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GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
GESTÃO ESCOLAR
ESTUDO DE CASO
CURITIBA
2020
1. ESTUDO DE CASO
Referência:
Graus de TDAH
Leve: poucos sintomas presentes e pequenos prejuízos sociais, profissionais
ou acadêmicos;
Moderado: os sintomas e alguns prejuízos de graus leve e grave presentes;
Grave: muita expressão dos sintomas com real prejuízo funcional, social,
acadêmico e profissional.
Causas do TDAH
Genética e Hereditariedade
Sabe-se hoje que as chances de ter o TDAH é bem maior em filhos e familiares
de pessoas com esse transtorno: a hereditariedade média do TDAH é estimada
em 76%.
Estudos descobriram que 60% das crianças com o Transtorno de Déficit de
Atenção com Hiperatividade tinham um dos pais com o transtorno e que a
probabilidade de uma criança ter o TDAH aumenta em até oito vezes se os
pais também tiverem o problema.
Além disso, o risco de apresentar o transtorno é cinco vezes maior entre
familiares de pessoas com TDAH do que em pessoas sem o transtorno
na família.
Alterações Cerebrais
Muitos estudos descobriram que o TDAH causa alterações no cérebro.
Existem, no cérebro das pessoas que sofrem desse transtorno, mudanças na
região frontal e nas conexões com o resto do cérebro.
A região frontal é responsável pela capacidade de prestar atenção,
organização, memória e autocontrole.
Fatores Ambientais
Estudos indicaram que o fato de a criança apresentar um peso baixo no
nascimento (menos de 1.500 g) gera um risco de 2 a 3 vezes maior para o
surgimento do TDAH, embora a maioria das crianças que nascem com baixo
peso, não desenvolva esse transtorno.
Outros fatores relacionados que podem causar o TDAH são: história de abuso
infantil, negligência familiar, exposição a neurotoxinas como o chumbo,
infecções e exposição ao álcool durante a gravidez.
Uso de medicamentos
Geralmente, os medicamentos utilizados para tratar os sintomas do TDAH são
da classe dos estimulantes que, apesar do nome, causam um efeito calmante.
Esses medicamentos podem reduzir a hiperatividade e impulsividade, além de
melhorar a capacidade de concentração, trabalho e aprendizado da pessoa
que tem o transtorno.
Todo e qualquer medicamento só poderá ser manipulado e utilizado a partir da
prescrição médica. A automedicação no TDAH ou qualquer outro transtorno
psicológico pode afetar a redução dos sintomas, provocar efeitos colaterais e
prejudicar o tratamento.
Mudança de Hábitos
Mudanças simples em hábitos do cotidiano também podem ajudar no
tratamento do TDAH, agindo em conjunto com a terapia e medicamentos.
Hoje, sabe-se que mudanças na alimentação, como reduzir o consumo de
cafeína e açúcar, podem ajudar a controlar os sintomas do transtorno.
Além disso, estudos também têm mostrado que a prática de atividades físicas
intensas, como nadar e correr podem melhorar o funcionamento cognitivo e
comportamental.
Pessoas com TDAH que praticam regularmente exercícios físicos podem
reduzir os sintomas do transtorno e melhorar seu rendimento.
h) Você, como pedagoga, quais ações teria para auxiliar Bruna e os professores?
Discorra as ações se respaldando nos quatro Pilares da Unesco e no objetivo 4
da Agenda 2030 “Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e
promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos ”.
Agiria como a pedagoga, ela agiu da melhor forma.
Tomou conhecimento das dificuldades da criança, solicitou que fossem
realizadas atividades adaptadas ao cotidiano da criança, se reuniu com os
responsáveis para que pudessem analisar possíveis causas das dificuldades
apresentadas pela criança, reuniu-se com especialistas para analisarem e
diagnosticarem o problema. Após o diagnostico conversou novamente com os
pais para orienta-los e pediu para que procurassem um médico e apoio
psicopedagógico para ajudarem o desenvolvimento intelectual da criança. E,
depois de todas essas ações ela ainda pesquisou vários materiais informativos e
passou para a professora, e juntamente com a professora passou a acompanhar
o seu desenvolvimento na escola.