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Trabalho de Pesquisa
Álgebra Vectorial
Discentes:
Afrodita Karnalov
Anyka Gafurro
No presente trabalho, abordaremos o tema vectores/ a álgebra vectorial, nela os seguintes sub-
temas: operações lineares com vectores, operações linearmente dependentes e linearmente
independentes, vectores em R2 e coordenadas sim vector, módulo sim vector produto escalar de
R3.
• Geral:
• Específicos:
Um vector é uma grandeza física com 4 características: ponto de aplicação, direcção, sentido e
comprimento.Os vectores são denotadas por letras minúsculas: 𝑢, 𝑣, 𝑤, 𝑎, 𝑏, ... Um vector pode
ser definido como sendo:
• um par ordenado de pontos, no plano ou no espaço que denotamos por AB, onde A é o ponto
inicial (origem) e B é o ponto final (extremidade).
Módulo de um vector:
definido como:
• Se 𝑢=𝑥,𝑦⟹𝑢= v𝑥2+𝑦2
• Se 𝑢=𝑥,𝑦,𝑧⟹𝑢= v𝑥2+𝑦2+𝑧2
Exemplo:
Vectores em R2 e R3
Um vetor em R2 é representado por um par ordenado (x, y), onde x e y são as componentes do
vetor ao longo dos eixos x e y, respectivamente. Esses vetores são comumente usados para
representar posições, deslocamentos ou direções em um plano bidimensional. Por exemplo, o vetor
v = (2, 3) representa um vetor com componente x igual a 2 e componente y igual a 3.
Vetores em R3:
Um vetor em R3 é representado por uma tripla ordenada (x, y, z), onde x, y e z são as componentes
do vetor ao longo dos eixos x, y e z, respectivamente. Esses vetores são usados para representar
posições, deslocamentos ou direções em um espaço tridimensional. Por exemplo, o vetor v = (1,
2, 3) representa um vetor com componente x igual a 1, componente y igual a 2 e componente z
igual a 3.
Em ambos os casos, os vetores podem ser manipulados por meio de operações lineares, como
adição, subtração, multiplicação por escalar e produto escalar. As operações específicas para
vetores em R2 e R3 são aplicadas às componentes correspondentes dos vetores.
As operações lineares com vetores envolvem combinações lineares, adição e multiplicação por um
escalar. Vamos discutir cada uma dessas operações:
1. Combinação Linear:
Uma combinação linear de vetores ocorre quando você multiplica cada vetor por um escalar e, em
seguida, soma-os. Seja V um espaço vetorial e v₁, v₂, ..., vₙ vetores nesse espaço.
Dada uma lista de vetores v₁, v₂, ..., vₙ e uma lista correspondente de escalares c₁, c₂, ..., cₙ, a
combinação linear é dada por:
2(1, 2, 0) + (-3)(-1, 0, 2) + 1(2, -1, 1) = (2, 4, 0) + (3, 0, -6) + (2, -1, 1) = (2 + 3 + 2, 4 + 0 + (-1),
0 + (-6) + 1) = (7, 3, -5)
Esses são exemplos de combinações lineares em R2 e R3, onde os vetores são multiplicados por
escalares correspondentes e somados para obter um novo vetor resultante.
2. Adição de Vetores:
A adição de vetores em R2 (plano bidimensional) e R3 (espaço tridimensional) é realizada
somando-se as componentes correspondentes dos vetores.
Seja v = (x₁, y₁) e u = (x₂, y₂) dois vetores em R2. A adição de v e u é dada por:
Seja v = (x₁, y₁, z₁) e u = (x₂, y₂, z₂) dois vetores em R3. A adição de v e u é dada por:
v + u = (1 + 4, 2 + 5, 3 + 6) = (5, 7, 9)
Essa é a forma de realizar a adição de vetores em R2 e R3. Lembre-se de que os vetores devem ter
a mesma dimensão para serem adicionados. Método do Paralelogramo: O vector soma é a diagonal
do paralelogramo constituído das imagens geométricas de u e v, donde a origem do vector soma
Seja 𝑢 um vector e 𝜆 um número real. O produto de 𝑢 por 𝜆 é um vector representado por 𝜆𝑢 tal
que:
Lembre-se de que cada componente do vetor é multiplicada pelo escalar separadamente para obter
o vetor resultante.
4.Subtração de vectores:
Seja v = (x₁, y₁) e u = (x₂, y₂) dois vetores em R2. A subtração de v e u é dada por:
v - u = (2 - 1, 3 - 4) = (1, -1)
Seja v = (x₁, y₁, z₁) e u = (x₂, y₂, z₂) dois vetores em R3. A subtração de v e u é dada por:
Por exemplo, se temos dois vetores v₁ e v₂, eles são linearmente dependentes se existirem escalares
c₁ e c₂, não ambos iguais a zero, tais que:
c₁ * v₁ + c₂ * v₂ = 0
Isso significa que os vetores são "redundantes" em termos de sua informação, pois um vetor pode
ser expresso como uma combinação linear dos outros.
Por outro lado, um conjunto de vetores é considerado linearmente independente se nenhum dos
vetores puder ser expresso como uma combinação linear dos outros vetores do conjunto, exceto a
combinação linear trivial em que todos os coeficientes são zero.
Em outras palavras, os vetores são linearmente independentes se a única maneira de obter uma
combinação linear igual a zero é quando todos os coeficientes são zero.Por exemplo, se temos três
vetores v₁, v₂ e v₃, eles são linearmente independentes se a única solução para a seguinte equação:
c₁ * v₁ + c₂ * v₂ + c₃ * v₃ = 0
é c₁ = c₂ = c₃ = 0.
Vetores linearmente independentes fornecem informações únicas e não podem ser expressos como
combinação linear dos outros vetores.
Determinar se um conjunto de vetores é linearmente dependente ou linearmente independente é
um conceito fundamental em álgebra linear e tem aplicações em várias áreas, como geometria,
otimização e sistemas lineares.
Coordenadas de um vector
Em um espaço vetorial tridimensional, podemos representar um vetor como uma seta que começa
na origem (0,0,0) e termina em um ponto (x,y,z) no espaço tridimensional. As coordenadas do
vetor são então os números (x, y, z) que descrevem sua posição no espaço.
v = ai + bj,
Em geral, em um espaço vetorial n-dimensional, podemos escolher uma base composta por n
vetores linearmente independentes. Qualquer vetor no espaço pode ser representado como uma
combinação linear desses vetores básicos, e as coordenadas do vetor são então os n coeficientes
da combinação linear.
Definição : O produto interno dos vectores 𝑎 e 𝑏 é um número igual ao produto dos comprimentos
destes vectores multiplicado pelo co-seno do ângulo 𝜃 formado entre eles. Isto é
𝑎.𝑏 = 𝑎 𝑏 cos𝜃.
Propriedades
𝑎.𝑏=𝑎𝑏cos𝑘𝜋+𝜋2 =0.
P7: Dois vectores não nulos 𝑎 𝑒 𝑏 formam ângulo obtuso se e só se o produto interno destes for
negativo. Isto é se 𝜋2 < 𝜃 ≤ 𝜋 então 𝑎. 𝑏 < 0