria na
passagem de informção relativamente à intervenção da manutenção preventiva.
Por fim, com a máquina já a funcionar o técnico tem que recorrer ao software de manutenção
para anotar a ocorrência através de abertura de um OT, a dizer:
Manutenção preventiva
Para uma intervenção de carácter preventivo, o procedimento de dar resposta a um pedido é um
pouco similar ao da manutenção corretiva, os trabalhos de caráter preventivos são emitidos
semanalmente pelo Mant master, nos perfis dos técnicos das diferentes equipas da manutenção.
Consoante a disponibilidade que o técnico dispõe, irá assim executar as devidas intervenções que
forem submetidas no Mant master. O técnico deve imprimir o plano da intervenção em questão e
análise do plano, caso tenha algumas dúvidas da interpretação ou execução, deve-se tentar
esclarecê-las, através de apoios dos seus colegas, suporte ou gestor do departamento, e também
desta análise, o técnico decide se vão ser necessários peças de substituição, se for não forem
necessárias peças de substituição executa a intervenção, caso contrário, faz um pedido ao
armázem das peças.
Depois da intervenção do técnico este deve recorrer ao software da gestão da manutenção (mant
master), para proceder ao fecho do trabalho, indicando:
As instruções contidas neste tipo de plano estão relacionadas com as atividades da limpeza,
lubricação e inspeção, que normalmente são executadas diariamente.
Quando os planos das intervenções para as manutenções do primeiro nível estejam aprovadas, os
especialistas do departamento da manutenção tem de recorrer ao RISI para passar estes planos
em formato papel de modo a facilitar a análise, a seguir convoca uma formação para os respetivos
operários que irão intervir com estes respetivos planos, depois o especialista têm de deixar os
planos no formato papel no Workstation de uma determinada linha onde a máquina faz parte.
Cada linha tem um Workstation, sítio onde encontram diversos procedimentos considerados
necessários em que todos os operadores da linha precisam na execução dos seus trabalhos.
O Workstation reune mais 6 rotinas para álem da manutenção do primeiro nível, que são
todas as atividades que o operador tem de executar de forma assegurar a conservação do
equipamento.
Arranque, todas as atividades relacionadas com o conhecimento técnico em que o operador tem
de executar para iniciar um processo com a máquina ligada ou desligada.
Setup, são todas a atividades que o operador precisa de executar durante a mudança de
ferramenta ou de produto,
Qualidade, todas as atividades que o operador tem de executar um certo números de vezes de
forma a validar a estabilidade do processo.
Fecho, são os conhecimentos técnicos que oparador têm de executar para fechar ou finalizar o
processo.
Primeira Peça OK, São todas as atividades que operador tem de executar de forma garantir
todos requisitos da qualidade definidos pelo cliente interna e IKEA.
Resolução de problemas são todas as atividades que o operador tem de saber, de forma a
resolver os eventuais problemas que interrompem o processo.
Há planos de registos da manutenção de primeiro nível no quadro da manutenção existente em
cada área. Que o seu preenchimento é obrigatório, porque é a única maneira em que o supervisor
consegue controlar a execução do plano.
O RISI é um software que contém vários menus em que um deles é para criação dos documentos,
denominado de Gestão documental. Nele já se encontram vários tipos de templates mediante a
necessidade do criador.
O criador quando quer sugerir um novo template para um determinado procedimento, tem de
comunicar ao departamento da qualidade e o departamento irá decidir se o template solicitado é
de grande valor e também irá analisar o procedimento que o criador quer criar, uma vez que
poderá existir algum template no sistema que sirva para o procedimento em causa. Isso é para
garantir que não haja os templates duplicados ou até aparecidos.
O software está sujeito a vários tipos de limitações de acesso consoante o nível que o colaborador
apresenta dentro do departamento da manutenção. Por exemplo, os técnicos de manutenção são
limitados à criação de qualquer tipo de documentação, o acesso deles é exclusivamente para a
consulta.
Para ter acesso ao software informa-se ao “BackOffice” do escritório a necessidade, este
encaminhará o pedido consoante o seu nível representado no organograma do departamento da
manutenção ao departamento de informática. O departamento de informática irá responder o
pedido com um “Username” e “Password”. A figura 26 represent a-se a janela de entrada no Risi.
No Risi, o menu gestão documental é onde são criados vários tipos de documentações e a gestão
das mesmas, com por exemplo, o plano de manutenção preventiva. A criação de um documento
passa por duas fases: A Elaboração e Aprovação.
Fase de elaboração
Durante esta fase, há 4 menus que possuem vários campos que têm que ser preenchido mediante
a necessidade do utilizador.
Estrutura – A figura 28 mostra que este menu é constituída por 15 categorias de documentos
(exemplo: Instruções de trabalho), ou seja, são possíveis locais onde o utilizador gostaria que
o seu documento fique guardado.
Instruções de trabalho Tipo do documento (Wes ou SOS) FábricaÁrea
Rota – O software apresenta as possíveis rotas, de acordo com a figura 29. O utilizador só tem
que as escolher. As rotas correspondem nomes de uma lista de pessoas, desde da fase da
elaboração até aprovação.
Aplicação – De acordo com a figura 31, neste têm de escolher o tipo de aplicação a utilizar
(Word, Excel ou PowerPoint) e também escolher um tipo modelo, que poderá ser baseado
num modelo já existente ou uma nova criação.
Com estas janelas todas preenchidas o utilizador clica no Botão “guardar” e de seguida irá abrir
um ficheiro no formato de Excel, Word ou PowerPoint do modelo selecionado.
Enquanto o documento está a ser elaborado aparecerá num menu de “Documentos em curso”.
Após a elaboração o utilizador clica no botão “aceitar”, a partir deste momento o documento
desaparece do menu “Documentos em curso” e passa para fase de aprovação.
Fase de aprovação
Nesta fase, os colaboradores responsáveis tem de verificar se os documentos estão corretos. Caso
estejam, o colaborador clica no botão “OK”, caso contrário, pressiona “NOK” e adiciona um
comentário. O documento voltará para o menu de “Documentos em curso” para ser alterado de
acordo com o comentário do aprovador. Enquanto o documento não seja aprovado esse processo
é cíclico.
Na fábrica Lacquering&print, a criação dos planos das manutenções preventivas são baseados
nos manuais dos equipamentos e na percepção que os técnicos da manutenção têm relativamente
aos equipamentos. No presente momento pode-se dizer que a maior parte das máquinas da
fábrica já está sujeita a manutenção preventiva.
Os dados históricos que foram utilizados para esta análise são desde do mês de Setembro de
2014 até Fevereiro de 2015.
Semanais, num plano semanal as principais atividades são do tipo “inspeção”, com o intuito
de verificar se tudo está dentro da normalidade.
Manutenções preventivas mensais, num plano mensal para além de “inspecionar”, há outras
atividades que são obrigatórias a sua execução. Como por exemplo “Lubrificação de uma
chumaceira” ou “troca de Óleo”, etc.
Manutenções preventivas semestrais, trimestral, anual e bi-anuais, para além das atividades
realizadas nas intervenções “Semanais” e “Mensais”, também são realizadas as
intervenções de mudanças obrigatórias de peças, como por exemplo, troca de uma
cremalheira, chumaceira, tapete ou moto-redutor, etc.
Para cada estado temporal pré-determinado há a criação de um plano de registos das intervenções
da manutenção preventiva, em cada linha de uma área, com o intuito de controlar o cumprimento
destas intervenções. Mas nem sempre esses estados temporais são cumpridos, porque na fábrica
Lacquering&Print a produção é sobre vinte quatro horas, por isso as intervenções da manutenção
preventiva são realizadas durante as férias, fins de semanas ou no determinado momento em que
a máquina poderá estar parada por um motivo qualquer.
No processo da elaboração do plano da manutenção preventiva é estipulado um tempo em que
uma dada intervenção tem de durar. Nos gráficos abaixo, esse tempo é denominado como o
“Tempo planeado (Horas) ”, a partir destes gráficos é possível analisar em termos percentuais as
intervenções das manutenções concluídas dos totais que foram planeadas para uma determinado
linha ou máquina de uma área de produção da fábrica Lacquering&Print e os seus respetivos
tempos.
Por último, são graficamente apresentadas as relações entre manutenção preventiva e corretiva
para cada área produtiva, também será feita uma breve análise dos principais indicadores de
manutenção que são utilizados na fábrica L&P.
4.3.1 Cutting
De acordo com a figura 32, a linha PBP teve maior número de intervenções das manutenções
preventivas planeadas e concluiu num total de 77%. Para a máquina “Esquadrejador” concluiu-se
100% das intervenções que foram planeadas. O cumprimento do plano da intervenção da
manutenção preventiva para linha Schelling e Selco (Biesse) não foi satisfatório, não cumpriu com
pelo menos 50% das intervenções planeadas.
900 150%
Nº de intervenções
600 100%
300 50%
0 0%
U202000432
LINHA PAUL
CALIBRADORA
SCHELLING
SELCO (Biesse)
U2000325
Esquadrejador
U2000009
WUWER F
U2000012
U202000066
LINHA PBP
U2000000
U2000022
LINHA
LINHA
A figura 33 mostra que a linha PBP teve o maior tempo planeado, num total de 1668.8 horas para
820 intervenções de carácter preventivo. Na linha Paul foram planeadas 45 intervenções com uma
duração 21.4 horas. Nas linhas Calibradora, Schelling e Biesse foram planeadas 24, 77 e 23
intervenções para uma duração prevista de 13.4, 152.7 e 23 horas, respetivamente.
A máquina “Esquadrejador” e “WUWER F” foram planeadas 11 e 10 intervenções para um tempo
planeado de 6.5 e 15.5 horas, respetivamente, como consta a figura 33.
1000 2000. . .00 horas
Nº de intervenções
LINHA PAUL
U2000022
U2000009
SELCO (Biesse)
Esquadrejador
U2000325
WUWER F
U2000012
U202000066
LINHA PBP
U2000000
LINHA…
LINHA…
A figura 34 mostra que foram concluídas 632 intervenções das manutenções preventivas com
uma duração de 275.0 horas para a linha PBP. Na linha Paul foram concluídas 37 intervenções
com a duração 9.1 horas. Nas linhas Calibradora e Schelling foram concluídas 16 e 33
intervenções com tempo utilizado de 4.4 horas e 63.2 horas, respetivamente.
Nas máquinas WUWER F e Esquadrejador foram executadas 9 e 10 intervenções, tendo sindo
gastas 7.8 e 4.8 horas, respetivamente.
750 300. . .00 horas
Nº de intervenções
0 . . .00 horas
U202000432
LINHA PAUL
U2000022
U2000009
SELCO (Biesse)
U2000325
Esquadrejador
WUWER F
U2000012
U202000066
LINHA PBP
U2000000
LINHA…
LINHA…
No cutting a maioria das intervenções para a manutenção é de carácter preventivo, no qual 740
são de carácter preventivo e 138 de carácter corretivo, com uma duração total de 364.9 e 352.6
horas, respetivamente, como se encontra representado na figura 35.
800 400. . .00 horas
Nº de intervenções
4.3.2 Frames
A partir da figura 36, nota-se que de todas as intervenções das manutenções preventivas que foram
planeadas para a área dos Frames, só as intervenções nas máquinas da linha U2000380 “Linha
para fluxo de Frames e Base Board Equipamento” e a máquina de furar “U2000008” é que foram
concluídas a 100%.
Nesta área, o cumprimento das intervenções das manutenções preventivas é bastante positivo,
todas as intervenções que foram planeadas para uma referida linha ou máquina foram concluídas
a mais de que 50%.
30 150%
Nº de intervenções
20 100%
10 50%
0 0%
0 . . .00 horas
Intervenções das manutenções preventivas que foram concluídas, de acordo com a figura 38, a
máquina “U202000548 PALFRAME 1001 Equipamento” foi a que teve maior tempo de trabalho,
10.2 horas para 11 intervenções concluídas. A máquina “U2000338 Esquadrejador-OMGA” teve
maior número de intervenções preventivas concluídas, 17 intervenções, com uma duração total
de 6.3 horas.
20 12. . .00 horas
Nº de intervenções
16
8. . .00 horas
12
8
4. . .00 horas
4
0 . . .00 horas
Figura 38: Preventivas concluídas e respetivo tempo de trabalho utilizado nos Frames
Na área dos Frames houve 156 intervenções para manutenções corretivas, 140 de intervenções
para manutenções preventivas, e o tempo utilizado foi de 69.8 e 51.4 horas, respetivamente,
como se encontra representado na figura 39.
200 80. . .00 horas
Nº de interveções
No Cold Press foram planeadas 662 intervenções para manutenções preventivas. De acordo com
a figura 40, na Linha 1 foram concluídas 65% das intervenções planeadas e na linha 2 concluíram-
se 53%. No equipamento de sistema de abastecimento de cola foi concluído 97% das intervenções
de manutenções preventivas planeadas e na máquina WUWER concluiu-se 100 % do plano.
400 120%
Nº de intervenções
300 80%
200
100 40%
0 0%
U2000001 Linha 1 U2000002 Linha 2 U2000324 WUWER U202000390
Prensa Prensa A Sistema de
abastecimento de
cola Equipamento
Manutenções preventivas concluidas Manutenções preventivas planeadas
A figura 41 mostra que na linha 1 e 2 do Cold Press possuem 3 tipos de prensa do tipo A, B e C.
A Prensa B “U2000004” da linha 2 tem maior número de intervenções de carácter preventivo
planeado, cerca de 144 intervenções, para um tempo planeado de 352.1 horas.
De acordo com o gráfico da figura 42, a linha 1 do Cold Press é a que teve maior tempo gasto em
intervenção de manutenções preventivas concluídas, cerca de 99.1 horas para um total de 192
intervenções de carácter preventivo. Na linha 2 concluíram 173 intervenções de carácter
preventivo com uma duração total de 57.5 horas. Para a máquina Wuwer A e Sistema de
abastecimento de cola, concluíram-se 6 e 31 intervenções preventivas, com duração de 4.4 e 6.6
horas, respetivamente.
Nº de intervenções
De acordo com a figura 43, a intervenção da manutenção na Cold Press de carácter corretivo é
muito menor do que preventivo. O número de intervenções das manutenções corretivas ocorrido
nesta área foi de 143 com uma duração total de 135.6 horas. Para a manutenção preventiva
ocorreram 402 intervenções com uma duração total de 167.6 horas.
Nº de intervenções
4.3.4 Edgeband&Drill
Na área de EB&D foram planeadas num total de 537 intervenções de carácter preventivo. A figura
44 mostra que na linha 1 do Homag apenas 60% foram concluídas, linha 2 do Homag foram
concluídos 58% dos planeados e para a linha 3 do Biesse foram concluídas apenas 24% dos que
foram planeados. Nas máquinas WUWER do Homag B, C e C2 concluíram-se 27%, 18% e 36%,
dos totais de intervenções planeadas, respetivamente.
300 80%
Nº de intervenções
200 60%
40%
100 20%
0 0%
U2000125 U2000126 U2000127 U2000326 U2000327 U2000328
Linha 1 Linha 2 Linha 3 WUWER B - WUWER C - WUWER C2 -
HOMAG HOMAG BIESSE Buffer de Buffer de Buffer de
Entrada Saída saída
HOMAG HOMAG HOMAG
Manutenções preventivas planeadas Manutenções preventivas concluidas
A partir do gráfico 45, a linha Biesse tem maior número de intervenções planeadas. A duração
total planeada é de 106.3 horas. A linha 1 e 2 do Homag planearam 126 e 129 intervenções,
para um estipulado tempo planeado de 47.3 e 31.9 horas de intervenções, respetivamente. As 11
intervenções planeadas para cada máquina WUWER (B, C e C2), tem duração planeada de 18.8,
18.2 e 16.7 horas, respetivamente.
0 . . .00 horas
U2000125 U2000126 U2000127 U2000326 U2000327 U2000328
Linha 1 Linha 2 Linha 3 WUWER B - WUWER C -WUWER C2
HOMAG HOMAG BIESSE Buffer de Buffer de - Buffer de
Entrada Saída saída
HOMAG HOMAG HOMAG
Manutenções preventivas planeadas Tempo planeado (Horas)
Nas intervenções para a manutenção preventiva que foram concluídas na área EB&D foram gastas
no total 254.8 horas de intervenção, em que 114.2 horas de intervenção foram para a linha 1 do
Homag para 76 intervenções concluídas, 81.0 horas para linha 2 do Homag e 46.8 horas para a
linha 3 Biesse. Nas máquinas WUWER B, C e C2 foram concluídas 3, 2 e 4 intervenções da
manutenção preventiva durante 3.9, 3.0 e 5.9 horas, respetivamente, de acordo com a figura 46.
60
80. . .00 horas
40
40. . .00 horas
20
0 . . .00 horas
U2000125 U2000126 U2000127 U2000326 U2000327 U2000328
Linha 1 Linha 2 Linha 3 WUWER B - WUWER C -WUWER C2
HOMAG HOMAG BIESSE Buffer de Buffer de - Buffer de
Entrada Saída saída
HOMAG HOMAG HOMAG
Manutenções preventivas concluidas Tempo utilizado (Horas)
A figura 47 mostra que na área EB&D a intervenção da manutenção de carácter corretiva é muito
maior do que preventiva, por um lado, houve um total de 570 intervenções de manutenções
corretivo com a duração de 783.5 horas. E por outro, para a manutenção preventiva houve apenas
221 intervenções, com duração total de 254.7 horas.
600
800. . .00 horas
400
400. . .00 horas
200
0 . . .00 horas
Manutenção preventiva Manutenção correctiva
Tempo utilizado(horas)
4.3.5 Lacquering
Na área do Lacquering o total das intervenções das manutenções de carácter preventivo que foram
planeadas é de 905 intervenções, na linha 1 foram concluídos cerca de 94% das intervenções das
manutenções preventivas planeadas e na linha 2 foram concluídas acerca de 49% no total das
intervenções planeadas. Nas máquinas WUWER de saída, D e D2, foram concluídas 36% das
intervenções planeadas para cada uma. Nos WUWERs de entrada, E e E2 foram concluídos 50%
das intervenções planeadas para cada um, como consta na figura 48.
600 100%
Nº de intervenções
80%
400 60%
200 40%
20%
0 0%
U2000159 U2000160 WUWER D WUWER D2 WUWER E2 WUWER E2
Linha 1 Linha 2
Lacquering Lacquering
Manutenções preventivas planeadas Manutenções preventivas concluídas
Através da visualização da figura 49, o total das intervenções preventivas planeadas na área do
Lacquering, foi estimado para uma duração de 490 horas. Na linha 1 foram planeadas 291
intervenções para manutenções preventivas que é previsto durar 136.8 horas e na linha 2 foram
planeadas 551 intervenções que é previsto durar 195.2 horas.
Nos WUWERs de entrada, E2 foram planeadas 24 intervenções com uma duração prevista 40.6
horas. Nos WUWERs de saída, D e D2 foram planeadas um total de 22 intervenções para um
tempo previsto de 36.4 horas.
600 300. . .00 horas
0 . . .00 horas
U2000159 U2000160 WUWER D WUWER WUWER WUWER
Linha 1 Linha 2 D2 E2 E2
Lacquering Lacquering
Com o auxílio da figura 50, o total de preventivas concluídas na área do Lacquering foram de 599
com uma duração total de 408.3 horas. Na linha 1 foram concluídas 308 intervenções de carácter
preventivo que duraram 268.3 horas e na linha 2 foram concluídas 271 intervenções com uma
duração de 106.6 horas.
Nos WUWERs, D e D2 foram concluídos um total de 8 intervenções com duração de 13.2 horas e
para os WUWER, E e E2 foram feitas 12 intervenções de manutenção com uma duração de 20.2
horas.
300
200. . .00 horas
200
100. . .00 horas
100
0 . . .00 horas
U2000159 U2000160 U2000329 U2000330 U2000331 U2000332
Linha 1 Linha 2 WUWER D WUWER WUWER E WUWER
Lacquering Lacquering D2 E2
Manutenções preventivas concluídas Tempo utilizado(horas)
4.3.6 Packing
Na área do Packing foi planeado um total 475 intervenções para manutenções preventivas, para
os equipamentos presentes na Linha 1, 2 e 4 e também para os equipamentos que pertencem à
área, mas que não estão em nenhuma das linhas da área, como, o Strapex e Elevador de
transporte do produto acabado. De acordo com o Figura 52, a linha 1 cumpriu 58% das
intervenções de manutenções preventivas planeadas, linha 2, 43% e a linha 4, 55%.
Elevador de transporte e Straplex cumpriram 67% e 50%, respetivamente.
180 80%
Nº de intervenções
140 60%
100
40%
60
20 20%
-20 U2000254 U2000247 U2000373 U202000413 U202000546 0%
LINHA 1 LINHA 2 LINHA 4 Strapex Elevador de
EMBALAGEM EMBALAGEM EMBALAGEM Transporte de
produto
acabado
Manutenções Preventivas concluídas Manutenções preventivas Planeadas
A figura 53 mostra que num total de 448.8 horas planeadas para intervenções das manutenções
preventivas, 199.6 horas foram para linha 1 e 2492.2 horas para linha 2 com intuito de
corresponder 139 e 155 intervenções, respetivamente. Na linha 4, para o equipamento Strapex e
Elevador de transporte de produto acabado não foram estimados nenhum tempo planeado das
intervenções porque não há nenhum histórico com esses dados.
200 300. . .00 horas
Nº de intervenções
160
120 200. . .00 horas
80 100. . .00 horas
40
0 . . .00 horas
U2000254 U2000247 U2000373 U202000413 U202000546
LINHA 1 LINHA 2 LINHA 4 Strapex Elevador de
EMBALAGEM EMBALAGEM EMBALAGEM Transporte de
produto
acabado
Preventivas Planeadas Tempo planeado(horas)
Figura 53: Preventivas concluídas e respetivo tempo planeado no Packing
Foram concluídos num total de 246 intervenções para a manutenção de carácter preventivo no
packing de acordo com a figura 54, foram gastos um total de 214.8 horas. Na linha 1 foram
concluídas 81 intervenções preventivas que teve uma duração de 81.5 horas, na linhas 2 foram
concluídas 66 intervenções durante 72.9 horas e para linha 4 conclui-se 90 intervenções com a
duração de 54.9 horas. Para o equipamento Strapex e Elevador de transporte de produto acabado
concluíram-se 7 e 2 intervenções com duração de 4 e 1.5 horas, respetivamente.
100 100. . .00 horas
Nº de intervenções
Nesta área ocorreram 145 intervenções para manutenções de carácter corretivo, que teve uma
duração de 475.9 horas, para a manutenção preventiva ocorreram 246 intervenções com uma
duração de 214.8 horas, com consta na figura 55.
300 600. . .00 horas
Nº de intervenções
0 . . .00 horas
Manutenções correctivas Manutenções Preventivas
Tempo utilizado(horas)
4.3.7 Warehouse
12 40%
8
4 20%
0 0%
U2000444 Máquina de U202000544 Elevador U202000545 Transporte
Virar Paletes de Transporte de produto de saida (rolos)
acabado
Manutenções preventivas planeadas Manutenções preventivas concluídas
Figura 56: Preventivas planeadas vs preventivas concluídas no Warehouse
As intervenções de manutenções preventivas que foram planeadas para o Warehouse não foram
estipuladas nenhum tempo de duração.
A partir do gráfico da figura 57, nas próximas intervenções planeadas, já vai haver tempos de
referência para esses três equipamentos. Nestes foram concluídos num total de 18 intervenções
de carácter preventivo, em que 6 intervenções são para máquina de virar paletes com um tempo
de intervenção de 7.2 horas, 6 intervenções para elevador de produto acabado e 7 intervenções
para o Transporte de saída (rolos) com uma duração 2.8 e 3.4 horas, respetivamente.
8 8. . .00 horas
Nº de intervenções
6 6. . .00 horas
4 4. . .00 horas
2 2. . .00 horas
0 . . .00 horas
U2000444 Máquina de U202000544 Elevador U202000545
Virar Paletes de Transporte de Transporte de saida
produto acabado (rolos)
Manutenções preventivas concluídas Tempo utilizado(horas)
A manutenção preventiva é um processo relevante para a fábrica L&P, por isso, exige um controlo
durante da sua execução. No início de novembro do ano de 2014 implementou-se um novo
indicador,“cumprimento de plano de manutenções preventivas”, que mede o grau de
cumprimento do plano de manutenção preventiva.
Os indicadores, tempo médio de reparação (MTTR) e tempo médio de espera (MWT) na fábrica
L&P, calculam de uma forma agregada (MTTR+MWT).
Na área do Frames e de Cold press, os indicadores da manutenção são calculados como se fossem
para uma única área “Frames&Cold Press”.
A análise foi feita antes da implementação de qualquer tipo de melhorias no processo, de forma a
se ter uma ideia sobre o comportamento destes indicadores ao logo doperíodo de estudo. A cor
verde nos gráficos das figuras 58, 59, 60, 61 e 61 significa que os valores alcançados nestes
meses são satisfatórios para o departamento da manutenção.
4.4.1 MTBF
O indicador “Tempo médio de funcionamento entre avaria” de uma determinada área da fábrica
L&P é dado pela subtração do tempo de produção e tempo de reparação (em minutos) dividido
por números de avarias na área.
O objetivo anual significa que os valores têm de se encontrar sempre cima do limite estipulado no
início do ano para este indicador, quando os valores estão abaixos destes níveis de objetivos
estipulados para cada área, são considerados resultados preocupantes.
Os resultados mais críticos da figura 58 foram na área do Packing, em que os valores do tempo
médio de funcionamento entre cada avaria nos meses de Novembro de 2014 a Fevereiro de 2015
estão próximos de atingir o nível mínimo estipulado (Objetivo anual); o objetivo mínimo a atingir
do MTBF no Packing é de 2900 minutos.Também nos meses de Setembro e de Outubro de 2014
os resultados foram críticos na área do Edgeband&Drill (objetivo mínimo para a área, 2000
minutos).
O indicador “Tempo médio de reparação mais tempo médio de espera” na fábrica L&P leva em
conta o tempo de paragem para realizar reparações dividido pelo números de avarias.
Para os objetivos anuais estipulados em cada área são considerados os resultados máximos que
o indicador tem de atingir. Quanto menor o indicador em relação ao objetivo, melhor é o seu
desempenho.
No mês de Novembro de 2014, na área do Frames&Cold Press o valor do indicador foi de16
minutos, com objetivo anual máximo de 60 minutos. De acordo com a figura 59, trata-se de um
único mês em análise, em que o valor é menor do que objetivo anual estipulado, logo pode
concluir-se que o único resultado do indicador é satisfatório.
Edge Band&Drill é área com piores valores do indicador, onde se encontra o valor mais alto deste
indicador comparando com todas as áreas.
No mês de novembro de 2014 na área Edge Band&Drill o valor do tempo médio de reparação
mais tempo médio de espera foi 376 minutos, o mais de todas áreas em todos os meses.
O indicador “Taxa de avaria” de uma determinada área da fábrica L&P é obtido através de números
de avarias na área dividido por dias de produção.
Os valores considerados satisfatórios são aqueles que se encontram abaixo dos níveis dos objetivos
que foi traçado no início do ano.
Através de uma observação nos meses de Novembro e Dezembro de 2014 e Janeiro e Fevereiro
de 2015 na área do Packing, os resultados destes meses ultrapassaram o limite estipulado, para
a área do Packing que é de 0.80 avarias/mês. Estes valores são resultados preocupantes para o
departamento.
Na área Edge Band&Drill, o mês de Setembro de 2015 ultrapassou o limite que foi estipulado para
esta área, que foi de 3.50, também é considerado um resultado preocupante, como consta na
figura 60.
4.4.4 Disponibilidade
4.5 Resumo
Este resumo ajuda a perceber melhor a área mais crítica da fábrica Lacquering&Print, perante a
execução das instruções de trabalhos normalizados da manutenção preventiva.
A figura 63 apresenta um resumo geral por área, das intervenções da manutenção preventiva que
foram planeadas e os seus percentuais concluídos. A área do Frames teve o maior percentual,
concluíram 76% das que foram planeados. A área do cutting tem um maior número de
intervenções planeadas do que as restantes áreas - concluíram 73% das manutenções planeadas.
1200 120%
Nº de intervenções
800 80%
400 40%
0 0%
O Lacquering foi a única área onde o seu tempo planeado foi aproximadamente igual ao tempo
que foi realmente utilizado durante a execução das instruções normalizadas. No Cutting há uma
discrepância bastante elevada entre o tempo planeado e o tempo utilizado. Através da observação
da figura 63 e 64, a maioria dos tempos planeados que foram introduzidos nos planos das
instruções normalizadas da manutenção preventiva necessitam de ajustes.
. . .00 horas
Concluiu-se que a área mais crítica é Cutting, relativamente ao tempo onde concluíram cerca de
75% das preventivas que foram planeadas, para um tempo utilizado mais reduzido do que o tempo
planeado, como consta na figura 64. Relativamente às intervenções que foram planeadas, a área
de Edgeband&Drill é a mais crítica, não concluíram metade das que foram planeados.
É uma ferramenta que permite produzir sem perdas, em que todos os colaboradores trabalham
sobre o melhor método, com a sequência de repetição elevada na execução das instruções
normalizadas irão contribuir para o aumento de segurança dos trabalhadores a executar o seu
trabalho e diminuição do tempo na execução do mesmo.
maneiras, mas com um único objetivo, numa maneira simples (SOS) e de uma maneira mais
detalhada (WES).
O primeiro passo durante essa fase foi a codificação de todas as máquinas novas, num total de
56 máquinas. Estes códigos internos serão utilizados no preenchimento dos templates.
O preenchimento do plano standard, obriga a estudar os manuais dos equipamentos e a manter
sempre um diálogo proveitoso com os técnicos da manutenção, principalmente com aqueles que
já têm longos anos de experiências como técnicos da manutenção da fábrica Lacquering&print. É
ainda de salientar que os equipamentos novos são similares aos outros equipamentos existentes
na empresa, mas como são de fornecedores diferentes, as exigências a ter com equipamentos
também são diferentes. Com o estudo do dossiê da máquina, o auxílio dos técnicos, a observação
direta das máquinas durante alguma intervenção corretiva ou preventiva e todos os outros
possíveis meios de recolha de informação que tornam as instruções normalizadas mais credíveis,
dá-se introdução destas instruções nos templates.
Desde o início da criação destes planos com instruções normalizadas através do RISI, é
aconselhável criar primeiro instruções com mínimas informações no SOS (o que deve) e só depois
detalhar as instruções no WES (o que fazer, como fazer e porquê de o fazer). Há instruções que
são tão simples na sua percepção que é dispensável a criação de WES. Em anexo encontra
instruções normalizadas de manutenção preventiva desde anexo XXI ao anexo XXV.
Melhorar as instruções normalizadas da manutenção preventiva.
Esta fase de trabalho engloba toda a fábrica Laquering&print, desde Cutting até ao Packing. Foi
uma fase de melhoria em alguns planos das manutenções preventivas já existentes. Estes planos
já foram para chão da fábrica, no entanto, não foram totalmente aceites durante a sua execução.
As melhorias que foram feitas procedem-se nos seguintes passos:
Eliminar todas as instruções que são consideradas redundantes, e que na maioria das
vezes são executadas noutras instruções.
Acrescentar mais instruções que sirvam de melhoria para o equipamento e se for
necessário tornar algumas instruções mais perceptíveis.
Através da análise dos dados históricos feita no capítulo 4 da manutenção preventiva, foi
possível retificar aqueles planos em o tempo planeado de intervenção era elevado.
Após estas alterações de melhorias, o plano volta para o processo de aprovação no RISI. O número
de vezes que um determinado documento passa na fase de aprovação corresponde ao número
de revisão que o documento já sofreu. Ao fazer uma revisão a primeira coisa a fazer é a mudança
do número de revisão do documento (Exemplo, rev00 passa a ser rev01). Atualmente pode-se
dizer que quase todos os planos de intervenção para a manutenção preventiva na fábrica
Lacquering&print já sofreram pelo menos uma revisão, exceto aqueles que foram criados
recentemente, o que significa que a empresa esta a trabalhar sob a melhoria continua no processo
da manutenção preventiva.
O quadro irá permitir a eliminação do desperdício no que refere a perda de tempo na execução
dos trabalhos que já foram executadas e também aumentará o envolvimento de todos o
colaboradores da fábrica L&P.
O quadro vai ser anexado na oficina de Foil onde todos colaboradores da fábrica L&P que passarão
por perto poderão opinar relativamente a execução dos planos da manutenção preventiva.
Os rolos de pintura quando apresentam algum defeito são mandados para um fornecedor externo,
onde serão revestidos por uma nova borracha ou fazer uma retificação da mesma borracha.
Existem no total 52 rolos de pintura do tipo Nuv, que estão sempre em constante rotatividade
entre a fábrica L&P e o fornecedor.
Quando um rolo apresenta um determinado defeito, a especialista de produção da área do
Lacquering analisa o defeito do rolo e o defeito que ele provocou na peça, assim ajudará a decidir
se o rolo é para mandar revestir ou retificar.
O processo de retificação do rolo significa tirar uma pequena camada de borracha do próprio rolo
até que desapareça o defeito que apresentava no início. O processo de revestimento é a mudança
de borracha por uma nova. Este processo só acontece quando o defeito do rolo é muito grave e
não será possível eliminá-lo com a retificação da borracha.
A área do Lacquring tem no total sete máquinas que usam este tipo de rolo para cada linha
produtiva (L1, L2 e L3), na figura 66 encontra-se representado as das duas linhas produtivas (L1
e L2).
As máquinas da linha 1 e linha 2 são dos mesmos fornecedores, as da linha 3 já são de
fornecedores diferentes, mas a função que as sete máquinas da linha 1 desempenham são as
mesmas que desempenham as sete da linha 2 e 3. A existência de mais que uma linha é para
aumentar a capacidade produtiva.
O layout do lacquering ainda não foi adicionado a linha 3, atualmente a sua utilização é parcial,
comparando com a linha 1 e 2 que se encontram em funcionamento vinte quatro horas.
A última máquina de pintura das linhas é a máquina “Top Wh” ou “Top BB”, a utilização destas
duas máquinas nunca é simultânea, só é utilizada uma delas durante funcionamento da linha, de
acordo com a ordem de produção estabelecida.
Os rolos quando chegam à fábrica L&P são chamados de rolos retificados ou novos. Rolos
retificados são aqueles a que foram feitas retificações das suas borrachas e rolos novos são
aqueles em que mudaram a borracha por uma nova.
As últimas três máquinas da pintura (3ª base,Top Wh e Top BB) das linhas na maioria das vezes
só usam rolos novos, porque o especialista e o tecnologista desta área dizem o seguinte: “Nestas
máquinas, o bom estado dos seus rolos é muito importante, porque eles eliminam os possíveis
defeitos que as peças poderão adquirir ao logo das linhas”. Os rolos que são considerados
defeituosos quando saem destas máquinas poderão ainda ser reutilizados nas primeiras máquinas
(Filler, sealler, 1ª base e 2ª base) das linhas.
A pessoa encarregada de dar a ordem para a troca de um determinado rolo de uma máquina é o
tecnologista do departamento de processos da área do Lacquering, a ordem normalmente
acontece com mais frequência quando os rolos estão a provocar defeitos nas peças, isto quer
dizer que o rolo está com algum tipo de defeito. Mas também poderá acontecer quando a produção
é para um cliente muito exigente o que leva ao tecnologista a ordenar a troca dos rolos das três
últimas máquinas das linhas, mesmo que estes não apresentem quaisquer defeitos, esta troca
dos rolos das três últimas máquinas acontece a pouca frequência.
O estudo da fiabilidade dos rolos do tipo NUV requer dados de avarias dos rolos de pintura ao
longo de um determinado período.
No departamento de manutenção não existe nenhum tipo de registo de avarias dos rolos de tipo
NUV, há apenas a data de pedido de revestimento ou retificação ao fornecedor, para poderem
controlar os prazos de entrega.
Atualmente estes rolos contribuem com uma percentagem significativa no custo da manutenção,
referindo apenas os custos relacionados à retificação e ao revestimento.
UMinho | 5. Apresentação e implementação de proposta de melhoria 97
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
O motivo de saída do rolo da máquina (orla alta e comprida) significa que painel tem orla alta ou
comprida e ao passar na linha causou um determinado defeito no rolo.
As representações gráficas abaixo, que relacionam os motivos de saídas dos rolos em diferentes
tipos de máquinas em que o rolo está inserido, são para tentar esclarecer:
Se o motivo de saída do rolo poderá ter alguma coisa a ver com a máquina em que ele
está inserido;
Se há algum motivo predomina mais nos rolos rectificados do que nos novos.
Na figura 68, todos os rolos novos que entraram nas máquinas da linha 1, foram distribuídos para
as seguintes máquinas: 3ªbase, Top BB e Top Wh. Depois de um certo período de funcionamento,
os principais motivos que levaram as suas saídas foram os seguintes:
Risco no rolo
Orla comprida
Orla alta
Sombras e outras (Lombas e Marcas)
Marcas rolo (defeito fabrico)
Os “Riscos no rolo” e “marcas/lombas/Sombras” também fazem parte de motivos saídas de rolos
em todas as máquinas que usaram rolos novos, como consta na Figura 68.
Os rolos retificados, também foram distribuídos para as máquinas as Top Wh, 3ªbase e outras
três máquinas (1ªbase, 2ªbase e Sealler). Todas as máquinas que usaram os rolos rectificados
apresentam pelo menos um motivo de saída “Riscos no rolo”.
De acordo com a fiigura 68, os principais motivos que levaram à saída dos rolos rectificados da
linha 1, para além “Riscos no rolo”, são:
Peça marcou o rolo;
Marcas/lombas/sombras no rolo;
Marcas rolo (defeito fabrico);
A máquina Top Wh é a máquina de pintura mais crítica da linha 1, grande parte dos motivos de
saída dos rolos está relacionada com a saída dos seus rolos, por isso a probabilidade de ocorrência
de um destes motivos nesta máquina é maior do que nas outras.
O motivo “orla alta” e “orla comprida” está relacionado apenas com os rolos novos, para as
máquinas Top BB.
O Top Wh e a Top BB que só usaram rolos novos apresentaram os seguintes motivos de saída:
Marcas/lombas/sombras, orla comprida e alta e riscos nos rolos.
Os motivos que provocam mais saída dos rolos, quer para os rectificados quer para os novos são
os “riscos nos rolos”, de acordo com a figura 68.
Na linha 2 do Lacquering, a partir da análise dos gráficos da figura 69, a distribuição dos rolos,
rectificados e novos, foram para as seguintes máquinas: 1ª base, 2ª base, 3ª base, Sealler e Top
Wh. Os principais motivos que levaram a saída de rolos novos na linha 2 foram os seguintes:
Riscos no rolo
Riscos (muita produção naquele sitio)
Peça marcou o rolo
Orla comprida
Orla alta
Marcas/lombas/sombras no rolo
Observando a figura 69, de todos os motivos que levaram a saída de rolos novos das máquinas,
o “Riscos no rolo” é o único que provocou a saída de rolos em todas as máquinas que usaram
rolos novos na linha 2.
As máquinas Top Wh e 3ªbase são consideradas as máquinas as mais críticas da linha 2 quando
se usam um rolo novo porque a maior dos motivos de saídas dos rolos se relaciona com estas
máquinas.
No caso do uso de rolos retificados a máquina Top Wh é considerada a mais crítica da linha 2.
Quanto ao motivo “riscos no rolo” contribui para a saída de rolos em todas as máquinas.
Os principais motivos que levaram a saídas de rolos rectificados na linha 2:
Riscos no rolo;
Orla comprida e alta;
Marcas/lombas/sombras no rolo.
Na linha 3 do Lacquering, de acordo com a figura 70, durante todo o período de recolha de dados
não houve motivos que levaram à saída dos rolos retificados, mesmo assim o motivo de saída
“Riscos no rolo” causou a saída de rolos em todas as máquinas onde houve a mudança de rolos.
Nesta linha, a máquina da 3ª base é a mais crítica porque tem mais motivos associados nas
saídas dos seus rolos.
Após o estudo dos motivos que levaram a saída dos rolos do tipo nuv, dá-se agora início ao estudo
mais aprofundado sobre o desempenho dos rolos do tipo nuv. Este estudo vai ter em conta a
fiabilidade, que é saber qual é a probabilidade que um determinado rolo do tipo nuv está disposto
a trabalhar em excelentes condições em relação ao tempo, este tempo corresponde ao tempo do
funcionamento até o momento de falha.
Os dados dos tempos de vida dos rolos do tipo nuv irão ser agrupados consoante as ênfases que
o estudo irá prosseguir e também de maneira a ser mais relevante para a fábrica L&P.
A linha 3 foi desprezada durante este estudo, dado que a amostra recolhida foi muito pequena,
por estar a funcionar de modo parcial. A tabela 2 representa um agrupamento de dados de rolos
(novos e retificados) por linhas, desprezando as máquinas em que foram inseridos.
Tabela 2:Tempos de vida (horas) dos rolos (novos e retificados) nas linhas 1 e 2
Linha 1 Linha 2
Rolos novos Rolos retificados Rolos novos Rolos retificados
24 1176 768 96
144 984 48 816
744 456 72 96
360 48 24 48
72 456 72 336
48 48 48 24
216 144 120 120
96 24 264 816
120 24 264 24
360 216 72 24
120 792 144 288
168 48 432 1248
504 96 24
360 72 120
696 48 24
336 312 72
696 24
48 264
96 48
456
96
264
288
120
24
Para ter uma escolha mais acertada em relação ao tipo de distribuição de probabilidade que mais
se adequa ao caso, é preciso testar quatro tipos de distribuições de probabilidades e depois
escolher entre eles, qual a mais adequa, consoante aos seus valores do coeficiente de correlação.
A distribuição de Weibull;
Distribuição exponencial;
Lognormal;
LogLogistic.
A partir do valor de coeficiente de correlação “R2”, que varia entre 0 e 1, verifica-se qual dos
gráficos da probabilidade que mais se ajusta. Quanto maior foi o valor do coeficiente de correlação
melhor é o ajuste da distribuição aos dados de tempos de falhas dos rolos do tipo nuv.
A partir dados da tabela 1, recorrendo ao Minitab, a figura 71 representa diferentes gráficos de
probabilidade, que analisa os tempos de vida de rolos novos da linha 2, na área do lacquering,
desprezando as máquinas onde estão inseridos. A análise da fiabilidade dos rolos novos da linha
2, que vai servir de exemplo para os outros casos apresentados Anexo no XXVI até o Anexo XXX,
a interpretação é similar, apenas para os dados que variam de caso em caso. A figura 71
representa vários gráficos de distribuição das probabilidades.
P er cent
*
50
Loglogistic
10
0,982
10
1 1
10 100 1000 10 100 1000
T empos de falha T empos de falha
E xponential Loglogistic
99
90
90
50
P er cent
P er cent
50
10
10
1 1
1 10 100 1000 10 100 1000
T empos de falha T empos de falha
Figura 71: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos rolos novos
na linha 2
Através de coeficiente de correlação, a distribuição lognormal é o melhor ajuste, com o maior valor
do coeficiente correlação apresentado, num valor de 0.986. Sabendo isto irão ser apresentados
P er cent
IQ R 176,903
P DF
0,0030 50
F ailure 27
C ensor 0
0,0015
10 A D* 0,806
C orrelation 0,986
0,0000
1
0 400 800 1200 10 100 1000
T empo (hor as) T empo (hor as)
Rate
50
0,004
25
0 0,002
0 400 800 1200 0 400 800 1200
T empo (hor as) T empo (hor as)
Figura 72: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da distribuição
de lognormal ajustada aos tempos de falha dos rolos novos na linha 2.
Pela análise da função risco (Hazard Function) verifica-se um aumento acentuado da taxa de falhas
dos rolos novos nas primeiras horas de funcionamento e a partir daí, uma redução da taxa de
falhas. Por esta análise não parece existir fundamentação para uma substituição preventiva destes
rolos, uma vez que excluídas as primeiras horas de funcionamento, o risco de falha não aumenta
com o tempo de funcionamento.
Relativamente à função fiabilidade (Survival Function), o gráfico da Figura 72 mostra uma
acentuada diminuição da fiabilidade, R(t), para valor de t inferiores ao tempo médio de falha (cerca
de 200 horas) à medida que t aumenta diminui a probabilidade de funcionamento R(t). Por
exemplo para t=100 horas, R(t)=59,2%, para t=220 hora, R(t) é apenas 28,19%, e enquanto que
para t=400 horas R(t) é de 11,68%.
De salientar ainda, que os gráficos das funções f(t), R(t) e H(t) representados na Figura 78 poderão
ser facilmente reproduzidos conhecendo as expressões analíticas das referidas funções e os
respetivos parâmetros. Por exemplo, o gráfico da função densidade de probabilidade, f(t) pode ser
obtido pelo Excel, Matemática, Matlab, etc., tomando a função densidade de probabilidade da
distribuição LogNormal dada pela eq. (15) Com os valores dos parâmetros: 4,83173
(parâmetro de localização da distribuição LogNormal) e 0.973957 (parâmetro de escala da
distribuição LogNorma).
1 (ln x ) 2
f ( x, , ) exp , x0 (15)
x 2 2 2
Tabela 3 -Tempos de vida (horas) dos rolos (novos e retificados) nas diferentes máquinas das
linhas 1, 2 e 3.
Os dados do tempo de vida dos rolos nuv (rectificados e novos) para as máquinas de sealler e a
1ª base das linhas foram agrupados (Sealler+1ªbase ou Base1), porque nestas máquinas os
números de ocorrência da troca do rolo são banstantes reduzidos, e são as duas primeiras
máquinas que usam rolos do tipo Nuv nas linhas, e poderá servir de exemplo explicativo.
Distribuições de Probabilidade - máquinas Sealler+ Base1
C orrelation C oefficient
Weibull Lognormal
Weibull
99 0,964
90 Lognormal
90 0,957
50 E xponential
P er cent
P er cent
*
50
Loglogistic
10
0,949
10
1 1
1 10 100 1000 10000 10 100 1000 10000
T empos de falha T empos de falha
E xponential Loglogistic
99
90
90
50
P er cent
P er cent
50
10
10
1 1
10 100 1000 10 100 1000 10000
T empos de falha T empos de falha
Figura 73: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos rolos (novos
e retificados) das Máquinas Sealler+1ª base nas linhas 1, 2 e 3
Percent
IQ R 640,881
PDF
0,002
F ailure 13
10
C ensor 0
0,001
A D* 1,392
C orrelation 0,964
0,000
1
0 1000 2000 3000 1 10 100 1000 10000
T empo ( hor as) T empo ( hor as)
75
0,003
Percent
Rate
50
0,002
25
0 0,001
0 1000 2000 3000 0 1000 2000 3000
T empo ( hor as) T empo ( hor as)
Figura 74: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da distribuição
de Weibull ajustada aos tempos de falha dos rolos (novos e retificados) das Máquinas Sealler+1ª base nas
linhas 1, 2 e 3.
Como se pode ver nestas funções f (t), R (t) e h (t), que têm uma evolução similar ao logo de
tempo de vida (horas) para a função de densidade de falhas, os rolos que entraram nestas
máquinas (Sealler+Base1), apresentaram uma queda na taxas de falhas à medida que o tempo
de vida destes aumentou. Para a função fiabilidade, quando entra um rolo (retificado ou novo)
numa máquina (Sealler+Base1), à medida que o seu tempo de vida aumenta, a probabilidade de
ele continuar a respeitar as especificações para qual foi concebido diminui. Para função risco o
tempo de vida aumenta e a taxa de risco diminui, o que leva concluir que não será preciso de
manutenção a preventiva de troca de rolos retificados porque a taxa de risco tem a tendência de
diminuir à medida que o tempo de vida aumenta.
O valor de MTBF apresentado para estas máquinas (Sealler e Base1) foi de 561,346 horas.
Os outros casos para as outras máquinas encontram-se desde o Anexo XXXI até o Anexo XXXIV, a
intrepatação é similar, o que munda são os tempos de vida.
O gráfico representado na figura 75, poderá ser feito para todos os outros casos presentes no texto
e nos anexos, foi analizados rolos retificados (independentemente da linha e máquina), com os
seus dois índices estatísticos importantes para esta análise. O loc é de de 4,79294 e índice schale
de 1,79294.
Distribution Plot
Lognormal; Loc=4,79294; Scale=1,37984; Thresh=0
0,007
0,2
0,006
0,005
0,004
Density
0,003
0,002
0,001
0,000
0 38
X
Figura 75: Intervalo (em horas) entre substituições preventivas dos rolos retificados (independentemente
da linha e máquina), admitindo um risco de falha de 20%.
Constatou-se na figura 75 que ao admitir um risco de falha de 0,2, pode-se fazer a manutenção
preventiva de trocas de rolos retificados, de 38 em 38 horas. A tabela 4 representa mais casos,
com diferentes intervalos de substituições.
Tabela 4 -Relação do risco de falha dos rolos retificados (independentemente da linha e máquina) com o
intervalo de tempo entre substituições preventivas destes rolos.
Como seria de esperar, à medida que o intervalo de tempo entre substituições preventivas dos
rolos retificados aumenta, também aumenta a probabilidade de substituição destes rolos devido à
sua falha (manutenção corretiva). É importante dizer que estes intervalos sofrerão alterações
mediante ao custo da manutenção preventiva.
De acordo com a parceria entre o fornecedor e a Ikea industry Portugal, os rolos deste tipo só
devem ter no máximo 45 shore da dureza, mas com uma variável a diminuir de 3 Shore abaixo
deste valor nominal “45 Shore”. Através de observação direta do processo verificou-se que a
pressão que o rolo provoca sobre os painéis é uma das variáveis que provoca defeitos nos rolos.
De forma mitigar um pouco estes defeitos foi proposto ao fornecedor um aumento da dureza dos
rolos durante o processo de revestimento, este aumento da dureza provocará uma ligeira subida
nos preços de revestimento e retificação dos rolos, como consta representado na figura 76.
45 Shore 50 Shore
Revestimento::624.28€ Revestimento: 700€
Retificação:144.53€ Retificação:170€
Situação atual Proposta de melhoria
5.3.3 Nomes stantards para os planos de manutenções preventivas dos rolos tipo nuv
Para determinar os nomes standard corretos para os planos de manutenções preventivas para a
área foram considerados três modos diferentes de agrupamento de dados:
Estes nomes standards para os planos de manutenções preventivas irão servir de referência para
os planos que poderão vir a sugir relativamente aos rolos do tipo nuv. Isto baseou-se nos valores
MTBF, obtidos nos estudos de fiabilidade no subcapítulo 5.3, como se encontra na figura 77.
Figura 77: MTBF para diferentes métodos de análise de dados de tempo de vida dos rolos Nuv.
A média foi obtido através do agrupamento dos valores de MTBF por classes. Por exemplo,
509.015, 524,604 e 561.346 horas, pertencem a classe de 500 horas, para os outros casos
usou-se o mesmo raciocino. Assim, foram originadas novas famílias de rolos do tipo nuv mediante
aos seus valores de MTBF.
O tempo médio de funcionamento entre as avarias (MTBF) pode ser condicionado por várias
variáveis como: a máquina, a linha e o tipo de rolo (retificado ou novo). Como os valores da média
do MTBF, apresentado na figura 77, possuem uma discrepância muito elevada sentiu-se a
necessidade de criar esses nomes de forma a prevenir as possíveis trocas dos rolos e outros tipos
de intervenções num momento desnecessário.
Estes nomes estão sujeito abreviações desde que sejam acompanhados de uma legenda. Com
por exemplo, RN (rolos novos) e RR (rolos retificados). Estes quatros tipos de nomes que agrupam
os rolos consoante ao valor de MTBF são essenciais para impedir intervenções desnecessárias
num determinado momento.
Marcas nos rolos, que poderá ter origem no fornecedor ou durante a produção na área,
provocada por painéis defeituosos que vêm da área Edgeband&Drill.
Riscos nos rolos, estes riscos são provocados na maioria das vezes quando os painéis
defeituosos provenientes de Edgeband&drill possuem orlas compridas ou altas.
Sombras nos rolos, má equilíbrio da máquina em relação a painel e o rolo.
Lombas, provocadas na maioria das vezes por alta taxa de produção com a linha em
velocidade elevada.
Tendo em conta estes defeitos, no Anexo XXXV encontra-se um plano com instruções de
manutenção preventiva de inspeção diária dos rolos nuv e no mesmo plano também com
instruções de controlo dos rolos após a chegada do fornecedor.
O quadro kanban contém espaços para 3 etiquetas diferentes, a partir das cores destas etiquetas
visualmente conseguem saber em que estados se encontram, o respetivo local em que ele está
naquele instante e em que quantidade.
As figuras 78,79 e 80 apresentam o rolo do tipo rolo NUV 11, consoante a seu estado e respetiva
localização.
A etiqueta de cor verde corresponde um rolo novo (retificado ou revestido), significa que já se
encontra na posse da Ikea industry (figura 78).
Segundo esta nova gestão por Kanban ele deve de estar apenas na oficina do Lacquering, e quando
à necessidade de usar tem-se de deslocar até à oficina do Lacquering e buscá-lo de imediato.
Etiqueta de cor amarela corresponde um rolo NUV 11 usado, mas possui um mínimo defeito,
apesar deste defeito ainda poderá ser utilizadas nas outras máquinas (1ª e 2ª base, sealler e
fealler), podem ficar no buffer das linhas só quando os seus números não ultrapassam o nível
estipulado no quadro, caso contrário, tem que mandar para o fornecedor, para serem rectificados
ou revestidos (figura 79).
A etiqueta de cor vermelha corresponde a um rolo danificado. O quadro vai ter etiquetas dos rolos
danificados que estão na Ikea industry Portugal e dos que estão no fornecedor (figura 80).
O quadro kanban terá espaços para estes 3 tipos de etiquetas (verde, amarelo e vermelho) e para
cada espaço é atribuído uma cor consoante um tipo de etiquetas. Etiquetas verdes, tem de estar
UMinho | 5. Apresentação e implementação de proposta de melhoria 115
Desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva numa empresa de mobilário
Para a determinação do stock de segurança, por dia dos rolos novos e rolos usados, será
necessário saber de quanto em quanto tempo em média sai um o rolo por cada máquina. Na
tabela 5, encontram os tempos em média em sairam rolos nas diferentes máquinas.
1ª Base 23,5
2ª Base 13,33
3ª Base 3,25
Linha
Filler -
1
Sealler 49
Top BB 14,38
Top Wh 7,85
1ª Base 11,13
2ª Base 15
3ª Base 7,21
Linha
Filler -
2
Sealler -
Top BB 23,33
Top Wh 3,45
Baseado nestes tempos, determinou-se o stock segurança por dia de rolos novos para cada
máquina. Para melhor compreensão de como foi determinado o stock de segurança para cada
máquina (como consta apresentado na tabela 6) tomou-se a máquina TopWh como referência. O
procedimento para do cálculo stock de segurança para as outras máquinas foi o mesmo. Sabendo
que na máquina Top Wh da linha 1, em média sai um rolo de 7,85 em 7,85 dias, então quer dizer
que para 1 dia, irá ser preciso 0.127389 rolos (1/7,85).
Tabela 6 -Stock de segurança dos rolos novos por dia a cada máquina.
Linhas Máquinas
Stock segurança por dia rolos novos para cada máquina
1ª Base 0.042553
2ª Base 0.075019
3ª Base 0.307692
Linha
Filler -
1
Sealler 0.020408
Top BB 0.069541
Top Wh 0.127389
1ª Base 0.089847
2ª Base 0.066667
3ª Base 0.138696
Linha
Filler -
2
Sealler -
Top BB 0.042863
Top Wh 0.289855
Através do somatório, destes stocks de segurança, a área do Lacquering precisa de 1 rolo novo
por dia de stock de segurança, para que não haja ruptura. Isto quer dizer que todos os dias tem
de estar um rolo novo na oficina do Lacquering, mas como não há previsão dos possíveis
acontecimentos futuros, é aconselhável adicionar mais um rolo para o stock de segurança, isto é
opcional.
Para determinar o Stock de segurança dos rolos usados os procedimentos é o mesmo, mas antes
de passar para esta fase é importante realçar uma pequena constatação relativamente ao tempo
de entrega. O tempo em que o fornecedor precisa para retificar ou revestir um rolo e devolvê-lo a
Ikea Industry Portugal. Na tabela 7, está explícita esta constatação.
Tabela 7 -Tempo que o fornecedor precisa para retificar ou revestir um rolo
NUV 2a4 2
O tempo crítico trata-se de um dado muito importante, em que a fábrica L&P, mais concretamente
o departamento de manutenção tem de fazer o pedido para revestir ou retificar um rolo baseado
neste tempo, de forma a ter um rolo dentro da fábrica na hora certa. A figura 82 mostra um
exemplo que irá facilitar a melhor compreensão.
0 4 5 dias
Efetuar o pedido
Figura 82: Período para encomendar
Sabendo que um rolo para ser revestido ou retificado tem uma duração máxima de quatro dias.
Isto significa que o departamento da manutenção, antes de atingir o stock de segurança, tem de
fazer o pedido para revestir e retificar os rolos no dia 0, e no intervalo de 0 até 4 dias tem de ter
rolos suficientes, até a reposição do stock, que é no dia quatro. Por essa razão será necessário
estabecer um índice destas etiquetas no quadro kanban, que é no máximo 6 etiquetas, Isto quer
dizer que quando o índice total de etiquetas de cor verde atingir 6, é uma ordem para fazer a
reposição do stock. O mesmo raciocino foi utilizado no cálculo de stock de segurança foi o mesmo
ultizado na determinação deste índice a única diferença é que esta leva em conta o prazo de
entrega e o stock de segurança também entra no cálculo deste nível.
A quantidade dos rolos a encomendar, é determinada segundo os números de etiquetas
vermelhas (rolos danificados) existentes no quadro, levando em conta diferentes tipos de custos
associados, como, custo de posse, custo encomendar (revestimento, retificação, e os custos
relacionados a logística).
O procedimento para a determinação do stock de segurança dos rolos usados é o mesmo que dos
rolos novos, só tem que se levar em conta o consumo dos rolos em três máquinas que são elas,
Top BB, Top Wh e Base3, que dão origem a estes rolos.
Máquina destino:
Filler e Sealler
1ª base
2ª base
A figura 83 ajuda perceber melhor em que máquinas são originados os rolos usados e em que
máquinas é que eles poderão ser reutilizáveis. As máquinas origem são máquinas que dão origem
aos rolos usados, as máquinas destino são aquelas onde estes rolos poderão ser reutilizáveis, e
então é importante saber, de quanto em quanto tempo em média é que sai um rolo das máquinas
de origens. A tabela 8 mostra estes dados.
Neste caso tomou-se a 3ªBase da linha 1, com o exemplo, que poderia ser uma outra máquina
qualquer existente na tabela 7. Sabendo que o tempo médio entre as saídas dos rolos da 3ªBase
da linha 1 é de 3,25 dias, o que quer dizer que 3,25 a 3,25 dias sai um rolo desta máquina, saem
em média 0.307692308 rolos da Base3 por dia. Isto ajudou a concluir que o total de rolos que
saem destas máquinas durante um dia em média é de 0,976036466 rolos, que é igual a um rolo.
O tempo de saída de um rolo de uma máquina, também pode ser designado como o tempo da
entrada de um outro rolo nesta mesma máquina, o rolo que irá conseguir dar a continuidade as
especificações que foram concebidas.
A tabela 9 representa os tempos em as máquinas destino (base1, base2, filler e sealler) estão
prontas para receber os rolos usados, provenientes das máquinas origem (Base3,Top Wh e Top
BB).
Tabela 9 -Tempo médio de entrada de rolos por dia na máquina 1base, 2base, Filler e Sealler
Sealler - -
Total 0.294494
111.96
Os procedimentos para os cálculos são as mesmas que foram utilizados anteriormente, para ter
um número correto de stock de segurança para os rolos usados, é preciso aconselhar duas
situações: os rolos que saem por dia das máquinas origem (base3,Top wh e Top BB) e os que
saem das máquinas destino (sealler, filler, Base1 e Base2) da linha 1 e 2, sabendo que em média
para as máquinas origem sai 1 rolo por dia e para as máquinas destino (sealler, filler, Base1 e
Base2) em média saem 0.29 rolos por dia. Isto quer dizer que o ideal é um rolo de stock de
segurança para os rolos usados de 4 em 4 dias, ou seja, na oficina do Lacquering de quatro a
quatro dias, tem de haver um rolo usado. De Acordo com a figura 88, do dia 0 até dia 4 vai ser
necessário mais um rolo usado, isto quer dizer que o nível de etiquetas amarelas no quadro é de
dois, o que significa quando atingir esse nível os rolos são todos considerados danificados, e são
para mandar revestir ou retificar.
Para os rolos danificados não é preciso estabelecer um stock de segurança, quando um rolo está
danificado é para mandar ao fornecedor, para ser revestido ou retificado, mas esta informação
tem muita relevância no quadro kanban, porque ajuda esbalecer uma quantidade a encomendar
dos outros rolos (Novos e usados).
É importante ter conhecimentos, das capacidades das linhas, do buffer e da oficina, necessário
para o armazenamento de números rolos nuv. A capacidade da linha é igual o número de
máquinas existentes nas linhas que usam este tipo de rolo. Na tabela 10, encontram estes dados
em detalhe
Tabela 10:Capacidade existente para armazenamento dos rolos
Atualmente a fábrica tem uma capacidade de armazenamento inferior a números de rolos que
tem, por esta razão, foi sugerida uma outra proposta que é arranjar espaço para mais 7 rolos.
Atualmente a fábrica tem capacidade de armazenar só 45 rolos. Na figura 84 e 85 encontra-se
representado o Buffer e a oficina, respectivamente.
Este quadro kanban irá contribuir para resolução das seguintes problemas:
No departamento da produção quer o especialista que o tecnologista do Lacquering não
sabem as unidades certas dos rolos que andam em constante rotatividade entre fábrica
L&P e o fornecedor.
O departamento de manutenção não sabe o número certo dos rolos de pintura que está
em constante rotatividade, entre o fornecedor e a Ikea industry, apesar de o custo da
As instruções normalizadas nestes templates têm que ser detalhadas e de fácil percepção, por
essa razão os templates já têm alguns campos que aumentam o nível de percepção dos técnicos,
através de imagens. Cada instrução tem de estar sujeita a uma imagem, e a pergunta ¨como
fazer?¨, onde será explicado detalhadamente como os técnicos devem intervir. Mas para este
template é melhor as instruções estarem mais detalhadas.
A aplicação desta melhoria aumentará o grau da percepção dos técnicos sobre as instruções
normalizadas. Foram adicionados mais dois campos que irão aumentar a percepção dos técnicos
na execução das instruções. As informações a acrescentar no WES são:
Criar históricos de vídeos de todas as intervenções de manutenções preventivas efetuadas;
Listar materiais necessárias para efetuar a instrução normalizadas da manutenção preventiva
Mudança do significado de números de instruções, em vez de corresponder apenas a
quantidade de instruções que um dado plano deve ter, atribui-lhe mais significado consoante
de aumentar o impacto de manutenção preventiva nas máquinas a curto prazo. Quando chegar a
fase de implementação tem de se escolher uma das propostas que vai ser sugerida.
A primeira proposta é a distribuição de OTs de manutenção preventiva de acordo com o maior
número de ocorrência de intervenções para a manutenção de caráter corretivo e estabelecer
sempre a prioridade na realização do plano de manutenções preventivas para estas máquinas.
Para a máquina com maior número de intervenções corretivas ocorridas num dado mês, o
supervisor no mês seguinte deve distribuir mais intervenções da manutenção preventiva para esta
máquina.
A segunda proposta é distribuir os OTs baseado na maior taxa de avaria que um dado equipamento
apresenta, como consta representado na figura 86. Os equipamentos com maior taxa de avaria
num dado mês são aqueles que no mês seguinte irão ter mais intervenções de caráter preventivo
e tem prioridade na execução em relação aos outros planos dos outros equipamentos emitidos.
Mas para que esta proposta seja implementada é necessário fazer uma outra proposta no que diz
respeito ao cálculo de Taxas de avarias.
Nº de intervenções
Cutting Corretivas
U2000010 cutting area - SCHELLING AS-H 630/330 29
U2000018 LIFTING TABLE - WIKOMA SU18/1500X3000 15
U2000020 Multi corte - Paul - K3. K34 12
U202000609 Kalmar DCG 160-12 12
Na tabela 12, o equipamento “U202000547 MASTERFRAME 1001” foi o que teve maior de
números de ocorrência de manutenções corretivas, por isso no mês seguinte, durante a execução
dos planos de instruções preventivas normalizadas, esta máquina terá a prioridade em relação às
outras desta mesma área. As últimas três máquinas “Esquadrejador” são todas do mesmo
fornecedor.
Tabela 12:Números de intervenções corretivas nas frames.
Nº de intervenções
Frames corretivas
U202000547 MASTERFRAME 1001 48
MagazinesU2000339 Esquadrejador - OMGA T.2005 SNC 4000 10
U2000338 Esquadrejador - OMGA T.2005 SNC 8
U2000338 Esquadrejador - OMGA T.2005 SNC 7
A primeira a ter prioridade na execução dos seus planos de instruções normalizados no mês
seguinte é a “U2000081 Stretching paper fill-Wikoma-EX-04-/NE-W” e depois “ U2000099
Stretching paper fill-Wikoma-EX-04-/NE-W”.
Tabela 13:Números de intervenções corretivas no Cold press.
Nº de intervenções
Cold Press corretivas
U2000081 Stretching paper fill-Wikoma-EX-04-/NE-W 15
U2000099 Stretching paper fill-Wikoma-EX-04-/NE-W 10
U2000099 Stretching paper fill-Wikoma-EX-04-/NE-W Equipamento 10
U2000324 WUWER A - BUFFER DE SAIDA 9
Nº de intervenções
Edgeband&Drill corretivas
U2000279 ORLADORA 1 41
U2000150 Double Edge banding - Homag-PROFI KFL620 36
U2000136 Edge banding - Homag - OPTIMAT KLF 525 30
U2000148 Edge banding - Homag - OPTIMAT KLF 525 29
A base de dados das intervenções corretivas que deu a origem a tabela 14 são da linha 1 e 2 do
Lacquering, a linha 3 ainda não se encontra totalmente em funcionamento.
A partir da tabela 15 nota-se que o maior problema desta área são os RBOs quer os da entrada e
saídas das linhas. São formalmente conhecidos como Robot Alimentador os da entrada e como
Robot palitizador os da saída. O equipamento que exige prioridade de intervenção, e para qual vão
ser emitidos o maior número de planos de instruções normalizadas de manutenção preventiva é
o “ U2000268 Robot alimentador” com 28 intervenções corretivas realizadas durante o mês de
Fevereiro e a seguir vem o “ U2000264 Robot alimentador” com 26 intervenções, e assim por
diante.
Tabela 15: Números de intervenções corretivas no Lacquering.
Nº de intervenções
Lacquering corretivas
U2000268 Robot alimentador 28
U2000264 Robot alimentador 26
U2000266 Robot paletizador 19
U2000206 Sand machine - Heesemann - LSM 8 19
O equipamento mais crítico da área do Packing durante o mês de Fevereiro foi o “U2000295
CARTON ERECTOR GX 2002”, como consta na tabela 16, tem o número mais alto de ocorrências
de intervenções corretivas. Depois da conclusão das instruções normalizadas da máquina “
U2000295 CARTON ERECTOR GX 2002” é a máquina “U2000262 CARTON SEALING- GX 2003”,
com mais problemas da área do Packing, e assim por diante.
Nº de intervenções
Packing corretivas
U2000295 CARTON ERECTOR GX 2002 21
U2000262 CARTON SEALING- GX 2003 18
U2000256 Carton erector - GX2002 11
U202000546 Elevador de Transporte de produto acabado 1
Para fazer a distribuição de OTs segundo as duas propostas, dive-se levar em conta um fator muito
importante, que também se trata de uma proposta de melhoria: as previsões do plano de produção
da planta fabril, isto significa distribuir os Ots de manutenções preventivas por maior taxa de avaria
por máquina ou por maior número de ocorrência de intervenções corretivas em concordância com
o plano da produção da planta fabril.
O departamento de produção não conseguiu elaborar os seus planos mediante os tempos pré-
determinados (anual, mensal, bimensal etc) a que estão sujeitos os planos de manutenções
preventivas da fábrica L&P. Isto acontece porque um plano de produção está sujeito a alterações
frequentes no ritmo de produção. Uma solução mais fácil seria o departamento de manutenção
planear as suas distribuições de manutenções preventivas deacordo com plano de produção. Esta
proposta irá levar ao departamento da manutenção acompanhar mais de perto a atividade do
equipamento e planear as intervenções de avanço da manutenção preventiva de acordo com a
produção, esta proposta é para impedir que a intervenção da manutenção preventiva atrapalhem
a produção.
O plano de distribuição de manutenções, quando concluído, deve ser enviado ao departamento
da produção, de forma que a possam ter conhecimento das atividades da manutenção.
Aqui será feita uma breve análise dos resultados dos indicadores de manutenção, após a
implementação do projeto.
É importante salientar que o comportamento destes indicadores não depende só do processo de
manutenção preventiva, mas também, como por exemplo, depende da manutenção do primeiro
nível. Por essa razão poderá haver casos durante a análise em que um determinado indicador não
apresenta melhoria.
A proposta do “aumento de dureza de rolos de tipo nuv” trata-se de uma proposta já
implementada, por esta razão este capítulo irá visualizar os resultados obtidos a partir da análise
de custos de rectificação e revestimento ao longo de alguns meses.
Análise dos valores correspondentes ao mês de Março, Abril e Maio irão decidir se houve ou não
impato positivo após a implementação do projeto, através de uma comparação com os valores
dos meses mais recentes antes da implementação do projeto.
Os indicadores, em análise, são os mesmos que foram analisados no capítulo 4.
A área do Cutting não entrou nesta análise dos resultados, porque nesta área foram feitas poucas
melhorias nos planos já existentes, apesar que no capítulo de “análise crítica de situação atual”,
concluiu-se que trata de uma área mais problemática, relativamente ao tempo planeado.
É importante salientar que o desempenho destes indicadores não depende somente de
manutenção preventiva, também depende de manutenção de primeiro nível, corretiva, mas há um
fator importante que tem influência no desempenho destes indicadores, é a fiabilidade Humana.
A taxa de falha humana no desempenho de uma atividade qualquer depende de muitos fatores,
que são agrupados em fatores intrínsecos e ambientais, exemplos de fatores intrínsecos são: a
motivação, capacidade física, capacidade mental, concentração, temperamento, conhecimentos
práticos e teóricos. Os fatores ambientais: humidade, temperatura, ruídos, relações colegas e com
gestor, salários, satisfação, saúde física e mental, cansaço, boa disposição.
Durante a análise dos gráficos abaixo representados, os valores a vermelho representados
correspondem aos três meses após a implementação do projeto piloto.
6.1.1 MTBF
O objetivo anual (Goal) deste indicador significa o limite mínimo que este indicador deve atingir, e
varia de área em área.
De acordo com a figura 87, na área do Lacquering, no mês de Março e Abril houve melhoria ao
comparar com os outros meses de análise de situação anterior à implementação do projeto piloto.
No mês de Maio não houve nenhuma melhoria, mas mesmo assim, os valores encontra-se acima
do objetivo anual. Nas outras áreas não houve nenhuma melhoria nos valores mensais do
indicador.
Figura 87: Comparação do MTBF da situação atual e a situação após a melhoria em diferentes áreas
O objetivo anual para este indicador é o valor máximo que este indicador deve atingir.
A única área que apresenta a melhoria é o Packing porque os valores dos meses que analisam o
impacto do projeto foram menores do que os meses que analisam a situação anterior à
implementação de projeto, principalmente no mês de Abril e Maio que apresentam claramente
uma melhoria, como consta na figura 88.
O desempenho deste indicador depende muito da capacidade humana durante a sua intervenção.
Figura 88: Comparação do MTTR + MWT da situação atual e a situação após a melhoria em diferentes
áreas.
O objetivo anual para este indicador significa o limite máximo que estes valores mensais devem
atingir.
De acordo com a figura 89, na área do Lacquering, no mês de Março e Abril, o impacto foi positivo,
mas logo no mês de Maio a conclusão não foi a mesma. Os valores ainda permanecem abaixo do
objetivo anual que foi estipulado para esta área. Na área de Edgeband&drill as melhorias são
banstante siginificativas. Nas outras áreas representadas na figura 89, não houve melhorias.
Figura 89: Comparação das taxas de avarias da situação atual e a situação após a melhoria em
diferentes áreas.
O objetivo anual significa o limite mínimo que os valores mensais deste indicador devem atingir.
Em todas as áreas sob análise só no mês de Março que o impato do projeto foi positivo ao
comparar este valor com todos os valores mensais que análisa a situação antes da implementação
do projeto piloto, de acordo com a figura 90.
Figura 90: Comparação dos cumprimentos do plano de manutenção preventiva da situação atual e a
situação após a melhoria em diferentes áreas
6.1.5 Disponibilidade
O objetivo anual deste indicador corresponde o valor mínimo em que os valores mensais do
indicador devem atingir.
A figura 91 mostra que nas áreas do frames&cold press, Lacquering e packing, dos meses que
analisam o impato do projeto piloto, os valores do indicador são iguais ou maiores do que o objetico
anual. Na área de Edge band&drill não houve melhorias.
O principal objetivo do departamento de manutenção em relação ao indicador é atingir a 100%,
porque a empresa produz vinte e quatro horas por dias e as máquinas têm de estar sempre pronto
para produzir.
Trata-se de uma proposta de melhoria que foi implementada, de forma a diminuir o número de
ocorrências de trocas rolos nuv, em consequente diminuirá os custos de revestimento e retificação
dos rolos. Por isso será feito uma análise do comportamento do custo ao longo de alguns meses,
para ver o impato da sua implementação.
É importante esclarecer que a proposta foi implementada no final do mês de Maio e início do mês
de Junho, por esta razão a proposta só terá o impacto a partir do mês de Junho. A figura 92 ajuda
Através de uma observação baseada só nos valores, leva a dizer que a proposta teve um impato
positivo, mas com se trata apenas de um mês, o resultado não é significativo. E é preciso pelo
menos de mais dois meses para dar uma conclusão credível.
7. CONCLUSÃO
As melhorias na fábrica L&P não se resumem apenas às propostas que foram mencionadas no
capítulo 5. No decorrer deste projeto foram identificados outros problemas que poderão constituir
linhas de investigação futuras. Destes, destacam-se:
Implementação do método kanban, para gestão dos stocks de todos os materiais que
apresentam maior consumo relativamente a manutenção preventiva e do primeiro nível.
Criar um indicador que mede o nível das sugestões de melhorias propostas e depois medir
a percentagem das que foram implementadas.
Implementar VSM, que irá possibilitar a identificação dos desperdícios no processo da
manutenção preventiva e aplicar as soluções de melhorias.
Aplicação de SMED, que minimiza o tempo da duração de intervenção da manutenção
preventiva.
Aplicação do Metodologia Kaizan, que consiste em arranjar a soluções de melhorias
básicas que aumentam a motivação e criatividade de todos colaboradores do
departamento.
Implementação de um mecanismo que elimina o erro humano, mecanismo anti-erro, Poka
Yoke, em japonês. Pode ser o mecanismo para prevenir o erro humano, ou que alerta a
pessoa assim que é cometido um erro na execução de algumas instruções normalizadas
de manutenção preventiva.
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Tereso, A. (2014). Formulação do plano de investigação. 1-26.
Família Lack
Família Expedit
Família Ullrik
Família Micke
Família Bestå
Família Stuva
P er cent
*
50
Loglogistic
10 0,982
10
1 1
10 100 1000 10 100 1000
T empos de falha T empos de falha
Exponential Loglogistic
99,9 99
90
90
50
P er cent
P er cent
50
10
10
1 1
1 10 100 1000 10 100 1000
T empos de falha T empos de falha
Figura 99: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos rolos novos
nas linhas 1, 2 e 3.
IQ R 270,204
P DF
0,002 50
F ailure 53
C ensor 0
0,001
10 A D* 0,650
C orrelation 0,990
0,000
1
0 1000 2000 10 100 1000
T empos de falha T empos de falha
100 0,005
75 0,004
P er cent
Rate
50 0,003
25 0,002
0 0,001
0 1000 2000 0 1000 2000
T empos de falha T empos de falha
Figura 100:Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da distribuição
de lognormal ajustada aos tempos de falha dos rolos novos nas linhas 1, 2 e 3
P er cent
*
50
Loglogistic
10
0,942
10
1 1
1 10 100 1000 10 100 1000 10000
T empos de falha T empos de falha
E xponential Loglogistic
99
90
90
50
P er cent
P er cent
50
10
10
1 1
1 10 100 1000 1 10 100 1000 10000
T empos de falha T empos de falha
Figura 101:Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos rolos
retificados nas linhas 1, 2 e 3.
IQ R 258,439
P DF
0,0030 50
F ailure 31
C ensor 0
0,0015 A D* 1,381
10
C orrelation 0,956
0,0000
1
0 1000 2000 3000 10 100 1000 10000
T empo (hor as) T empo (hor as)
Rate
50
0,0030
25
0,0015
0
0,0000
0 1000 2000 3000 0 1000 2000 3000
T empo (hor as) T empo (hor as)
Figura 102: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da distribuição
de Weibull ajustada aos tempos de falha dos rolos retificados nas linhas 1, 2 e 3
P er cent
*
50
Loglogistic
10
0,981
10
1 1
10 100 1000 10 100 1000
T empos de falha T empos de falha
E xponential Loglogistic
99
90
90
50
P er cent
P er cent
50
10
10
1 1
1 10 100 1000 10 100 1000
T empos de falha T empos de falha
Figura 103: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos rolos novos
na linha 1.
IQ R 282,541
P DF
0,0012 F ailure 16
10
C ensor 0
0,0006 A D* 0,990
C orrelation 0,991
0,0000 1
0 400 800 1200 10 100 1000
T empo (hor as) T empo (hor as)
75
0,004
P er cent
Rate
50
0,003
25
0 0,002
0 400 800 1200 0 400 800 1200
T empo (hor as) T empo (hor as)
Figura 104: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da distribuição
de Weibull ajustada aos tempos de falha dos rolos novos na linha 1
P er cent
*
50
Loglogistic
10
0,952
10
1 1
1 10 100 1000 10 100 1000 10000
T empos de falha T empos de falha
E xponential Loglogistic
99
90
90
50
P er cent
P er cent
50
10
10
1 1
10 100 1000 1 10 100 1000 10000
T empos de falha T empos de falha
Figura 105: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos rolos
retificados na linha 1.
IQ R 400,055
P DF
50
0,002 F ailure 12
C ensor 0
0,001 10 A D* 1,392
C orrelation 0,961
0,000
1
0 2000 4000 6000 10 100 1000 10000
T empo (hor as) T empo (hor as)
100 0,0060
75 0,0045
P er cent
Rate
50 0,0030
25 0,0015
0 0,0000
0 2000 4000 6000 0 2000 4000 6000
T empo (hor as) T empo (hor as)
Figura 106: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da distribuição
de Weibull ajustada aos tempos de falha dos rolos retificados na linha 1.
P er cent
*
50
Loglogistic
10
0,945
10
1 1
1 10 100 1000 10 100 1000
T empos de falha T empos de falha
E xponential Loglogistic
99
90
90
50
P er cent
P er cent
50
10
10
1 1
1 10 100 1000 1 10 100 1000 10000
T empos de falha T empos de falha
Figura 107: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos rolos
retificados na linha 2.
0,004
P DF
50 IQ R 207,033
F ailure 19
0,002 C ensor 0
10 A D* 1,266
0,000 C orrelation 0,954
1
0 1000 2000 10 100 1000
T empo (hor as) T empo (hor as)
0,0050
Rate
50
0,0025
0 0,0000
0 1000 2000 0 1000 2000
T empo (hor as) T empo (hor as)
Figura 108: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(xt) da distribuição
de lognormal ajustada aos tempos de falha dos rolos retificados na linha 2
P er cent
*
50
Loglogistic
10
0,976
10
1 1
10 100 1000 10 100 1000
T empos de falha T empos de falha
E xponential Loglogistic
99
90
90
50
P er cent
P er cent
50
10
10
1 1
1 10 100 1000 10 100 1000 10000
T empos de falha T empos de falha
Figura 109: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos rolos (novos
e retificados) das Máquinas 2ª base nas linhas 1, 2 e 3.
IQ R 347,596
P DF
50
F ailure 11
0,001 C ensor 0
10 A D* 1,284
C orrelation 0,980
0,000
1
0 1000 2000 3000 10 100 1000
T empo (hor as) T empo (hor as)
100 0,004
75
0,003
P er cent
Rate
50
0,002
25
0 0,001
0 1000 2000 3000 0 1000 2000 3000
T empo (hor as) T empo (hor as)
Figura 110: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da distribuição
de Weibull ajustada aos tempos de falha dos rolos (novos e retificados) das Máquinas 2ª base nas linhas
1, 2 e 3.
P er cent
*
50
Loglogistic
10
0,974
10
1 1
10 100 1000 10 100 1000
T empos de falha T empos de falha
E xponential Loglogistic
99
90
90
50
P er cent
P er cent
50
10
10
1 1
1 10 100 1000 10 100 1000 10000
T empos de falha T empos de falha
Figura 111: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos rolos (novos
e retificados) das Máquinas 3ª base nas linhas 1, 2 e 3.
IQ R 240,832
P DF
50
0,002 F ailure 18
C ensor 0
0,001 10 A D* 0,966
C orrelation 0,979
0,000
1
0 1000 2000 10 100 1000
T empo (hor as) T empo (hor as)
Rate
50
0,003
25
0,002
0 0,001
0 1000 2000 0 1000 2000
T empo (hor as) T empo (hor as)
Figura 112: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da
distribuição de Weibull ajustada aos tempos de falha dos rolos (novos e retificados) das Máquinas 3ª base
nas linhas 1, 2 e 3
P er cent
*
50
Loglogistic
10
0,961
10
1 1
1 10 100 1000 10 100 1000 10000
T empos de falha T empos de falha
E xponential Loglogistic
99
90
90
50
P er cent
P er cent
50
10
10
1 1
10 100 1000 10 100 1000 10000
T empos de falha T empos de falha
Figura 113: Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos rolos (novos
e retificados) das Máquinas Top BB nas linhas 1, 2 e 3
IQ R 572,059
P DF
F ailure 9
0,001 10
C ensor 0
A D* 1,487
C orrelation 0,983
0,000
1
0 1000 2000 1 10 100 1000
T empo (hor as) T empo (hor as)
0,0025
P er cent
Rate
50
0,0020
0 0,0015
0 1000 2000 0 1000 2000
T empo (hor as) T empo (hor as)
Figura 114: Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da distribuição
de Weibull ajustada aos tempos de falha dos rolos (novos e retificados) das Máquinas Top BB nas linhas 1,
2e3
P er cent
*
50
Loglogistic
10
0,960
10
1 1
10 100 1000 10 100 1000
T empos de falha T empos de falha
E xponential Loglogistic
99
90
90
50
P er cent
P er cent
50
10
10
1 1
1 10 100 1000 10 100 1000
T empos de falha T empos de falha
Figura 115:Ajustamento de diferentes distribuições de probabilidades aos tempos de falha dos rolos (novos
e retificados) das Máquinas Top Wh nas linhas 1, 2 e 3
IQ R 134,532
P DF
0,004 50
F ailure 32
C ensor 0
0,002
10 A D* 1,175
C orrelation 0,968
0,000
1
0 500 1000 10 100 1000
T empo ( hor as) T empo ( hor as)
100 0,010
75 0,008
P er cent
Rate
50 0,006
25 0,004
0 0,002
0 500 1000 0 500 1000
T empo ( hor as) T empo ( hor as)
Figura 116:Funções densidade de falha, f(t), fiabilidade (ou sobrevivência) , R(t) e risco h(t) da distribuição
de lognormal ajustada aos tempos de falha dos rolos (novos e retificados) das Máquinas Top Wh nas linhas
1, 2 e 3.