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PROFESSOR MS WESLEY
TOMASZEWSKI
HISTÓRIA DO
DIREITO
Geral e Brasil
WESLEY TOMASZEWSKI
ESPECIALISTA EM
DIREITO CIVIL E
PROCESSO CIVIL
MESTRE EM DIREITO
NEGOCIAL
ADVOGADO
EMENTA
Fundamentos de Direito. História e fontes
da cultura jurídica ocidental. O Direito na
Grécia antiga. O Direito Romano:
principais institutos e influência no Direito
brasileiro. Direito na Idade Média. Direito
Canônico. Formação do Estado e do
Direito. Evolução do Direito Positivo
Moderno. Direito na América Indígena.
História do Direito brasileiro. Direções do
pensamento jurídico contemporâneo.
1. História do Direito: objeto, linhas de estudo. Planos
de conhecimento da realidade jurídica. A missão da
história do direito moderno. 2. O começo. O Direito nas
sociedades primitivas 3. O Direito na antiguidade
oriental: Direitos Cuneiformes. O Direito Sumério. O
Direito Babilônico: O Código de Hamurábi. O Direito
Assírio. O Direito Fenício. O Direito no Egito Antigo. 4.
O Direito Greco-Romano. Direito Privado na
antiguidade: Crenças antigas: crenças sobre a alma e a
morte; o culto dos mortos; o fogo sagrado; a religião
doméstica. A família: a religião como princípio
constitutivo; o casamento; a continuidade da família;
adoção e emancipação; parentesco (agnação),
autoridade, sucessão. Direito Romano: fundamentos,
princípios, a concreção de fato, valor e norma no direito
romano clássico.
5. O Direito Privado na Idade Média. O Direito nos
reinos bárbaros; o Direito Costumeiro dos bárbaros; o
Direito Romano dos bárbaros. 6. Os Concílios e a
Igreja: a importância dos Concílios para a formação da
dogmática medieval. O Direito Medieval Feudal: a
propriedade da terra; o Direito inglês e sua origem
feudal. 7. A Reforma Gregoriana e a querela das
investiduras. A formação do Corpus Iuris Canonici. 8.
As regras de competência e jurisdição: a formação e a
racionalização do processo; o processo inquisitorial. 9.
A Universidade Medieval e a recuperação da cultura
clássica: a Escolástica e o Direito Natural.10. O Direito
na América Indígena.
11. Aspectos gerais das sociedades pré-colombianas:
os maias, astecas e incas. 12. Organização político-
administrativa das sociedades pré-colombianas. 13.
Aspectos jurídicos das sociedades pré-colombianas.14.
Os tupis e guaranis e o Direito nas sociedades sem
escrita. 15. Direito na modernidade. Evolução e
construção do conceito de Direito Moderno. 16. O
monismo como projeto da modernidade burguês-
capitalista. 17. Direito Estatal: formação, ciclos
históricos e caracterização. 15. Histórico das
codificações modernas (Francês e Alemão) 16. História
do Direito no Brasil. evolução. 17. O Culturalismo na
“escola do recife” e seus reflexos no atual Código Civil.
19. Das Constituições. 20. Crise do paradigma do
Direito Moderno. 21. Pensamento jurídico crítico no
Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
METODOLOGIA EMPREGADA
3º PLANO. APLICAÇÃO-CONCRETUDE
APLICAÇÃO DA NORMA JURÍDICA AOS CASOS
CONCRETOS, SEJA VOLUNTARIAMENTE OU
COERCITIVAMENTE
2º PLANO. DOGMÁTICO
FORMALIZAÇÃO, ESTRUTURA DO ORDENAMENTO
JURÍDICO
1º PLANO. JURÍDICO-FILOSÓFICO
MATÉRIA PRIMA
RAÍZES COM FUNÇÃO DE SUSTENTAÇÃO
HISTÓRIA DO DIREITO
MICHEL VILLEY
Noções Introdutórias
“A vida em sociedade é o modo natural da existência
da espécie humana. Os estudos de arqueologia pré-
histórica e de etnologia dos povos primitivos têm
mostrado que quanto menor é o domínio do homem
sobre a Natureza que o rodeia (isto é, quanto mais
rudimentar é a civilização), mais ele carece de estar
amparado pelos seus semelhantes em grupos
fortemente coesos. A solidariedade nas tribos
selvagens é tão intensa que o indivíduo não goza
nelas de personalidade, não se destacando do grupo
em que está confundido. É o grupo que regula
estritamente todos os passos dos que o compõem,
dispõe das suas vidas e é senhor de todos os bens”
MARCELLO CAETANO
Manual de Ciência Política e Direito Constitucional, tomo I, 6ª ed. Livraria
Almedina, Coimbra, Portugal, 1998, pág. 1
Noções Introdutórias
Miranda Rosa
Noções Introdutórias
Themis, a deusa grega da Justiça, filha de Urano e Gaia, sem venda, era
representada portando uma balança na mão direita e uma cornucópia na esquerda.
Símbolo da ordem e do Direito divino, costumava-se invocá-la nos juramentos
perante os magistrados. Por isso, consideravam-na a Deusa da Justiça.
JUSTIÇA
Higiene Epistemológica
ORIGEM SOCIAL
Grécia e Roma
O COMEÇO
ROUBO, RECEPTAÇÃO...
VIDE CÓDIGO PENAL
ART. 821
ART. 825. e PARÁGRAFO ÚNICO
ART. 829
11. Se o proprietário não trouxer testemunhas para
identificar o artigo perdido, então ele está mal-
intencionado, e deve ser condenado à morte.
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
VIDE CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
SEÇÃO II
DA RESPONSABILIDADE DAS PARTES POR DANO
PROCESSUAL
ART. 16 e ss
12. Se as testemunhas não estiverem disponíveis,
então o juiz deve estabelecer um limite, que se
expire em seis meses. Se suas testemunhas
não aparecerem dentro de seis meses, o juiz
estará agindo de má fé e deverá pagar a multa
do caso pendente.
VIDE CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
CAPÍTULO III
DOS PRAZOS
ART. 177 e ss
[Nota: não há 13ªLei no Código, 13 provavelmente sendo
considerado um número de azar ou então sacro]
21. Se alguém arrombar uma casa, ele deverá ser
condenado à morte na frente do local do arrombamento
e ser enterrado.
VIDE
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL
A PRISÃO EM FLAGRANTE E A PRISÃO PREVENTIVA
VIII – A PRISÃO EM FLAGRANTE E A PRISÃO
PREVENTIVA SÃO DEFINIDAS COM MAIS LATITUDE
DO QUE A LEGISLAÇÃO EM VIGOR. O CLAMOR
PÚBLICO DEIXA DE SER CONDIÇÃO NECESSÁRIA
PARA QUE SE EQUIPARE AO ESTADO DE
FLAGRÂNCIA O CASO EM QUE O CRIMINOSO, APÓS
A PRÁTICA DO CRIME, ESTÁ A FUGIR. BASTA QUE,
VINDO DE COMETER O CRIME, O FUGITIVO SEJA
PERSEGUIDO “PELA AUTORIDADE, PELO OFENDIDO
OU POR QUALQUER PESSOA, EM SITUAÇÃO QUE
FAÇA PRESUMIR SER AUTOR DA INFRAÇÃO”:
PRESO EM TAIS CONDIÇÕES, ENTENDE-SE PRESO
EM FLAGRANTE DELITO. CONSIDERA-SE,
IGUALMENTE, EM ESTADO DE FLAGRÂNCIA O
INDIVÍDUO QUE, LOGO EM SEGUIDA À
PERPETRAÇÃO DO CRIME, É ENCONTRADO “COM O
INSTRUMENTO, ARMAS, OBJETOS OU PAPÉIS QUE
FAÇAM PRESUMIR SER AUTOR DA INFRAÇÃO”.
48 - Se alguém tem um débito a juros, e uma
tempestade devasta o seu campo ou destrói a
colheita, ou por falta d'água não cresce o trigo
no campo, ele não deverá nesse ano dar trigo
ao credor, deverá modificar sua tábua de
contrato e não pagar juros por esse ano.
DAÇÃO EM PAGAMENTO
116. Se o prisioneiro morrer na prisão por mau tratamento,
o chefe da prisão deverá condenar o mercador frente ao
juiz. Caso o prisioneiro seja um homem livre, o filho do
mercador deverá ser condenado à morte; se ele era um
escravo, ele deverá pagar 1/3 de uma mina em outro, e
o chefe de prisão deve pagar pela negligência.
RESPONSABILIDADE CIVIL
OBJETIVA E SUBJETIVA
PRESSUPOSTOS
DANO – CULPA – NEXO DE CAUSALIDADE
DA CULPA
NEGLIGÊNCIA, IMPRUDÊNCIA E IMPERÍCIA
120 - Se alguém deposita o seu trigo na casa de
outro e no monte de trigo se produz um dano
ou o proprietário da casa abre o celeiro e
subtrai o trigo ou nega, enfim, que na sua casa
tenha sido depositado o trigo, o dono do trigo
deverá perante Deus reclamar o seu trigo e o
proprietário da casa deverá restituir o trigo que
tomou, sem diminuição, ao seu dono.
CONTRATO DE DEPÓSITO
125 - Se alguém dá em depósito os seus bens e
aí por infração ou roubo os seus bens se
perdem com os do proprietário da casa, o dono
desta, que suporta o peso da negligência,
deverá indenizar tudo que lhe foi consignado
em depósito e que ele deixou perder. Mas, o
dono da casa poderá procurar os seus bens
perdidos e retomá-los do
Ladrão.
INDENIZAÇÃO
PERDAS E DANOS
128. Se um homem tomar uma mulher
como esposa, mas não tiver relações
com ela, esta mulher não será esposa
dele.
DO CASAMENTO
ADULTÉRIO
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL
Estupro
Art. 213. Constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave
ameaça
Atentado violento ao pudor
Art. 214. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar
ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal
Posse sexual mediante fraude
Art. 215. Ter conjunção carnal com mulher, mediante fraude
Assédio sexual
Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou
favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior
hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou
função."
138. Se um homem quiser se separar de sua esposa que
lhe deu filhos, ele deve dar a ela a quantia do preço que
pagou por ela e o dote que ela trouxe da casa de seu pai, e
deixá-la partir.
ALIMENTOS
LEI 5478 DE JULHO DE 1968
185. Se um homem adotar uma criança e der seu nome a
ela como filho, criando-o, este filho crescido não poderá ser
reclamado por outrém.
DA SUCESSÃO LEGÍTIMA
DIREITO NO EGITO
O Egito surgiu como estado soberano e
unificado entre 5000 e 3000 a.C. Todavia,
antes, o reino era dividido em dois: o Alto e o
Baixo Egito. Por volta do ano 3000 houve a
reunificação definitiva, passando a haver um
só Egito. Esta façanha é creditada a Menés,
que construiu a capital do “novo” estado,
batizada de Mênfis. Também foi mais ou
menos nessa época que foi criada a escrita
dos hieróglifos. O Antigo Império do Egito foi
um estado teocrático governado por um “rei
divino”. O Egito foi decaindo até ser
invadido, perdendo o delta do rio Nilo (e a
Mesopotâmia) para os Hicsos, que
dominaram o Egito por mais de cem anos.
Mais tarde o Egito se tornou outra vez pujante
e Tutmés I (1506 —1494 a.C.) conquistou
toda a Palestina e a Síria. Ramsés II,
sabiamente, faz a paz com os hititas (1290 —
1224 a.C.), casando-se com uma princesa
hitita. Passa-se o tempo e para nós, a fase
que mais nos interessa é a que ocorre em
meados do I século a.C. quando Roma volta
a alterar o poder no Egito. Todavia, foi só
depois da derrota de Cleópatra na batalha
naval de Ácio, em 31 a.C., que Roma
apodera-se de fato e de direito do Egito .
CRENÇAS
KA (CORPO)
RA (ALMA)
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
E ADMINISTRATIVA
- Monarquia centralizada
- Divisão administrativa em
42 nomos
SOCIEDADE
A sociedade egípcia era heterogênea, dos quais se
destacam 3 ordens principais:
• Faraó e sua família;
• Nobreza (detentora real das terras), Escribas
(burocratas) e o Clero (sacerdotes);
• Felás (camponeses, trabalham presos a terra e
em obras públicas);
Cabe ressaltar que entre a segunda e a terceira
camada, havia ainda pequenos artesãos,
militares, o baixo clero, e comerciantes
incipientes que não bem representavam uma
nova camada, mas indivíduos sem ordenação
política, dependente dos superiores.
Ocorrem escravos, mas em número não relevante
CLASSES SOCIAIS
O faraó era um rei todo-
poderoso, proprietário de
todo o território. Os campos,
os desertos, as minas, os
rios, os homens, as
mulheres, o gado e todos os
animais – tudo lhe pertencia.
Ele era ao mesmo tempo
rei, juiz, sacerdote,
tesoureiro, general. Era ele
que decidia e dirigia tudo,
mas, não podendo estar em
todos os lugares, distribuía
obrigações para centenas
de funcionários que o
auxiliavam na administração
do Egito
CLASSES SOCIAIS
A representação habitual de
Rá era na forma de um
homem com cabeça de
falcão encimada pelo disco
solar e pelo uraeus
(serpente sagrada que
cuspia fogo, destruindo
desta forma os inimigos do
deus), segurando nas mãos
o ankh e o ceptro uase.
PAGANISMO
DIVÓRCIO
Celebração de
TRATADOS INTERNACIONAIS