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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO
GUILHERME ANDERE
SÃO
CARLOS
2012
GUILHERME ANDERE
SÃO
CARLOS
2012
AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO,
POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS
DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
Andere, Guilherme
A543i Implantação de técnicas de redução do tempo de setup e de
sustentabilidade das melhorias obtidas: Um caso de
aplicação / Guilherme Andere; orientador Antonio
Freitas Rentes. São Carlos, 2012.
Data da defesa:
Resultado
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
O mercado atual tem se tornado cada vez mais exigente. Exige alta
variedade de produtos, rápida resposta às necessidades do mercado, alta
performance de entrega, alta qualidade de produtos e ainda preços competitivos.
Desde então, muitas empresas vêm tentando aplicar técnicas para redução
ou eliminação dos desperdícios do Sistema Produtivo (Produção Enxuta).
ABSTRACT
At the end of the War, in 1945, Toyota had to restructure its production
system and eliminate waste in order to survive the postwar Japanese market.
Achieved great success in his new philosophy that not only overcame the
difficulties of the Japanese market as arrived to become the largest automaker in the
world.
Since then, many companies have been trying to apply techniques to reduce
or eliminate waste Production System (Lean Manufacturing).
The first step to achieve this goal, according to the Toyota Production
System, is to have low setup times to be able to practice with small batches and it
can deploy a philosophy Just-in-time at the company, its first pillar.
Key words, Lean Production, Toyota Production System, SMED, TRF, Setup
time reduction.
3
Sumário
RESUMO..............................................................................................................................................1
ABSTRACT...........................................................................................................................................2
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................5
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................................................7
2.1 HISTÓRIA DA PRODUÇÃO ENXUTA..............................................................................7
2.2 CONCEITOS CHAVE DA PRODUÇÃO ENXUTA...........................................................8
2.3 OS SETE (OU OITO) DESPERDÍCIOS DA PRODUÇÃO............................................13
2.4 PRODUÇÃO EM PEQUENOS LOTES E A TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTAS
15
2.5 AS OITO TÉCNICAS PARA REDUÇÃO DO TEMPO DE SETUP..............................17
a) Técnica 1 – Separação das atividades de Setup interno e externo............................18
b) Técnica 2 – Converter Setup interno em Setup externo...............................................18
c) Técnica 3 – Padronizar a função, não a forma..............................................................18
d) Técnica 4- Utilizar grampos funcionais ou eliminar os grampos..................................19
e) Técnica 5 – Usar dispositivos intermediários.................................................................19
f) Técnica 6 – Adotar operações paralelas.........................................................................19
g) Técnica 7 – Eliminar ajustes.............................................................................................20
h) Técnica 8 – Mecanização.................................................................................................21
2.6 OS QUATRO ESTÁGIOS CONCEITUAIS DA TRF (SMED).......................................21
a) Estágio um..........................................................................................................................21
b) Estágio dois........................................................................................................................21
c) Estágio três.........................................................................................................................22
d) Estágio quatro.....................................................................................................................22
2.7 KAIZEN E MELHORIA CONTÍNUA.................................................................................23
2.8 EVENTO KAIZEN..............................................................................................................24
a) Pré-Kaizen..........................................................................................................................26
b) Evento Kaizen....................................................................................................................28
c) Pós-Kaizen..........................................................................................................................29
2.9 SUSTENTABILIDADE DAS MELHORIAS......................................................................31
2.10 OS PILARES DA SUSTENTABILIDADE DA MELHORIA............................................34
a) O Primeiro Pilar – Conclusão das Atividades Pós-Kaizen............................................36
b) O Segundo Pilar - Manutenção dos Novos Procedimentos.........................................37
c) O Terceiro Pilar – Aplicação das Ferramentas para a Melhoria Contínua.................39
4
3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA EMPRESA..................................................................................41
4. DETERMINAÇÃO DO MÉTODO DE IMPLANTAÇÃO E SUSTENTABILIDADE...............45
5. APLICAÇÃO NO CASO............................................................................................................49
6. CONCLUSÃO.............................................................................................................................67
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................69
5
1. INTRODUÇÃO
Mas como toda mudança, a mudança para uma produção enxuta também
está sujeita a resistências internas e a tendência de retornar à situação anterior,
tornando-se necessária uma atenção para o processo de transformação e
principalmente para a sustentabilidade das mudanças.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Desde que a Produção Enxuta surgiu na Toyota até a sua difusão no mundo
ocidental alguns termos popularizaram-se, dentre eles, alguns sinônimos. No
decorrer deste trabalho, qualquer um dos termos abaixo relacionados poderá ser
usado como sinônimo:
Sistema Toyota de
Produção Produção Enxuta
Manufatura
Enxuta Lean
Production
Lean Manufacturing
Iniciada em 1939, dois anos após o início das operações da Toyota, e com
fim em 1945, a Segunda Guerra Mundial foi com certeza um marco para a Toyota
Motor Company e a indústria japonesa, atrasando fortemente seu desenvolvimento.
8
Certa vez, Taiichi Ohno surpreendeu-se ao ouvir que eram precisos nove
japoneses para fazer o trabalho de um americano. Isso sem falar da indústria
automobilística, em que esta razão era ainda maior.
Shingo (2005) fala sobre uma confusão que é feita entre o Sistema Toyota
de Produção e o Sistema Kanban. Ele esclarece que o Sistema Toyota de
Produção é 80% eliminação de perdas, 15% um sistema de produção e apenas 5%
o Kanban.
produção antes que técnicas como o Kanban possam ser aplicadas (SHINGO,
1989).
Para o autor, essas soluções podem ser comparadas ao uso de uma bolsa
de gelo para curar apendicite – ela pode aliviar a dor por algum tempo, mas somente
uma apendicectomia irá evitar a recorrência.
Evidência disso é o fato de que, de acordo com Ohno (2006), embora muitas
empresas ainda se baseiem no princípio básico de custo para calcular o preço do
produto:
Para Shingo (2005), a perda é qualquer atividade que não contribui para as
operações, tais como espera, acumulação de peças semiprocessadas,
recarregamentos, movimento dos trabalhadores, etc.
12
1. Superprodução
2. Espera
3. Transporte
4. Superprocessamento ou processamento incorreto
5. Estoque
6. Movimentação
7. Defeitos
8. Desperdício de criatividade dos funcionários
14
A respeito da linha de produção do Sistema Ford, Ohno (2006, p.16) diz que
“Assim com no Sistema Ford, o Sistema Toyota de Produção está baseado no fluxo
de trabalho. A diferença está no fato de que, enquanto Sorensen preocupou-se com
o armazenamento das peças, a Toyota eliminou o “depósito”.”
De acordo com Ohno (2006), enquanto o Sistema Ford produz uma grande
quantidade de peças sem uma troca de matriz, o Sistema Toyota toma o curso
contrário. “O nosso slogan de produção é “produção em pequenos lotes e troca
rápida de ferramentas”.” (OHNO, 2006, p.107)
Setup Interno (SI) – Operações de Setup que podem ser realizadas somente
quando a máquina estiver parada, como fixação e remoção de matrizes.
Setup Externo (SE) – Operações de Setup que devem ser concluídas enquanto
a máquina estiver funcionando, como o transporte de matrizes da estocagem a
montagem ou no sentido contrário.
Shingo (2005) formulou a ideia de que qualquer Setup poderia ser executado
em menos de dez minutos e chamou isso de troca rápida de ferramentas. Hoje, o
termo mais conhecido é SMED (Single Minute Exchange of Die, que traduzido
seria “troca de ferramentas em menos de dez minutos”).
Shingo (2005) fala sobre a eficiência de fixadores. Ele explica que, embora o
parafuso seja o mecanismo de fixação mais comum, ele não é eficiente ao passo
que demanda muito mais movimento do que o realmente necessário para se fixar
algo. Em um parafuso, somente a última rosca é que realmente fixa, enquanto os
demais são um desperdício. Do mesmo modo, somente a primeira rosca é que
liberta o objeto, enquanto as demais são desperdício de movimento. Para ser
eficiente o parafuso deveria ser um fixador de um único giro.
Nesta técnica Shingo (2005) fala sobre como reduzir os tempos gastos com
a fase de acerto do Setup. “enquanto a peça presa a um dispositivo está sendo
processada, a próxima é presa e centrada em um outro.” (Shingo, 2005, p. 84).
Deste modo, na hora do Setup é possível trocar somente os dispositivos, com as
peças presas nele, ao invés de trocar as peças e ter de fixá-las e fazer todos os
ajustes com a máquina parada. Para instalar os dispositivos de forma rápida e fácil
usam-se grampos.
h) Técnica 8 – Mecanização
a) Estágio um
b) Estágio dois
fazer uma lista de verificação que inclua todas as peças, condições de operação e
medidas que tenham de ser realizadas com a máquina em operação. Shingo
aconselha testar o uso de todos os componentes antes do Setup a fim de evitar
esperas por não conformidade de insumos ou ferramentas.
c) Estágio três
d) Estágio quatro
Para Shingo (2005) o estágio final da TRF envolve analisar os então Setups
interno e externo e tentar identificar possíveis ações de melhoria em ambos.
Ele cita, entre centenas de melhorias obtidas ao longo dos anos com a TRF
as que comprovaram serem as mais efetivas:
Shingo (2005, p. 91) destaca que “a maneira mais rápida de trocar uma
ferramenta é não ter de trocá-la”.
23
1. Pré Kaizen
2. Evento Kaizen
3. Pós Kaizen
a) Pré-Kaizen
A equipe Kaizen deve ser formada por pessoas envolvidas com a área, da
área de suporte e pessoas de outras áreas, a fim de contemplar a solução de uma
maneira ampla e forçando as pessoas a reverem antigos costumes.
Devem ser escolhidas para participar as pessoas que tem influência sobre os
outros de sua equipe de trabalho, que não participarão do Evento Kaizen;
Não podem ser convocadas pessoa que em um curto período de tempo serão
dispensadas da companhia.
É importante também que na fase Pré Kaizen que todos sejam informados
do que vai acontecer e qual a finalidade e não apenas os afetados pela melhoria.
Deve-se disponibilizar nesta fase coletes de cores fortes e distoantes dos uniformes
da empresa para facilitar a identificação da equipe kaizen.
b) Evento Kaizen
c) Pós-Kaizen
Este processo faz com que os envolvidos com o processo alvo de mudança
participem ativamente desde a fase de planejamento, envolvendo-se com o projeto,
ao invés de recebê-lo pronto. Isso aumenta o comprometimento por parte dos
funcionários.
Rentes e Araújo (2006) concordam que o Evento Kaizen deve, além de ser
compatível com a estratégia da organização, estar amarrado em um
desenvolvimento preliminar de uma situação futura desejável e/ou idealizada, bem
como afirmam que é importante que estas iniciativas façam parte de um plano de
ações com uma visão estratégica de médio e longo prazo. Isto é útil para que estas
ações não caiam na banalização de ações dispersas e desconexas.
34
Uma vez que os padrões de trabalho dizem aos operadores o que fazer,
como fazer e quando fazer, este deve ser elaborado em conjunto com os mesmos
para garantir a sustentabilidade das melhorias.
38
Rentes (208) sugere que esta auditoria, a ser desenvolvida e realizada pelo
agente de mujdança em conjunto com a equipe de implantação de produção enxuta,
compreenda nove etapas:
O autor afirma que em um ambiente lean, não há muito tempo para se tomar
uma decisão, pois não há proteções ao fluxo de materiais (estoques por exemplo)
como em sistemas tradicionais. Desta forma, uma vez identificado um problema,
alguma ação precisa ser rapidamente tomada. O Sistema de Medição de
Desempenho deve, portanto, promover esse sentido e deixar claro o que deve ser
feito numa defasagem pequena entre a identificação do problema e a ação tomada.
41
3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA EMPRESA
Havia neste setor uma necessidade por se aumentar a taxa de utilização das
máquinas, que era inferior a 30%, aumentando-se, conseqüentemente, a
produtividade da empresa, uma vez que o processo de impressão era também o
processo gargalo da empresa e a empresa trabalha em três turnos de produção.
Podução
Outros
30% Anilox, Tinta, Dupla-face, faca,
encaixe
Clichê
Limpeza
62%
Refeição
Tonalidade
Embora o lead time fosse alto e a confiabilidade dos processos fosse baixa,
uma práica comum era a reprogramação das ordens de produção devido a pedidos
“urgentes” por parte dos clientes, outro fator que influenciava na fidelidade de alguns
clientes.
Optou-se pela realização das melhorias em um Evento Kaizen por ser uma
técnica amplamente utilizada nas empresas e por ser um modo eficaz para se
aplicar técnicas como SMED. Porém, deu-se uma atenção especial para a fase Pós-
Kaizens, definitiva para a garantia da sustentabilidade das melhorias obtidas através
do Evento Kaizen. Isso porque embora os Eventos Kaizen costumem ser um ótimo
modo para se obter resultados com ferramentas da Produção Enxuta, uma pequena
parcela das melhorias obtidas com Eventos Kaizen permanecem depois de um
tempo.
5. APLICAÇÃO NO CASO
Como primeiro passo foi feita a separação entre Setup interno e Setup
externo. Este primeiro passo já traz muitas melhorias para o Setup, uma vez que
todas as atividades eram feitas com a máquina parada.
Com uma redistribuição das funções, algumas funções puderam também ser
passadas do Setup interno para o externo, reduzindo ainda mais o tempo de Setup
ideal.
Checklist Diário 5S
Responsável: Encarregado
Datas
Nº Item para inspeção 30/set 01/out 02/out 03/out 04/out
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
1 Os insumos da próxima OS estão disponibilizados?
2 O checklist de manutenção foi preenchido?
3 O quadro de doctor blade foi preenchido?
4 A bomba de tinta está conforme o padrão de limpeza?
5 A panela de tinta está conforme o padrão de limpeza?
6 Os agitadores estão com os filtros de tinta?
7 Os agitadores estão com os filtros magnéticos?
8 Todos os baldes de tinta estão fechados?
9 Todos os baldes de tintas em uso estão na máquina e identificados?
10 Os insumos usados estão na área demarcada?
11 A área de insumos usados está sendo esvaziada após o setup?
12 O viscosímetro está em funcionamento e com os filtros limpos?
13 O viscosímetro (copo de metal padrão) está disponível na máquina?
14 O chão está devidamente limpo?
15 O grupo impressor está limpo?
16 As bacias estão vazias?
17 A bancada de doctor blade está limpa?
18 O interior da máquina está limpa?
19 O tambor central está limpo?
20 Os rolos de alumínio estão limpos?
21 Os anilox em máquina estão conforme ficha técnica?
22
23
S = Sim
N = Não
100%
90%
83% 82% 81% 87%
.Os kits de insumos que estão “ok” são aqueles cujas ordens de serviço
podem ser programadas na impressão. Deste modo, nunca entrará em máquina
uma ordem de serviço cujo kit de insumos não esteja com todos os insumos prontos
na área de insumos e com a qualidade avaliada.
Caso a pergunta não se aplique no momento da auditoria, ela será desconsiderada e assinalada com um traço " - ".
ITEM NOT
A DATA (____/_____/_____)
Insumo QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS INSUMOS
(S/N
) Observações
3 O clichê está em consições de uso, ou seja, não está rasgado e não contêm vincos?
6 O clichê está colado com a fita dupla face recomendada pela arte?
As bordas do clichê estão devidamente coladas com a fita crepe e não estão
7
sobrepondo a área de impressão?
8 O número de clichês da OS é igual ao número de imagens por cilindro?
9 A distância da fotocélula está de acordo?
26 O tipo de material a ser impresso está correto (PET, PET SARAN, PE, Nylon...)?
Solicitação de anilox
Sequência
OS
CPV
Anilox 1
Anilox 2
Máquina 117
Anilox 3
Anilox 4
Anilox 5
Anilox 6
Anilox 7
Anilox 8
Status
Sequência
OS
CPV
Anilox 1
Anilox 2
Máquina 130
Anilox 3
Anilox 4
Anilox 5
Anilox 6
Anilox 7
Anilox 8
Status
Sequência
OS
CPV
Anilox 1
Anilox 2
Máquina 131
Anilox 3
Anilox 4
Anilox 5
Anilox 6
Anilox 7
Anilox 8
Status
07:06 03:36 04:02 06:25 04:05 03:24 03:14 03:46 02:36 05:00 02:36 02:51 03:52 03:47
T1
Média Tempo
:00 :00 :00 :00 :00 :00 :30 :20 :27 :30 :30 :24 :38 :25
04:41 03:01 05:01 03:25 02:29 03:47 03:26 01:45 02:51 02:59 03:11 04:00 06:09 04:33
T2
:00 :00 :00 :00 :00 :00 :40 :00 :36 :30 :45 :48 :30 :12
06:29 04:32 04:00 03:34 04:32 06:19 03:06 03:21 02:42 07:36 05:50 03:24 04:15 03:57
T3
:00 :00 :00 :00 :00 :00 :00 :24 :37 :15 :12 :00 :40 :40
Média
05:56 03:32 04:26 04:22 03:34 03:55 03:16 03:05 02:42 04:54 03:47 03:25 04:48 04:00
semana
:00 :00 :00 :00 :00 :00 :00 :00 :37 :04 :50 :30 :38 :25
l
441 275 196 353 189 210 129 166 107 254 133 102 174 167
T1
% % % % % % % % % % % % % %
Média (%)
241 142 477 331 75 167 143 72 129 111 126 183 335 221
T2
% % % % % % % % % % % % % %
358 255 198 176 221 346 160 137 176 437 312 222 201 180
T3
% % % % % % % % % % % % % %
Média
337 203 314 302 153 211 141 131 137 246 179 165 240 183
seman
% % % % % % % % % % % % % %
al
Setups
aponta 14 12 12 13 13 8 8 15 22 16 18 14 11 17
dos
Setups
não
2 0 3 1 1 1 1 1 0 1 0 0 2 0
aponta
dos
500%
450%
400% Variação Semanal (%)
350% 337%
300% 314%302%
250% 246%
211% 240%
200% 203% 183%
165%
150% 141% 179%
153% 131%
100%
50% 137%
0%
11-jun 18-jun 25-jun 2-jul 9-jul 16-jul 23-jul 30-jul 6-ago 13-ago 20-ago 27-ago 3-set 10-set 17-set
Por este motivo foi feito um pareto de problemas do Setup da impressão que
ficou no quadro de gestão visual ao lado da máquina.
Clichê desgastado 4 2 1 5 6 2 1 0 2 3 1 0 1 2
Arte errada 3 0 1 0 0 0 0 1 3 0 0 0 0 1
Camisa torta 0 1 0 1 4 0 0 0 1 1 1 0 0 0
Anilox sujo 2 1 2 5 4 3 4 0 5 9 3 0 0 1
Tubete amassado 0 0 1 3 1 1 0 0 0 1 1 0 2 1
Reunião 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0
Deste modo, novos estudos de melhoria foram realizados nas áreas dos
insumos que mais influenciavam a demora na realização do Setup. Conforme a
frequência de ocorrência destes defeitos vai diminuindo pode-se notar uma melhora
no tempo de Setup.
62
50%
30%
20%
10%
Kaizen
0%
jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12
Tempo em ciclo (Geral) 25% 24% 29% 29% 30% 33% 28% 33% 33% 25% 29% 27% 29% 26% 36%
Meta -
50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0%
T/C T/C (comp.) 28,3% 28,3% 28,3% 28,3% 28,3% 28,3% 28,3% 30,9% 30,9%
Desconsiderado domingo
240,0
Ago, Jul 12 X último semestre 2011
+ 27,5%
220,0
Velocidade Média (m/min)
200,0
180,0
160,0
140,0
120,0
Kaizen
100,0
jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12
Velocidade média (Geral) 182,7 218,0 222,0 199,9 212,9 204,0 191,9 198,2 206,5 175,0 202,6 183,6 177,3 205,0 228,8
Meta - Vel. Média 250,0 250,0 250,0 250,0 250,0 250,0 250,0 250,0 250,0 250,0 250,0 250,0 250,0 250,0 250,0
Vel. Média (comp.) 204,5 204,5 204,5 204,5 204,5 204,5 204,5 216,9 216,9
Desconsiderado domingo
2.000.000
Metros produzidos
1.500.000
1.000.000
500.000
Kaizen
-
jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12
Metros produzidos (3 Turnos) 1.605.53 1.946.70 2.447.53 2.115.67 2.334.87 2.464.61 2.069.63 2.395.48 2.442.18 1.687.06 2.076.71 1.926.44 1.871.10 1.986.67 3.109.37
Meta - Metros produzidos 4.500.00 4.500.00 4.500.00 4.500.00 4.500.00 4.500.00 4.500.00 4.500.00 4.500.00 4.500.00 4.500.00 4.500.00 4.500.00 4.500.00 4.500.00
Metros produzidos (comp.) 2.140.65 2.140.65 2.140.65 2.140.65 2.140.65 2.140.65 2.140.65 2.548.02 2.548.02
Desconsiderado domingo
6.000
5.000
+ 42,8%
Metros produzidos
4.000
3.000
2.000
1.000
Kaizen
-
jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12
Metros prod. por hora (3 Tu rnos) 2.573 3.004 3.642 3.391 3.742 4.108 3.194 3.697 4.240 2.603 3.762 2.973 3.119 3.066 4.627
Meta - Metros produzidos por hora 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500
Metros produzidos por hor a - Comp. 3.379 3.379 3.379 3.379 3.379 3.379 3.379 3.846 3.846
Desconsiderado domingo
6. CONCLUSÃO
É preciso que o Evento Kaizen seja feito no local certo de acordo com o
mapa de fluxo de valor da empresa e com as devidas fases de preparação do
evento e dos recursos necessários, conhecida como Pré-Kaizen, Evento Kaizen e de
acompanhamento das melhorias, conhecido como Pós-Kaizen.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LARAIA, ANTHONY C., MOODY, PATRICIA E., AND HALL, ROBERT W.,
The Kaizen Blitz: Accelerating Breakthroughs. Productivity and Performance, The
association for Manufacturing Excellence, 1999.