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Tatuí - SP
2014
Dayane Tomazela Capelini
Tatuí - SP
2014
Termo de Aprovação
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Dedico este trabalho aos meus pais Regina e Antonio que contribuíram para
que isso se tornasse possível, meu namorado Matheus e todos aqueles que me
apoiaram e me deram forças durante o curso.
A Deus em quem busquei forças para superar os obstáculos e desafios no
decorrer deste curso;
Aos docentes que, durante o curso valorizaram, incentivaram e contribuíram
imensamente para a construção e aperfeiçoamento dos conhecimentos que foram
adquiridos;
Às minhas colegas de classe, que além da amizade, proporcionaram
momentos de alegria e aprendizado.
“Como professor, devo saber que sem a curiosidade que
me move, que me inquieta, que me insere na busca, não
aprendo nem ensino”.
(Paulo Freire)
RESUMO
The Attention Deficit and Hyperactive disorder is responsable for a series of medical
social losses, specially, leraning difficultres. It’s classicaly characterized by change in
the motor systems, this work has as objective: find new reflexion about the
perceptual, cognitive comportamental, compromising the children’s learning with a
intelectual potential appropiate. Psychoeducator with children opiter verify what are
the thecnics that they use at the attendonce of intervention withon the children and
explore what are the difficulties faced on the treatment ADHD that the pychoeducator
with the children with the intention of collect and discuss information about the
proceeding of psychoeducators against this disorder Attention Deficit and
Hyperactive with a realization in this reseaich we can conclude tha the
psychoeducator bring with themselvesa ruge responsability of ensure your
clients/patiensts’s learning and thay show that mosto f the psychoeducator are
always in search of new means more and more playful and dynamics that comply
with the necessity of your patients.
INTRODUÇÃO............................................................................................................09
1. DEFINIÇÃO.............................................................................................................11
1.1 Carateristicas.....................................................................................................12
1.2 Causas...............................................................................................................14
1.3 Diagnóstico........................................................................................................16
1.4 Tratamento.........................................................................................................18
2. CRIANÇA HIPERATIVA E A FAMÍLIA..................................................................22
3. A CRIANÇA COM TDAH NO CONTEXTO ESCOLAR.........................................25
3.1 Atividades indicadas para se trabalhar com crianças hiperativas.....................29
4. A APRENDIZAGEM E O BRINCAR DE CRIANÇAS COM TDAH........................32
5. INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA.................................................................35
5.1 Breve Histórico da Psicopedagogia.................................................................35
5.2 Reflexão Psicopedagógica Sobre Crianças com TDAH...................................36
5.3 Proposta de Diagnóstico Psicopedagógico.....................................................37
5.4 Fundamentos da Psicopedagogia Institucional................................................39
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................41
REFERÊNCIAS...........................................................................................................43
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INTRODUÇÃO
1. DEFINIÇÃO
1.1 Caraterísticas
1.2 Causas
Ao longo de todos esses anos, estudos têm procurado encontrar uma causa
provável, que ofereça melhores chances de aplicar um tratamento. Conceitos como
lesão, disfunção ou síndrome, são tentativas de reunir as múltiplas manifestações no
comportamento que fazem parte dos sintomas.
Estudos epidemiológicos a respeito do TDAH têm crescido muito nos últimos
anos. Inúmeras pesquisas em todo o mundo, inclusive no Brasil, mostram que uma a
cada vinte crianças é portadora desse transtorno e a causa não é relacionada à
maneira como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Não se conhece a causa básica do TDA e TDAH, mas admite-se que haja
um importante componente genético, uma vez que é habitual que indivíduo
identificado como portador desta condição tenha parentes próximos e
geralmente afetados (SCHWARTZMAN, 2001, p. 44).
dificuldades de completar uma tarefa e podem ser falantes, porém com dificuldade
de modelar sua voz.
O marco desse quadro é: desatenção, hiperatividade e impulsividade, além
desses podem ser acrescentados às dificuldades na conduta e/ou problemas de
aprendizado associados a discretos desvios de funcionamento do sistema nervoso.
Independentemente do sistema classificatório utilizado, as crianças com TDAH são
facilmente reconhecidas em clínicas, escolas, e, em casa.
É importante deixar claro que a desatenção, a hiperatividade ou
impulsividade como sintomas isolados podem resultar de muitos problemas na vida
de relação das crianças (com pais e/ou colegas e amigos) de sistemas educacionais
inadequados, ou podem estar associados a outros transtornos comumente
encontrados na infância e adolescência. Portanto, para o diagnóstico do TDAH, é
sempre necessário contextualizar os sintomas na história de vida da criança.
Existem muitas cogitações para a causa do Transtorno de Déficit de Atenção,
como complicações no parto ou até mesmo desavenças familiares, porém, não há
nada comprovando os fatos citados.
1.3 Diagnóstico
pessoas mal educadas ficarem à vontade para serem mal educados, sob o pretexto
de que estão dominados pelo TDAH, assim facilitando a aceitação do seu
comportamento não convencional.
“Devemos ter em mente que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado
previnem os grandes desvios comportamentais, os conflitos internos e externos,
reduzindo assim o tempo do tratamento” (TOPCZEWSKI, 2002, p. 51).
Segundo GOLDSTEIN (1996), um diagnóstico minucioso da hiperatividade na
infância deve incluir oito tipos de informações: histórico, inteligência, personalidade,
desempenho escolar, amigos, comportamento na sala de aula, consulta médica.
O diagnóstico de TDAH deve ser feito com muita cautela a partir dos 5 anos
de vida, porém, um professor nunca poderá diagnosticar tal transtorno, ele deve
encaminhar a criança juntamente com relatos feitos em sala de aula ao especialista,
que normalmente é um médico - neurologista ou psiquiatra, psicólogos e
psicopedagogos. Para fazer o diagnóstico é preciso observar se o comportamento
hiperativo ocorre a, pelo menos, seis meses e em ambientes diferentes. É por isso,
entre outras razões, que o conhecimento do desenvolvimento normal de crianças é
fundamental para a avaliação de psicopatologia nessa faixa etária. Estudos também
indicam que os sintomas de hiperatividade diminuem na adolescência, restando, de
forma marcante, os sintomas de desatenção e de impulsividade.
Goldstein (1998, p.22) afirma:
1.4 Tratamento
Antes de qualquer tratamento, um exame físico deve ser feito para descartar
outras causas para o comportamento da criança, tais como: infecção crônica do
ouvido médio, sinusite, problemas visuais ou auditivos ou outros problemas
neurológicos.
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A terapia é muito bem vista e ajuda a mudar alguns hábitos que se tornaram
vícios: desorganização, pensamentos negativos, além do resgate da autoconfiança e
da autoestima, além da agitação, que é comum entre os portadores.
É importante que uma rotina estável seja estabelecida em casa. Para diminuir
a agitação e a quantidade de estímulos diários, devem-se definir horários
específicos para comer e dormir. Falar um pouco mais alto destacando as palavras
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mais importantes, que indiquem tempo, espaço e modo, como por exemplo: "A lição
é para amanhã", é uma forma de a criança assimilar os deveres a serem cumpridos.
É sempre viável preparar um local de estudos adequado, com horários
estabelecidos para fazer as tarefas escolares. Ser breve e evitar dar várias ordens
ao mesmo tempo ou atribuir uma pequena e rápida tarefa e insistir delicadamente
para que seja concluída, não se esquecendo de agradecer e elogiar, é um estimulo
para a criança participar de projetos e buscar concluí-lo sem que isso se transforme
em tortura. É importante que se concluam as tarefas, pois, a criança se sentirá
capaz de realizar as atividades e isso oferecerá maior autoestima.
Segundo Silva (2003), mais importante que o medicamento é essa criança,
desde pequena e conforme ela for crescendo, entender como ela funciona, pois a
partir do momento que compreende isso, ela saberá o que ela deverá evitar, quais
os perigos, o que ela pode se permitir e esbanjar com mais prazer, para tirar do
autoconhecimento o melhor proveito.
É importante para os pais perceberem que as crianças hiperativas entendem as
regras, instruções e expectativas sociais. O problema é que elas têm dificuldade em
obedecê-las. Esses comportamentos são acidentais e não propositais.
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pois existem muitas outras crianças que prefeririam assistir a uma batalha
entre o professor e a criança hiperativa do que completar seu próprio
trabalho. O professor deve ter consciência de que o TDAH limita a
capacidade de aquisição da criança e sua atenção é menor frente aos
estímulos. (GOLDSTEIN & GOLDSTEIN, 1996, p. 106).
O professor deve criar facilidades para que a criança com TDAH adquira
novas amizades, pois os amigos são essenciais para o desenvolvimento
dessa criança. A instabilidade comportamental, a ansiedade e a falta de
concentração em algumas crianças hiperativas fazem com que as outras
crianças se afastem delas, pois por não compreenderem a sua forma de
relacionamento, acabam as considerando inconvenientes. Assim sendo,
algumas vezes, as crianças hiperativas acabam sendo excluídas pelos
amigos, o que poderá provocar alguns transtornos emocionais, pois a falta
de companheirismo poderá trazer para algumas delas sentimentos de
solidão e ansiedade (LOPES, 2000).
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QUEBRA CABEÇA
Desperta o interesse e desafia a inteligência da criança. O quebra-cabeça
pode estar relacionado ao grau de atração e o de dificuldade que ele apresenta: se
for fácil demais, não constituirá desafios, mas também, se for difícil demais,
provocará desistência ao invés de motivação. “Essa atividade estimula o
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BRINQUEDOS E LIVROS
Brinquedos recomendados são os que prendem a atenção e, exercícios que
ajudam na coordenação motora, ajudam na memória e na hiperatividade. Para
incentivar a leitura, os pais e professores devem preferir livros com letras grandes,
frases curtas, muitas figuras, histórias curtas e interessantes.
O QUE SERÁ?
As brincadeiras de “adivinhar” são instigantes porque formam um desafio
explícito. Se forem bem conduzidas pelo mediador, neste caso o professor, levarão
as crianças a descobrirem que poderão alcançar melhores resultados se fizerem
perguntas mais objetivas. Esse jogo estimula pensamento lógico, dedução,
reconhecimento do todo através de uma parte, atenção e observação, nomeação e
discriminação visual.
MÚSICA.
A música pode ser um grande aliado para prender a concentração dos
portadores do TDAH, principalmente quando vem junto os gestos ou qualquer
movimento, por menor que seja. A melodia faz com que as crianças não se
dispersem e os movimentos contribuem para a concentração.
ESPORTES
Esportes que envolvem atividade física ajudam a desenvolver a concentração
em crianças hiperativas, visto que, esse transtorno é causado pela pouca produção
de Adrenalina e Noradrenalina, que são responsáveis pelo controle de diversos
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JOGO DA MEMÓRIA
Inteligência e pensamento são parecidos, pois o pensamento representa o
uso ativo da inteligência. A aprendizagem só é realizada se a criança tiver
mecanismos nos quais possa relacionar as informações. Todas as características
da inteligência humana vêm à tona através do processo de desenvolvimento.
Diante disso, Cunha (1997, p. 48) cita que: “O jogo da memória estimula o
pensamento, memorização, identificação de figuras, estabelecimento do conceito de
igual e diferente e orientação espacial”.
JOGO DE ASSOCIAÇÃO
Sendo a linguagem um sistema de símbolos, ela deve ser sempre associada
à experiência direta. O vocabulário e os conceitos devem ser introduzidos sempre
através de atividades concretas, desenvolvidas pelas crianças, para que tenham
real significado.
Estimula o pensamento, associação de ideias, linguagem verbal, criatividade,
atenção, concentração e percepção visual (CUNHA, 1997, p. 50).
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5. INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA.
O profissional deve saber claramente o que irá avaliar, portanto, saber que
diagnóstico irá formar, ou seja, o psicopedagogo avalia principalmente a
aprendizagem. Além disso, deve ter clareza quando é realmente recomendada a
realização e uma avaliação psicopedagógica.
Para Bossa (1996), o diagnóstico é de estrema importância para o profissional
que irá trabalhar com transtorno na aprendizagem, pois orienta os procedimentos de
intervenção apropriada a cada caso. Portanto, o psicopedagogo poderá por meio da
observação, entrevista, desenhos, testes brincadeiras, e até mesmo de uma
conversa informal diagnosticar o problema da aprendizagem.
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Ainda, de acordo com os estudos feitos por Weiss (2007), para realizar a
intervenção com a criança que possui o TDAH, deve ser realizado um diagnóstico
clínico, contudo, é preciso entender o conceito de diagnóstico, que etimologicamente
em grego significa cama.
Esta nomenclatura está associada à doença, no caso da psicopedagogia,
diagnosticar o problema da aprendizagem. No entanto, esta sugestão de trabalho
vem proporcionar um significado no modo de diagnosticar, pois, buscará um método
dinâmico de analisar a aprendizagem de um individuo e a não aprendizagem,
buscando assim enxergar o outro como um todo nas suas diferentes ações e
relações.
Quando o profissional tiver finalizado o diagnóstico, deverá conversar e falar
sobre a conclusão para a família, escola e a própria criança, que chamamos de
devolutiva. Nela deverá conter como o problema foi detectado, quais os
encaminhamentos, isso se for realmente necessário, e as intervenções necessárias.
Esses procedimentos devem se estender à escola, aos pais e à criança como já foi
citado acima. É necessário também fazer um informe psicopedagógico, tanto para
preparar o comportamento durante a devolutiva, como para arquivar com a
finalidade de uma futura consulta.
A proposta de intervenção deve estar associada ao resultado avaliado do
diagnóstico. Diante do material o psicopedagógico coletado, é preciso elaborar a
devolutiva para ser apresentado as principais interessados. A família estando de
acordo será realizado um novo contrato terapêutico, apontando o tempo para
surgimento das mudanças comportamentais e atitudinais, e direcionamento para a
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família como agir perante esses problemas, enfim, todas as condições para que a
intervenção psicopedagógica aconteça.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFÊRENCIAS