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Estes nem sempre são escritos com um circunflexo, mas pode ser normalmente
assumido que i, j e k são vectores unitários na maioria dos contextos.
Outros sistemas de coordenadas, como coordenada polar ou coordenada esférica utiliza
vectores unitários diferentes; suas notações variam.
O vector
Cada vector tem sua propriedade fundamental de informação sobre direcção e sentido
como algo particular, por isso se quisermos obter um vector que contenha apenas a
informação sobre estas duas propriedades devemos calcular o versor do vector
O versor é um vector unitário que contém a informação relativa espacial das
propriedades de direcção e sentido, ele pode ser calculado da seguinte forma:
Se v=(a,b)v=(a,b) e w=(c,d)w=(c,d), definimos a
diferença entre os vetores vv e ww, por:
v−w=(a−c,b−d)v−w=(a−c,b−d)
5 PRODUTO DE ESCALAR POR VETOR E SUAS PROPRIEDADES
1. 1v=v1v=v
2. (ab)v=a(bv)=b(av)(ab)v=a(bv)=b(av)
3. Se av=bvav=bv e v≠θv≠θ, então a=ba=b.
4. a(v+w)=av+awa(v+w)=av+aw
5. (a+b)v=av+bv(a+b)v=av+bv
Exercício: Dados os
vetores v=(3,4)v=(3,4) e w=(8,12)w=(8,12), construir
geometricamente no plano cartesiano os
vetores: vv, ww, −v−v, −w−w, v+wv+w e v−wv−w.
Notas:
Dados os vetores v=(a,b)v=(a,b) e w=(c,d)w=(c,d),
definimos o produto escalar ou produto interno entre os
vetores vv e ww, como o número real obtido por:
v⋅w=ac+bdv⋅w=ac+bd
Exemplos: O produto escalar
entre v=(2,5)v=(2,5) e w=(−7,12)w=(−7,12) é dado
por:
v⋅w=2.(−7)+5.(12)=−14+60=46v⋅w=2.(−7)+5.
(12)=−14+60=46
O produto escalar
entre v=(2,5)v=(2,5) e w=(−5,2)w=(−5,2) é:
v⋅w=2.(−5)+5.(2)=0v⋅w=2.(−5)+5.(2)=0
Exercício: Faça um gráfico em R2R2, com muito cuidado nas
medidas e mostre as posições dos vetores vv e ww do último
exemplo.
Propriedades do produto escalar: Quaisquer que sejam os
vetores, uu, vv e ww e o escalar kk:
1. v⋅w=w⋅vv⋅w=w⋅v
2. v⋅v=|v||v|=|v|2v⋅v=|v||v|=|v|2
3. u⋅(v+w)=u⋅v+u⋅wu⋅(v+w)=u⋅v+u⋅w
4. (kv)⋅w=v⋅(kw)=k(v⋅w)
(kv)⋅w=v⋅(kw)=k(v⋅w)
5. |kv|=|k||v||kv|=|k||v|
6. |u⋅v|≤|u||v||u⋅v|≤|u||v| (desigualdade de
Schwarz)
7. |u+v|≤|u|+|v||u+v|≤|u|+|v| (desigualdade
triangular)
8 ÂNGULO ENTRE DOIS VETORES
Adição de Vetores
Todos conhecemos o princípio que afirma que não podemos somar maçãs
com laranjas. Este mesmo princípio pode ser aplicado para entendermos a
definição de adição de vetores. Suponha que temos maçãs e laranjas que
precisam ser estocadas em caixas separadas. Para sabermos quantas maçãs e
quantas laranjas existem em cada caixa, precisamos de um par de números.
Imagine este par de números como um vetor, isto é, v = < > ,
onde = número de maçãs e = número de laranjas. Embora não
possamos adicionar e é fácil entender que podemos adicionar um
vetor v a um outro vetor w , componente a componente. Para entender essa
afirmação, imagine que um amigo nosso também estocou suas maçãs e
laranjas em caixas separadas e representou a quantidade de cada fruta por um
vetor w = < > , onde = número de maçãs e = número de
laranjas. Para sabermos quantas maçãs e quantas laranjas temos juntos, basta
adicionarmos o número de maças e laranjas estocadas nas respectivas caixas,
isto é, basta calcularmos o vetor v + w = < >. A
componente do vetor v + w, representará o número total de maçãs e
a componente , o número total de laranjas.
Neste sentido, a
soma de dois
vetores v e w é um
outro
vetor z = v + w que
pode ser obtido
unindo-se a
extremidade inicial
do vetor w, à
extremidade final do
vetor v, isto é, ao
final de v, coloque o
início de w. Assim, z
= v + w vai do
começo de v ao final
de w, conforme é
ilustrado no desenho
ao lado.
Multiplicação por
escalar
Dessa maneira, vetores podem ser multiplicados por qualquer número real c.
As componentes do vetor cv serão dadas por < c , c > . O número c
é chamado um escalar e a operação acima definida como multiplicação por
escalar.
A figura ao lado
ilustra estes fatos.
O vetor w , dito o
simétrico de w ,
permite definir a
subtração de vetores.
O vetor v w é
definido como v w
= v + ( w ). As
componentes deste
vetor serão dadas por
<
>. Para desenhar este
vetor, observe que é
preciso viajar
primeiro ao longo
de v e, então "voltar
atrás" ao longo de w.
Veja o desenho ao
lado.
Repare que,
geometricamente, o
vetor v w correspond
e à outra diagonal do
paralelogramo cujos
lados são formados
pelos vetores v e w,
conforme ilustrado na
figura.
Exemplo:
1) Seja u = < 1,3 > e v = < 4,7 >. Ache as componentes dos vetores:
Solução:
A figura ao lado
representa,
geometricamente,
esta soma.
(c) 2u v = 2 < 1,3 > < 4,7 > = < 2, 6 > < 4,7 > = < 6, 1 >.
Definição:
Exemplo:
Considere os vetores v = < 1, 2 > e w = < 0, 1 > . Se z = cv + dw = < 4, 2 >,
calcule c e d.
Solução:
Como v = <1, 2 > e w = < 0, 1 > , cv + dw é um vetor cujas componentes
são dadas por < c , 2c + d > . Como cv + dw = < 4,2 >, temos que < c, 2c +
d > = < 4,2 > . Esta igualdade é equivalente ao sistema c= 4 e 2c + d =2.
Resolvendo este sistema obtemos que c = 4 e d = 10. De fato, verificando o
resultado temos que 4v + 10 w = 4 < 1, 2> + 10 < 0, 1 > = < 4, 2 >.
Escreva o vetor z = < 4, 2 , 6 > como combinação linear dos vetores v =
< 1, 2, 1 > e w = < 0, 1, 1>.
O que acontece neste caso?
Resposta.
Vetores Unitários
Dizemos que um vetor u é unitário se o seu comprimento é 1, isto é, quando
|| u || = 1. Se v não é o vetor nulo, então o vetor u = v / || v || = 1/|| v || . v é o
vetor unitário na direção de v . Qualquer vetor na direção de v , de mesmo
sentido ou sentido oposto, é um mútiplo escalar deste vetor unitário u .
Exemplo:
Solução:
< >.
Os dois vetores i = < 1, 0 > e j = < 0,1 > são os unitários na direção do
eixo x e y , respectivamente.
Agora é com você!
Qualquer vetor do plano pode ser escrito com combinação linear dos
vetores i e j de uma forma muito fácil: os coeficientes da combinação linear
são as componentes do vetor dado. De fato, se v = < > temos que v =
< , 0 > + < 0, > =
< 1,0 > + < 0,1 > = i + j . Os escalares e podem
ser entendidos, respectivamente, como as componentes horizontal e vertical
do vetor v .
Vetores: figuras
geométricas responsáveis por direção e sentido
O módulo de um número real “a” é um número real que indica o
tamanho do segmento de reta das extremidades “0” e “a” ou a
distância do ponto “a” até o ponto “0” na reta numérica.
O módulo de um vetor, também conhecido como norma de
um vetor, não difere em definição do módulo de um número
real.
Para calcular o módulo de um número real, geralmente
utilizamos a ideia de distância desse número até a origem.
Origem é o ponto 0: aquele em que, à direita, ficam os números
positivos e, à esquerda, os números negativos. Portanto,
aquele que conhece a distância do ponto “a” até a origem “0”
conhece também o módulo do número “a”.
A notação utilizada para representar a afirmação “módulo
de a é igual à distância de a até a origem” é a seguinte:
|a| = d(a,0)