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SMED

Metodologia e suas aplicações

Davi Nascimento Alves

Graduando em Engenharia Elétrica, Uni-BH, RA:121210027

Junior St Juste

Graduando em Engenharia Civil, Uni-BH, RA:121112310

Arthur Madureira Silva

Graduando em Engenharia Elétrica, Uni-BH, RA:1222011942


Resumo
Este trabalho apresenta a metodologia SMED (single minute exchange of die) e também sua
origem, estrutura, onde foi usada e como pode ser usada.
SMED que em português é “Troca Rápida de Ferramenta” foi publicada pela primeira vez no
ocidente por Shingeo Shingo em 1985, sendo referência para redução de tempo no processo de
preparação das maquinas, ou melhor, redução no tempo de setup de horas para minutos ou
segundos, o que aumenta a produtividade. Este artigo propõe-se a explicar a metodologia e
demonstrar seu uso assim como vantagens e desvantagens.
1 Introdução

O sistema Toyota de produção (STP), criado por Eiji Toyoda e Taiichi Ohno na década de 1950,
ganhou seus primeiros contornos na literatura acadêmica com o professor Yasuhiro Monden.
Com o STP busca-se, principalmente, a eliminação de desperdícios, e para tal, foram criadas
técnicas como: a produção em pequenos lotes, redução de estoques, alto foco na qualidade,
manutenção preventiva, entre outras. A produção em pequenos lotes e a redução de estoques
incentivam enormemente ações no sentido da redução do tempo de setup, um capacitador da
produção puxada.
As técnicas aplicadas na Toyota foram todas desenvolvidas internamente, com exceção do
SMED, elaborado em colaboração com o consultor Shigeo Shingo. Ao realizar as primeiras
análises sobre o STP, Monden apontava que o sistema de Shingo, além de ser um conceito
inovador genuinamente japonês, seria também uma teoria muito comum que seria difundida e
adotada ao redor mundo. Cusumano (1989), porém, comentava que o setup rápido é originário
dos Estados Unidos. Conforme este autor, Ohno conheceu em meados dos anos 1950 as prensas
de setup rápido da Danly Machine em Chicago e descobriu a grande solução que a redução do
tempo de setup oferecia para a produção em pequenos lotes e redução de estoques. Contratou
Shingo para desenvolver a metodologia na Toyota.
O SMED se aplica em uma grande variedade de processos e é uma ferramenta muito importante
dentro da filosofia Lean.

Metodologia
O SMED é composto por duas fases distintas: a análise do setup atual e a implementação de
melhorias

Análise do setup atual: Nesta fase, é realizada uma análise detalhada do processo de setup atual,
identificando todas as atividades que consomem tempo e recursos. É importante envolver toda a
equipe de produção nesta fase, desde os operadores até os gestores. A análise do setup atual tem
como objetivo principal identificar as atividades que podem ser realizadas antes, durante ou
depois da troca de ferramentas, bem como aquelas que podem ser eliminadas ou reduzidas.

Implementação de melhorias: Após a análise do setup atual, são implementadas as melhorias


identificadas. É importante envolver toda a equipe de produção nesta fase, a fim de garantir que
as mudanças sejam bem-sucedidas. As melhorias podem incluir a padronização do processo de
setup, a simplificação das ferramentas e equipamentos, a redução de estoques, entre outras
medidas.
Com isso temos uma maior flexibilidade da linha de produção, ocasionando em maior facilidade
para adequações da empresa em atender demandas do mercado.

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