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SOU GAY E JÁ PENSEI EM ME MATAR

Caio, Me ajude, quero passar para você o relato do que foi e o que está sendo a minha vida.
Ao passar da infância para a adolescência (12 anos), descobri que a minha afeição e desejo
era pelos garotos. Depois vi que meu irmão 02 anos mais velho que eu, procurava as
meninas... Daí descobri que não era normal. Surgiu então o conflito de minha alma
alimentando muitos pensamentos e sonhos homossexuais. Cheguei até um dia a querer pular
de um edifício, mas tive medo. Daí entrei em depressão, cheguei até ser internado, onde quase
que morri... Mas o Senhor me deu livramento, pois fui criado num lar evangélico. Com mais ou
menos trinta anos me entreguei às práticas... Depois voltei à igreja evangélica, onde passei uns
sete meses... Mas não tive vitória... Daí me entreguei ao mundo e às paixões novamente...
Passei uns dez anos nessa vida. Hoje voltei aos braços de JESUS pela dor, através de uma
enfermidade. Ta com nove meses que me abstenho de toda prática sexual. Mas mesmo
querendo, não consigo me livrar do sentimento contrário a mim e a DEUS, pois a paixão pelo
sexo oposto é mais forte e atraente, apesar de ter tido vários relacionamentos heterossexuais
em minha vida. Pergunto a você: Por que JESUS ainda não mudou meus sentimentos? Será
que vou ter que carregar esse sentimento até a morte? Será que estou abandonado às paixões
infames como diz a Bíblia? Gostaria que me ajudasse. Abraços do irmão em Cristo.

Resposta: Meu amado irmão: Graça, Paz, Cura e Saúde! Já emiti tantas vezes minha opinião
aqui neste site sobre o assunto, que, hoje em dia, não respondo mais a cartas como a sua,
com esse tema, limitando-me a pedir às pessoas que apenas leiam o que podem encontrar
fartamente no link Cartas. No entanto, mais do que informação senti que o que sua alma
precisa é de consolação e amor, meu irmão. Deu-me até vontade de ter um lugar próprio e
para o qual eu pudesse convidar almas como você; apenas dizendo: “Venha pra cá. Acalme
sua alma. Pacifique seu coração. Discirna a Graça. Prove-a como bem em sua vida. E entre na
paz, seja para viver, seja até para morrer”. Portanto, o que penso sobre seu assunto, e acerca
do desenvolvimento de situações como a sua, peço que você leia no site, pois não quero me
repetir; e o que penso, penso; e penso assim há muito tempo; e somente uma revelação de
Deus me faria mudar de idéia. Por isto, leia nas cartas o que penso. Há dezenas de cartas.
Imprima-as e leia-as. Duas ou três coisas me chamaram atenção, todavia: 1. Sua vontade de
morrer. A “igreja” encobre a imensa quantidade de filhos de crentes e pastores que já se
mataram por causa disso. Preferiram se matar do que viver sob o juízo do inferno dos olhares
dos crentes. Descobriram que qualquer que fosse o inferno não seria pior do que o Inferno do
Juízo dos Crentes. Sim, são muitos os que se mataram ou tentam todos os dias, vivendo de
modo auto-destrutivo. E o maior “grupo de risco” para o suicídio em razão de práticas
homossexuais é feito daqueles que têm como leito religioso, as igrejas mais legalistas. Ano
passado, por exemplo, muitos jovens filhos de crentes se mataram ou tentaram o suicídio em
razão do tema. Eu sei! É ainda a prevalência da Lei da Morte sobre a Lei da Vida o que gera
isto. Em nome de Jesus, todavia, saiba: você não irá se fazer mais mal; e aprenderá a viver
com o que tem e é; e fazer isto na paz de Jesus. 2. Sua angústia de ser e sentir de modo
contrário a você e a Deus. Ora, leia Romanos 7 e você verá que a natureza de todos nós existe
nesse conflito, e que somente a pacificação na Graça — que garante que o escrito de dívidas
que havia contra nós (a Lei) foi rasgado na cara do diabo e de todos os acusadores da Terra,
dos céus ou dos infernos, pela obra Absoluta da Cruz — é que nos dá paz para ser. A
diferença é que seu gemido, sua dor, seu espinho na carne, seu desvio mais sentido, é
justamente um desses gemidos que a “igreja” decidiu que não têm perdão: ou o cara é “curado”
ou tá eternamente “danado”. Nas mesmas “listas” de condenação que a “igreja” baba de delícia
ao pronunciar, há também a menção aos facciosos, invejosos, mentirosos, adúlteros, feiticeiros
(desejadores de males), intriguentos, corruptores de mentes, destruidores da natureza,
arrogantes, soberbos, jactanciosos, frouxos (tímidos), hipócritas, avarentos, entre tantos outros,
e que estão sob a mesma condenação feita aos efeminados. Ora, se isso vale como
condenação para os efeminados, deve também ser verdade para os demais, e que vivem tais
projetos de vida, muitos deles, inclusive, preferindo o ambiente eclesiástico e religioso a fim de
esconderem tais “rapinas” de invejas, maldades e dissimulações. O que sei, meu amigo, é que
havia muitos homossexuais nos dias de Jesus, mas não se ouve uma única alusão de Jesus a
tais pessoas, ao mesmo tempo em que se encontram páginas e páginas de advertências do
Senhor à hipocrisia dos fariseus. Para esses Jesus disse: “Ai de vós”, e muitas vezes... E
também os chamou de “filhos do diabo”. Pois eram eles os que carregavam desejos homicidas
contra o próximo (o interessante é que esta fala de Jesus acontece em João 8, tendo o
episódio da mulher adúltera como “contexto antecedente”). O que as pessoas parecem jamais
discernir é que há o adúltero e há alguém que cometeu adultério; há o faccioso, e há aquele
que se enganou numa disputa infantil; há o mentiroso, e há aquele que mentiu; assim como há
o gay-inato, e há o “galigula” possesso de perversão, sacerdote da orgia e imperador da
idolatria sexual. Também parece que para elas é muito difícil entender que todos pecaram e
pecam (especialmente quando pensam que não pecam) e, portanto, igualmente, carecem da
glória de Deus; sejam os pervertidos de Roma (Rm 1), fossem os moralistas ou os legalistas
judeus e religiosos (Rm 2); ou fossem aqueles que estão longe de tudo isto, os quais, sendo
pecadores, sabem que o são, por isto é que a consciência lhes serve de árbitro, ora
defendendo-os, ora acusando-os (Rm 2: 12-16). Mas Deus encerrou todos igualmente sob o
pecado para que ninguém se glorie diante de Deus. De fato, foi a nossa Queda que acabou por
nos ajudar a sermos livres da Síndrome de Lúcifer, posto que toda auto-admiração (seja moral,
legal, espiritual, ou de qualquer outra natureza), é de origem Luciferiana. Assim, sem termos do
que nos gloriar, em fé nos gloriamos em Cristo, por meio de Quem e de cuja Graça, nós todos
já fomos reconciliados com o Pai; embora só usufruam dessa Graça aqueles que provam o
Evangelho como amor de Deus, em fé, Hoje. Creia, e você verá a diferença! 3. Quanto às suas
questões acerca de se vai sofrer de tais “desejos” até o fim da vida, digo-lhe o seguinte: a) eles
vão passar com a idade; b) você aprenderá a lidar com eles sem culpa; ao contrário, na luz; e,
assim, provará e verá que todos esses monstros viram gatinhos inofensivos; c) você poderá
viver uma vida afetiva estável com alguém; d) ou poderá dar um passo além, que é se tornar
eunuco por amor ao reino de Deus (embora Jesus tenha dito que nem todos estão aptos para
tal); e) você poderá descobrir, sondando o coração, que se já está perdoado de antemão,
então, pode descansar; e, quando isto acontecer, a luta interior cessará e, assim, você se
pacificará, e poderá escolher viver uma vida que não carregue essa carga de culpa que é
“altamente excitante sexualmente” falando; e isto na medida em que a repressão de nossas
sombras produzem monstros avassaladores em nosso interior; e os fariseus e os ascetas dos
dias de Jesus são a maior prova disso; de que quanto mais se faz supressão, repressão ou
sublimação de certas coisas, mais fortes e antagônicas a nós elas retornam (sepulcros caiados
por fora: lei, moral, etc; e rapina por dentro...); e isto também conforme o exemplo daquele
demônio uma vez expulso, que, voltando à sua casa de onde saíra, encontrando-a apenas
cheia de mobília moral e religiosa, volta com sete outros bichos; e o segundo estado é pior do
que o primeiro. O que eu creio é que quando uma pessoa se entrega à Graça de Jesus, e
descansa cheio de confiança no Intercessor e Advogado Celestial, tal pessoa deixa de ficar tão
instintualmente frágil como você está; posto que, mesmo doente, fala de seus intensos
desejos, quando o normal, neste estado, seria você nem estar sentindo tais pulsões. A leitura
do site o ajudará a entender melhor tudo o que aqui resumidamente explico. Ora, muita gente
que vai ler isto no site, como já fizeram alguns em outras ocasiões, dirá que o que aqui digo é
heresia e “graça barata”. Todavia, prefiro que me julguem assim a ser um daqueles pastores
que oficiam atos fúnebres de gays que se mataram. E tais pastores, em tais ocasiões,
impiedosamente lamentam a “perda” daquela vida e evocam o exemplo da pessoa como “lição”
para os demais. Também prefiro honestamente dizer o que creio e que vejo ser coerente com o
“espírito de Jesus”, do que falsificar a realidade, como fazem aqueles que prometem curar
gays, enquanto muitos deles que se confessam “ex-gays”, e que vivem de dar “testemunho” de
sua cura, de vez em quando tropeçam, ou até freqüentemente; ou mesmo quando não vão e
fazem “a coisa”, confessam que vivem em estado de desespero, “matando um leão por dia”—
mas não podem nem mesmo se ajudar, pois entraram no circo do testemunho dos ex-gays.
Tenho dito muitas vezes que creio na reversão dos que praticam o homossexualismo, apesar
de que não creia que gays-gays (nascidos assim), deixem de se sentir homossexuais, embora,
muitas vezes, tenham se pacificado neste quesito, a ponto de viverem em paz. Muitos dos
chamados “santos” e “pais” da “igreja” viveram dramas dessa natureza. Desse modo, que me
julguem como bem desejarem. Não estou aqui para agradar nem os psicólogos cristãos, nem
os pastores, nem os inquisidores, nem os doutores da lei, nem os fariseus, nem os santarados.
Eles não precisam nem de médico e nem de cura. Estou aqui para gente como você, e para
todo aquele que se confessa impotente para bancar sua própria existência. Assim, que se dane
o Sábado, o Templo, o Sinédrio, e todos os Sumo-sacerdotes dos Dogmas divinos. Meu
negócio, conforme me ensinou Jesus nos evangelhos, é tirar você desse buraco apesar da
censura dos doutores da Lei. Gente dessa laia espiritual, infelizmente, só se enxerga e só
aprende a misericórdia quando cai no Buraco em Dia de Sábado, e se vê deixado lá. E já vivi o
suficiente para ver que esse bumerangue volta sobre a casa e a cabeça de todos os
santarados. O mais, meu amigo é ler muito os evangelhos, e entender quem e como é a vida
com Jesus. E, sinceramente, não hesito em dizer que este site lhe poderá ser de grande ajuda
em todo esse processo. Receba meu amor e carinho misericordioso! E que o Deus de toda
Graça seja sobre você! Nele, em Quem o julgamento foi julgado com todo juízo, porém a
misericórdia triunfou sobre a Condenação.

MEU MARIDO PASTOR E GAY NÃO QUER TERMINAR...


Vou ter coragem e me expor. Sou casada há 9 anos com um pastor, e estamos separados faz
3 anos. Ele caiu algumas vezes, o que nos levou à separação; e ate fui embora do Brasil para
os EUA. Lá conheci outra pessoa, que me ama muito, e eu a ele. Ele tem me esperado esse
tempo todo. Retornei para o Brasil para acertar a minha situação - DIVORCIO. Conheço a
Palavra e o que o Senhor diz a respeito de casamento e divorcio. Só que o meu marido quer
retomar o nosso casamento. Mas como posso? Se sei que ele tem atração por homens? Não
existe confiança e não o amo como marido, mas sim como amigo. Me sinto tão confusa, pois
amo muito o Senhor, quero obedecer, e não errar. Não estou buscando uma resposta, mas sim
um conselho e até mesmo uma luz na Palavra. Não tenho com quem falar sobre isso. Você
sabe como é a igreja, infelizmente. Agradeço a atenção. Paz.

Resposta: Minha querida amiga: Graça e Paz! Se seu futuro é com o rapaz que tem esperado
você na América, eu realmente não sei. Mas que seu lugar não é fazendo parte da farsa que
seu marido deseja manter, isso eu sei que não é. Tomara que o rapaz da América seja bom e
legal, e que seja capaz de tratar você bem, e com todo amor e respeito. Quanto a atender ao
apelo desesperado de seu marido, entendo a sua pena. Ele depende da “igreja” para
sobreviver, e com a separação formal, imagino os medos que ele deva nutrir em relação “ao
que dizem”, e ao que podem decidir fazer com ele. No entanto, sob tais cortinas de teatro
religioso, a alma dele adoecerá e muito. A chance dele, por mais que ele não entenda agora, é
não se fazer mais mal, fingindo que gosta de mulher; e, além disso, é também a chance de
fazer bem a você, e não mal, como agora, quando pede a você que faça um favor de natureza
“expiatória para a imagem” dele como pastor. Por amor a ele, e você também, não entre nessa.
Ele não agüentará e acabará por cair nas mesmas coisas. Afinal, se ele for gay-gay mesmo,
nenhum “Band-Aid” de obrigação conjugal será efetiva agora, como não foi eficaz antes. Se ele
é gay, saiba: ele é. E o melhor que ele poderá fazer a tratar-se como tal, e não tentar fazer
você se tornar “mulher de faraó”, enterrando-se em vida com ele. Casamento não é missão e
nem tampouco é purgação! Portanto, faça tudo para sair secretamente, deixando-o livre. Mas
nem por um momento pense em ficar, a menos que você não prefira a chance de uma vida
franca e sadia para você, casada com um homem, e não com um gay que é pastor e quer sua
ajuda a fim de mascarar a si mesmo e ao ministério na “igreja”. O Senhor não chamou você
para ser atriz-esposa-no-palco-das-aparências-religiosas. Deus é o Deus da verdade, não da
performance. Gostaria que você lesse o meu site, pois vi que você me escreveu de minha
página pessoal no Orkut. Tudo o que lhe disse o fiz sem titubeio pois sei que não lhe digo nada
que a verdade já não diga a você, em seu coração. Quanto a ele, se deseja ajudá-lo, diga-lhe
que me escreva, pois terei todo prazer em tentar ajudá-lo. Mas o seu casamento é que não
pode ser o preço a ser pago a fim de ajudá-lo. Receba meu abraço carinhoso e minhas
orações! Nele, que não nos chama para as representações que matam e amarguram a alma.

ACHO QUE ESTOU GOSTANDO DE UM HOMEM GAY


Domingo, 24 de agosto de 2003 15:44 To: contato@caiofabio.com Subject: O QUE VOCÊ ME
DIZ? Mensagem: Boa tarde, Rev. Caio Fábio. Antes de qualquer palavra, gostaria de lhe dizer
que fiquei muito feliz ao visitar seu site e ter lido várias reflexões suas, tenho sido muito
edificada. Acredito, fazer parte daquelas pessoas que tem se cansado da igreja, mas nunca
deixou ser igreja. Sabe, tenho enfrentado um conflito dentro de mim, e já faz algum tempo que
sinto a necessidade de compartilhar com alguém que possa me dizer algo verdadeiro sobre o
assunto. Acredito, sinceramente, que você é essa pessoa que pode me orientar. Estou me
envolvendo com um jovem evangélico. Ele tem muito conhecimento da Palavra, prega muito
bem. Temos uma amizade muito gostosa. Só que já tivemos alguns momentos de intimidade
também. De todos os rapazes com quem já me envolvi, ele é com quem mais me identifiquei. É
alguém com quem me sinto à vontade para ser eu mesma e compartilhar meus conflitos. Existe
tanta cumplicidade entre nós que passamos cerca de três horas conversando ao telefone sem
percebermos o tempo passar... Mas existe um fator que tem me assustado muito: é que
acredito que ele enfrenta uma crise de identidade sexual. Talvez você esteja se perguntando:
"Se são tão cúmplices por que ela não compartilha isso com ele?" Ainda pretendo fazê-lo, no
momento certo. Pois deve concordar comigo que esse é um assunto um tanto delicado, que se
não souber tratá-lo, posso afastá-lo de vez. Além do mais, ainda não tenho certeza, mas já
estou me adiantando e te pedindo orientação, porque se eu constatar o fato, vou ter que
mencioná-lo, mas tenho que estar preparada para isso, pois sou um pouco leiga nesse assunto
e ainda tenho muitas dúvidas. Uma delas é: Será possível ser feliz com alguém assim? Será
que Deus cura plenamente alguém que sente atração por uma pessoa do mesmo sexo?
Gostaria que me escrevesse me dizendo o que realmente pensa sobre esse assunto. Como
gosto muito dele, prefiro acreditar que sim. Mas ao mesmo tempo não quero construir castelos
de areia, ou viver iludida. Então, por favor, me escreva me dizendo aquilo que eu preciso
saber. Espero ansiosamente.

Resposta: Minha querida amiga: Luz e Sabedoria! Você acredita que um homem que goste de
mulher poderá deixar de fazê-lo por alguma mudança nesta vida? O que consigo ver é a
pessoa—o homem—conseguindo se equilibrar, sublimando seus desejos, re-orientando suas
energias e transformando-as em outras formas de expressão; ou até fazendo supressão
definitiva de qualquer contato com mulheres, isso se não encontrar alguém a quem ame e com
quem se case—mas não consigo vê-lo se assexuando na sua inclinação. Se é assim com
heterossexuais, é assim também como homossexuais! Os únicos homossexuais que eu já vi
serem “curados” são os que nunca foram. Esses são aqueles que experimentaram o
homossexualismo como “prática” por terem tido sua “iniciação” sexual desse modo. Mas, de
fato, não o eram. Tinham ficado apenas “viciados” naquele tipo de experiência. A bi-
sexualidade, para mim, é pior do que a homossexualidade. Digo isto pelo mal que faz ao “bi” e
pelo mal que causa aos “parceiros”, homens e mulheres. Conheço uma quantidade enorme de
“bi” dentro da igreja. Casaram-se e tiveram filhos apenas para poderem ter a devida
camuflagem para fazer o que gostam dento do armário. De fato, quando uma pessoa nasce
com a inclinação homossexual—digo a você: ela pode até se educar espiritualmente para não
praticar—, carregará aquela semente na alma para sempre. Eu não tenho dúvida de que em
muito breve ficará definitivamente provado—já se caminha com muita rapidez para isso—que a
homossexualidade inata tem como fator preponderante a genética. Há pessoas homossexuais
que nunca praticaram um único ato homossexual, mas nem por causa disso deixaram de ser.
São os eunucos por amor ao Reino de Deus. Imagino que a tarefa de um ser humano
homossexual e que tem que se casar a fim de manter a fachada seja horrível. Se eu fosse
você, em sendo fato a inclinação dele, não entraria nessa. Não tem nada a ver preconceito.
Mas apenas com saúde psicológica, sua e dele. Muitas vezes o gay cristão casa com uma
mulher legal, em quem a demanda sexual não seja pesada, e com quem tenha muita amizade.
Gays são ótimos amigos. Sei disso porque sempre tive amigos gays. Alguns, com o passar do
tempo, pararam; viraram titias, mas não deixaram de ser quem são: homossexuais não
praticantes! Conheço gays cristãos que adoram, inclusive, aparecer com mulheres em eventos,
festas, restaurantes e na igreja—mesmo que nem sempre esteja “rolando” nada entre eles—a
fim de darem uma “circulada” do tipo: estou limpando a barra. É uma pena que não haja
liberdade para as pessoas dizerem quem são. Creio, de todo o coração, que esse silencio
sobre a questão só piora as coisas. Quem é gay, e é cristão, ou fica neurótico, ou mergulha na
promiscuidade camuflada—sempre parceiros diferentes para que ninguém flagre um
“relacionamento”—, e, assim, só adoecem suas almas. Quem não é, mas ficou viciado na
prática—em geral na infância—, acaba ficando definitivamente viciado, e depois se entrega ao
vício como vocação, porque não teve a chance de tratar a questão na luz; ou seja: de modo
manifesto. Tudo o que se manifesta é luz! Portanto, se seu negócio é casar, não faça isto nem
a você e nem a ele. Vejo até alguns gays de casando com mulheres no “tempo da delicadeza”.
Nesse caso, é um casamento de amizade, de companhia e para cuidarem um do outro na
velhice—mas já não há sexo envolvido na questão. Diante do pouco que você me disse, esse é
o pouco que posso lhe falar. Receba meu beijo. Nele.

ANTES EU DAVA DERRAPADA GAY, MAS HOJE ESTOU EM QUEDA


LIVRE.

Thursday, October 07, 2004 1:59 PM Subject: PELO AMOR DE DEUS ME AJUDE! Mensagem:
Caio, sou aquele cara da carta que você intitulou, “Dei uma derrapada gay”. Como era
previsível, não segurei a onda, mergulhei no parque de diversões da net, e minha vida parece
estar descendo ladeira abaixo rumo ao nada, ou coisa pior... Vivo numa expectativa terrível de
que a qualquer momento vou começar a pagar um preço bem caro, por tudo que estou
fazendo, pela irresponsabilidade de minhas decisões, pelo meu pecado. Confessei tudo ao
meu pastor, todo o meu drama, e não surtiu efeito nenhum. Acabei me afastando da igreja,
estou sem rumo, infeliz, pois apesar de fazer tudo que minha carne/alma/vontade/sei lá o quê,
nunca me sacio; não me preencho. Meu casamento virou piada, minha esposa vive viajando
com os parentes dela, meus filhos ficam com meus sogros, e eu agora não perco nenhuma
oportunidade de me encontrar com qualquer um que esteja “a fim”. O que me espanta é que
tenho conhecido muitos “desviados evangélicos”, gente com dons, talentos, decepcionados
com a igreja, querendo o prazer pelo prazer, alguns nem gays são, mas apenas curiosos,
querendo experimentar sexo com outro homem. Nunca pensei que fosse chegar a esse ponto,
eu era tão moralista, abominava a promiscuidade... E agora sou isso. Como faço para buscar
arrependimento? Será que já não estou enquadrado naquela passagem que diz que aqueles
que experimentaram o dom perfeito de Deus e retrocederam, é impossível renová-los para
arrependimento? Apesar dos filhos lindos que tenho, perdi a alegria de viver, e tenho medo que
no futuro eles venham a se envergonhar do pai. Caio você me disse que poderia voltar a te
procurar quando desejasse, estou gritando por socorro, me ajude meu irmão, não quero
continuar como estou. Já visitei algumas igrejas, já li livros, já chorei muito na presença de
Deus, me sinto fracassado, sujo, indigno. Meu pastor, aquele que já sabe de tudo, nem sequer
me procurou para saber o motivo de minha ausência; é completa indiferença; acho que desistiu
de me ajudar; até eu tenho tido duvidas se existe um caminho de volta; pois foram tantos altos
e baixos, reconciliações, quedas... Sei que Jesus me ama, e mesmo como estou Ele tem sido
Fiel, me guardando de coisa pior; mas quando tudo isso vai terminar? Vai fazer quase um ano
que te escrevi, passo por períodos nos quais penso que fui renovado; ai vem esse desejo
infernal; e faço o que quero, sem pensar em nada ou ninguém. Estou te escrevendo como
amigo irmão em Cristo, que gostaria de ter você por perto, quando sinto esse vulcão preste a
explodir. Caio, me ajude, por favor. Tenho pedido oração para algumas pessoas via net, me
ajude...

Resposta: Meu querido irmão: Graça e Paz! O mundo gay está repleto de evangélicos. E a
razão é simples: há milhares de evangélicos gays. Ora, como é abominável a um gay ser
admitido na luz na vida da igreja, então, os milhares de gays evangélicos tentam se segurar e
se esconder. Alguns até vivem de dizer que foram e não são mais... Outros casam e têm filhos,
lutando para se esconder. Outros ficam solteiros para sempre, em constantes lutas e aflições.
E, a grande maioria, acaba vivendo entre as angustias dos desejos e suas culpas, passando
por "derrapadas", ou por surtos anuais, ou, entregando-se à promiscuidade. Ora, a
promiscuidade, além de dissolver o individuo como o veneno de uma caranguejeira, também
põe a pessoa na zona de risco das "coisas piores", que são a Aids e doenças graves. E o pior:
as coisas são mais assim entre evangélicos do que entre os gays de um modo geral. E por
que? Porque quanto mais abominação, mais a natureza negada se internaliza como sombra. E
essa sombra cresce e se torna densa, e espera para se derramar como num dilúvio. O que eu
estou dizendo—e digo a todos—é que gostaria que todos os homens gostassem de mulher, e
que todas as mulheres gostassem de homens. No entanto, por razões que a mim não me
concernem ter sequer a presunção de explicar—embora "abundem" as teorias—, existem gays
no mundo. E a maioria deles não pode ser acusada de pederastia ou desejos tarados que
sejam ameaça social, mas têm seus desejos apenas direcionados para o semelhante no
gênero, e de modo consensual. Além disso, tais inclinações, não se manifestam apenas como
desejo sexual, mas, sobretudo, como única capacidade de experimentar o amor romântico a
não ser com outro homem—ou mulher, no caso de mulheres gay. E é aí que está o nó da
questão. Gays evangélicos ficam mais promíscuos porque são infinitamente mais culpados. É
pela força dessa culpa que mais promíscuos ainda se tornam. A culpa põe o indivíduo
exatamente em seu próprio caminho: o caminho da culpa. E como ele se sente uma
abominação, julga a si mesmo abominável, o que lhe faz achatar terrivelmente a auto-imagem,
e, conseqüentemente, o torna um carente que expressa sua carência como promiscuidade; até
porque tudo isto tem de ser “rápido”, na sombra, no oculto, sem identidade, e sem promessas
de continuidade. Então surge o vício no rodízio e no tremor do desejo absurdo e absolutamente
abominável, e que invade a alma como um demônio, com as fibrilações de excitamentos
incontroláveis. E a pior sedução é a sedução do abominável. Assim vive o gay evangélico!
Vitimado pela sua própria culpa, e culpando-se cada vez mais, até entrar na tara ou no cinismo.
E isto tudo porque a igreja se nega a admitir que existem gays nascidos dentro dela, em seu
útero; e também que eles precisam apenas ser tratados como todos os demais seres humanos,
e deixados livres para tentarem conseguir o melhor que puderem da vida, também, como
qualquer outro ser humano. Estranhamente, é somente quando o indivíduo se assume e trás
tudo para a luz, é que as sombras—e que carregam todas as características de uma sombra;
ou seja: projeção e ampliação de uma realidade-objeto muito menor do que a projeção—dão
lugar à realidade; e esta, uma vez redimensionada, pode ser enfrentada com propriedade, e
sem as covardias do monstro que emerge do mar do inconsciente como sombra apavorante.
Assim, o que você tem que fazer é difícil, mas é o único caminho de saúde e paz. Você precisa
se assumir, e tratar a tudo isto na luz. Paulo disse que tudo o que se manifesta é luz. E tirar isto
da sombra, saiba, por mais doloroso que seja, ainda será a sua salvação-saúde. Isto implicará
em tratar do assunto com sua esposa, e fazê-lo, de preferência, com ajuda psico-terapêutica. O
impacto será enorme, mas sua alma estará muito mais protegida para poder ser trabalhada na
Graça, e na luz da verdade. Do contrário, você irá mergulhar cada vez mais profundamente
nesse abismo de culpa, e o resultado será isto ai, multiplicado por muitas vezes isto ai. O que
é, na maioria das vezes, insuportável. É melhor você ser quem você é, do que ser quem você
não é. Você é melhor do que qualquer não-você em seu lugar, por mais que a igreja se agrade
mais do seu “eu-fantasia”, e que é seu disfarce de clone da igreja. E uma vez que você venha e
traga tudo para a luz, estranhamente, esses desejos compulsivos vão desaparecer; e, também
estranhamente, você se perguntará: onde estava aquele monstro que me perseguia? Então,
você descobrirá que não quer promiscuidade, mas apenas afetividade. No entanto, trate disso
com a seriedade de quem não quer fazer muito mal a alminha dos filhos. E caso sua esposa
não tenha estrutura para lidar com o fato, então, apenas proponha separação; e seja o mais
responsável possível com ela e com os filhos. Mas não faça nada sem conselho e ajuda.
Quanto a se você está perdido, saiba, você nunca estará. O que está acontecendo é que você
está no inferno, embora não esteja perdido. É que a culpa e o estado de promiscuidade geram
esse sentir de juízo e fogo vingador, produzindo essa horrível expectação que você está
experimentando. Mas saiba que o Deus de toda Graça pode acalmar sua alma, e dar a você a
paz para esperar e buscar, sem aflição, a pacificação de seu ser. Quem confia, experimenta.
Quais os contornos que isto terá, sinceramente, eu não sei. E nem você. Sei, todavia, que
mesmo não sendo o ideal, será, com certeza, bem melhor do que o inferno que hoje sopra
angustia de morte sobre a sua alma. E tratar disso não significa confessar culpadamente a um
pastor que se escandaliza com a situação. Quem se escandaliza jamais poderá ajudar.
Somente os serenos podem trazer alguma contribuição. Você é capaz de crer que o amor e a
graça de Deus cobrem o seu pecado, sombra, culpa, e contradição? Se você crê, então, creia
e descanse. Tal descanso começará a desativar esse mecanismo de compulsão. E, por favor,
não fique pedindo oração pelo assunto. Pois poucos orarão com verdade e discernimento, e, a
maioria, apenas espalhará a fofoca como doença contagiosa. Procure um profissional e abra a
sua alma toda. É urgente. Se você morasse aqui perto eu pediria que me procurasse. Receba
meu carinho e minhas orações. Nele, que é cheio de misericórdia.

MINHA ENTEADA É GAY


August 19, 2006 4:46 PM Subject: Minha enteada é homossexual! Paz e Graça, irmão querido!
Sou casada há três anos com uma verdadeira bênção de Deus. Meu esposo está em seu
segundo casamento, tendo três filhos do primeiro. Estamos passando por uma situação que
mal sabemos como orientar a filha dele, do meio, de 17 anos, que além de muito fechada, tem
demonstrado comportamentos claros e tendenciosos ao homossexualismo. Há uma prima de
terceiro grau, lésbica, assumida, e que vive assiduamente em sua companhia, mesmo com a
proibição do pai, meu esposo, que tem tentado conversar com ela muitas vezes. Entretanto, ela
manifesta-se sempre com agressividade, ou se distancia e sempre "em fuga" afasta-se da
família; e uma de suas atitudes é dormir além do normal. Um outro fator que muito nos
preocupa, que tem sido motivo de orações nossas, é que mãe dela, ex-esposa de meu marido,
também mantém um relacionamento homossexual, e, claro, não assumido perante nenhuma
das pessoas da família. Afirmamos sua opção homossexual; pois, tem sido comum e rotineiro
ela deixar os filhos em casa para ir dormir na casa de sua "amiga", a qual se comporta e se
veste como um verdadeiro homem, incluindo os trejeitos e modo de falar. Amado, agora lhe
perguntamos: Além de nossas orações intercessórias, gostaríamos de orientações de como
conduzir esta situação no que diz respeito à abordagem adequada junto a minha enteada —
uma adolescente com apenas 17 anos, que ainda não têm sua personalidade totalmente
formada e que tem sido fortemente influenciada dentro de sua própria casa. Que tipo de leitura
(claro já incluindo a orientação da Palavra do Senhor que temos pregado constantemente) o
senhor tem para nos sugerir? Algum tipo de livro com embasamento bíblico-psicológico que
aborde o assunto? Confesso que estamos aflitos com essa situação que vem se alastrando há
mais de um ano. Contamos com sua ajuda e orientação, certos de que será de grande valia.
Nele, em quem não há aflições, Abraços. Deus te abençoe poderosamente. Rê.

Resposta: Minha querida amiga Rê: Graça, Paz e Sabedoria! Obrigado pela confiança.
Tentarei ser breve e simples! Rê, querida, o que fazer? Não! Primeiro vem “o que é?” — e,
depois vem “como faço diante disso?” Sim, porque se não sei o que é..., como faço para agir
ou não agir? Antes de falar mais objetivamente, quero afirmar que há alguns esclarecimentos a
serem feitos em razão de sua carta. Inicialmente falemos de “homossexualismo”.
Homossexualismo é uma ideologia, assim como feminismo, machismo, ou capitalismo. Ou
seja: é um modo consciente de tratar o mundo, e, além disso, é um projeto e uma proposta. Já
a homossexualidade (palavra que você não usou em momento algum) não é uma “ideologia”,
mas uma condição intrínseca, que pode ser de natureza psicológica, cultural, e, em alguns
casos, até genética. Sim, porque há os que nasceram assim (condição genética); há os que os
homens fizeram tornarem-se assim (pelo uso e manipulação infantil, ou pela influência que
tiveram sobre a infância da pessoa); e há os se fizeram assim por escolha pessoal (seja em
razão de raiva e revolta, ou seja algo que é uma opção por um determinado estilo sexual de
vida). Os dois primeiros casos são definem homossexualidade. Já o ultimo define melhor o
homossexualismo. Ora, fazer essa diferenciação é mais do que importante na percepção de
vocês em relação à sua enteada. No caso de sua enteada, pode ser algo que misture uma
propensão dela, somada aos traumas vividos em família (separação dos pais e o eventual caso
de homossexualidade da mãe), e a indução solidária da prima de 3º grau. Portanto, estamos
falando de uma homossexualidade em profundo conflito existencial. O que explica o sono dela.
Sim o sono da evasão e da fuga do mundo real. Mundo no qual ela sabe que a vida é e será
um inferno — tanto pela culpa que ela carrega, como também em razão das dores que ela
sabe que suscita e suscitará em muitos que a amam; como você e o pai dela. Ora, o fato dela
já está dando indicações de “fuga” da realidade pelo prolongamento do sono, pode ser um sinal
sério a ser considerado. Digo isto porque sua intenção e de seu marido é ver a menina bem, e,
enquanto isto, querem também saber o que é, a fim de se posicionarem acerca de como fazem
para ajudá-la. Certo? Se assim é, então, saiba: é fundamental parar o processo do “sono”
evasivo já! — Não com uma dose de militarismo doméstico, mas com amor, misericórdia e
muita solidariedade para com ela. Isto porque vocês só a farão preferir a realidade ao “sono”,
se vocês oferecerem a ela um mundo familiar para o qual valha a pena abrir os olhos com
alegria de viver. E, em tal mundo, homossexualidade precisa ser tratada sem opressão, mas
com muita Graça de Deus. Eu, de todo o coração, não perseguiria nada e nem ninguém; pois,
sei que a perseguição não pára nada, enquanto acelera o processo de “fuga” da pessoa.
Assim, eu faria tudo o que pudesse para ganhar a confiança dela, e, depois, também da prima
de 3º grau. Somente desse modo vocês não a perderão. Do contrário, vocês podem acelerar o
processo dela quanto a ir da eventual homossexualidade para o homossexualismo. Ora, hoje,
pra vocês, isso parece apenas uma “sutileza”. Todavia, no dia a dia e com os passar dos anos,
essa sutileza faz toda a diferença. Sim, porque o importante não é reverter o quadro de
homossexualidade (quem tem tal poder?), mas sim ter a garantia de que ela não desejará
“dormir pra sempre”, como acontece de modo estatisticamente alarmante com milhares de
adolescentes como ela no mundo todo. E, no meio cristão, em razão da repressão ao tema, é
onde se tem maior número de caso de “dormir pra sempre”. Ora, tal “dormir” vocês não querem
pra ela. Portanto, a questão básica é decidir se a menina fica no “buraco” do “dormir”, ou se ela
será objeto da intenção paterna (de antes de tudo estar com ela, em qualquer buraco), pela
qual ela poderá sair de seu próprio buraco, o qual, nesse caso, não é a condição homossexual,
mas o risco da opção pelo “dormir pra sempre”. Você viu que falei de “condição” homossexual
em contrapartida à “opção” homossexual. Digo isto porque fazer essa diferenciação, como já
demonstrei, é muito importante. De fato conheço gays por opção. No entanto, para cada cem
gays que conheço, uns cinco fizeram “opção”; posto que a maioria doaria as próprias pernas
para deixar isto de lado (caso pudessem). Ora, como quase todos sabem que não conseguirão,
mesmo desejando muito, o que acontece é que, pela frustração, impotência e medo, tais
pessoas acabam por desejar “dormir pra sempre”. Assim, o “como” nasce do “o quê”. Ora,
como já sabemos o que é, vale agora saber como proceder. Então, você pergunta: “Como
faremos”? Acima já disse implicitamente muita coisa sobre “como proceder”. Entretanto,
passemos às questões bem práticas.
1. Com relação à menina, conversem com ela sobre a preocupação de vocês no que diz
respeito ao “excesso de sono”. Assim, proponham a ela uma ajuda psico-terapêutica Ao
terapeuta vocês contarão a história antes de levá-la. Além disso, não importando qual seja o
caminho dela, forrem-no com muita Graça familiar. Somente assim vocês salvarão a menina de
um mal maior, que é o “sono pra sempre”.
2. Com respeito à prima de 3º grau, saiba: vocês não têm que a perseguir, pois, por tal ação,
vocês apenas a empurrarão a menina (a filha) justamente na direção que vocês desejam evitar.
Sei que é difícil agir com tranqüilidade quando o coração está tomado pela síndrome de
onipotência paterna, que é o que leva o pai dela a desejar fazer qualquer coisa pra resolver o
problema. Por exemplo, numa hora extrema dessas, há pais que até põe a menina nas mãos
de um “profissional” que supostamente consiga fazê-la gostar de homem, e não de mulher.
Mas, também saiba: toda manipulação acaba sendo objeto de outras manipulações, pois,
nesse caso, o suposto objeto da manipulação acabará se tornando o manipulador.
3. No que tem a ver com a mãe dela, saiba: o que vocês fariam? Não há nada além de orar. O
mais... É tentar não adivinhar o que ela e a amiga fazem dentro do quarto. O que compete a
vocês é propiciarem o melhor convívio possível, deixando de lado os ressentimentos, e,
empenhando-se juntos pela ajuda à filha. Ou alguém sugere algo mais a ser feito? Eu, quando
se trata de adultos, não conheço outro caminho além do diálogo. Pode ser que você se assuste
positivamente com a mãe da menina; digo, com o interesse dela em participar ajudando. Por
isso, não julgue à priori. Dê a ela a chance de se mostrar.
4. Com relação a livros bons para se ler acerca do tema, sinceramente, não sei o que indicar.
Não conheço nada que seja realmente bom, e que seja acessível ao “leigo”. Em geral o que é
bom, nem sempre é tão acessível. Na realidade tenho descoberto que a leitura deste site tem
sido de grande ajuda para muitos que vivem a situação de vocês. Portanto, recomendo a
leitura do site; e isto pelo fato de ela ser um site leigo. O resto o amor ensina! Aqui está minha
ajuda inicial. Espero que seja útil.

NÃO SEI COMO LIDAR COM MEU FILHO GAY. O QUE


FAÇO?
Problemão: Querido pastor Caio, Tenho-o como um servo de Deus dotado especialmente por
Ele para entender com singular profundidade os mistérios do interior humano e de Sua graça.
É com esperança fundada neste entendimento que peço sua ajuda numa grave situação que
venho enfrentando em família. Trata-se de homossexualidade na vida de meu filho do meio.
Procurei no seu site algo sobre a questão, mas acho que não tem. Pois bem, agora que nos
"encontramos", acho que vou poder contar com uma atenção especial da sua parte. No final de
2002 descobrimos a questão “H” do menino, então com 18 anos. Procuramos ajuda
especializada entre cristãos. Acho que nós sempre estamos a frente de nosso filho na busca
da restauração. Ele inicialmente ia contrariado às atividades propostas pelo grupo de apoio,
agora já se dispõe a ter sua vida consertada, mas ainda assim acho que falta um “estalo” que
estabeleça um inequívoco propósito e uma determinação perceptível para nós que ansiamos
por resultados. Como vivenciar esta situação trágica? Como posso ajudar meu filho? O que
posso, o que devo fazer? São perguntas que eu faço a mim mesmo e a Deus! Fico muito
agradecido se você puder compartilhar comigo seu entendimento.

Resposta: Meu amado irmão: Graça e Paz! A gente sempre pensa que isso nunca poderia
acontecer na casa da gente. Mas pode. Portanto, quero dizer que você não está só. Há
milhões de pais vivendo as mesmas questões. O problema tem muitas variáveis no que tange
aos pais: 1. O pai fica achando que gerou um “transviado”. E não é verdade. Você poderia ser
a pessoa com essa “dor”, e não seu filho. Ou seja: você poderia ser aquele que está vivendo o
conflito de seu filho, e somente Deus sabe porque é ele, e não você. "Homens" não são
apenas os seres heterossexuais. Homens são aqueles seres que são dignos, bons, justos e
comprometidos com Deus e com a vida. Deus vê homens, não vê apenas "machos". Há
milhões de "machos" que não são homens. "Tragédia", portanto, não é isso. Graças a Deus
você não sabe o que é uma tragédia. Seu filho não é uma "tragédia", é apenas um menino-
homem com um conflito que todos nós, pais, gostaríamos que nossos filhos não tivessem. 2.
Os pais sempre acham que a culpa é deles. Algumas vezes, talvez até pode ser. Mas não há
essa relação de causa e efeito tão determinantes como o “negócio psicanalítico” pretende
estabelecer. Há coisas que viajam num nível mais profundo que a “dinâmica familiar” pode
explicar. Então, pare de se culpar. 3. Os pais também se preocupam com a vida de
“marginalidade” do filho. Marginalidade social, eclesial, moral, e com os fantasmas acerca do
mundo gay. E essa aflição só piora as coisas. Quanto mais o menino se sentir um “marginal”,
mais ele será um. 4. Vem ainda a preocupação—no caso de evangélicos—com o destino
eterno da alma do filho. “Vai pro inferno!”—é o vaticínio da religião. Eu não consigo ver assim.
Quando a Bíblia diz que efeminados, adúlteros, feiticeiros, idólatras e outros—irão ter um
destino “danado”, ela está falando do "ser" dessas pessoas. Por isto é que ela também fala dos
facciosos, arrogantes, invejosos, sem afeição natural, roubadores, mentirosos, covardes, e
“juízes” do próximo, como estando no mesmo barco. Ora, se você quer tratar o assunto na
base dos “grupos de risco” para o inferno, coloque-se no mesmo barco—você, sua esposa,
seus outros filhos, seus pastores, a “igreja” e o resto da humanidade—pois, a natureza
humana, objetiva ou subjetivamente, é assim: caída. Somos salvos--todos nós--pela Graça de
Jesus! 5. A “igreja” não ajuda nessa hora. Ela apenas põe sobre o cara as penalidades do
inferno, e o torna um potencial filho do inferno, apenas porque, muitas vezes, depois de todos
os esforços, 98% dos caras não conseguem “mudar” a inclinação. E, então, não conseguindo,
sentem-se “danados”, e, então, entregam-se mais profundamente ainda ao “problema como
dissolução”. A Lei aumenta a culpa e a culpa adoece ainda mais o ser. O “resfriado” vira
pneumonia e o cara de tuberculose. 6. Minha sugestão a vocês, os pais, é dupla: a) Sejam
amigos dele. Não o tratem como um “ser estranho”. Não passem “recibo” acerca do problema.
Ele tem que saber que é filho, e que a filiação dele não é retribuída com uma tendência sexual.
E fiquem alegres dele estar tratando disso de modo franco e aberto. Quanto mais leve for a
relação familiar, menos adoecida será a relação dele com essa “inclinação”. É como a
garotinha que tem um “foguinho sexual”, e os pais começam a tratá-la como uma “quase-
prostituta”, e a garota acaba virando aquilo que foi “projetado” pela acusação. b) Não misturem
essa situação humana com a relação dele com Deus. A “igreja” também é especialista em
afastar de Deus aqueles que ela não quer ter no meio dela. Não entrem nesse esquema. Deus
ama seu filho e saberá lidar com ele, conforme a grandeza de Sua Graça. Transcrevo agora
uma resposta que dei sobre o assunto, e que está aqui no site, e que pelo visto vocês não
encontraram. O tema original começa “técnico”, mas a desembocadura é humana, cristã e
pertinente ao tipo de situação que você estão vivendo. Portanto, leiam com atenção, e façam o
filtro que for conveniente. Procure uma Estação "dos do Caminho". Se há um lugar onde ele vai
poder ouvir a Palavra da Verdade, com liberdade para estar presente, sem ter ninguém
oprimindo, e sendo completamente respeitado nos processos da Graça de Deus na vida dele--
eu, pela misericórdia de Deus, sei que é lá. Lá ninguém tem permissão pra se meter na vida de
ninguém. Nem eu. E só falo pessoalmente acerca daquilo que me perguntam. Afinal, eu creio
que a Palavra de Deus fala por si mesma. Eu apenas a prego, até contra mim mesmo, se for o
caso. Todo mundo que vai lá ouve a Palavra. E nunca vi ninguém nem ofendido e nem
constrangido. Leia agora a Carta conforme segue transcrita. Com amor e orações.

HOMOSSEXUALISMO
Quarta-feira, 9 de julho de 2003: Estimado irmão e amigo Caio, A Paz de Cristo seja contigo e
com todos os seus. Gostaria se saber qual seria a postura ética, dentro de uma perspectiva
bíblico-teológico-cristã, que um psicólogo cristão deve assumir frente a questão apresentada
por um cliente que diz ser homossexual, visto que segundo Resolução do Conselho Federal de
Psicologia, o Homossexualismo não deve ser tratado como uma "doença" ou "distúrbio",
ficando proibida qualquer terapia que vise modificar o comportamento do cliente ou que
contrarie a sua opção. Nesse caso, como ser ético sem ferir os princípios de Cristo. Um grande
abraço, Rodi.
Resposta: Rodi, querido: Um psicólogo não pode cobrar para atender…se o negócio dele é
“pregar”. A missão de um psicólogo é ajudar as pessoas a se enxergarem...não a de enxergar
por elas. Quem não puder fazer isto com sabedoria e bom senso não está apto para ser
psicólogo e, muito menos, para cobrar pela consulta. Se esse for o caso, o psicólogo que não
aceita tratar a questão com a paciência de quem não decreta...deveria ser a de colocar uma
placa dizendo: Aceito qualquer caso, desde que não seja homossexualismo. Essa é uma
questão difícil, mas foi feita maior do que é. Jesus disse: Há aqueles que nasceram eunucos.
Há os que os homens fizeram eunucos. E há os que a si mesmos fizeram-se eunucos por
causa do reino de Deus. Ele, porém, concluiu dizendo: Nem todos estão aptos para este
entendimento... O eunuco é alguém que nasceu com a supressão de sua sexualidade...ou que
foi objeto de tal supressão...ou ainda alguém que não desejando usar sua sexualidade como
ato sexual, suprimiu-a por conta própria. Nem todos estão aptos para isto... O que observo é
que as igrejas estão cheias de homossexuais...os seminários e os ministérios pastorais
também. Este site não me deixa mentir...e os muitos que me escrevem—incluindo pastores e
muitos maridos—sabem que falo a verdade. Este mundo é caído...e todos experimentamos as
deformidades da Queda...de um modo ou de outro. O sexo virou o pior pecado na lista cristã
religiosa, mas aos olhos de Deus a inveja, a cobiça, as inimizades, as porfias, as facções,
etc...figuram na mesma lista de defeitos essenciais: obras da carne. Pecado é o que Deus
imputa...e, de fato, só Ele sabe o que imputa e a quem imputa. Nem todos estão aptos para
este conceito também...apesar do salmo 32 e de seu aplicativo em Romanos 3 e 4. Uzá não
pôde tocar na Arca, nem para ajudar...caiu duro de morto. Morreu de culpa e medo. Davi
dançava diante dela...e também comeu do pão que não era pela lei permitido que se
comesse...e nada lhe aconteceu. O que quero dizer com isto? Primeiro digo que Deus é o
Deus de todos os indivíduos e não há ninguém na terra para cumprir o papel de vice-Deus.
Também digo que na camuflagem evangélica só cresce mais doença como perversão. Como o
tema é Tabu...então nem se fala nele e nem se o abre...pois quem o faz vira leproso...filho do
inferno, etc... O que acontece então? Os piores homossexuais que conheço são os crentes.
São os mais promíscuos e os mais tarados...são os que mais praticam o sexo casual e
descomprometido...dissolvendo cada vez mais suas almas e estragando de maneira horrível o
seu ser...sua alma! Acabam se tornando capazes de votar numa “sessão” de “disciplina” pela
condenação de um “colega de inclinação”—apenas porque o seu próprio caso ainda não ficou
conhecido...ou jamais ficará; afinal, há muitos camaleões nas igrejas, tanto nos bancos, quanto
também nos púlpitos! No curso dos anos já encontrei todos os tipos de homossexuais na
igreja...inclusive psicólogos que “rápidos no diagnóstico da doença”...até porque os iguais se
identificam logo...mas que têm “casos” com alguns de seus próprios clientes... Não peça para
eu mencionar nomes...seria um estrago... por isso eu jamais diria. Mas muitos sabem que eu
sei. Afinal, acabo atendendo "ex-clientes" de alguns deles. Portanto, jamais faria isto. Não é
conforme o espírito de Jesus. O que creio é que tudo o que se manifesta é luz—conforme disse
Paulo. Eu gostaria que todos os homens gostassem de mulher e que todas as mulheres
gostassem de homem, conforme a ordem da criação. Infelizmente, nem sempre é assim. O que
eu faço? Bem, nunca encontrei um único homossexual que goste de sê-lo apenas por ser. A
maioria “assumiu”... mas gostaria de não ter tido que assumir... De fato, gostariam mesmo era
de nem ter sentido “a coisa” nas entranhas da alma. O que faço? Ajudo as pessoas a se
enxergarem em Cristo. Mostro que Romanos 7 cabe tanto em “Paulo” como também em
“Paula”. A dor é a mesma. Só os que não se enxergam é que pensam que as condições são
diferentes aos olhos de Deus. Os homens fazem distinção entre pecado e pecado. Para
Deus...todos pecaram... O que faço, então? Ajudo o individuo a chegar a Romanos 8. A livrar-
se da condenação. Sem justificação não há paz e sem paz não cura ou apaziguamento
psicológico para ninguém. A culpa apenas aumenta o agravo e aprofunda a doença...e
esta...não é uma condição apenas de homossexuais...mas também de qualquer outra condição
humana. Eu não sou pecador porque peco, eu peco porque sou pecador! O que tenho visto é
que quando as pessoas são tratadas assim, na maioria das vezes, com o passar do
tempo...elas acabam se fazendo eunucos por amor ao reino de Deus. Mas como Jesus disse,
nem todos estão aptos... E maioria não está apta nem para ouvir esta verdade, e eu não temo
dizer o que digo, pois, seja Deus verdadeiro e eu mentiroso, mas a Palavra da verdade não
pode ser falsificada por conveniências. E como não creio que a salvação seja uma aptidão
humana...prego a Cruz e ajudo o individuo a caminhar...pois creio no Espírito Santo...e creio
que todo aquele que ouviu a Voz do Chamado para crer...deve crescer e se entender com
Aquele que o chamou. Cada um ande conforme foi chamado, mas se tiver uma chance de
libertação, que a abrace, conforme sugeriu Paulo em I Coríntios 7. Aquilo que o homem
semear, isto também ceifará. Portanto, quanto mais culpa, mais pendor para a carne e para a
morte; e quanto mais fé e confiança na Graça de Deus, mais haverá pendor para a Vida. Se eu
advogasse o homossexualismo como padrão, eu mesmo seria um deles. Todos mundo sabe,
entretanto, que minha mais intrínseca vocação instintual segue em outra direção. Isto torna as
coisas mais fáceis para mim? É claro que não! Os que me julgaram e julgam...que o digam! O
que sinto é compaixão...e não julgo a alma de ninguém...e nem me afasto de ninguém que seja
“diferente”, desde que eu enxergue em sua “essência” a semelhança de Deus...e, certamente,
verei que ele não é diferente de mim...nem para o bem e nem para o mal. Levai as cargas uns
dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo! Haverá um limite para essa compaixão? Creio
que não. Há um limite para a ação ministerial de alguém que viva tal angustia na carne? Creio
que sim! Eu, por exemplo, não ordenaria ao ministério pastoral um homossexual, tanto quanto
Paulo diz para não fazer de um bígamo, um bispo. E por quê? Ora, no mundo de Paulo a
bigamia era normal...como o é muitos lugares e culturas. E como o Evangelho é para todos—e
cada um venha conforme foi chamado—então que seja para todos mesmo. Todavia, Deus não
criou Adão, Eva e Evita...e nem tampouco Adão e Adamor. Portanto, indicar Adão e Eva como
referencia relativa de saúde humana é o modelo do princípio. Adão e Eva pecaram, mas
continuam a constituir o modelo humano de intimidade e vinculação. No mais...deixo Adão e
Adamor ouvirem, crescerem, conviverem e se sentirem amados. E sabe o quê? Ninguém piora
quando é tratado assim! A verdade dá testemunho disto a meu favor. E, com certeza, ninguém
vai querer que eu diga nomes. Jamais o faria...e os hipócritas sabem disso. Confiam na minha
sinceridade nas confissões. Daí, com a maior cara de pau, eu ver toda hora muita gente não
dizer ou escrever certas coisas olhando nos meus olhos, mas ouço as bombásticas
declarações que fazem para os outros...com a cara mais pedrada. Esses sim, estão doentes e
adoecendo a muitos. A Graça de Deus não gera libertinagem nunca. E se alguém não se
ajudar e não for ajudado na Graça do Espírito do Evangelho de Cristo...não o será por mais
ninguém e por nenhum outro poder da Terra. Mas nem tudo acontece no “tempo e nos prazos”
da igreja. Tem-se que ter amor, paciência e graça para andar com os irmãos...nisto incluo a
mim e você. Com todo carinho e com todo o amor da Cruz é que digo tudo o que digo. E que
ninguém ponha em minha boca o que eu não disse. Quem o fizer...entenda-se com o Juiz de
Vivos e de Mortos, que também é o Senhor de todos os viventes. Em Cristo, o salvador de
ladrões e amigo de pecadores.

MEU NOIVO FOI GAY, ESTOU COM MEDO DE CASAR


Gostaria de estreitar os laços com você para ser ajudada em alguns aspectos. Desculpe o
egoísmo, mas é que não acredito realmente que poderia ajudá-lo em alguma coisa. Você já
tem o "couro" bem curtido. Pouca coisa o faria abalar-se. Primeiro gostaria de saber como
adquirir a série NO DIVÃ DE DEUS. Não encontro mais em minhas livrarias preferidas...
gostaria de adquiri-los! Também gostaria que você orasse por mim, por dois motivos: 1. Estou
quase noiva de um rapaz que mora no sul. Ele é filho de pastor e é um homem de Deus. O
problema é que seu passado me assusta. Ele viveu uma vida homossexual ativa na
adolescência. Gostaria de conversar sobre o assunto? 2. Tenho muito medo de deixar minha
família, igreja... tudo...para acompanhá-lo no ministério. Ambos temos chamado para a obra do
Senhor (em qualquer aspecto), e já consagramos nossas vidas para isso, mas tenho medo de
frustrar esta investida tão decisiva que é o casamento. Se puder me ajudar, obrigada! Se não,
Deus o abençoe do mesmo jeito! Sua irmã em Cristo.
Resposta: Minha amada irmã: perdão pela demora é que quanto mais eu respondo, mais e-
mail aparece! Você encontrará os livros escrevendo para o Café com Graça, aqui no Home do
site. Sobre o meu “couro estar curtido”, saiba, ninguém tem o couro tão curtido que não precise
de alguma ajuda. Pelo menos amizade e carinho. Sobre suas questões, digo o seguinte: 1. Não
conheço o rapaz. E mesmo que o conhecesse jamais diria a você qualquer coisa, à menos que
você me indagasse. De fato, caso as práticas homossexuais tenham sido do tipo "vício"—
aquelas que acontecem porque alguém mais velho usou a "menino", e às vezes acostuma a
pessoa na prática—, creio que ele pode ter deixado tudo isto para trás. O que me preocupa é o
namoro à distancia. Você tem que ter a chance de ver e sentir se ele realmente gosta de você
e de mulher. Do contrário, na virtualidade e à distancia, todos os gays viram machos; e
qualquer macho pode se passar por gay. Qualquer um vira o que desejar na Internet e no
papel. Por telefone também. É no olho-a-olho que a gente discerne essas coisas. Elas vazam
pela pele...têm cheiro...provocam desejo ou repelência...e cada um tem que saber por si
mesmo. 2. Percebi que independentemente da questão homossexual você também está com
medo. Não faça nada que não seja fruto de convicção. NADA! Muito menos casar-se sem um
forte e irresistível apelo. Você não é obrigada a casar. E para trabalhar intensamente para
Deus o casamento não é uma prerrogativa. Se você está bem como está, Paulo diria, "não
procure casamento". As suas duas questões deveriam ser a sua própria resposta. Mas a
segunda é ainda mais forte que a primeira. Com medo, please, não case! É melhor acreditar no
coração quando o assunto é casamento! A gente crendo já uma barra, quanto mais não
crendo. E quando se ama, já difícil. Imagine com medo e com tamanhas inseguranças?
Receba meu carinho. Nele, que nos chama a levar um fardo leve.

DEI UMA DERRAPADA GAY


Admiro sua sinceridade e clareza; e o considero um homem usado por Deus; mais do que
vencedor. Peço sua ajuda em oração, pois passo por um momento delicado. Tenho enfrentado
lutas sozinho; procuro poupar minha esposa dos meus conflitos, pois ela não possui estrutura
nem maturidade suficientes. Esta é a minha história. Sou advogado, tenho 34 anos, casado
desde julho de 1997. Grandes coisas o Senhor Jesus tem feito e testemunhá-las faz parte da
grande obra que Cristo começou na minha vida. São comuns a desconfiança e incredulidade,
quando o assunto é restauração, mudança, cura, libertação (queira dar o nome que quiser) de
um homossexual ou ex-homossexual (como queiram). Vários fatores me induziram ao
comportamento gay, não irei me deter neles, apenas citá-los, pois é o que acontece com a
grande maioria: • Abuso/ molestação sexual na infância por adultos; • Rejeição/ carência/
ausência da figura paterna. Aos sete anos já sentia atração sexual mais forte por garotos do
que pelas garotas, aos 14 já vivia na prática do homossexualismo, com homens que conhecia
em diversos lugares. Eram professores de educação física, professores de inglês, médicos e
militares. Não cheguei a ser promíscuo, pois tinha um parceiro fixo, um relacionamento que
durou mais de seis anos. Esse envolvimento emocional que tive me causou mais dano e prisão
do que os casos esporádicos, porque tinha a ilusão mentirosa de amar e ser amado. Conheci o
L. nas férias, nos tornamos amigos e começamos a trabalhar juntos no mesmo escritório; ele
um pouco mais novo do que eu, logo tomou a “iniciativa” e eu “correspondi”. Éramos jovens e
bonitos; tínhamos verdadeira fixação e dependência emocional um pelo outro, despertando
suspeitas em todos os círculos que freqüentávamos: colégio, família e trabalho. As garotas se
interessavam por nós, mas eram todas desprezadas, ou na melhor das hipóteses se tornavam
nossas amigas. Vivíamos intensamente esse “romance”, sem nos preocuparmos com as
pessoas ao nosso redor; afinal tínhamos um ao outro e nada mais importava. Apesar da
aparente felicidade, várias coisas começaram a me incomodar; no fundo eu sabia que estava
fazendo algo errado, sentia um imenso vazio no meu coração, tinha que mentir o tempo
todo...e mais a culpa, a vergonha e a tristeza...que me consumiam. Quem começou a me
“evangelizar” foi meu companheiro que tinha uma formação cristã, e me dizia que o Espiritismo
era uma falsa doutrina, que Deus proibia a invocação dos mortos; e me convidou para visitar a
igreja que ele freqüentava. Gostei muito do ambiente familiar e alegre, dos hinos, da pregação
da Palavra, mas eu não entendia como o L. não se incomodava em levar uma vida dupla,
tocando violão nas reuniões e quebrando todos os princípios que ali eram ensinados. Achei-o
um tanto hipócrita; todavia, admirava o dom e o carisma que ele tinha, mas foi uma questão de
tempo para infelizmente, ele abandonar a fé, a igreja, e não tocar mais no assunto. Nessa
época minha vida se tornou um pesadelo, nada dava certo, e eu culpava meu pai por tudo; e
não conseguia perdoá-lo. Meu conflito se tornou tão sufocante que em abril de 1990; tive uma
crise, um colapso nervoso e fui internado num Hospital Psiquiátrico pela minha mãe, que havia
me encontrado num estado lastimável no meu quarto. Eu havia passado a noite toda ouvindo
sons estranhos e sentido uma presença maligna muito forte. Uma experiência terrível que me
deixou desnorteado. Fiquei um mês internado naquele lugar, dopado de remédios, perdi a
noção da realidade e pensava que havia morrido e ido para o inferno; ou estava no purgatório
pagando pelos meus pecados. Em alguns momentos cheguei a desejar a morte. Esse foi meu
fundo do poço. Quando tive alta do Hospital, o psiquiatra que me tratava só me disse uma
coisa:- Aceite a sua condição de gay e não lute contra isso, pois não há cura nem motivo para
se envergonhar de sua orientação sexual—e me mandou de volta pra casa. Estava tão confuso
que comecei a freqüentar centros espíritas em busca de respostas. Quanto mais lia e estudava
a doutrina espírita mais confuso ficava. Abri meu coração para minha mãe que com lágrimas
nos olhos disse que me amaria e me aceitaria de qualquer maneira. Durante todo tempo tive o
apoio dela e do L que começou a freqüentar comigo uma igreja que tinha um trabalho de cura
interior para gays. Foi como encontrar um oásis no meio do deserto. Fizemos amigos, que
também eram gays em conflito, e a primeira providência que nos aconselharam era por um fim
naquele relacionamento. Eu só precisava que alguém me dissesse isso. Não foi fácil nem
automático, mas nos separamos... Não demorou muito para o L., mesmo morando em outra
cidade, me procurar e propor uma reaproximação. Convidou-me para fazermos uma viagem
juntos, conhecermos o litoral e 2 capitais do país onde ele tinha feito amigos. Mesmo sabendo
o que aconteceria, aceitei o convite. Nessa viagem conheci seus amigos, homens atraentes,
alguns bem sucedidos, outros jovens estudantes. Nos reuníamos para festas, jantares e
passeios. Os mais endinheirados bancavam os menos e todos achavam que o melhor era viver
intensamente a satisfação de seus desejos, sem culpas, sem limites. Mas Deus não havia
desistido de mim e tocou o meu coração através de uma música, um CD que eu achei no
apartamento em que estava hospedado, dizia assim: “Você pode ter... a casa repleta de
amigos Paredes e pisos cobertos de bens Ter um carro do último tipo E andar conforme der na
cabeça... Ou pode até ser...Um cara que vive apertado Até mesmo dentro de um lotação
Esperando... o fim de semana Para andar conforme der na cabeça... Mas sempre será como
folha no vento... Esperando o momento de cair Você pode ter tudo aquilo que sonhar... Mas
nunca terá...A paz que existe lá dentro Que não se encontra pra poder comprar Por que essa
paz...Só tem a pessoa Que se encontra com Cristoooooo.” (João Alexandre) Foi na volta dessa
viagem rasguei todas as fotos, e arrependido fiz uma oração sincera: “ Senhor quero mudar de
vida, ajuda-me. Nunca serei feliz seguindo esse caminho”. O fato é que depois de termos uma
experiência profunda e marcante com o Senhor Jesus, nunca mais somos os mesmos. Casei e
tive filhos. E deu muito testemunho... Agora, a recaída! A igreja que freqüento está na Visão do
G-12; tem crescido bastante. Eu era um do 12 discípulos do Bispo, e líder de célula. Abandonei
todos os trabalhos e o discipulado por várias questões pessoais. Não estava “em pecado”, mas
não conseguia responder às expectativas e cobranças; nem conciliar meu tempo, com estudo,
família, igreja, célula; e tudo acabou se tornando um fardo pesado demais. Tudo ia bem...até
os problemas conjugais se multiplicarem: cobranças, brigas, incompatibilidades...angustiado
comecei a alimentar pensamentos impuros, e fui me “consolar” em sites gays. Neste Natal
aconteceu o que aparecia como “inevitável”: adulterei da pior forma possível, com um garoto de
programa. Hoje faz uma semana. Arrependido tomei também a decisão de abandonar a
masturbação (que depois de cinco anos sem prática, havia voltado por causa da pornografia na
internet)... Não quero pecar contra o meu Deus, minha esposa, meus filhos, contra mim mesmo
e minha fé. Como não pretendo contar para o meu pastor, nem para minha esposa (li quase
todos os artigos da sessão Cartas), e nem voltar a tais praticas, estou abrindo meu coração
aqui; pois não tenho um amigo em quem confiar, e precisava vomitar essa vergonha toda. Não
obstante tal fracasso, quero assim como a Apóstolo Paulo, e você, Rev. Caio Fábio, continuar
com e em Cristo; quero combater o bom combate, completar a carreira e guardar a fé! Foi os
artigos publicados aqui que me lembrei de que o Sangue de Jesus, as Misericórdias de Deus e
o seu Perdão, são maiores do que meus pecados, minha podridão e minha culpa. Ajuda-me
em oração, irmão. Eu escrevi um pouco da minha História. Um Testemunho que cheguei a dar
algumas vezes antes de cair. Às vezes, o releio para mim mesmo. Um abraço, meu amigo Caio
Fábio.

Resposta: Meu amado: Perdoados estão os teus pecados! Sei que você pode ver os olhos de
Jesus pela fé; e pode ouvi-Lo dizer: “A tua fé de salvou. Vai-te em paz”. Como você sabe o
perdão já é, a cura, porém, é um processo. Não me refiro ao comportamento, que pode ser
“parado” a qualquer momento com muita força de vontade, e sob as ameaças de neuroses
culposas. Ora, isto tem aparência de conversão, mas ainda não é. A gente se converte pra
poder se converter. É assim que é em Cristo! A gente se entrega e confia. Confia que Fiel é
Palavra, e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo morrer pelos pecadores—
dos quais eu sou o principal! Ele perdoa as nossas infidelidades (embora nos chame a sermos
fiéis). Ele faz isto porque não pode negar-se a Si mesmo. Ele é assim: Deu a Palavra, e a
cumpre! Ele jurou por Si mesmo que Está Consumado, e não se arrependerá! O que Ele não
tolera são as nossas negações. Negação não foi o que Pedro fez três no pátio da casa do
Caifás, o sumo sacerdote. Pedro disse “eu não conheço”, mas não deixou de saber e crer que
O conhecia. Daí ter ido chorar amargamente. Daí não ter deixado de andar com os irmãos. Daí
ter estado em todas as aparições do Senhor ressuscitado. Daí ter aceito o convite para estar
com Ele na Galileia depois da ressurreição. Daí ter perseverado em oração até o Pentecoste.
Daí o ter se levantado, quarenta dias depois de ter negado, é testemunhado com intrepidez.
Pedro sabia que Aquele que nos chama é fiel. Negá-Lo é recorrer à justiça própria. É crer que
há ainda algo a acrescentar ao que Ele fez por nós. É tentar se apresentar diante Dele com
qualquer oferenda que não seja uma consciência que sabe em fé que Jesus tira o pecado da
gente. Negá-Lo é crer no poder dos homens, da religião, da moral, da ética arrogante, da
imagem, das mecânicas espirituais que oferecem Deus aos mais meritosos entre os homens.
Para quem o nega assim, dessa forma “não negadora”, porém disfarçada de piedade que não
passa de arrogante piedade, Ele diz que “os negará”. Desse modo, sem medo e sem
constrangimentos, eu digo a você, em Nome de Jesus, mais uma vez: “Perdoados estão os
teus pecados! A tua fé de salvou. Vai-te em paz! Minha sugestão a você, falando de modo bem
simples e prático, é a seguinte: Não fique lendo e relendo o seu “testemunho”. Isso lança você
para o passado, remete você para o que era, faz de você alguém para quem o primeiro amor é
apenas aquilo que a gente sentiu quando a primeira vez amou a Deus. O seu primeiro amor
não é o “primeiro na cronologia do tempo”. Seu primeiro amor é o último, é o mais candente,
consciente e cheio de fé. Seu primeiro amor não está no seu passado, mas no dia Chamado
Hoje, e está ainda para crescer no seu futuro. Também não pense em si como um “ex gay”.
Você não é “ex” nada. Você é um homem que conheceu a Graça de Deus. Não chame seu
passado à existência pela reafirmação constante dele. Portanto, nunca pense que ter deixado
de praticar o homossexualismo é o seu galardão, o seu troféu. Quem vive de contar tais
histórias nunca deixa tais coisas sumirem na vida. E pobre daquele que existe na Terra para
dizer que um dia foi gay, ou qualquer outra coisa. Jesus não precisa ser “vendido” como um
curador de perversões. Perversão é o que nos habita a todos. Eleger apenas algumas significa
fazer opção pela hipocrisia. Ande na fé simples a cada dia. O alvo é ter paz. O objetivo é ter
coração acalmado, e a alma descansada. Quando isso acontece as “compulsões” vão dando
lugar a “outra inclinação” no ser. Quero que saiba que estou sempre por aqui. E se houver
dificuldades no caminho, como um ser humano exatamente igual a você, estou aqui para
ajudá-lo, do mesmo modo que espero ser ajudado pelo amor fraterno. Isto é andar na luz. E se
andamos na luz, mantemos comunhão uns com os outros; e o sangue de Jesus nos purifica de
todo pecado! Receba meu carinho verdadeiro. Nele, que tira o pecado do mundo.

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