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5ª PALESTRA: LIBERTAÇÃO/ TRANSFORMANDO A
MALDIÇÃO EM BÊNÇÃO
No momento em que ela orou não tive nenhuma sensação estranha. Não caí
no chão, não tossi, nem nada disso. Tudo foi aparentemente muito normal,
mas senti uma satisfação interior. Aquela oração foi a chave que Deus utilizou
para abrir a porta que me permitiria, mais tarde, identificar uma série de
prisões do passado que tinham condicionado minha vida e minha família, e
que permaneciam ocultas ao meu conhecimento. Deus as revelou no momento
preciso, para que fossem confessadas e canceladas, e assim receber a
libertação que aquela mulher havia me falado.
O Senhor me levou a aprofundar mais e mais na oração. Sentia a necessidade
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de prolongar meu tempo em Sua presença. Ali pude descobrir como o
adversário se havia oposto a que minha família servisse ao Senhor. Comecei a
cancelar os argumentos que havia contra eles no mundo espiritual, e meus
olhos se abriram, podendo ver pela fé a conversão de meus irmãos e
familiares. No transcurso de um ano 70% de minha família se entregou a
Cristo, coisa que não tinha obtido com grande empenho, em todos aqueles
anos. O que produziu a diferença? Foi o ensino do Espírito Santo em meus
momentos de comunhão com Ele. Mostrou-me como cortar a maldição sobre
minha casa e como liberar a benção sobre ela. Hoje em dia, toda minha família
serve ao Senhor. De meus nove irmãos, oito estão no ministério. Minha mãe é
uma tremenda intercessora. Toda família de minha esposa está envolvida no
ministério, incluindo seus pais. E nós, juntamente com minhas quatro filhas,
servimos ao Senhor como família.
Depois que vivi esta experiência junto com minha esposa, ambos nos
esforçamos por transmiti-la à igreja, para que todos recebam a mesma
ministração da parte de Deus.
Estamos conscientes de que são muitos os cristãos sinceros que querem servir
ao Senhor, mas que sentem que não podem por causa de forças adversas que
tratam de controlar seus instintos, impulsionando-os a agirem contrariamente
ao que ensinam as escrituras. Juntamente com minha esposa, podemos
entender que à medida que a Cruz nos fosse revelada, as cadeiras de
opressão seriam quebradas e as nuvens de maldade que cobriam nossa
família se dissipariam.
Se tão somente nos trasladássemos por um momento ao lugar da crucificação,
veríamos Jesus pendurado ao madeiro, suportando as dores mais terríveis,
quase indescritíveis, e fazendo tudo por amor a nós.
Seu povo O rejeitará, a maioria de Seus discípulos O abandonara, e quando
Ele clamou a Seu Pai, confiando que Sua mão de misericórdia estaria a Seu
favor, O Pai deu-lhe às costas. Sabemos que isto devia acontecer, porque
Jesus tomou na cruz nosso lugar. Por Sua própria vontade carregou sobre Os
Seus ombros todos os nossos pecados e as nossas rebeliões, para poder
salvar-nos da morte eterna, porque desejava redimir-nos, unir-nos e fazer-nos
um com ele.
O MILAGRE DA TROCA
IDENTIFICANDO A MALDIÇÃO
Confiança na carne
“Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne
mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR! Porque será como
arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos
lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que
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confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR” (Jeremias 17:5-6).
“Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o
nome do SENHOR, nosso Deus” (Salmos 20:7).
As pessoas têm uma tendência natural a confiar em suas próprias forças e
capacidades, mas leia o que diz Provérbios 3:5-8. Deus se agrada em grande
maneira daqueles que aprendem a depender totalmente dEle. As pessoas que
vivem por fé não se apoiam em sua própria lógica nem em sua sabedoria humana,
mas toda sua confiança está colocada plenamente em Deus.
Roubo
“Não furtarás” (Êxodo 20:15)
O significado do furto é muito claro. Consiste em reter os bens alheios contra a
vontade de seus donos.
O homem teve esta atitude diante:
· De Deus
· De homem e da sociedade
· E da família
No mesmo dia que No mesmo dia que Zaqueu teve seu encontro pessoal com
Jesus, disse: “Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se em
alguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais”. Jesus disse:
“Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão” (Lucas
19:8-9). Zaqueu entendeu que a restituição devia ser efetuada com esforço, e
demonstrou um desprendimento total do que antes era seu ídolo, o dinheiro. O
fato de ter levado a cabo a restituição deu-lhe o direito de ser chamado filho de
Abraão.
Um cristão pode incorrer neste pecado ao abster-se de cumprir com seus dízimos
e ofertas (Malaquias 3:8-11). Dentro do próprio corpo de Cristo, o cristão rouba a
Deus no que lhe pertence. Sendo conhecedor da Palavra, deve saber que se não
tomar a determinação de trocar sua atitude, conduzirá sua vida a consequências
desastrosas.
O homem, por sua natureza, tem comportamentos errados que o levam à beira do
fracasso. O ser humano rouba a Deus, a sociedade e a família pelas seguintes
razões:
· Maus investimentos
· Gastos extras (acidente, sequestros, enfermidades)
· Vícios, secado, sexo, jogos de azar
· Preguiça e irresponsabilidade
· Ostentação
Restituir é dar mais do que se tomou. Mas a restituição não só passa pelo
monetário, também se devem restituir afeto, amor, compreensão, cuidados,
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tempo, honra, respeito. Além disso, é obrigação restituir a fama e o bom nome.
Esta deve ser a atitude de todo cristão que tem um coração agradecido e deseja
cumprir com tudo o que a Palavra de Deus demanda, sabendo que sempre se
colherá do que semear.
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Maldição proferida por servos de Satanás
Se teve o costume de visitar bruxos, feiticeiros, mentalistas, espíritas, curandeiros
ou adivinhos, saiba que toda a palavra que saiu de suas bocas estava carregada
de maldição para a pessoa que consultava seu presente e futuro, ou o de sua
família.
“Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem
adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador,
nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele
que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o
SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti” (Deuteronômio 18:10-12)
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