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Categoria: Vida Cristã
Mauricinho Fragale
SUMÁRIO
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experiência profunda com o Pai. O Pai sempre me lem-
brava – Eu Sou bom – estou cuidando de você, não tenha
medo.
Fui levado para o hospital sem ter sintoma algum,
apenas porque não sabiam o que fazer comigo naquela
situação. Todas as pessoas que estavam por perto esta-
vam com dificuldades em algum destes três fundamentos
espirituais elementares e eu conseguia perceber a dor de
cada uma delas, de qual dos três pontos ela não fluía
muito bem.
Foi muito forte, eu já estava com os olhos abertos
lá no hospital, mas ainda não falava. Eu percebia tudo o
que estava acontecendo, até mesmo com as pessoas que
estavam nas salas ao lado. Uma percepção aguçada so-
bre uma questão espiritual.
Muitos acham que espiritualidade é algo extrema-
mente complexo, e a maioria tem bastante medo do as-
sunto, mas quando entendemos espiritualidade por meio
de Cristo todo esse medo e desconforto sai progressiva-
mente.
Conforme conhecemos da Sua bondade, por meio
da humildade que gera a fé, o medo e o desconforto se
transformam em coragem e descanso. Ficamos fortes
como jamais imaginamos ser possível. Uma força interior
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realmente divina que não se compara com o que ne-
nhuma filosofia humana pode produzir.
Foi o que Jesus viveu após crescer na consciência
da frase mais poderosa que podemos ouvir dos céus.
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de Deus Pai. Sim, tenho a ousadia de dizer que a inteli-
gência espiritual que Cristo nos dá resolve não só a nossa
vida, mas a humanidade, pois a raiz do problema de todo
ser humano está ligado à uma questão espiritual.
A falta de consciência desse amor perfeito, a falta
de entendimento da linguagem desse amor e a falta de
confiança nesse amor é o que leva todo ser humano a vi-
ver uma vida autodestrutiva, isto é, uma vida inferior ao
que fomos criados para viver. Uma vida perecível.
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para que em comunhão com esse amor pudéssemos vi-
ver a vida que foi preparada para nós antes mesmo da
fundação do mundo.
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Pai". O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que
somos filhos de Deus.”
(Romanos 8:15,16 NVI)
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Totalmente simples, totalmente poderoso e total-
mente transformador. Com essa inteligência você vai con-
seguir discernir qualquer pregação e vai entender clara-
mente o que é ser conduzido pelo Espírito Santo para ter
condições de sustentar a posição de realeza celestial aqui
nessa terra com poder e autoridade, como filhos do Rei,
como Jesus.
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INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL
Espírito do Amor Espírito da Graça Espírito da Fé
Amado Filho Prazer
Ter Ser Fazer
Provisão Entrega Confiança
Manso/Humilde Aprender Descanso
Reino Justiça Buscar
Coração Mente Alma/Corpo
Valores Princípios Crenças
Natureza Identidade Propósito
Atenção Entendimento Experiência
Adoração Culto Sacrifício
Intencional Racional Emocional
Porque Como Para Quê
Motivação Mentalidade Responsabilidade
Caminho Verdade Vida
Vinho Pão Comunhão
Guardar Cultivar Éden
Paz Justiça Alegria
Coragem Força Ação
Herança Acesso Administração
Suprimento Dignidade Trabalho
Privilégio Direito Dever
Poder Autoridade Governo
Boa Perfeita Agradável
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Parte 1 – a provisão
ESPÍRITO DO AMOR
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rente. Viver como quem não tem nada, que precisa con-
quistar tudo através dos seus próprios meios e ainda sus-
tentar tudo o que “conquistou” pela sua própria força é
uma vida um tanto exaustiva, ansiosa e depressiva.
Não é à toa que Jesus nos convida a aprender com
Ele para que a gente experimente o descanso em nossas
almas, pois o jugo dEle é suave e o Seu fardo é leve.
Ganhar a vida por nossos próprios meios é para
quem quer ter orgulho, esse tipo de amor só vai se tornar
realidade em nossa vida através da humildade porque é
gratuito, mas não gratuito de qualquer jeito, não uma
graça banalizada, é do jeito do Pai. Ele é bom de verdade.
Não existem carência no Seu amor.
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Capítulo 1.1
TESOURO NOS CÉUS
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Sempre ouvimos que cada um dá o que tem, pois
é, o Pai tem tudo. Ele conhece o ser humano muito mais
do que imaginamos. Ele sabe das nossas necessidades
mais do que a gente. As necessidades são reais, a mentira
está no fato de que somos carentes dessa provisão.
É importante entender, Ele tem o Seu próprio jeito
de suprir e quase sempre é diferente daquilo que já apren-
demos sobre como deve ser.
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Deus não vem de maneira aparente primeiro, mas é um
Reino que começa a ser gerado antes de tudo em nosso
interior quando nos abrimos para receber o Seu amor in-
comparável.
É somente quando percebemos o quanto Ele nos
ama agora, que temos condições de amá-Lo de volta com
um amor na mesma proporção. A purificação do nosso
coração. Livre das intenções distorcidas e da proposta
enganosa de que os reinos desse mundo podem substi-
tuir esse amor, da mesma forma que Jesus foi tentado.
Toda intenção distorcida é uma falta de consciên-
cia daquilo que já temos no amor do Pai. É quando pela
consciência da carência nos movemos nas relações
como quem não tem e que precisa conquistar, geralmente
usando outras pessoas apenas como um meio para isso.
Eu sei que é forte, mas é o assunto da nossa ver-
dadeira liberdade. O mal está em viver sem o amor do Pai,
viver sem esse tesouro eterno que afeta a parte mais in-
crível da vida, os relacionamentos.
É preciso passar tempo com Ele, todos os dias,
para que o Pai nos recompense com essa consciência,
pois sem essa consciência ficamos suscetíveis a qualquer
tipo de escravidão. Vulneráveis às falsas paternidades
ainda presentes nesta terra.
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“Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dEle se
aproxima precisa crer que Ele existe e que recompensa
aqueles que o buscam.”
(Hebreus 11:6 NVI)
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“Os fariseus, que amavam o dinheiro, ouviam tudo isso e
zombavam de Jesus. Ele lhes disse: "Vocês são os que
se justificam a si mesmos aos olhos dos homens, mas
Deus conhece os corações de vocês. Aquilo que tem
muito valor entre os homens é detestável
aos olhos de Deus".”
(Lucas 16:14,15 NVI)
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A paz que excede o entendimento dos homens
sem o Espírito, é a paz que habita num coração cujo te-
souro é o amor do Pai.
A dicotomia da vida. Verdadeiro ou falso. Somos
amados ou não. Percebemos valor no amor do Pai ou
não.
Quando o tesouro que está em nosso coração é o
amor do Pai, esse tesouro permeia todo o restante do
nosso ser. Nossos pensamentos, emoções e ações. Algo
incrível, com valor incomparável e eterno, brilha através
de nós.
É nesse lugar que precisa estar o nosso temor, o
temor ao Senhor, o temor de não dar valor a tudo isso, de
ser iludido pelo mundo com algo totalmente inferior.
Ele deve reinar em nossos corações porque dEle
vem o suprimento de tudo em nossas vidas. Um grande
privilégio disponível para nós, sermos preenchidos ple-
namente por um amor tão belo e perfeito, o qual devemos
parar e contemplar todos os dias, a beleza da santidade
desse amor incomparável.
26
Capítulo 1.2
A FONTE DO ESPÍRITO
27
Aquilo que é importante para nós. É onde está o nosso
coração. Essa é a fonte do espírito que nos move.
28
A intenção do nosso coração é o lugar mais íntimo
do nosso ser. Alguns dizem não ser possível acessar esse
lugar, mas o Espírito de Deus nos dá esse poder.
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conquista e não se perde, o amor incomparável de Deus
Pai. O único que verdadeiramente é bom.
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O coração define a “fertilidade da nossa terra” algo
que precisamos guardar com a nossa vida. Quando al-
guma coisa se torna mais importante que a nossa ami-
zade com o Pai, é sinal de que deixamos de seguir a Je-
sus e a nossa vida ganha um outro rumo, um outro sen-
tido e propósito, que produz morte (autodestrutivo).
O contrário também é verdadeiro. Quando somos
inspirados por Cristo a colocar o nosso coração nesse lu-
gar tudo ganha vida, a nossa sorte é mudada e um poder
incomparável de transformação é liberado.
O amor do Pai começa a consumir tudo aquilo que
não vem dEle, Ele vai nos revelando o quanto aqueles de-
sejos, pensamentos, emoções e ações são nocivos para
nós e para o próximo.
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quem está nos ensinando e é a mansidão e a humildade,
quando nos esvaziamos de nós mesmos, que abre es-
paço para a consciência do amor incomparável do Pai.
Quando somos inspirados pelo Espírito do amor e o ver-
dadeiro Deus habita em nós.
“Mas Ele nos concede graça maior. Por isso diz a Escri-
tura: "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça
aos humildes".”
(Tiago 4:6 NVI)
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Reino dos céus. Portanto, quem se faz humilde como
esta criança, este é o maior no Reino dos céus.”
(Mateus 18:3,4 NVI)
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34
Capítulo 1.3
VALOR INCOMPARÁVEL
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Sua semelhança, portanto, sejamos todos humildes para
perceber que o valor que Ele dá para nós não tem a ver
com o que fazemos ou com quem achamos que somos,
mas com quem somos para Ele.
É o Pai que estabelece o valor que temos, só Ele
pode definir isso sobre nós porque foi Ele mesmo quem
nos criou. Qualquer valor que a gente dê a nós mesmos,
em nosso próprio orgulho, é infinitamente inferior ao valor
que Ele dá para nós.
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têm. Sim, nesse bom sentido, Jesus foi a pessoa mais
preconceituosa que já pisou nessa terra.
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Foi por isso que Jesus conseguiu nos amar do jeito
que amou. Seu olhar era o mesmo do Pai. Um olhar su-
perior, sim, muito melhor do que o nosso próprio. Jesus
nos enxergava além daquilo que se via no aparente. Isso
de fato é inspirador, é por esse meio que o Pai trata o
nosso coração. A maneira como Ele atrai a nossa aten-
ção.
Como falei anteriormente, toda a humanidade sabe
do acontecimento da cruz e só quem permanece com a
sua atenção nEle em humildade consegue entender com
profundidade o que Ele disse e fez para receber de graça
esse amor. O valor incomparável que o Pai nos dá.
Valemos a vida de um Filho Seu, você entende a
dimensão disso? Não fomos comprados por dinheiro, fo-
mos comprados por vida. Ele pagou o preço com o Seu
sangue para nos criar e nos resgatar. Isso significa que se
a gente quiser resgatar a comunhão com um irmão diante
do Criador nós devemos fazer o mesmo que Jesus fez por
nós, conduzi-lo ao Pai da mesma maneira.
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Só há um caminho. As pessoas se perguntam ou
dizem – Por que você está fazendo isso por mim? Que
valor eu tenho? – Elas não sabem, mas o Pai sabe, Jesus
sabia e nós também precisamos saber. Precisamos
aprender a ver valor de um ponto de vista mais elevado.
Não é o quanto as pessoas têm em mãos, não é o que
elas fazem, o que elas sabem ou pensam sobre si, mas
quem elas são para o Pai. Precisamos ir lá na origem ou
no resgate para perceber.
Sim, nós somos os tesouros do Pai, o Seu coração
está para os Seus filhos. E acredite, Ele realmente nos
ama de todo coração. Se não fosse assim, Jesus teria
feito diferente, mas Ele entregou tudo, revelando para nós
quem de fato é o nosso Pai original.
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podemos acreditar ou todo erro que a gente possa come-
ter. O único pecado imperdoável é quando ignoramos
esse amor, fruto de um orgulho da nossa parte que pro-
duz um coração endurecido. Presos numa ilusão.
É possível rejeitar o amor de Deus. Ele nos deu
esse poder. O poder da gente se colocar como deuses
em competição com o próprio Criador. Idealizadores do
nosso próprio conhecimento do bem e do mal, nossa pró-
pria maneira de definir amor, nossa própria maneira de di-
zer aquilo que é valioso e o que não é.
Como falei, não existe ateu, todos somos orienta-
dos por algo, esse algo é o nosso tesouro, é onde está o
nosso coração, o Deus ou deus pelo qual somos condu-
zidos.
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Serão necessários infinitos deuses (falsas fontes
de provisão) para ocupar essa lacuna, ou melhor, essa
falsa carência. Não é à toa que a vida órfã carente é tão
pesada. Quanto maior o tamanho do nosso orgulho,
maior o tamanho do fardo que a gente carrega.
É nesse caminho que surgem as falsas ideologias
humanas, quando o homem coloca alguma coisa na cria-
ção como valor supremo, acima do próprio Criador. Cri-
ando relevância naquilo que não tem relevância como a
nossa própria opinião, a opinião da maioria... Os ídolos
mais adorados da atualidade.
Mas graças a Deus por ter enviado Jesus, para que
Ele nos ajudasse a perceber com toda a clareza necessá-
ria de que existe um Deus único, verdadeiramente bom e
que é nosso Pai. Por meio de Jesus a gente encontra o
Pai. A experiência com o amor incomparável dEle é a ex-
periência celestial já disponível para ser vivida neste exato
momento.
41
INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL
Espírito do Amor Espírito da Graça Espírito da Fé
Amado Filho Prazer
Ter Ser Fazer
Provisão Entrega Confiança
Manso/Humilde Aprender Descanso
Reino Justiça Buscar
Coração Mente Alma/Corpo
Valores Princípios Crenças
Natureza Identidade Propósito
Atenção Entendimento Experiência
Adoração Culto Sacrifício
Intencional Racional Emocional
Porque Como Para Quê
Motivação Mentalidade Responsabilidade
Caminho Verdade Vida
Vinho Pão Comunhão
Guardar Cultivar Éden
Paz Justiça Alegria
Coragem Força Ação
Herança Acesso Administração
Suprimento Dignidade Trabalho
Privilégio Direito Dever
Poder Autoridade Governo
Boa Perfeita Agradável
42
Parte 2 – a entrega
ESPÍRITO DA GRAÇA
43
criador conseguimos entender e viver na prática o amor
ágape do Pai.
44
Capítulo 2.1
A LINGUAGEM ETERNA
DO AMOR
45
linguagem para receber de volta, para completar a lacuna
de uma falsa carência.
Mas Jesus não, Ele passava tempo suficiente com
o Pai para estar consciente da dimensão do Seu amor e
uma vez consciente dessa total provisão, Jesus podia,
com a linguagem da graça, repartir daquilo que já tinha
diante dos homens e ajudá-los a entender que isso tam-
bém estava disponível para eles por meio do Espírito que
eles ainda haviam de receber.
46
A graça está totalmente ligada à nossa identidade.
Precisamos aprender com Jesus para saber como é vi-
ver desse jeito.
Você lembra? Quanto mais o povo de Israel resistia
ao aprendizado mais tempo passavam no deserto.
O amor de Deus não é algo que a gente se sacrifica
para receber, é Ele quem se sacrifica para nos dar. A
gente só precisa negar o nosso orgulho. Podemos achar
que isso é difícil, mas só porque ainda achamos que o
nosso orgulho tem valor.
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A mesma coisa acontece com a depressão que
está ligado à um forte desencorajamento diante da vida
quando uma pessoa entende como sendo impossível
conquistar ou sustentar aquilo que ela considera tesouro
em seu coração, como também considera impossível re-
cuperar um tesouro que já foi perdido.
No entanto, o amor do Pai é eterno e não há nada
que a gente possa fazer ou acontecer que irá nos separar
desse amor revelado em Cristo Jesus.
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“Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra ma-
neira, a graça já não é graça.”
(Romanos 11:6 NVI)
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nunca foi perdido, sempre esteve no mesmo lugar, é uma
realidade eterna, mas o entendimento e a comunhão com
esse amor se vai quando o orgulho domina o coração do
homem.
É por causa do orgulho, quando pensamos em
querer conquistar tudo por meio do nosso próprio es-
forço, que as nossas emoções ficam fora de controle e
assim perdemos a sensibilidade em discernir as intenções
do nosso coração. A agitação faz com que toda a inteli-
gência interior fique comprometida, pois assim como
aquilo que se vê existe por aquilo que não se vê, aquilo
que se sente existe por aquilo que não se sente.
50
“Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e
perder-se ou destruir a si mesmo?”
(Lucas 9:25 NVI)
51
52
Capítulo 2.2
ALIANÇA DO ESPÍRITO
53
Aliança que funciona por meio do Espírito Santo. Uma di-
mensão e uma glória totalmente superiores.
Todos somos filhos por origem. Os filhos perdidos,
que ainda não se reconciliaram estão como mortos, pois,
voluntariamente abdicaram dos seus direitos de serem
chamados filhos, abdicaram da sua identidade original
de realeza, para viver conforme a sua própria perspectiva
e vontade.
Mas todos aqueles que se fazem humilde nova-
mente em seu coração, todos os que se arrependeram
dessa abdicação são os que retornaram para casa, res-
suscitando com Cristo.
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Direito, merecimento e dignidade não é um pro-
blema em si. O problema é ver tudo isso sob uma pers-
pectiva orgulhosa ao invés de ver tudo isso sob uma pers-
pectiva de humildade.
Muita gente acha que merece alguma coisa diante
dos homens e de Deus por aquilo que eles fazem, ou por
quem eles acham que são. Esse é um tremendo engano.
Altamente nocivo para a própria pessoa e para a humani-
dade. Esse senso de direito orgulhoso faz a pessoa se
colocar numa posição de altivez, além de despejar a sua
própria ira, de acordo com a sua própria justiça, sobre
aqueles que interferem nas suas vontades.
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Aquilo que é dado do jeito do Pai revela a justiça
de Deus, enquanto aquilo que é dado do jeito dos homens
revela a justiça humana.
O fato de ser gratuito não significa que Ele entrega
tudo de qualquer jeito. Existe uma ordem, o melhor Ele dá
primeiro, e o que vem primeiro é sempre a sabedoria.
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É com esse discernimento que Ele distribui os re-
cursos e também é com esse discernimento que devemos
repartir entre os irmãos, com esse mesmo Espírito. Assim
é a justiça de Deus Pai, a justiça da Nova Aliança.
E tem mais, o nosso Pai é forte. Ele realmente não
vai entregar em nossas mãos se a gente não se abrir para
receber a parte mais importante primeiro, ser manso e hu-
milde para entender o que Ele tem para ensinar. Aprendi
isso com o Pai e faço a mesma coisa com os filhos que
Ele confiou a mim.
Não faz sentido receber mais brinquedos se ainda
não está atento ao pai e a mãe para aprender o que está
sendo ensinado. Mais brinquedos nesse caso será mais
distração.
Se não for para repartir ou multiplicar o que já foi
dado, utilizando o que recebeu para o bem de todos, não
faz sentido ter mais recursos nas mãos. Vai fazer mal.
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ou da filha que não seja boa. Ele vai ficar firme como uma
rocha porque Ele nos ama.
Portanto, na aliança da graça, existe uma parte que
nos cabe. Precisamos crescer na mentalidade da filia-
ção, os verdadeiros filhos de Deus são ensináveis diante
do Pai. Não é uma questão de barganha, mas uma ques-
tão de entendimento, a Sua pedagogia. Uma maneira es-
pecífica de pensar que está ligado ao Espírito que repou-
sou sobre Jesus.
É necessário um esforço para entender. O esforço
do aprendizado. Só assim a gente vai entrar no descanso,
usufruindo da herança com sabedoria e entendimento.
58
“Tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos discí-
pulos, dizendo: "Isto é o meu corpo dado em favor de
vocês; façam isto em memória de mim". Da mesma
forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo:
"Este cálice é a nova aliança no meu sangue,
derramado em favor de vocês.”
(Lucas 22:19,20 NVI)
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60
Capítulo 2.3
QUANDO A GRAÇA SE TORNA
UM ÍDOLO
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Usando essa inteligência que estou comparti-
lhando aqui nesse livro, entendo que quando nos falta re-
velação da graça do Pai, de entender o conceito da “ma-
turocracia”, usamos o termo imerecido para validar os
nossos próprios meios pelos quais conquistamos aquilo
que necessitamos dizendo no final que foi Deus que deu,
sendo que não foi.
É nessa linha de pensamento, sem discernir com
clareza as intenções que nos movem que muita coisa ruim
tem acontecido na Igreja.
Como disse mais acima, o favor do Pai não é en-
tregue de qualquer jeito. Vem através do relacionamento
entre o Pai e o(a) filho(a). Graça sem humildade se torna
objeto de idolatria. É colocar um conceito distorcido so-
bre graça acima do próprio Deus.
A humildade nos permite estar atento ao Pai para
aprender o como Ele faz as coisas acontecerem. Como
Ele entrega em nossas mãos aquilo que já é nosso, é o
que nos ajuda a dizer “não” às propostas tentadoras de
“transformar pedras em pães”. Filhos, se alimentam cons-
tantemente das palavras do Pai, eles estão sempre bus-
cando entender a direção dEle para saber a verdade so-
bre os Seus meios. Quanto mais entendemos com cla-
reza, mais autoridade temos.
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Esse é um ponto fundamental que afeta a maneira
como nos movimentamos. Sem esse discernimento ire-
mos replicar a maneira como os homens “suprem” as
suas próprias necessidades na Terra.
63
compaixão, piedade e solidariedade com relação aos
Seus filhos perdidos que caíram em desgraça como tam-
bém os imaturos que muito ainda se assemelha ao per-
dido. É com esse amor que Ele perdoa os Seus filhos ao
invés de puni-los. Isso é algo que depende somente dEle.
Já a graça, que também é fruto do amor do Pai, é
algo que depende também de nós para que tenha o seu
efeito completo. A graça é o favor que o Pai nos concede,
para que além de nós não sermos punidos, nós também
sejamos restaurados dessa condição de desgraça atra-
vés do aprendizado.
64
seu amor pelo Seu filho, mas para um juiz é justo a puni-
ção porque seu objetivo é cumprir a lei. São dinâmicas de
relação bem diferentes.
Se estamos dispostos a aprender, isso é tudo o
que o Pai precisa porque dessa forma a gente consegue
participar do Seu Reino e viver uma nova realidade de
vida. O assunto da última parte deste livro.
A Lei é distante, ela possui as instruções, mas ela
não nos ajuda a cumpri-La de forma profunda. Foi o que
o povo de Israel escolheu, Deus queria ser Pai para o povo
como era para Moisés, mas o povo teve medo de se apro-
ximar. Teve medo de deixar o Pai falar dos assuntos do
coração que é a fonte do espírito e a raiz do conhecimento
do bem e do mal.
Mesmo assim não teve jeito, mais tarde Ele enviou
Jesus para tratar a questão e como já se esperava, Ele foi
crucificado por isso. O único jeito de salvar os Seus filhos
perdidos. Se o povo não quis se aproximar, o próprio
Deus se aproximou para ajudar, e dessa vez Ele foi radical
na aproximação.
Veio em forma humana revelar a todos nós o quão
incrível é viver uma vida em comunhão com Ele para que
aqueles que estivessem abertos para ver e ouvir fossem
encorajados e fortalecidos para enfrentar o processo de
65
redenção. A reconciliação e a restauração de um relacio-
namento perdido.
Cristo é suficiente para nós. Precisamos nos abrir
inteiramente para o que Ele repartiu conosco. Ele nos ins-
pira com o amor incomparável do Pai, nos faz pensar
como filhos e nos revela qual tipo de experiência de vida
podemos ter com esse Espírito. Jesus confiou no Pai até
o fim e não foi envergonhado. Cristo reina e nós podemos
reinar juntamente com Ele.
66
autorização para administrar a parte que nos cabe da he-
rança. A herança que recebemos gratuitamente, pois um
filho imaturo sem a consciência do quanto é amado e que
ainda não entendeu a sua condição de filho, pode usar a
herança de uma maneira que seja nociva tanto para ele
quanto para os irmãos.
67
INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL
Espírito do Amor Espírito da Graça Espírito da Fé
Amado Filho Prazer
Ter Ser Fazer
Provisão Entrega Confiança
Manso/Humilde Aprender Descanso
Reino Justiça Buscar
Coração Mente Alma/Corpo
Valores Princípios Crenças
Natureza Identidade Propósito
Atenção Entendimento Experiência
Adoração Culto Sacrifício
Intencional Racional Emocional
Porque Como Para Quê
Motivação Mentalidade Responsabilidade
Caminho Verdade Vida
Vinho Pão Comunhão
Guardar Cultivar Éden
Paz Justiça Alegria
Coragem Força Ação
Herança Acesso Administração
Suprimento Dignidade Trabalho
Privilégio Direito Dever
Poder Autoridade Governo
Boa Perfeita Agradável
68
Parte 3 – a confiança
ESPÍRITO DA FÉ
69
buscam o entendimento daquilo que Ele disse e fez, se-
jam alcançados por meio da experiência com a Sua bon-
dade. A forma do Pai de gerar o arrependimento em Seus
filhos.
70
Capítulo 3.1
O CAMINHO DA CONFIANÇA
71
Só existe um que de fato é bom, o Deus o Criador,
nosso verdadeiro Pai. É somente pela experiência com o
Seu amor incomparável que a gente vai ter de volta a con-
fiança nEle. Uma confiança firme em Alguém. Alguém que
a gente pode se entregar completamente.
Ele de fato nos ama de todo coração e só Ele pode
nos proporcionar uma experiência tão boa, mas tão boa,
que a gente vai conseguir fazer tudo aquilo que Ele nos
orientar.
Existe uma recompensa para nós. Suas promessas
são reais, Ele realmente entrega o que promete.
72
Como filhos, quanto mais damos passos práticos
para uma experiência com Ele, mais percebemos valor no
amor do Pai gerando assim mais atenção (intenção/cora-
ção), que gera mais entendimento (razão/mente) e mais
convicção que é a fé (emoção/ação). A certeza é uma
junção de intenção, razão e emoção que nos impulsiona
a agir. Uma dinâmica que acontece em nosso interior e
que possui o seu próprio “ecossistema”.
73
perceber, entender e viver aquilo que é bom aos olhos do
próprio Pai. A figueira amaldiçoada por Jesus.
A mesma figueira que Adão usou no Éden para
substituir a glória de Deus, pela sua própria glória.
74
Uma vez que isso acontece e as palavras de Cristo
passam a fazer efeito em nosso modo de desejar e pen-
sar, tudo o que a gente pede em oração na prática passa
a ser atendido pelo Pai porque agora está de acordo com
a Sua vontade.
75
vitorioso para sempre, Jesus venceu e nós podemos ven-
cer com Ele.
Podemos ter dúvidas de como o Seu amor se ma-
nifesta em nossa vida, mas nunca devemos cair na tenta-
ção de duvidar como quem tenta colocar Deus à prova
“se jogando propositalmente do alto do templo” como
numa espécie de desafio.
É totalmente possível que o Espírito de Cristo ha-
bite em nós, não caia no engano de que é soberba da
nossa parte fazer as mesmas obras que Deus faz, esse é
o espírito anticristo. Se é Ele quem nos ensina, se é o Es-
pírito dEle que está trabalhando em nós então é total-
mente possível que a gente faça as mesmas obras que
Cristo fez. Arrogância é pensar o contrário disso.
76
mos como Ele é. Algo que não trás mais peso, ao contrá-
rio, nos trás mais leveza porque é Ele que sustenta aquilo
que Ele produz em nós. Não precisamos ficar provando
nada para ninguém, de que somos melhores. É Ele que é
bom.
Dessa forma podemos entender que errar não é
humano, mas rebeldia ou imaturidade diante do nosso
perfeito e verdadeiro Pai. Nada é impossível para o Seu
perfeito Espírito. Ele pode todas as coisas em Seu pro-
cesso de ensino.
77
“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transfor-
mem-se pela renovação da sua mente, para que sejam
capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus.”
(Romanos 12:2 NVI)
78
Como Paulo diz: "Ordene aos que são ricos no presente
mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua es-
perança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de
tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação."
(1 Timóteo 6:17 NVI)
79
80
Capítulo 3.2
SUCESSO E PROSPERIDADE
81
Foi quando eu percebi a presença do Pai no meu
carro de uma maneira muito clara. Era como se Ele tivesse
me mostrado a recompensa de seguir o caminho de pro-
pagar a Sua palavra. Eu comecei a chorar intensamente
de alegria.
Quando cheguei em casa a minha esposa levou um
susto e eu contei para ela o que eu havia visto. Ela chorou
junto comigo sentada no chão da sala e nesse momento
exclui tudo o que tinha feito no projeto anterior.
Foi logo depois desse dia que criei o blog “Amor
Incomparável”. Um momento muito especial da minha
vida. A partir dessa decisão eu comecei a me envolver
com a mensagem do evangelho de uma maneira muito
mais profunda.
Passei a ouvir, refletir e praticar a mensagem como
nunca antes. Uma nova proposta de sucesso estava di-
ante de mim e só mais tarde comecei a entender isso com
mais clareza.
82
todo o homem em toda a sabedoria; para que apresente-
mos todo o homem perfeito em Jesus Cristo;”
(Colossenses 1:26-28 NVI)
83
“Jesus lhes deu esta resposta: "Eu lhes digo verdadeira-
mente que o Filho não pode fazer nada de si mesmo; só
pode fazer o que vê o Pai fazer, porque o que o
Pai faz o Filho também faz.”
(João 5:19 NVI)
84
toda a nossa mente, para que a experiência da nossa ami-
zade com Ele na prática, seja cada vez mais prazerosa,
como um Éden.
Ser um filho maduro está diretamente ligado a ser
amigo do Pai. Quanto mais prosperamos nessa amizade
mais sucesso temos, isto é, do objetivo, do alvo, daquilo
que agora nos faz feliz. Uma felicidade eterna porque esse
tipo de sucesso não perece, podemos guardar e cultivar
essa amizade para sempre.
Essa é a definição mais pura de prosperidade que
existe, porque se o amor do Pai é a fonte que nos supre
em todos os aspectos da vida, então prosperar em nossa
amizade com Ele é o que nos fará prosperar em todas as
áreas da nossa vida ao mesmo tempo. É o que Jesus nos
ensina, uma só coisa é necessária.
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medida certa. É Cristo que nos ensina sobre essa reali-
dade de vida. É Ele que nos enche da gloriosa riqueza do
Espírito que nos revela tudo o que temos disponível em
nossa amizade com o Criador. Essa realmente é uma pa-
lavra digna de confiança.
Uma vez que a gente cresce nessa consciência nós
nunca mais iremos ver o trabalho como algo pesado e
sofrido. Quando entendemos que o trabalho é o meio pelo
qual o Pai nos aperfeiçoa e se manifesta através de nós
passamos a viver uma outra realidade nesse assunto. É
para isso que estamos aqui, esse é o nosso dever.
Não é mais uma questão de sobrevivência ou um
meio próprio de resolver falsas carências, mas um meio
de cumprir um propósito maior, mais elevado. Um filho de
Deus se aposenta quando ele é maduro suficiente para
entender isso. Quando só existe uma única motivação
para tudo aquilo que ele faz.
Nós estamos aqui para brilhar! Não é sobre parar
de trabalhar.
Brilhar a glória do amor incomparável do nosso Pai.
Esse deve ser o nosso único objetivo de vida, em tudo o
que a gente fizer. Todo e qualquer tipo de trabalho, seja
no lar, seja na profissão, seja o que for. Cada energia en-
volvida. Se torna mais viva quando fazemos com essa
única intenção e com esse único propósito.
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“Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer
outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.”
(1 Coríntios 10:31 NVI)
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questão de números de seguidores, margem de lucro, fa-
turamento, patrimônio, mas não. Grandeza está ligado ao
quanto refletimos o Pai, na Sua maneira de valorizar, pen-
sar e se relacionar uns com os outros. Sem isso qualquer
tipo de métrica é insustentável e não subsistirá.
Não tem a ver com ser uma pessoa de um assunto
só, mas uma pessoa de um Deus só. É o prazer de um
filho que vive todos os assuntos e momentos da vida por
meio daquilo que aprendeu com Aquele que o ensinou.
Pela perspectiva do Seu olhar.
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Um precioso tesouro que nós recebemos da parte
dEle, de ser formado à Sua imagem, conforme a Sua se-
melhança, pois a maior expressão de amor do Pai é o Seu
ensino.
A provação não é uma questão de aceitação, a
provação é uma questão de formação, a didática do pró-
prio Deus para nos ajudar a mostrar onde nós estamos no
processo para que a gente possa entender em qual as-
pecto precisamos avançar, e assim pedir por mais sabe-
doria.
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Podemos ter a inteligência espiritual que Cristo usou para
enfrentar os gigantes que tentam ocupar a terra que já nos
foi dada por herança.
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vida. É nesse momento que a nossa referência de su-
cesso e prosperidade mudam completamente.
"Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não
é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do
que a mim não é digno de mim;”
(Mateus 10:37 NVI)
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quista e não se perde. Um tesouro que acessamos gra-
tuitamente e que nos supre em todos os aspetos da vida.
O amor incomparável de Deus Pai.
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Capítulo 3.3
VIDA PLENA
93
Agora entendo que a única maneira de viver uma
segurança e prosperidade que dura para sempre é guar-
dando e cultivando a minha amizade com Deus Pai, vi-
vendo na prática a Sua vontade.
Então, se Ele quiser que eu trabalhe em qualquer
um desses formatos já não importa mais, se for a vontade
dEle, Ele cumprirá as Suas promessas em qualquer lugar
e eu descanso desde já na confiança de que a vontade
dEle é boa, perfeita e agradável e de que o Seu amor é
pleno e dura para sempre.
É nesse lugar, nessa maneira de ver a vida que
adentramos à eternidade como também a plenitude de
vida que Cristo foi enviado para nos dar.
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os mesmos, mas a ordem, a maneira de se relacionar é
que muda.
Todos precisamos fazer terapia. O Espírito Santo,
ministrando em nosso coração e nossa mente, tem um
poder terapêutico inigualável que pode até ser iniciado ou
acompanhado com a ajuda de alguns irmãos, mas é so-
mente sozinho com o Pai, todos os dias, sem qualquer
tipo de distração, que um verdadeiro detox espiritual
acontece em nossas vidas.
Tudo já está disponível. O Pai fez tudo o que Ele
tinha para fazer para nos mostrar o caminho. O Seu amor
está nos atraindo o tempo todo, de várias formas, é como
a força gravitacional da Terra. Está sempre presente, nos
atraindo constantemente para perto dEle. Nós é que
aprendemos a fazer uma força contrária à esse amor, a
vida só é pesada para algumas pessoas porque elas re-
sistem ou ignoram o amor incomparável do Pai, mas
quando a gente se deixa ser influenciado, se deixa ser
atraído por esse amor a gente de fato começa a experi-
mentar um descanso, porque de fato a gente não precisa
fazer força para estar em terra firme, a gente só precisa
fazer força para sair da terra. Precisamos construir um fo-
guete para enfrentar a força gravitacional que nos man-
tém por perto, conectados.
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Muita gente tem feito muita força para sair de perto
desse amor, para ir cada vez mais longe do cuidado do
Pai, aonde tem pouco oxigênio. Isso acontece até o mo-
mento que se rompe a atmosfera do amor dEle e as pes-
soas de fato morrem, perecem e perecem para sempre.
Eu não creio num inferno eterno, creio num pereci-
mento eterno, pois tudo o que perece deixa de existir e
ninguém jamais se lembrará daquilo que não precisa ser
lembrado, aquilo que se revelou não ser bom para todos
nós.
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siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá;
mas quem perder a vida por minha causa,
este a salvará.”
(Lucas 9:23,24 NVI)
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vivem a vontade a vontade dEle. O juízo dos próprios ho-
mens que estão impedidos de compreender as boas no-
vas por causa das suas próprias distrações e orgulho.
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Ser guiado pelo Espírito Santo é responder todas
as questões da vida considerando a plena provisão do
amor do Pai (amor), sem qualquer tipo de barganha na
forma de se relacionar com Ele e com o próximo (graça),
ao mesmo tempo que o nosso prazer está nessa comu-
nhão (fé).
Uma vez que vivemos por meio desse Espírito des-
frutamos de uma colheita realmente abundante e a ale-
gria do Senhor se torna uma realidade em nossas vidas,
pois é nesse lugar de comunhão onde está o pleno prazer
do Pai. Ele não tem prazer em nada sem a presença dos
Seus filhos.
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É nisso que está a plenitude de vida. Repartir re-
curso material agrada ao Pai antes de tudo. Está ligado à
nossa amizade com Ele. Ele nos pede para fazer isso em
favor dos Seus filhos, nossos irmãos. É sobre a importân-
cia que damos, não para os bens materiais em primeiro
lugar como vivem os pagãos, mas para o relacionamento
com o Pai e com os irmãos. É a comunhão da família que
vem antes de tudo isso, pois é nisso que está a vida.
Tudo o que o Pai coloca em nossas mãos não é só
para nós, é para que a gente reparta uns com os outros.
Ficamos alegres quando recebemos dEle, mas a alegria
se completa quando repartimos aquilo que Ele confiou a
nós, com o mesmo discernimento, quando vemos os nos-
sos irmãos usufruindo das mesmas coisas.
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mas quando repartimos com a intenção na relação tudo
pode acontecer, inclusive na questão material.
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leis em suas mentes e as escreverei em seus corações.
Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo. Ninguém
mais ensinará ao seu próximo nem ao seu irmão, di-
zendo: ‘Conheça ao Senhor’, porque todos eles me co-
nhecerão, desde o menor até o maior.”
(Hebreus 8:10,11 NVI)
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Jesus foi glorificado de uma maneira indescritível.
O corpo glorificado de Jesus vai além do corpo que os
discípulos viram logo após a ressurreição.
Só no livro de Apocalipse podemos ver uma des-
crição mais próxima do que havemos de ser, e podemos
ver que é realmente incomparável a recompensa de se
abrir para o amor do Deus Criador.
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Como filhos amados do Criador, fazemos parte de
uma realeza que vai além do Universo. O Pai confiou essa
Terra a nós. Quem está envolvido com o Seu governo aqui
nessa Terra, cuidando daquilo que Ele confiou a cada um,
com o Seu Espírito, certamente será colocado sobre algo
muito maior e que de fato já nos pertence.
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SOBRE O AUTOR
Site – www.guilhermesiqueira.com.br
E-mail – guilhermesiqueiracontato@gmail.com
Instagram – guilhermesiqueirarj
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CONTRIBUIÇÃO
www.amorincomparavel.com.br/contribuicao
Até breve!
Guilherme Siqueira
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