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AMARAL, Luiz Otávio de Oliveira. Teoria geral do direito. Rio de Janeiro: Forense, 2004.
KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e do Estado. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. 45. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2023.
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São essas formas que instituem os campos sociais por onde agem as técnicas
jurídicas.
A técnica jurídica torna-se responsável por estruturar a atividade capitalista por muitos
modos. Por meio de suas instituições, constitui o Estado, qualifica seus agentes, suas
possibilidades e seus modelos de ação, e acima de tudo, ao fazer todas as pessoas
sujeitos de direitos.
DIREITO, TÉCNICA E CIÊNCIA
As técnicas jurídicas resultam de certas estruturas sociais específicas.
Se o capitalismo se assenta na liberdade dos indivíduos para se
venderem como explorados no mercado de trabalho, então as técnicas
jurídicas têm que refletir, de algum modo, essa condição dos
indivíduos.
DIREITO, TÉCNICA E CIÊNCIA
Desde o século XIX, quando o direito passou a ser enfim plenamente
monopolizado pelos Estados nacionais burgueses, há constituições e
leis prevendo a forma de criação das novas normas sem depender
mais da vontade aleatória dos reis.
DIREITO, TÉCNICA E CIÊNCIA
A ciência do direito não se encerra nas normas porque os núcleos fundantes do direito são
formas jurídicas que aparecem nas relações sociais, e não das técnicas normativas.
Quando se verifica que a vigência de uma nova lei prejudica grandes setores da sociedade,
que condiciona seu manejo ou mesmo pleiteia sua revogação, o jurista há de se valer dos
seus ferramentais técnicos mas também dos políticos, dos culturais, dos meios de
comunicação, da opinião pública, para entender que o problema da norma é jurídico, mas
não só.
LIVRO: A LUTA PELO DIREITO
Rudolf Von Ihering em sua obra “A Luta pelo Direito”,
prescreve que a palavra direito emprega-se num
duplo sentido: no sentido objetivo e no sentido
subjetivo.
b) teoria legislativa do direito, em que a lei figura como a fonte primacial do direito;
Thibaut era favorável à codificação para facilitar a integração alemã, nos moldes do que ocorrera na França, por
ocasião do surgimento do Código Napoleônico.
Por sua vez, Savigny era contrário ao legalismo produzido com base no modelo codicista francês, propugnando,
ao revés, a formação histórica do direito como decorrência da evolução espontânea dos costumes, produto do
chamado espírito do povo (Volksgeist - espírito e o caráter únicos do povo de uma nação).
Foi assim que Savigny inaugurou e consolidou a Escola Histórica do Direito, também conhecida como
historicismo jurídico.
HISTORICISMO JURÍDICO E SOCIOLOGISMO JURÍDICO: A
OPOSIÇÃO AO POSITIVISMO LEGALISTA
A ciência do direito é entendida como um mero departamento da
sociologia, ciência enciclopédica dos fatos sociais, que se incumbiria de
estudar o direito no plano do ser (mundo real), e não mais na dimensão
do dever-ser normativo (mundo ideal), valorizando, assim, as conexões
diretas das normas jurídicas com os fatores econômicos, políticos e
ideológicos que constituem a realidade social.
TEORIA PURA DO DIREITO – HANS KELSEN
• Constituição;
• Leis;
• Regulamentos;
Exemplo: Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; (CF/88)
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VIII - gestão
democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de
ensino
TEORIA DA NORMA JURÍDICA
Nas sociedades capitalistas contemporâneas, o direito é um modo de
estruturar a sociedade que passa pela norma jurídica.
O direito subjetivo passa a ser uma ferramenta técnica para dar condições
ao burguês de amealhar propriedades, bens e créditos. Não é a força física
do burguês que lhe garante a posse. É o direito, institucionalmente, por
meio desse conceito. O Estado passa a garantir os direitos subjetivos dos
burgueses, mesmo que estes não tenham força física nenhuma.
SUJEITO SUBJETIVO
Kelsen está querendo dizer que não é porque todos são seres humanos que
todos têm direito subjetivo a uma vida digna. Houve Estados que não
reconheceram direitos subjetivos a todos, como foi o caso da Alemanha ao
tempo de Hitler em relação aos judeus, ou o Brasil no tempo da escravidão
em relação aos negros. Nesses casos, não havendo normas jurídicas que
dessem direitos aos sujeitos, estes não podiam reclamar, juridicamente,
serem titulares de direitos subjetivos. Se o Estado não dá direito a alguém
por meio de suas normas, na prática, então, esta pessoa não tem direito.