Você está na página 1de 139

Capítulo I – Conjuntos

1.1-Introdução

Neste capítulo faremos uma revisão das principais noções da teoria dos
conjuntos, naquilo que importa à Matemática Elementar. Em seguida
usaremos estas noções para apresentar os principais conjuntos de
números isto é no capítulo asseguir.

Def: Chamamos conjuntos a um colecção de objectos ou coisas que têm


propriedades comuns ou que têm a mesma espécie.

Os conjuntos são representados por letras maiúsculas, latinas ou gregas;


Os elementos dos conjuntos representam-se por letras minúsculas.

Ex: 1º) { } 2º) { }

Indica-se que um elemento qualquer pertence a um conjunto qualquer


escrevendo-se:
x A (Le-se: x pertence a A)

Se não pertence ao conjunto , "cortamos" o símbolo com um traço,


escrevendo:
x A (Le-se: x pertence a A)

Ex: 

1.2-Representação de Conjuntos
Podemos representar os conjuntos por:

- Extensão: consiste em enomerar todos os seus elementos.

Ex:1º) { }2º) { }
- Compreessão: é quando os elementos dos conjuntos são representados
por uma única frase, ou seja, escrever a propriedade comum que eles têm.

Ex: 1º) { } 2º) { }


1.3- Tipos de Conjuntos
Conjunto vazio: é aquele que não possui elemento algum. Osíbolo usado
para representar o conjunto vazio é Ø ou { }.
Ex: 1º) { } 2º)

Obs: { } não é um conjunto vazio.

Conjunto Unitário ou Singular: é aquele que possui um único elemento.


Ex: 1º) { } 2º) { }

Conjunto Finito: é aquele que possue uma finalidade de elementos.


Ex: 1º) { } 2º) { }

3º) { }

Conjunto Infinito ou Não finito: é aquele que possue uma infinidade de


elementos.

Ex: 1º) { } 2º) { }

Conjuntos Iguais: dois conjuntos A e B são iguais quando todo elemento


de A pertence a B e, reciprocamente, todo elemento de B pertence a A.
Simbolicamente teremos:
{ }

Ex:1º) { } { }
2º) { } { ∣ }
3º){ } { } { }

Conjunto Universo: é aquele que tem todos os elementos com os quais se


deseja trabalhar. Geralmente, um conjunto universo é representado pela
letra U.

Ex: 1º) Quais são os números menores que 5?


Obs: A resposta irá depender do conjunto universo com que se estiver
trabalhando. Vejamos:

- Se o conjunto universo for o conjunto dos números naturais, teremos


como resposta os numeros 0,1,2,3 e 4. Também podemos indicar a
resposta por { }, em que e chamado conjunto solução.

- Se o conjunto universo for o conjunto dos numeros inteiros, teremos:


{ }

- Se o conjunto universo for o conjunto dos numeros naturais pares,


teremos como conjunto { }

2º) Resolva a seguite equação .

- Se o conjunto universo for o conjunto dos números inteiros, a solução da


equação será { }.

- Se o conjunto universo for o conjunto dos números inteiros, a solução da


equação será .

1.4- Operações Com Conjuntos


 Subconjunto de um conjunto

O conjunto é subconjunto de um conjunto se e só se todos os


elementos do conjunto A forem também elemento do conjunto .

{ }

Ex: 1º) { } { }
Então .

2º)Considere os conjuntos { }e { }. Observe que todo


elemento de é também elemento de . Nessas condições dizemos que é
subconjunto de ou que está contido em Beescrevemos . Podemos
também dizer que B contém A e escrevemos B ⊃ A.

Por diagrama teremos:

Obs:
- Todo conjunto é subconjunto de si mesmo.
- O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto.

 Conjuntos Cujos Elementos São Conjuntos

Os elementos de um conjunto podem também ser conjuntos. Considere,


por exemplo, o conjunto M cujos elementos são: { }, { }, { }e { }. Temos:

{{ } { } { }{ }}

Nesse caso, dizemos que:{ } e não { } .

O mesmo acontece com os outros elementos de : { } { }


{ }

 Conjunto Das Partes De Um Conjunto

Considere, por exemplo, o conjunto { }. Vamos escrever os


subconjuntos de :

a) Com um elemento: { } { };
b) Com dois elementos: { }

O conjunto cujos elementos são todos os subconjuntos de é chamado


conjunto das partes de e é geralmente indicado por ( ) (lê-se: de ).

Lembrando que o conjunto vazio ésubconjunto de qualquer conjunto,


temos:
( ) { { }{ }{ }}

Considerando agora, por exemplo, o conjunto { }, vamos


determinar ( ). Para isso, escreveremos os subconjuntos de :

a) Com um elemento: { } { } { };
b) Com dois elementos: { }{ }{ };
c) Com três elementos: { };

Como , temos:

( ) { { }{ }{ }{ }{ }{ }{ }}
Observe que:

- No primeiro exemplo o conjunto tem dois elementos e ( ) tem quatro


elementos, ou seja, ;
- No segundo exemplo o conjunto tem três elementos e ( ) tem oito
elementos, ou seja, .
De um modo geral, se um conjunto tem n elementos, onúmero de
elementos de ( ) é dado por .

Assim, por exemplo, se um conjunto tem quatro elementos, então ( )


terá elementos.

 União ou Reunião dos Conjuntos

Dados dois conjuntos A e B, chama-se reunião ou união de com o


conjunto formado pelos elementos que pertencem a ou a . A reunião de
com é indicada por .

Simbolicamente, podemos definir a união de A com B assim:

{ ∣ }

Propriedade da União.

Sendo , e conjuntos quaisquer, valem as seguintes propriedade:

1º. (Idempotente)
2º. (Elemento neutro)
3º. (Comutativa)
4º. ( ) ( ) (Associativa)

Ex: 1º) Dados os conjuntos { }e { }, escrever a


união dos conjunto.
R: A união dos conjuntos é formada pelos elementos que pertencem a ou
a .
{ }
Assim obtemos oconjunto, chamado reunião ou união de com . Indicando
a união entre os conjuntos e por (lê-se: união ).
Pelo diagrama de Vemm teremos:
2º) { }e { }

R: { }

3º) Escrever a união de A com Be representar por diagrama ostrês casos:


a) { }e { }
R: { }

b) { }e { }
R: { }

c) { }e { }
R: { }

4º) Escrever a união do conjunto { }e { }.


R: { }

Graficamente teremos:

 Intersecção de conjuntos

Dados dois conjuntos e , chama-se intersecção de com o conjunto


formado pelos elementos comuns ao conjunto e ao conjunto . A
intersecção entre e é indicada por .

Simbolicamente, podemos definir a intersecção de A com B de seguinte


maneira:
{ ∣ }
Propriedade da Intersecção

Sendo , e conjunto quaisquer, valem as seguintes propriedades:

1º. (Idempotente)
2º. (Elemento neutro)
3º. (Comutativa)
4º. ( ) ( ) (Associativa)

Ex: 1º) Dados os conjuntos { } e { }, escrever


aintersecção dos conjuntos.
R: A intersecção dos conjuntos é formada pelos elementos comum do
conjunto e
{ }
Pelo diagrama de Vemm teremos:

2º) Encontrar a intersecção do conjunto com , nos seguintes casos:


a) { }e { }
R: { }

b) { }e { }
R: { }

c) { }e { }
R:

3º) Encontrar a intersecção do conjunto { } com { }.


R: { }. Graficamente teremos:
PROPRIEDADES

Sendo , e conjunto quaisquer, valem as seguintes propriedades, que


inter-relacionam a reunião e a intersecção de conjuntos:

1º. ( )
2º. ( )
3º. ( ) ( ) ( ) ; distributiva da reunião em relação á
intersecção.

4º. ( ) ( ) ( ); distributivadaintersecção em relação á


reunião.

 Diferença entre conjuntos

Dados dois conjuntos e , chama-se diferença entre e o conjunto


formado pelos elementos de que não pertencem a .
Simbolicamente, podemos definir a diferença de A com B de seguinte
maneira:
{ ∣  }
Onde lê-se menos .

Ex:1º) Dados os seguintes conjuntos escrever a diferença entre eles:


a) { }e { }
R: { }

b) { }e { }
R: { }

c) { }e { }
R: { }

2º) Dados os conjuntos { } e { }, escrever a


diferença entre e .
R: O conjunto formado pelos elementos de que não pertencem ao
conjunto é:
{ }

Vamos mostrar isso graficamente:


Voltando aos conjuntos dados, vamos determinar a diferença entre e .
Neste caso são elementos de que não pertencem ao conjunto .

Portanto: – { } e graficamente, teremos:

Obs: 1) A operação diferença entre dois conjuntos não é comutativo, isto é,


– .

2) Se , então e .

 Conjunto Complementar

Dados dois conjuntos e , tais que , chama-se complementar de B


em relacção a A o conjunto , isto é o conjunto de A que não pertencem
a .
Com o símbolo ou ̅ indicaremos o complementar de em relacção a .
Obs: só é definido para e aí temos:

Propriedades da Complementação

Seja e subconjuntos de , valem as seguintes propriedades:


1º. e
2º. e
( )
3º.
( )
4º.
( )
5º.

Ex: 1º) Seja dado os e encontrar o complementar de em relacção a :


a) { }e { }
R: { }
b) { }e { }
R:
c) { }e
R: { }

2º) Dados { } { }e { }, calcular:


a) b)

Solução:
a) Como , então a diferença – é o complementar de em
relação à :
{ }

b) ̅ { }

Vamos agora resolver algumas expressões envolvendo as operações


estudadas: Diferença, Complementar, Intersecção e União.

Ex: 1º) Dados os conjuntos { }, { }, { } e


{ }, determinar:
a) ( ) c) ( )
b) ( ) d) ( ) ( )

Solução:
a) ( ) { } { } { }

b) ( ) { } { } { }

c) ( ) { } { } { }

d) ( ) ( ) { } { } { }
1.5-Número de Elementos da Reunião Entre
Conjuntos

Indicando por ( ) o número de elementos do conjunto ; ( ) o número


de elementos de ; ( ) o número de elementos de e ( )o
número de elementos de , é válida a seguinte relação:

( ) ( ) ( ) ( )

Ex: 1º) Sendo ( ) , ( ) e ( ) , calcular o número


de elementos de .

Solução:
( ) ( ) ( ) ( ), ou seja:
( ) ( ) ( ) ( )
O número de elementos de é 5.

2º) Em uma classe de 48 alunos, cada aluno apresentou um trabalho sobre


Ecologia, tendo sido indicados dois livros sobre oassunto. O livro foi
consultado por 26 alunos e o livro , por 28 alunos. Pergunta-se:
a) Quantos alunos consultararn os dois livros?
b) Quantos alunos consultararn apenas o livro ?

Solução:
a) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
( )
( )
Os livros e foram consultados por alunos.

b) Entre os 26 alunos que consultaram o livro , existem 6 alunos que


consultaram também o livro . Logo, o número de alunos que
consultaram apenas o livro é .

3º) Se um conjunto tem 10 elementos ( ) e ( ) ,


quantos elementos tem o conjunto ?
Solução:

Substituindo ( ) , ( ) e ( ) na expressão
( ) ( ) ( ) ( ), teremos:
( )– ( ) elementos.

4º) Em uma cidade existem dois clubes que têm juntos 1400 sócios. O
clube tem 600 sócios, e 400 sócios pertencem aos dois clubes. Pergunta-
se:
a) Quantos sócios pertencem exclusivamente ao clube ?
b) Quantos sócios pertencem ao clube ?
c) Quantos sócios pertencem exclusivamenteao clube
Solução:

Temos: ( ) sócios e ( ) sócios. Com o auxílio de


diagramas, obtemos:
a) Sócios exclusivos do clube :

( )
Sócios

b) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
( ) sócios

c)
Sócios

5º) Desejando verificar qual o jornal preferido pelos estudantes, uma


pesquisa apresentou os resultados constantes da tabela abaixo:

Jornais A B C AeB AeC BeC A,B e C Nenhum


Leitores 300 250 200 70 65 105 40 150

a) Quantas pessoas lêem apenas o jornal ?


b) Quantas pessoas lêem o jornal ou ?
c) Quantas pessoas não lêem o jornal ?
d) Quantas pessoas foram consultadas?
Solução:
Para resolver o problema vamos recorrer aos diagramas. Em
colocaremos 40 e na região complementar de
Como ( ) elementos e ja foram colocados 40, restam 30
elementos para completar a regiao .
Da mesma forma:

( )
( )

Para completar o conjunto A,


devemos colocar:
( )

Da mesma forma:
( )
( )

Agora, consultando o diagrama, podemos.


responder as questoes:

a) 205 pessoas lêem apenas o


jornal .
b)
( ) ( ) ( ) ( )
480 pessoas lêem o jornal ou .
c) 500 pessoas não lêem o jornal .
d)
Foram consultadas 700 pessoas.

Obs: Aplicando raciocínio semalhante ao da união de e aos conjuntos


chegaremos á expressão:

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

6º) Dado o diagrama


Calcule:
a) O número de elementos que pertencem exclusivamente a cada
conjunto.
b) O número de elementos que pertencentes a cada conjunto.
c) O número de elementos que pertencem aos conjuntos e , e e
e .
d) O número de elementos que pertencem aos três conjuntos.
e) O número de elementos que pertencem ao conjunto .
f) O número de elementos do conjunto universo.

Solução:
a) Com base no diagrama, temos:
120 elementos pertencentesexclusivamente ao conjunto .
75 elementos pertencentesexclusivamente ao conjunto .
140 elementos pertencentesexclusivamente ao conjunto .

b) Observe, no diagrama, que:


( ) ( ) elementos;
( ) ( ) elementos;
( ) ( ) elementos.

c) Temos:
( ) ( ) elementos;
( ) ( ) elementos;
( ) ( ) elementos.

d) Observando o diagrama, vem ( ) elementos.


e) Temos:
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
Então:
( ) Portanto,
( ) Elementos.

f) Observe, no diagrama, que ( ) ( ) .


Portanto, ( ) elementos.

Relebrando os Conceitos:

 Indica que pertence ao conjunto .


 Indica que não pertence ao conjunto .
 Indica que está contido em .
 Indica que não está contido em .
 ⊃ Indica que contém .
 Indica que não contém .
 Indica a união de com .
 Indica a intersecção de com .
 – Indica a diferença entre e .
 – Indica a complementar de em relação .
 ̅ Indica a complementar de A em relação ao conjunto universo ( ).
 ( ) ( ) ( ) ( )

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO:

1) Dados os conjuntos { }, { }, { }, identifique as


sentenças verdadeiras.
a) c)
b) d) ⊃
R: Verdadeiras: a, c, d.

2) Determine os conjuntos que satisfazem a condição { } { }.


R: { } { }{ } { }
3) Dados os conjuntos e , com e , identifique as sentenças
falsas.
a) b) d)
c) e)
R: a, b, e.

4) Dado oconjunto { { }{ }{ }}, identifique as sentenças


verdadeiras.
a) f) { } j) { }
b) { } g) {{ }} k) {{ }}
c) { } h) { } l) { { } { }}
d) { } i)
e)
R: a, c, d, g, h, j, k, l.

5) Dado oconjunto { }, pede-se:


a) Onúmero de subconjuntos de com dois elementos.
b) O número de subconjuntos de .
R: ) )

6) Sendo { }, determine ( )
R: ( ) { { }{ }{ }{ }{ }{ }{ }}

7) Escreva oconjunto das partes do conjunto { }


R: ( ) { { } { } { } { } { } { } { }}

8) O número de elementos de um conjunto édado por , onde n éonúmero


de elementos de .Então, se ( )tem 64 elementos, qual ovalor de n?
R:

9) O conjunto das partes do conjunto tem elementos. Quantos são os


elementos de ?
R:

10) Sendo { } { }e { } determine:


a) d) f)
b) e)
c)
R: ) { } ){ } ){ } ) ){ } ){ }

11) Se { }e { }, quais os possíveis elementos de ?


R:

12) Se { }e { }, determine com omaior número de


elementos.
R: { }

13) Determine e , sabendo que { } { } { }


R:

14) Dados { } { }e { } determinem:


a) b) c)
R: ) { } ) { } ){ }

15) Dados { }, { }e { } pedem-se:


a) ̅ b) ̅ c) ̅̅̅̅̅̅̅̅
R: ){ } ){ } ){ }

16) Dados { } { }, { }e { },
pedem-se:
a) c) e) ( )
b) d) f) (
R: ) { } ){ } ){ } }{ } ){ } ){ }

17) Sendo { } { }e { }, calcule e .


R:

18) Sendo { }, { }, { }e { }, determine:


a) c) e) ( )
b) d) f) ( )
R: ) { } ){ } ){ } ){ } ){ } ){ }.

19) Se e , identifique as sentenças verdadeiras.


a) ( ) c) ( )
b) ( ) d) ( )
R: Verdadeiras: a, c.

20) Sabendo-se que , identifique a sentença falsa (se achar necessário,


construa diagramas).
a) c)
b) d)
R:

21) Dados os conjuntos { }, { } { } e { },


determine:
a) ( ) d) ( ) h)
( )

b) ( ) e) ( ) i) ( ) ( )
c) ( ) f) ( )
( ) g)
R: ) { } ){ } ){ } ){ } ){ } ){ } ){ } ){ } ){ }.

22) Sejam , e três conjuntos quaisquer e o conjunto universo.


Identifique, entre as seguintes afirmações, aquelas que são verdadeiras.
a) Se , então
b) Se e , então ( )
c) ( ) e
d) ou
e) ̅̅̅̅̅̅̅ ̅ ̅
f) ̅
R: .

23) Dados { }, { }e { }, calcule:


( ) b) ( )
a) ( ) c)
R: ){ } ){ } ){ }.

24) Sendo ( ) , ( ) e ( ) , calcule ( ).


R: .

25) Sendo ( ) , ( ) e ( ) , calcule ( ).


R: .

26) Numa pesquisa sobre as emissoras de teve a que habitualmente


assistem, foram consultadas 450 pessoas, com oseguinte resultado: 230
preferem ocanal A; 250 o canal B; e 50 preferem outros canais diferentes de
A e B. Pergunta-se:
a) Quantas pessoas assistem aos canais A e B?
b) Quantas pessoas assistem ao canal A e não assistem ao canal B?
c) Quantas pessoas assistem ao canal Be não assistem ao canal A?
d) Quantas pessoas não assistem ao canal A?

R: ) ) ) ) .

27) O quadro abaixo mostra oresultado de uma pesquisa sobre as revistas


que os estudantes do 2º ano costumam ler:
Pergunta-se:
a) Quantos foram os estudantes consultados?
b) Quantos estudantes lêem apenas a revista ?
c) Quantos estudantes lêem a revista enão lêem a ?
d) Quantos estudantes não lêem a revista ?
e) Quantos estudantes lêem a revista ou a revista ?
R: ) ) ) ) ) .

28) Sabendo que { }, { } e { },


determine o conjunto .
R: { }.

29) Se { } { } e { }, determine o
conjunto B.
R: { }.

30) O conjunto das partes de um conjunto éindicado por ( ) Se


{ }, quantos elementos tem ( )?
R: .

31) Dados os conjuntos { } e { }, quantos são os


subconjuntos de ( ) ( )?
R:

32) Sendo { } e { }, determine onúmero de elementos de


( ) ( ).
R:

33) Sendo ( ) o conjunto das partes do conjunto , quantos são os


elementos de ( ( ))?
R:

34) Dados os conjuntos , e , com 30, 50 e 10 elementos,


respectivamente, quantos elementos tem oconjunto ?
R:

35) Numa escola, a área de ciências exatas tem 16 professores, sendo que 6
lecionam apenas matemática, 5 apenas física e 7 lecionam outras
disciplinas distintas de matemática e ffsica. Quantos são os professores que
lecionam matemática e física?
R:

36) Uma escola ofereceu a seus alunos aulas de reforço em matemática (M),
físico (F) e químico (Q). O número de alunos matriculados consta da tabela
abaixo:
Pergunta-se:
a) Quantos alunos se inscreveram apenas para as aulas de
matemática?
b) Quantos alunos se inscreveram apenas para as aulas de química?
c) Quantos alunos se inscreveram para as aulas de física ou de
química?
d) Quantos alunos se inscreveram apenas em física e matemática?

R: ) ) ) ) .

TEXTES

37) Sejam , , e conjuntos não vazios e tais que . Nessas


condições, oconjunto ( ) ( ) ( ) éigual a:
a) ̇ c) ̇ e) ̇
b) ̇ d) ̇
R: .

38) Se { }, { }, e { } então é verdade que:


a) ̇
( )
{ } d) ̇ { }
b) ̇
( )
{ } e) ̇ ( )
{ }
c) ̇
( )
{ }
R: .

39) Sejam os conjuntos { } { } e { }. Se


̅ { } e ̅̅̅ { } então ̅ ̅̅̅éoconjunto:
a) ̇ { } c) ̇ { }
b) ̇ { } d) ̇ { }
R: .

40) Considerando os conjuntos , e , a região colorida no diagrama


representa:
a) ̇ ( )
b) ̇ ( )
c) ̇ ( )
d) ̇ ( )
e) ̇ ( )

R:d.
41) A região assinalada no diagrama representa:
a) ̇ ( )
b) ̇ ( ) ( )
c) ̇ ( ) ( )
d) ̇ ( ) ( )
e) ̇ ( ) ( )

R: .

42) Se { }e { } podemos afirmar que:


a) ̇ Está em e em .
b) ̇ Não está em ,mas está em .
c) ̇ Não está em ,mas está em .
d) ̇ Se , então não está em ou não está em .
e) ̇ { } { } .
R:

43) Sejam e subconjuntos de um conjunto , tais que { }


e { }. Se { }, o conjunto eigual a:
a) ̇ { } d) ̇ { }
b) ̇ { } e) ̇ { }
c) ̇ { }
R:

44) Se { }e { }, então o número de elementos do conjunto


tal que { }, { }e { } é:
a) ̇ c) ̇ e) ̇
b) ̇ d) ̇
R: .

45) Indica-se por ( ) o número de elementos de um conjunto . Se dois


conjuntos e são tais que ( ) , ( ) e ( ) , quantos
elementos tem o conjunto ( ) ( )?
a) ̇ c) ̇ e) ̇
b) ̇ d) ̇
R: .

46) Em uma classe de 45 meninas, cada uma delas ou têm cabelos pretos
ou olhos castanho 35 têm cabelos pretos e 20 têm olhos castanhos. O
número de meninas que têm cabelos pretos e olhos castanhos é:
a) ̇ c) ̇ e) ̇
b) ̇ d) ̇
R: b.
Capítulo II – Conjuntos Numéricos
2.1-Conjunto Dos Números Naturais
O conjunto dos números naturais é representado pelo símbolo :

{ }

Retirando-se do conjunto o número zero, obtemos o conjunto dos


números naturais não nulos:

{ }

Obs: o asterisco ( ) indica que o número zero não pertence ao conjunto


dado.
{ } { }

Nota: Todo número divisível por dois chamamos Número Par, e os não
divisíveis chamamos Número ímpar.

2.2-Conjunto Dos Números Inteiros


O conjunto dos números inteiros é representado pelo símbolo .
{ }

Representemos o conjunto dos números inteiros na reta numerada:

Do conjunto dos números inteiros merecem destaque os seguintes


subconjuntos:

 Conjunto Dos Números Inteiros Não Nulos:

{ } { } ou seja { ∣ }.

 Conjunto Dos Números Inteiros Não Positivos:

{ } ou seja { ∣ }.
 Conjunto Dos Núneros Inteiros Negativos:

{ } ou seja { ∣ }.

 Conjunto Dos Números Inteiros Não Negativos:

{ } ou seja { ∣ }.

 Conjunto Dos Números Inteiros Positivos:

{ } ou seja { ∣ }.

2.3-Conjuntos Dos Números Racionais


Chama-se número racional a todo número que pode ser colocado na forma
de razão , onde e .

Obs: Todo número racional pode ser representado por uma fracção (razão)
em que o numerador e o denominador são primos entre si, ou seja, por
uma fracção irredutivel.

Tome nota:

 Todo número inteiro é racional;


 Todo número decimal exato é racional;
 Todo número decimal periódico é racional.

Conhecidos os números racionais e indicando por o conjunto que os


representa, temos:

{ ∣ }

Vamos destacar os seguintes subconjuntos de :


 { ∣ } → Conjunto dos números racionais não nulos;
 { ∣ } → Conjunto dos números racionais não positivos;
 { ∣ } → Conjunto dos números racionais negativos;
 { ∣ } → Conjunto dos números racionais não
negativos;
 { ∣ } → Conjunto dos números racionais positivos;

Obs: Entre dois números racionais e sempre existirá entre eles o


número , também racional.

Ex: 1)

2º) existe

2.4-Conjunto Dos Números Irracionais

O fato de sempre existir, entre dois números racionais, um outro número


racional não significaque os números racionais preencham completamente
os pontos da reta, o que vale dizer que existem pontos da reta que não
representam números racionais. A esses pontos associamos os números
irracionais.

Um exemplo disso e o número √ , que não é racional, e, no entanto, existe


um ponto da reta que o representa, conforme podemos verificar pela figura:

De acordo com oteorema de Pitagoras: √


Mostremos que √ não é número racional.

Note que: De um modo geral, toda raiz não exata assim como todo número
decimal não exato e não periódico são irracionais. Podemos a representar
pelo símbolo ( ).
Ex: 1º) Números escritos na forma decimal: 0,373 373 337... ; 0,412 413
414... ; 2,121 221 222... ; 3,14159...

2º) Números escritos na forma de radical: √ √ √ √ √ √ ,...

2.5-Conjunto Dos Números Reais


Chama-se número real todo número racional ou irracional, ou seja, o
conjunto dos números reais ( ) e a reunião do conjunto dos números
racionais ( ) com o conjunto dos números irracionais( )

( )

Vejamos o diagrama ao lado nos mostra a relação entre os conjuntos


estudados. Observe que:

A imagem de todos os números racionais, juntamente com a imagem de


todos os números irracionais, preenche completameme a reta numerada,
chamada agora recta real.

2.6-Conjunto Dos Números Compléxos ou


Imaginário
É chamado número complexo ou imaginário o tudo número que tem a
forma algébrica , onde e √ . Indica-se por o
símbolo que representa o conjunto dos números compléxos.
{ ∣ √ }; é a parte imaginária.

Ex: √ √ √ √

2.7-Intervalos Dos Números Reias

Os subconjumos dos números reais ( ) determinados por desigualdades


são chamados intervalos. Vamos estudar alguns desses intervalos. Para
isso vamos considerar dois números reais a e b, com a <b.

 Intervalo Fechado: é qualquer conjunto do tipo{ ∣ },


geralmente indicado por [ ]. Então:

[ ] { ∣ }.

Os números reais e são chamados extremos do intervalo.

Representação na reta:

Ex: O intervalo fechado de extremos escrito [ ] { ∣


} é representado na reta numerada assim:

 Intervalo Aberto: é qualquer conjunto do tipo { ∣ },


geralmente indicado por] [ou por ( ).Então:

] [ { ∣ }
Representação na reta:

Obs: A bolinha vazia indica que o extremo não pertence ao intervalo e a


bolinha cheia indica que o extremo pertence ao intervalo.

Ex:
O intervalo aberto de extremos √ e √ e escrito
] √ √ [ { ∣ √ √ } é representado na recta numerada
assim:
 Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita: é qualquer
conjunto do tipo{ ∣ }, indicado por [ [ ou por [ )
Então:

[ [ { ∣ }.
Representação na reta:

Ex: 1º) O intervalo fechado aesquerda e aberto adireita de extremos 3 e √


é escrito [ √ [ { ∣ √ } e representado na recta numerada
terremos:

 Intervalo aberto a esquerda e fechado a direita: é qualquer


conjunto do tipo { ∣ }, indicado por ] ] ou por ( ].
Então:

] ] { ∣ }

Representação na reta:

Ex: O intervalo aberto a esquerda e fechado a direita de extremos - 5 e 5 é


escrito] ] { ∣ }. É representado na reta numerada de
seguinte maneira:

Obs: Sendo a um número real, também são intervalos os seguintes


subconjuntos:
[ [ { ∣ }

] ] { ∣ }

] [ { ∣ }

] [ { ∣ }

] [
Tome nota: Os símbolos e são lidos, respectivamente, menos
infinito e mais infinito.

2.8- Operações Com Intervalos


Vamos estudar a intersecção e a reunião de intervalos.

 Intersecção

Vejamos três (3) exemplos da intersecção de intervalos.

Ex: 1º) ] [ [ ]
Graficamente, temos:

Logo,] [ [ ] [ [

2º) ] ] [ [ Graficamente, temos:

Logo,] ] [ [ { }

3º) ] ] ] [ Graficamente, temos:


A intersecção é um conjunto vazio. Logo,] ] ] [ .

Obs: Os exemplos acima nos mostram que a intersecção de dois intervalos


pode ser um intervalo, um conjunto unitário ou o conjunto vazio.

 Reunião

Vejamos três exemplos da reunião de dois intervalos.


Ex: 1º) ] ] ] [ Graficamente, temos:

Logo, ] ] ] [ ] [.

2º) ] ] [ ] Graficamente, temos:

Logo, ] ] [ ] ] ].

3º) [ ] [ ] Graficamente, temos:

Logo, [ ] [ ] { ∣ }
2.9- Valor Absoluto Ou Módulo De Um Número
Ao representarmos os números reais na reta, verificamos que:

1º. Para todo número real existe um número real , chamado oposto ou
simétrico de , tal que ( ) .

Ex: 1º) O oposto de ( ) .


2º) O oposto de – é ( ) .
3º) O oposto de zero (0) é zero.

2º. Os pontos que representam dois números opostos situam-se a uma


mesma distância do ponto que representamos o zero. Essa distância é
chamada valor absoluto ou módulo do número.

Assim, os módulos de e de são iguais

Indicando o módulo do número real por | | (lê-se: módulo de x ou valor


absoluto de x), temos, para o exemplo anterior:
| | | |

Observando que o módulo de um número real positivo ou nulo é o próprio


número, e que o módulo de um número negativo é o seu oposto, podemos
definir:
| |
{
| |

Logo, se , temos: | | | | ( ) ;
Se , temos:| | | | ;
Se , temos: | | | | .

2.10- Critérios Divisibilidadede dos Números


Naturais
Critérios de divisibilidade: São critérios que nos permite verificar se um
número é divisível por outro sem precisarmos efectuar grandes divisões.
 Divisibilidade por 2.

Um número natural é divisível por dois (2) quando termina em 0, 2, 4, 6, 8,


ou seja, quando ele é par.

Ex: 1º) 8490 é divisível por 2, pois termina em 0.


2º) 895 não é divisível por 2, pois não é um número par.

 Divisibilidade por 3.

Um número natural é divisível por três (3) quando a soma dos valores
absolutos dos seus algarismos for divisível por 3.

Ex: 870 é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos é igual a


, como 15 é divisível por 3, então 870 é divisível por 3.

 Divisibilidade por 4.

Um número natural é divisível por quatro (4) quando termina em 00 ou


quando o número formado pelos dois últimos algarismos da direita for
divisível por 4.

Ex:1º) 9500 é divisível por 4, pois termina em 00.


2º) 6532 é divisível por 4, pois 32 é divisível por 4.
3º) 836 é divisível por 4, pois 36 é divisível por 4.
4º) 9870 não é divisível por 4, pois não termina em 00 e 70 não é divisível
por 4.

 Divisibilidade por 5.

Um número natural é divisível por 5 quando termina em 0 ou 5.

Ex:1º) 425 é divisível por 5, pois termina em 5.


2º) 78960 é divisível por 5, pois termina em 0.
3º) 976 não é divisível por 5, pois não termina em 0 nem em 5.

 Divisibilidade por 6.

Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e por 3 ao mesmo


tempo.

Ex: 1º) 942 é divisível por 6, porque é divisível por 2 e por 3 ao mesmo
tempo.
2º) 6456 é divisível por 6, porque é divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo.
3º) 984 não é divisível por 6, é divisível por 2, mas não é divisível por 3.
4º) 357 não é divisível por 6, é divisível por 3, mas não é divisível por 2.

 Divisibilidade por 7.
Um número é divisível por 7 quando obedece os seguintes passos:

1) Separe a casa das unidades do número;


2) Multiplique esse algarismo separado (da direita) por 2;
3) Subtraia esse resultado do número à esquerda se esse resultado for
divisível por 7, então o número original tambémo será.

Ex: 1º) 378 é divisível por 7, pois:

Passo1:

Passo 2:

Passo 3:

Como 21 é divisível por 7, então 378 tambémé.

2º) 4 809 é divisível por 7, pois:

Passo 1: 480.............9
Passo 2:
Passo 3: Repetindo os passos para o número encontrado:

Passo 1: 46.........2
Passo 2:
Passo 3:

Como 42 é divisível por 7, então 4809 também é.

 Divisibilidade por 8.

Um número é divisível por 8 quando termina em 000, ou quando o número


formado pelos três últimos algarismos da direita for divisível por 8.

Ex: 1º) 2000 é divisível por 8, pois termina em 000.


2º) 98120 é divisível por 8, pois 120 é divisível por 8.
3º) 98112 é divisível por 8, pois 112 é divisível por 8.
4º) 78341 não é divisível por 8, pois 341 não é divisível por 8.

 Divisibilidade por 9.

Um número é divisível por 9 quando a soma dos valores absolutos dos seus
algarismos for divisível por 9.

Ex: 6192 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a


, e como 18 é divisível por 9, então 6192 é divisível por 9.

 Divisibilidade por 10.

Um número natural é divisível por 10 quando ele termina em zero (0).


Ex:1º) 8970 é divisível por 10, pois termina em 0.
2º) 5987 não é divisível por 10, pois não termina em 0.

 Divisibilidade por 11.

Um número é divisível por 11 quando a diferença entre as soma dos


algarismos de ordem ímpar e a soma dos algarismosde ordem par é divisível
por 11.

Ex:1º) 87549
Si (soma das ordens ímpares)
Sp (soma das ordens pares)
Si - Sp
Como 11 é divisível por 11, então o número 87549 é divisível por 11.

2º) 439087
Si
Sp
Si - Sp

Como a subtração não pode ser realizada acrescenta-se o menor múltiplo


de 11 (diferentede zero) ao minuendo, para que a subtração possa ser
realizada: . Então temos a
Subtração 21-21 = 0.
Como zero é divisível por 11, o número 439087 é divisível por 11.

 Divisibilidade por 12.

Um número é divisível por 12 quando é divisível por três e por 4.

Ex: 1º) 1200 é divisível por 12, porque é divisível por 3 e por 4 ao mesmo
tempo.
2º) 870 não é divisível por 12 é divisível por 3, mas não é divisível por 4.
3º) 8936 não é divisível por 12 é divisível por 4, mas não é divisível por 3.

 Divisibilidade por 13.

Um número é divisível por 13 quando obedece aos seguintes passos:

1) Separe a casa das unidades do número;


2) Multiplique esse algarismo separado (da direita) por 4;
3) Somar esse resultado do número à esquerda se esse resultado for
divisível por 13, então o número original também o será.

Ex: 1º) 26 é divisível por 13, pois:

Passo 1:
Passo 2:

Passo 3:

Como 26 é divisível por 13.

 Divisibilidade por 14.

Um número é divisível por 14 quando é divisível por 2 e por 7 ao mesmo


tempo.

 Divisibilidade por 15.

Um número é divisível por 15 quando é divisível por 3 e por 5 ao mesmo


tempo.

Ex: 1º) 9105 é divisível por 15, porque é divisível por 3 e por 5 ao mesmo
tempo.
2º) 9831 não é divisível por 15 é divisível por 3, mas não é divisível por 5.
3º) 680 não é divisível por 15 é divisível por 5, mas não é divisível por 3.

 Divisibilidade por 17.

Um número é divisível por 17 quando obedece aos seguintes passos:

1º. Separe o ultimo número;


2º. Multiplique esse algarismo separado (da direita) por 5;
3º. O resultado obtido subtrair pelos restantes números.

Ex: 1º) 51 é divisível por 17, pois:

Passo1:

Passo 2:

Passo 3:

Como 51 é divisível por 17 porque 0 é divisível por 17.

 Divisibilidade por 19.

Um número é divisível por 19 quando obedece aos seguintes passos:

1º. Separe o ultimo número;


2º. Multiplique esse algarismo separado (da direita) por 2;
3º. O resultado obtido adicionar pelos restantes números.

Ex: 1º) 38 é divisível por 19, pois:

Passo 1:

Passo 2:
Passo 3:

Como 38 é divisível por 19.

2.11- Múltiplos e Divisores

Múltiplo: é o resultado da multiplicação de um número natural por outro


natural.

Ex: 1º) 24 é múltiplo de 3, pois .


2º) 20 é múltiplo de 5, pois .

Divisor: Se um número é divisível por , então será um divisor de .

Ex: 1º) 8 é divisor de 864, pois 864 é divisível por 8.


2º) 21 é divisor de 105, pois 105 é divisível por 21

2.12- Números Prímos e Composto

Números primos: são todos os números naturais maires que um (1)


divisível só por um (1) e por sí mesmo; ou seja, são todos os números
naturais que têm só dois divisores.

Ex: 1º) 2 tem apenas os divisores 1 e 2, portanto 2 é primo.


2º) 23 tem apenas os divisores 1 e 23, portanto 23 é primo.
3º) 10 tem os divisores 1, 2, 5 e 10, portanto 10 não é primo.

Obs:
 1 não é um número primo, porque ele tem apenas um divisor que é
ele mesmo.
 2 é o único número primo par.

Os números que têm mais de dois divisores são chamados números


compostos.

Ex: 36 tem mais de dois divisores então 36 é um número composto.

 Como saber que um número é primo?

Para sabermos se um dado número é ou não primo, devemos dividir o


número dado pelos números primos menor que ele, até obter um quociente
menor ou igual ao divisor. Se nenhuma das divisões for exata, o número é
primo.
Ex: Vamos verificar se o número 193 é primo. Utilizando os critérios da
divisibilidade, podemos verificar que 193 não é divisível por 2, 3, 5, 7.
Então, dividindo:

Quociente menor que o divisor , e não houve divisão exata, então


o número 193 é primo.

 Números primos entre si

Dizemos que dois ou mais números inteiros são primos entre sí, quando o
mdc entre eles é um (1).

2.13- Decomposição Em Fatores Primos


- Divisores Comuns
Todo número natural, maior que 1, pode ser escrito na forma de uma
multiplicação em que todos os factores são números primos, e é o que nós
chamamos de forma factorizada de um número.

Decomposição do número 36:

No produto todos os fatores são primos. Chamamos de


factorização de 36 a decomposição de 36 num produto de fatores primos.

Então a factorização de 36 é

 Método Prático Escrever a Forma Fatorizada de um Número


Natural

Existe um dispositivo prático para factorizar um número. Acompanhem, no


exemplo, os passos para montar esse dispositivo:

1º Dividimos o número pelo seu menor divisor primo;


2º A seguir, dividir o quociente obtido pelo seu menor divisor primo.
3º Proceder dessa forma, até obter o quociente 1.
4º Escrever a forma factorizada do número.
Ex: 1º) 120

Chama-se decomposição em factores primos.

Chama-se decomposição em factores primos na forma


petencial.

Determinação dos divisores de um número

Na prática determinamos todos os divisores de um número utilizando os


seus factores primos.
Ex: 1º) Decompor os seguintes números e achar os divisores dos mesmos.
a) 72 e 42

{ }

{ }

Obs: Os divisores comun entre os dois números são: { } onde o


número 6 é o máximo divisor comum.

b) 81, 28 e 30.

{ }
{ }
{ }

O divisor comum de 81, 28 e 30 são:{ }


2.14- Máximo Divisor Comum (mdc) E Mínimo
Múltiplo Comum (mmc)

 Máximo Divisor Comum (mdc)

O máximo divisor comum (mdc) entre dois ou mais números naturais não
nulos (números diferentes de zero) é o maior número que é divisor ao
mesmo tempo de todos eles.

Não vamos aqui ensinar todas as formas de se calcular o mdc, vamos


aprender apenas algumas delas.

Para calcular o máximo divisor comum devemos:

1º. Decompor em foctores primos;


2º. Escrever os produtos na forma potencial;
3º. Seleccionar os factores primos comuns e escrevê-los com o menor
expoênte;
4º. Formar o produto das potências seleccionadas.

Ex: 1º) Achar o mdc dos seguintes números:


a) 18 e 72.

( )

b) 24, 100, e 180

( )

 Regra da decomposição simultânea

Escrevemos os números dados, separamos uns dos outros por vírgulas, e


colocamos um traço vertical ao lado do último. No outro lado do traço
colocamos o menor dos factores primos que for divisor de todos os números
de uma só vês. O mdc será a multiplicação dos fatores primos que serão
usados.
Ex:1º) mdc (12; 64)?

Como não existe um divisor primo comum, divisor de 16 e 3


ao mesmo tempo o mdc entre eles é o porduto de

Logo o ( ) .

2º)mdc (80; 40; 72; 124)?

Como não existe um divisor primo comum,

divisor de 10, 18,20 e 31 ao mesmo tempo

o mdc entre eles é o porduto de .

( )

 Mínimo Múltiplo Comum (mmc)

O mínimo múltiplo comum (mmc) entre dois ou mais números naturais


não nulos (números diferente de zero), é o menor número que é múltiplo de
todos eles.

Para calcular o mínimo múltiplo comum devemos:

1º. Decompor em foctores primos;


2º. Escrever os produtos na forma potencial;
3º. De todos os factores primos, seleccionar os comuns dando-lhes o
maior expoênte e o não comuns com o expoênte que tiverem;
4º. Formar o produto das potências seleccionadas.

Ex: 1º) Achar o mmc dos seguintes números:


a) 18 e72.

( )

b) 24, 100, e 180


( )

 Regra da decomposição simultânea

Obs: Esta regra difere da usada para o mdc, fique atento às diferenças.

1º. Escrevemos os númerosdados, separados por vírgulas,


ecolocamos um traço vertical a direita dos números dados;
2º. Abaixo de cada número divisível pelo factor primo,colocamos o
resultado da divisão; Os números que não são divisíveis pelo factor
primo são repetidos.
3º. Continuamos a divisão até obtermos resto 1 para todos os
números.

Ex: 1º)mmc (30, 36, 48)?

( )

2º) mmc (4, 8, 12, 16) ?

( )
Obs: Sejam e dois números inteiros não nulos. Então:

| |
( )
( )

2.15- Propriedades Em Matemática


Existem três grandes propriedades que são: Comutativa, associativa e
distributiva.

Para todo número real ( ) a, b e c existe sempre:


Propriedades
Comutatividade
Soma Multiplicação
 
  ( ) ( )
  ( ) ( )
  ( )
Associativa
Soma Multiplicação
 ( ) ( )  ( ) ( )
 ( )  ( ) ( ) ( )
 ( )  ( ) ( ) ( )
 ( )  ( ) ( )
Distributiva

 ( )

2.16- Regras De Sinais


Existem três regrais de sinais que são: Soma, Multiplicação e Divisão.

 Regra da soma;

Adição de dois números com sinais iguais.


Ao adicionarmos dois números com sinais iguais devemos:

1º. Adiconar os dois números;


2º. Dar ao resultado o sinal posicional positivo ou negativo
dependendo do sinal que os dois números tiverem.

Ex: 1) 2)

Os sinais de cor vermelha chamam-se sinais posicionais

Exercícios
1º) ( ) ( ) 5º) ( ) ( )
2º) ( ) ( ) 6º) ( ) ( )
3º) ( ) ( ) 7º) ( ) ( )
4º) ( ) ( ) 8º) ( ) ( )
Adição de dois números com sinais diferentes
Ao adicionarmos dois números com sinais diferentes devemos:

1º. Comparar os números;


2º. Subtrair do maior número o menor;
3º. Dar ao resultado o sinal posicional do número com maior valor
absoluto.

Ex:1)

Exercícios
1º) ( ) ( ) 5º) ( ) ( )
2º) ( ) ( ) 6º) ( ) ( )
3º) ( ) ( ) 7º) ( ) ( )
4º) ( ) ( ) 8º) ( ) ( )

 Regra da Multiplicação e divisão;

Multiplicação ou divisão de dois números com sinais iguais

Ao multiplicarmos ou dividirmos dois números com sinais iguais devemos:

1º. Multiplicamos ou dividimos os números;


2º. Dar ao resultado o sinal posicional positivo ( ).

Ex:
Exercícios

1º) ( ) ( ) 3º) ( ) ( )
2º) ( ) ( ) 4º) ( ) ( )

Multiplicação ou divisão de dois números com sinais contrários

Ao multiplicarmos ou dividirmos dois números com sinais iguais devemos:

1º. Multiplicamos ou dividimos os números;


2º. Dar ao resultado o sinal posicional negativo ( ).

Ex:

Exercícios
1º)( ) ( ) 3º)( ) ( )
2º)( ) ( ) 4º)( ) ( )

Tome nota: ‘‘ Na multiplicação ou divisão de dois números com sinais


iguais o resultado é sempre positivo e de sinais oposto o resultado é
sempre negativo. ’’

Resumo: Multiplicação Divisão


 ( ) ( ) ( )  ( ) ( ) ( )
 ( ) ( ) ( )  ( ) ( ) ( )
 ( ) ( ) ( )  ( ) ( ) ( )
 ( ) ( ) ( )  ( ) ( ) ( )

Tome Nota: A adição de dois números iguais é igual ao dobro do número; a


subtracção de dois números iguais é igual à zero; a multiplicação dedois
números iguais é igual a esse número ao quadrado e a divisão de dois
números iguais é igual a um. Ou seja:




 ADIÇÃO E MULTIPLICAÇÃO SUCESSIVA

Ex: 1º)( ) ( ) ( ) ( ) 2º) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( )

3º) – 4º) ( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( )

( )

 ELIMINAÇÃO DE PARÊNTESES

Vamos agora resolver os exercícios eliminado os parênteses.

() Parênteses Curvos; [r] Parênteses Rectos; {e} Chavetas.

Os parênteses curvos, parênteses rectos e chavetas podem funcionar como


verdadeiras vírgulas.

Ao eliminarmos os parênteses vamos eliminar de preferência primeiros os


curvos em seguida os rectos e chavetas, mas se o estudante preferir o
contrário não haverá problemas.
Obs: Quando no meio de uma soma encotramos uma multiplicação,
devemos primeiro multiplicar e o resultado obtido somar, isto é:

1)
Seja:
Então
2)
Seja:
Então
Ex: 1º)
2º)

Tome Nota: “Quando encotramos antes de um parêntese um sinal


negativo, alteram todos os sinais que tiverem detro dela e se for um positivo
matêm”.

Ex: Resolver os seguintes exercícios:


a) [ ( )]
[ ]

b) { [ ( ) ]}
{ [ ( ) ]}
{ [ ]}
{ }

c) {( ) [ ( ) ]} [ ( ) ] ( ) ( )
{ [ ]} [ ( )] ( ) ( )
{ [ ]} [ ]
{ }
{ }

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO:

1º.) Dados os números naturais e , quais das seguintes sentenças são


verdadeiras?
a) Se e forem pares, então é par.
b) Se e forem ímpares, então é ímpar.
c) Se for par e for ímpar, então é ímpar.
d) Se for par e for ímpar, então é ímpar.
e) Se é ímpar, então sera ímpar.
f) Se é par, então é par.
g) Se e forem primos entre si, o ( ) .
h) Se e forem primos entre si, o ( ) .
R: Verdadeiras: .

2º.) Responde:
a) Qual é o maior número natural de dois algarismos cujo quadrado tem
três algarismos?
b) Escrevendo todos os números naturais de 1 a 100, quantas vezes
escrevemos o algarismo 3?

R: a) 31; b) 20

3º.) Represente na reta real os intervalos:


a) [ ] f) { ∣ }
b) ] ] g) { ∣ }
c) ] [ h) { ∣ }
d) ] ] i) { ∣ √ }
e) ] [

4º.) Escreva em cada caso o intervalo real representado nas retas:

R: ) [ ] )[ √ [ )] √ [ )] [ ] ] ] ]
5º.) Quantos são os números inteiros que pertencem ao intervalo:
a) [ ] c) ] ] e) ] [
b) [ [ d) [ ] f) ] [
R: ) ) ) ) ) )
6º.) Dado oconjunto [ ], responda:
a) Quantos números naturais têm nesse intervalo?
b) Quantos números inteiros têm nesse intervalo?
c) Quantos números reias têm nesse intervalo?

R: a) 6; b) 11; e c) infinitos.

7º.) Determine o intervalo correspondente à operação indicada:


a) [ ] [ ] d) ] ] [ [
b) ] ] [ ] e) [ √ ] [ √ ]
c) ] [ ] [ f) { ∣ } { ∣ }
R: ) [ ] ){ } ) )[ ] )[ ] )] ]
8º.) Determine ointervalo correspondente à operação indicada:
a) [ ] [ ] d) ] ] [ ]
b) ] [ [ [ e) { ∣ } { }
c) ] ] [ [ f) { ∣ } [ [
R: ) [ ] )] [ ) )] ] )] ] )[ [
9º.) Calcule ovalor das expressões:
1. | | | |
2. | | | |
3. | | ||

R: ) ) )

10º.) Dados [ ] [ [e [ ], determine:


a) d) ( )
b) e)
c) ( )
R: ) [ [ )[ ] )[ [ )[ ] )[ [.

11º.) Encontre todos os conjuntos de três números inteiros consecutivos


cuja soma é igual aoseu produto.
R:{ }{ }{ }

12º.) , e tentam adivinhar um número selecionado ao acaso no


conjunto { }. Ganha um prémio quem mais se aproximar do
número selecionado. Se decidiu-se por e escolheu , qual a melhor
escolha que pode fazer? R: .
13º.) Achar os números primos compreendidos entre 3 á 501.
14º.) Decompôr os números de 42 á 215.
15º.) Encotrar os divisores comuns (D.C) dos seguintes números:
) )
) )
) )
) )
) )
) )
16º.) Determina por meio da decomposição em factores primos o m.d.c e o
m.m.c dos seguintes números:
) )
) )
) )
) )
) )
17º.) Resolva o exercício anterior usando o método da decomposição
simultânea.
18º.) Determina mentalmente o m.m.c dos seguintes números:
) )
) )
) )
) )
) )
19º.) Preenche o quadro:

m.m.c 24 105 180 m.m.c 36 105 180


a 6 15 90 a 12 21 60
b b
m.d.c m.d.c

20º.) Sabendo que o m.d.c.( ) , calcular o m.m.c. ( )


21º.) Sabendo que o m.d.c.( ) , calcular o m.m.c. ( ).
22º.) Sabendo que o m.d.c.( ) , calcular o m.m.c. ( )
23º.) Sabendo que o m.m.c. ( ) , calcular o m.d.c.( ).
24º.) Indica os números em falta, de modo a que:
a) M.d.c.(45; ___) =45
b) M.m.c. (45; ___) =45
c) M.d.c(___ ; 7) =56
d) M.m.c(___ ; 7) =56
25º.) Preenche os espaços vazio da tabela seguinte:

a b c M.d.c.(a, b e c) M.m.c. (a, b e c)


24 180 4
30 36 720
120 144 360
484 630 120
42 72 5040

26º.) Resolve aplicando regras de sinais:


a) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
b) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
c) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
d) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
e) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
f) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
g)
h)
i)
j)
k) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
l) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
m) ( ) ( ) ( ) ( )
n) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
o) ( ) ( ) ( ) ( )
p) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
q) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
r) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
s) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
t) ( ) ( ) ( ) ( )
u) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
v) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
w) ( ) ( ) ( ) ( )
x) ( ) ( ) ( ) ( )
y) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

27º.) Resolve elininando pêrenses:


a) ( ) { [ ( ) ] ( )}
b) ( ) { ) ( ) [ ( )— ( )] }
c) { [ ( ) ( ) ] }
d) ( ) [( ) ( ) ( ) ]—
e) ( ) ( ) [ ( )— )
f) [ ( ) ( ) ] ( )
g) ( ) { ( ) [ ( )]}
h) – ( ) [ ( ) ] ( ) ( )
i) — { ( ) [ ( )] }
j) { ( ) ( ) }
k) ( ) ( ) ( ) [ ( )]
l) ( ) ( ) ( )
m) [ ( )] ( )
n) ( ) ( ) ( ) ( )
o) ( ) ( )
p) {( ) ( ) ( ) ( ) [( ) ( ) ( )]}
q) [ ( )] ( ) ( ) [ ( ) ( ) ( )]
r) [ ( )] ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
s) { ( ) ( ) ( ) [ ( ) ( ) ( )] }
t) ( ) ( ) {( ) ( ) ( ) ( )}
u) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
v) [ ( ) ( )] ( ) ( )
w) { ( ) [ ( )] ( )}
x) ( ) ( ) ( ) ( )
y) {( ) ( ) ( ) ( )— ) ( ) ( )
z) ( ) ( ) ( ) ( )( )

Calcule o valor das expressões modulares

1º.) | | | |
2º.) | | | |
3º.) | | ||
4º.) | | | |
5º.) || | | | |
6º.) | ( ) ( )|
7º.) | | | | | | | |
8º.) | | | |
9º.) || | |
10º.) | | | |
11º.) || | | | |
12º.) | | | | | |
13º.) | |
14º.) | | | | | |( )(| | )
15º.) {( ) | | | | [( ) | | ] | | | |}
16º.) | | | | | | | ( ) ( )|
17º.) [( ) | | ( )] |( ) ( ) | ( )
| |
18º.) {| | | | [( ) ( ) ( ) | |]
( ) ( )}
19º.) | | | | {( ) | | | | [( )
( ) ( )] }
20º.) [| | | | ] [| | | | ] | |
| |
21º.) {( ) ( ) | | | | [( ) ( ) (
)] | | }
22º.) ( ) ( ) | ( ) ( ) | [( ) ( )
] | |
23º.) | | ( ) | | | | | |
24º.) |{( ) | | [( ) ( ) | | ] }|

Para Pensar!

 Usando quatro vezes oalgarismo 3, é possível escrever alguns


números naturais. Por exemplo:
Onúmero zero ;
Onúmero 1 ;
Onúmero 2 ( ) ( );
Onúmero 3 ( ) .
Usando quatro vezes, oalgarismo 4, escreva todos os números
naturais de 1 a 10.
 Números em triângulo;

Preenche os círcolos com os algarismos de 1 a 9 (sem qualquer


repetição) de maneira que, somando os que estãocolocados sobre
cada um dos três lados do triângulo, se obtenha sempre o mesmo
resultado.
(Obs: Faça-o de três maneiras diferentes)

 Sinais e Parênteses
Utilizando apenas sinais operatórios ( ) entre os algarismos e
parêntesis curvos e rectos, criar proposições verdadeiras:
̇ ̇ ̇
̇ ̇ ̇
̇ ̇ ̇

 Refazendo a Multiplicação

Uma conta de multiplicar foi parcilmente apagada, restando alguns


algarismos e os lugares onde deveriam estar os outros...
Serás capaz de refazer a conta?
 O Mostrador do Relógio
Como dividir o mostrador do relógio em seis partes de forma que seja
sempre a mesma a soma dos números que figuram em cada uma
dessas partes?
 Pretende-se que a estrela seguinte seja mágica, isto é, a soma dos
quatro números de cada linha seja a mesma. Completa-a:

-1

- -4

-4 1 -

-
 Dados os triângulos

Quantos triângulos há em cada uma das figuras?

 Determine o número de triâgulos que a figura possui.


 O número que falta
Os números que se encontram escritos no círculo ao lado estão
dispostos numa sequência de acordo com uma certa lei. Qual é o
número que falta?

 Duas Tosneiras
Uma torneira enhe um tanque em duas horas. Outra torneira em três
horas. Quanto tempo demora a enher o mesmo tanque se as
duastorneiras funcionarem ao mesmo tempo?
Capítulo III – Fracções
3.1- Introdução
Fracções é toda expressão matemática que tem a forma onde e
.

; é chamado numerador e denominador

As frações podem ser decimais e ordinárias:

 Fracções Decimais

Quando o denominador é representado por uma potência de base 10, ou


seja, 10, 100, 1000, 10... 0.
Ex:

1) 2) 3)
 Fracções Ordinárias

São todas as outras frações.

Ex:

1) 2) 3)

3.2- Tipos De Fracções


Os tipos de fracções são:

 Fracções Próprias: é toda fracção em que numerador é menor que o


denominador (a<b). Nesse caso a fracção é menor que a unidade.
Ex:

1) 2) 3)

 Frações Impróprias: é toda fracção em que numerador se apresenta


maior que o denominador (a>b). Nesse caso a fracção é maior que a
unidade.
Ex:

1) 2) 3)
 Frações Aparentes: São fracções impróprias que tem o numerador é
divisível pelo denominador. Porque são iguais aos números inteiros
que se obtém dividindo o numerador pelo denominador.

Ex:

1) 2) 3)

 Frações Irredutíveis: São fracções reduzidas à sua forma mais


simples, isto é, não podem mais ser simplificadas, pois seus dois
termos são números primos entre si, e por esta razão não têm mais
nenhum divisor comum.
Ex:

1) 2) 3)

3.3- Reduções De Fracções Ao Mesmo


Denominador
Para reduzir as fracção de forma a terem o mesmo denominador devemos:

1) Reduzem-se as frações à forma irredutível


2) Determina-se o M.M.C. dos denominadores dessas frações
3) Divide-se o mmc pelo denominador de cada fracção e multiplica-se
pelo numerador o resultado da divisão.
Ex:

1)
Todas as fracções estão na forma irredutível com escessão do e logo
vamos reduzí-lo.

Vamos achar o ( )
( )

( ) ( ) ( ) ( )

2)

( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( )

3.4- Comparação De Fracções


Podemos comparar duas ou mais fracções para sabermos qual é a maior e
qual a menor. Para isto, devemos conhecer os critérios de comparação:

1º. Quando duas ou mais fracções têm o mesmo denominador,


maior é a que tem maior numerador.

Ex:

2º. Quando duas ou mais fracções têm o mesmo numerador, maior


é a que tem menor denominador.
Ex:

3º. Quando duas ou mais fracções têm numeradores e


denominadores diferentes acomparação é feita reduzindo-as ao
mesmo denominador ou ao mesmo numerador.
Ex: 1) reduzindo-as ao mesmo denominador teremos:

2) reduzindo-as ao mesmo numerador teremos:

3.5- Simplificação De Fracções


Simplificar as fracções significa obter outra fracção equivalente na qual
o numerador e o denominador são números primos entre si.

Para simplificar uma fração basta dividir o numerador e o denominador


pelo mesmo número.

Ex: 1) como a 9 e 12 não são números primos entre si,


vamos simplificar novamente
Isso nos quer dizer que é equivalente a .

Outro processo para simplificar fracções é achar o M.D.C. (máximo


divisor comum) entre o numerador e o denominador.
o ( ) então .

2) Obter 3 fracções equivalentes a .

Basta multiplicar o numerador e o denominador da fracção por um número


diferentede zero, a este processo chamamos ampliação de fracções.

; ;

3.6- Soma De Fracções

 Soma de fracções com mesmo denominador;

"Somam-se os numeradores e conserva-se o denominador comum”

Ex:1)

2)

 Soma de fracções com denominadores diferentes;

“Reduzem-se as fracções ao mesmo denominador comum e aplica-se a regra


anterior ou ainda aplicar o método cruzado".

Ex:1)
Ou

2)
.
3)
( ) ( )

Obs: O resultado de uma fracção tem de ser sempre uma fracção


irredutível; antes de resulvermos uma fracção devemos sempre tornar-los
irredutível.

Tome nota:


Ex:1)

2)

3.7- Números Mistos ou Fracções Mistas

Número misto é aquele formado por um número inteiro e uma fracção, ou


seja: .

Para transformarmos um número misto em uma fração, basta multiplicar o


denominador da fracção pelo número inteiro e somamos o resultado obtido
com o numerador.

Ex:1)

Toma nota:

 ( )

Ex: 2) ( ) ( )
3)
3.8- Multiplicação E Divisão De Frações
Ao efetuar o produto entre duas ou mais fracções, não importando se os
numeradores e denominadores são iguais ou diferentes, vamos sempre:

‘Multiplicar os numeradores entre si, assim como os denominadores’.

Ex:1)

2)

Na divisão de duas ou mais frações, vamos sempre: ‘Conservar a primeira


fracção e multiplicar pelo inverso das restantes’.

Ex:1)

2)

Tome nota:

 

 

Ex: 1)

2) ( ) ( ) ( ) ( )

3.9- Expressões Aritméticas Fraccionárias


O cálculo de expressões aritméticas fraccionárias, que são conjuntos de
fracções ligadas por sinais de operações é feito na segunda ordem:
1º. As multiplicações e divisões
2º. As adições e subtrações, respeitadas as ordens dos parênteses
curvos, rectos e chavetas.

Ex: Resolver a seguinte expressão:

1º. [( ) ( )] [ ( ) ]

[( ) ( )] [ ( ) ] [ ( )] [ ( ) ]

[ ( ) ] [ ( ) ] [ ( ) ]

[ ]

[ ( )] [ ( )]
2º.
( ) ( ) ( ) ()

3º.

3.10- Números Decimais


Os números decimais fazem parte do conjunto dos números racionais, e, no
entanto, estes números merecem uma atenção especial, porque aparecem
muito em nosso quotidiano.

Def. São todos os números representados na forma , ou seja, são


números que contém uma vírgula.

Ex:

Os números decimais podem ser transformados em fracções, para isso


devemos:

1º. Eliminar a vírgula eo número obtido fica como numerador;


2º. Contar os números depois da vírgula e o número obtido tornar-se-a
expoênte da base dez ( ) do denominador.
Ex: 1)
2)

Nota:
 Se o zero for o último número depois da vírgula não é preciso
contar nem o escreves;
 Um número decimal não se altera ao acrescentarmos zeros a
direita do seu último número.

2)

 Soma De Números Decimais

Escrevem-se os números decimais uns sobre os outros de modo que as


vírgulas se correspondam; somam-se os números como se fossem inteiros e
coloca-se a vírgula na soma, em correspondência com as parcelas.

Ex: 1)
2)
3)
4)
5)
6)

 Multiplicação De Números Decimais

Para se efetuar o produto entre números na forma decimal, deve-se


multiplicar normalmente, como se fossem números inteiros e após conta-se
a quantidade de casas decimais que cada um dos fatores e o produto fica
com o número de casas decimais igual à soma das casas decimais dos
fatores.

Ex: 1)
2)
3)

 Divisão De Números Decimais

Na divisão de números decimais devemos primeiro transformar as dízimais


em fracções.
Ex: 1)

2)

Também podemos resolver de seguite maneira:

3.11- Fracão Geratriz


Fracão geratriz: é a fracção gera uma dízima periodica.

Ex:
1) ...
2)

3)

As dízimais periódicas representam-se por ̅ ou ( ) que quer dizer


.

 Dízimais Periódica

Devemos saber que em uma dízima periódica antes da vírgula temos um


número chamado Número inteira, e depois temos a parte decimal que
repete, quechamado de período e a parte que não repete chamamos ante-
período que fica depois da vírgula e antes do periodo.

As dízimais periódicas diveden-se em:


-Dízima periódica simples

Para transformar uma dízima periodica símples em fracção devemos:


Adicionar a parte decimal à parte inteira. Devemos lembra que a parte
decimal será transformada em uma fração cujo numerador é o período da
dízima e o denominador é um número formado por tantos noves quantos
sãos os algarismos do período.
Ex:1)
2) ( )
3) ̅̅̅̅

Obs: Podemos também utilizar a fórmula: ̅


4) ̅
5) ̅̅̅̅

- Dízima periódica Finitacomposta

Para transformar uma dízima composta em fracção devemos:

Adicionar à parte inteira uma fracção cujo numerador é formado pelo ante-
período, seguindo de um período, menos o ante-período, e cujo
denominador é formado de tantos noves quantos são os algarismos do
período seguidos de tantos zeros quanto são os algarismos do ante-período.

Ex:1) o periodo é 7 sete e indica nº de zeros (0)

Obs: Podemos também utilizar a fórmula: ̅


2) ( )

3) ̅
4) ̅̅̅̅

Exercícios
1º.) Transformar as seguintes dizima em fracção:
a) ̅̅̅̅
b)
c)
d) ̅̅̅̅
e)
f)
g) ( )
h) ̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅
i) ̅̅̅̅̅ ( )

2º.) Resolver os seguintes exercícios:

a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
l)
m)
n)
o)
p) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
q) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
r) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
s) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
t) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
u)
v)
w)
x)
y)
z)
aa)
bb)
cc)
dd)
ee)
ff)
gg)
hh)
ii)
jj)
kk)
ll)
mm)
nn)
oo)
pp)

CALCULE:

1º.)
2º.)

3º.)

4º.)

5º.)

6º.)

7º.)

8º.) 11º.)

9º.) 12º.)

10º.)
( )
13º.)
( )
14º.)

15º.)

16º.)
17º.)

18º.)

Exercícios resovidos

1º. ( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )
2º.
( ) ( ) ( ) ( )

( )
( ) ( )

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO:

1º.) [( ) ( )] ( ) ( )
2º.) [( ) ( )] ( )
3º.) [( ) ( )]

4º.) ( ) ( ( ) ( )) ( )

5º.) [( ) ( )]
6º.) ( ) ( ) [( ) ( )]
7º.) [ ( ) ( )] ( )
8º.) [( ) ( )] [( )( )]
9º.) [ ( ) ] [( ) ] ( )( )
10º.) ( )( ) ( )( )

11º.) ( )( ) ( )
12º.) ( ) {( ) [( ) ( ) ] ( )}

13º.) ( ) ( )( )
14º.) ( ) ( ) ( )( )
15º.) { [ ( )] }
16º.) { [ ( ) ( )] } { [ ( )]}

17º.) [( ) ( )] [ ( ) ]
18º.) [ ( ) ( )( )] ( )
19º.) ( ) [ ( ) ] ( ( ))

20º.) ( ) { [ ( )]} [ ( )] ( )

21º.) ( ) { [( ) ( )] }
22º.) ( ) ( )( ) ( )
23º.) ( )[ ( )( ) ( )( )]

24º.) { [ ̅ ( ̅̅̅̅) ]( ) }
25º.) ( ) ( ) ( ) ( )
26º.) ( )( ) [( ) ( ) ] ( )

27º.) { [ ( ) ]( )}
( )
28º.)
( )

29º.) ( )[ ( )] ( )
30º.) [( )( ) ( )( ) ]( )( )

31º.) [ ( )] {( )( )[ ( )]}

32º.) ( ) {[ ( )] [ ( )]}
33º.) [ ( )( )] ( )( ) ( )( )
34º.) {( )( ) ( )( ) [ ( )]} [ ( )]

35º.) { [ ( ) ( )] ( )} ( )
36º.) ( ̅) ( )[ ( )] ( ) ( )( )
37º.) [( ) ( )] [( ) ]( ) { ( ) }( )

[ ( ) ]
38º.) ( ) { ̅
}

39º.) ( )
40º.)

{ [ ( )]}( )
41º.)
{ [ ( )]}( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
42º.)

[ ( )]
43º.)
( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
44º.) ( )
( ) ( ) ( )

( )( )
45º.)
( )( )

( )
46º.) [ ]
47º.)

[( )( )( ) ]( ) ( )
48º.)
( )[ ( )( )( )( ) ]

[( )( ) ]( )
49º.)
{[( ) ( )]( ) ( )} ( )

50º.) [ ]
( )( )

51º.) ( )

( )
( )
52º.)
( )
( )
̅

53º.)

54º.) ( )( ) ( ) ( )

55º.) ( )( ) ( )( )
56º.) ( ) ([ ( ) ] [( )( )])
57º.) ( ) {[ ( )] [ ( )]}

58º.) [( )( ) ]( )
59º.) [( )( ) ] [( ) ]
Capítulo IV – Potência
4.1 - Introdução

Potência: é a forma abreviada de representar o produto de vários factores


iguais.

Onde: chama-se expoente e base da potência.

Expoente: é o número que indica quantas vezes a base vai se multiplicar.


Base: é o número que se muiltiplica por sí, dependentemente do expoente.

Obs: Toda potência é igual a um número potencial.

Número potencial: é o resultado de uma potência.


Ex: 1)
2) ( ) ( ) ( )
3)

Tome Nota:

 Toda potência de base negativa e o expoente par é igual a um número


potencial positivo;
( )

Ex: 1) ( )

2) ( )

 Toda potência de base negativa e o expoente ímpar é igual a um


número potencial positivo.
( )

Ex: 1) ( ) ( ) ( )
2) ( ) ( )
3) ( ) ( ) ( )
 Propriedades da Potência

1)
Ex:
1º.) 3º.)
2º.) ( ) 4º.)

2)
Ex:
1) 2) 3)

3)
Ex:
1º.) 2º.) 3º.)
4) Potência de expoente negativo.
Ex:
1º.) ( ) 2º.)( )
( )

5) ( ) Potência de uma potência.


Ex:
1) ( ) 2)[( ) ]

Toma nota:
 ( )
 ( )
 ( )
 ( )

 ( )
 ( ) ( )

 ( ) {

Exercícios
Resolve:
1º. Aplicando as regras de potência resolve:
a) [( ) ] c) [( ) ]
d) [( ) ]
b) ( )
e) ( )
f)
m) ( )
g) [ ( )]
h) ( )
n) ( )
i) ( ) o) ( )
j)
k)
l)

2º. Escrever sob forma de potência as seguintes expressões:


a) d) h)
e)
b) i)
f)
c) j)
g)

4.2 - Soma de Potência


Para somarmos as potências devemos primeiro transformar em número
potencial e em seguida somar.

Então:

Ex: 1)

Seja:

Então:

2)

3) ( ) ( ) ( ) ( )

Tome nota:

Então:
Ou seja, como então teremos:

 Sabendo que então:


Ex: 1)

Então:

Ou

2)

3) ( ) ( ) ( )

4.3 - Multiplicação e Divisão De Potência

 Bases iguais e expoentes diferentes;

 Bases diferentes e expoentes iguais;

( )
{
( ) ( )

 Bases e expoentes iguais;

( )
{

 Bases e expoentes diferentes

Sejam duas potências qualquer sendo e , temos


sempre:

Ex: 1)

2) ( )

3)

4) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Exercícios:
Resolve aplicando as regras que aprendeu:

14) [( ) ] ( )
1) ( ) ( )

2) [ ( ) ] ( ) 15) [( ) ( ) ( )]

3) ( ) 16) ( ) ( ) ( )

17)
4) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

5) ( ) ( ) ( ) 18) [( ) ( )]
6) ( ) ( )
7) [ ( ) ( ) ] 19) [( ) ] ( )

8) ( ) 20) ( ) ( ) ( ) ( )

9)
21)
10) ( ) ( ) ( )

11) ( ) ( ) 22) [ ( ) ]

12) [( ) ] 23) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
13)
( ) ( ) ( ) ( )

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:

1) {[( ) ( ) ] ( ) } {[( ) ( ) ] [( ) ( ) ] }

{[( ) ] ( ) } {[( ) ] [( ) ] } {( ) ( ) } {( ) ( ) }

{( ) } {( ) } ( ) ( ) ( )

2) [( ) ( ) ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( )
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO:

1º) {[(( ) ( ) ) ( ) ] } ( )

2º) {[( ) ( ) ] ( ) } {[( ) ( ) ] [( ) ( ) ] } ( )

( ) ( )
3º) ( )
( ) ( )

( ) ( ) ( )
4º)
[( ) ( ) ] ( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( )
5º) [ ( ) ]
( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( )
6º) ( )
[ ( ) ( ) ] ( )

[( ) ( ) ( )]
7º) ( )
[ ( ) ] ( )

{( ) [ ( ) ]} ( )
8º)
( ) ( ) ( ) ( )

9º) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

10º) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

11º) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

12º) [( ) ( ) ] [( ) ( ) ( ) ] [( ) ]

( ) ( ) ( )
13º) ( )
( ) [( ) ]
14º) {[( ) ( ) ] [( ) ] } {[( ) ] [( ) ] } ( )
( ) ( )
15º) {[ ( ) ] ( )} ( ) ( )

16º) {[( ) ( ) ]} [( ) ( ) ] [( ) ]

( ) [( ) ] ( ) ( )
17º) [( ) ]
( ) [( ) ] ( ) {[( ) ] }

( ) ( ) ( )( )( )
18º) ( ) [( ) ]
( ) ( ) ( ) ( ) ( )

19º) ( ) [( ) ( ) ( ) ]

( ) ( ) ( )
20º) ( ̅) ( ) ( )
( ) ( )

( ) ( )
21º) [ ( ) ( ) ]
( ) ( )

[ ( ) ] ( ) ( )
22º)
[ ( )] ( ) ( ) ( )

( ) ( )[ ( ) ] ( ) ( )
23º)
( )[( ) ( ) ] [( ) ( ) ]

( ) ( )( ) ( )( )
24º)
( ) ( )( ) ( )

25º) {[( ) ( ) ] } {[( ) ( ) ] ( ) } ( )


{[( ) ( )]( ) ( ) ( ) } ( )
26º)
( ) ( ) ( )( )

27º) {[( )( )( )] [( )( )( )] } ( )

28º) {( ( ̅ )) ( ) }

( ) ( )
29º)
( )
[ ( )
]
( )

[( ) ] ( )
30º)
[( )( )] [ ( )]

[ ( )( ) ( ) ] [( ) ( )]
31º)
( ) [( )( ) ( ) ]

{[( ) ( )] ( )} ( )
32º)
[( ) ( )] ( )

33º) [( ) ( ) ( ) ( ) ] [( ) ( ) ( ) ( ) ]

[( ) ( ) ]( )
34º)
[( ) ] [( ) ( ) ]( )

{[( ) ] ( ) }
35º) ( )
[ ] [( ) ]
( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( )
36º) [ ( ) ]
( ) ( )

37º) {[( ) ( ) ( ) ( ) ] ( ) } ( )

( )
( ) ( ) ( ) ( )( )
38º)
(( ) ) ( ) ( )( )

[ ( ) ] ( )
39º) ( )
[( ) ( ) ( )]( ) ( )

( ) ( )
40º)
( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( ) ( )
41º)
( ) ( ) ( )( )

[( ) ( ) ]
42º) ( ) ( )
[( )( )]

( )( ) ( ) ( ) ( )
43º)
( )( )
[( ) ( ) ]

[( ) ] ( )
44º) ( ) ( )
[( ) ( ) ] ( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( )

[( ) ] [( ) ] [( ) ]
45º) {( ) [( ) ] } ̅
[( ) ] [( ) ]

46º) [( ) ( ) ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

47º) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

[( ) ] ( )
48º) ( ) ( ) [( ( )
) ] ( ) ( )

49º) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

50º) [( ) ( ) ( ) ] [( ) ( ) ] [( ) ]

51º) {[( ) ( ) ] ( ) }( ) ( ) [( ) ] {[( ) ] ( ) }

( ) [ ( )] ( )
52º) {[( ) ( ) ] ( )} { }
( )

53º) [( ) ( ) ( ) ( ) ] { [( ) ]}

54º) {[( ) ( ) ] ( )} [( ) ( ) ] {( ) ( )

[( ) ( )] }

( ) ( ) ( ) [( ) ]
55º) [ ] [( ) ( ) ( )( ) ]
( ) ( ) ( ) ( )

( )( )( ) ( ) ( )( )
56º)
( ) ( ) ( )

57º) {[( ) ( ) ] [( ) ] } {[( ) ] [( ) ] } ( )


Capítulo V – Radiciação
5.1 - Introdução
Radiciação é o ato de extrair a raiz de um número.

Onde

√ √ lê-se raiz quadrada de a; √ lê-se raiz cúbica de a;

√ lê-se raiz quarta de a; √ lê-se raiz n-ésima de a;

Radiciação é a operação inversa da potenciação (procure rever o capítulo IV).

Tome nota:

 As raízes de índice par não admitem radicando negativo e as de


índice ímpar adimitem tanto radicando negativo como positivo;
 Se o radicando for negativo e o índice par, a raiz deste número é
imaginária;
 Se o radicando for negativo e o índice ímpar, a raiz deste número é
negativo;

Resumo:

1. √ ; é par
2. √ ; é par e i é imaginário.
3. √ √ ; ímpar

 Propriedade de Radicais

1º. √ → propriedade fundamental

2º. √ √
3º. ( √ ) ( ) (√ )

4º. ( √ ) ( ) √ (√ ) √

5º. √ √ √ √ √√ √ → propriedade
da raiz da raiz
6º. √ ( ) ( ) ( ) √
√ √ aplicando comutatividade podemos afirmar que
√ √

Tome nota:
 √
 √
 √ √

 (√ )
Ex: 1) Simplifica os seguintes radicais:
a) √ √ √
b) √ √ √ √
c) √ √ √ √
d) √ √ √
e) √ √ √ √ √

2) Introduza o factor externo no radical.

a) √ √( ) √

b) √ √ √

3) Resolva os seguintes radicais:

a) [( √√ ) ] [√ ] [ ]

b) √ √ √ ( ) √

√( ) √

Exercícios:

a) √ g) (√ √ ) m) √
b) ( √√ ) h) √ n) ( √ )
c) √ i) √√ o) (√ )
d) √ √
j) ( √ )
e) √ √ p) √( )
k) √
f) √ √ l) √ q) √ √
r) √ y) √ √
v) √ √ √ √
s) √

t) √√ w) √
u) √ √
x) √ √

5.1 - Soma de Radicais


Na soma de radicais só somamos os radicais semelhates, ou seja, os que
têm mesmo índice e mesmo radicando.

√ √ √ √ ( )√

Ex: 1) √ √ √ √ √ ( )√ √

2) √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

( )√ ( )√ √ √

Obs: Quando não temos os mesmos índice e o mesmo radicando deve-se


procurar com ajuda da potenciação ter o mesmo índice e o mesmo
radicando (se for possível).

3) √ √ √ √ √ √ √ √

√ √ √ √ ( )√ √

4) √ √ √ √ √ √ √ √

√ √ √ √ ( )√ √

5) √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

5.2 - Multiplicação e Divisão de Radicais


 Índices iguais;

“Manter um só radical e multiplicação ou divisão os radicando.”

a) √ √ √
b) √ √ √ √
Ex: 1) √ √ √ √ √ √ √


2) √ √ √ √

 Índices diferentes;

Para multiplicarou dividir radical de índices diferentes devemos:

Achar o índice comum (denominador comum dos expoentes);

Dividir o índice comum pelos índices de cada raiz e o resultado da


divisão torna-se expoente do radicando.

a) √ √ √

b) √ √ √ √

Ex: 1) √ √ √ √ √

√ √ √
2) √ √ (ver o 5.4)
√ √ √ √ √

Obs: Ao resolvermos os radicais devemos primeiro torna-los irredutiveis.

Exercícios:

√ √ √
1º. √ √ √
√ √ √

√ √ √ √ √ √

2º. √(√ ) √(√ ) Sabendo que | | √ | |, teremos.

√|√ | √|√ | |√ | | √ | √ √

Nota1: |√ | √ O que não está correcto porque o valor


absoluto de um número é sempre positivo sendo assim o correcto seria comparar
√ e o maior é 4 porque √ assim sendo √ √ logo teremos que
subtrair do maior número o memor:
|√ | | √ | √
3º. √ √

Nota2: Para resolvermos o exercício nº3 devemos ter em conta as seguintes


formula:

√ √
 √ √ √ √

√ √
 √ √ √ √

√ √ √ √ √ √ √
√ √ √ √ √ √
√ √

4º. √ √ √ √ √ √ √ √ √

5.3 - Comparação de Radicais


Existe, comparação de radicais com índice iguais e diferentes.

 Comparação de Radicais com Índice Iguais;


Ao compararmos radicais com índice iguais, devemos esquecer os radicais e
comparar apenas os radicando, ou seja:

√ √

Se √ √ e se √ √

Ex: 1) √ √ √ é maior porque

2) √ √ √ é maior porque

 Comparação de Radicais com Índice Diferentes;

Ao compararmos radicais com índicediferentes, devemos primeiro igualar


os índice e depois aplicar a regra anterior.

√ √ √ √

Ex: 1) √ √ √ √ √ √

√ √ Então, √ √
2) √ √ √ √ √ √

√ √ Sendo assim, √ √

Exercícios:
1) Comparar os seguintes radicais:
a) √ √ d) √ √
b) √ √
c) √ √ e) √√ √√

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO:

1º.) √ √ 20º.) √√
2º.) ( √√ ) 21º.) √ √
3º.) √ √
22º.) √ √ √ √
4º.) √ √

5º.) [( √√ ) ] 23º.) √

6º.) √ √ √ 24º.) √ √
7º.) √√ √
25º.) √ √ √
8º.) (√ √ ) 26º.) √ √ √
9º.) √ √ 27º.) √ √ √
10º.) √√ 28º.) √ √ √
√ 29º.) √ √ √ √
11º.) ( √ )
30º.) √ ( √ )
12º.) √ √ 31º.) √ √ √ √
32º.) √ √ √ √
13º.) √ √
33º.) √ √ √ √
14º.) √ √
34º.) √ √ √ √
15º.) √ √
35º.) √ √ √ √
16º.) ( √ )
36º.) √ √ √ √ √
17º.) √ √ 37º.) √ √ √ √
18º.) √ √ 38º.) √ √ √
19º.) √ 39º.) √ √ √ √
40º.) √ √ √ √ √
√ √
41º.) √[(√ ) (√ ) ] 61º.)

42º.) √ √ √ √ √
62º.) √ √

43º.) √√
√ 63º.) √
44º.) √ √ √ √
64º.)
45º.) √ √ √ √ √
46º.) √ ( √ ) √ √ √
47º.) √ ( √ )( √ )
√ 65º.)

48º.) √ √ √ √
66º.) √
49º.) √ √ √ √
√ √ √ √ √
50º.)
√ 67º.)

√ √ 68º.) √ √ √ √ √
51º.)
√ 69º.) √ √ √ √

52º.)
√ √ 70º.) ( √ √ )

71º.) √ √ √
53º.) √ √ √ 72º.) √ √ √

√ √ 73º.) √√ √ √√√
54º.)

√ √
√√ 74º.) √
55º.) √ √

75º.) √ √ √ √
56º.) √ √ (√ √ )
√ √
57º.) √ √ 76º.)
√ √ √ √ √ √
√ √
58º.) √
√ √ √ √√
√ √ 77º.)
59º.) √
√ (√ √ ) (√ )
√ √ √
60º.)

78º.) √√ √√ √ √


√ √ √
79º.)
√ √
√ √
80º.)
√ √
81º.) √ √ √ √
√ √
82º.) √
√ √
√ √
83º.)

√ √ √
√ (√ )
84º.)
( ) √ √ √ √

85º.) √ √ √ (√ √ √ √ )

( )
86º.) √ √ √ √
√ √
87º.) √
√ √
√ √
88º.)

√ √ √ √
√ √
89º.)
√ √ √

√ √
90º.)
(√ √ )(√ √ )

91º.) (√( ) ) (√( ) )

√ √
92º.) √

√ √
93º.) √

√ √
94º.) √


95º.) √
√ √√
√ √ √
96º.)

97º.) √ √
√ √ √
98º.)
√ √
√ √
99º.) √
√ √
100º.) √ √ √ √ √ √
101º.) √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

102º.) √ √ √ √ √ √ √ √
√ √

103º.) √( ) √( )
√ √
104º.)
√ √
√ √ √
105º.)

106º.) √ √ √ √
107º.) √ √ √ √ √
√ √ √
108º.)

109º.) (√(√ ) √ √ ) √√

√ √ √ √ √ √ √

√ √ √ √
√ √ √ √
√ √√ √
110º.) [( ) ( )]
√ √ √ √ √ ( )

111º.) √ ( √ √ ( √ )) √ √ √ √

√ √ √ √

√ √
112º.)
√ √ √

√ √ √ √ √ √ √ √
√ √

113º.) √

√ √ √ √
(√ √ √ )

114º.) ( √ ) ( √ ) [ ]
(√ √ ) (√ √ )

( )
√ √ √ √
( )
115º.)
( )
[√ √ √ √ ]
( )

√ √ √
116º.) [√ ] √(√ √
) √
√ √ √

117º.) √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

√ √ √ √
118º.)
√ √

√ √ √ √( )
119º.)

[ √( ) √ √ √ ]

√ √
120º.) √ √
√ √
√ √ √ √
121º.) √
√ √ √ √
122º.) √ √ √ √
123º.) √ √ √
124º.) √ √ √

125º.) (√ √ √ √ )

126º.) √ √ √ √

127º.) √ √ √ √ √ √
5.4 - Racionalização De Denominador
O denominador de uma fracção não pode ser um número irracional, sendo
assim houve a necessidade de estudarmos a racionalização do
denominador.

Racionalização: é a operação que consiste em transformar o denominador


irracional em racional.

Racionalizar o denominador significa suprimir os radicais que aparecem


nesse denominador sem alterar o valor da expressão inicial.

Existem vários casos de racionalizar das quais estudaremos as seguintes:

1º. Caso de raiz com índice 2;

Quando no denominador da fracção encontramos a expressão √ , devemos


multiplicar o numerador e o denominador da fracção pelo denominador da
mesma fracção.

√ √ √
√ √ √ (√ )

√ √ √
Ex: 1)
√ √ √ (√ )

√ √ √ √
2)
√ √ √ √ (√ )

√ √ √
3)
√ √ √ (√ )

2º. Caso de raiz com índice maior que 2 ( √ com );

Quando no denominador da fracção encontramos a expressão √ com


, devemos multiplicar o numerador e o denominador da fracção pela
expressão √

√ √ √ √
√ √ √ √ √ √

√ √ √
Ex: 1)
√ √ √ √

√( ) √( ) √( )
2) √
√ √( ) √( ) √( ) √( )
3º. Caso de raiz com índice 2;

Quando no denominador da fracção encontramos a expressão √ √ ,


devemos multiplicar o numerador e o denominador da fracção pelo seu
conjugado.

√ √ (√ √ ) (√ √ )

√ √ √ √ √ √ (√ ) (√ )
√ √ (√ √ ) (√ √ )

√ √ √ √ √ √ (√ ) (√ )

√ √ (√ √ ) (√ √ )
Ex: 1) √ √
√ √ √ √ √ √ (√ ) (√ )

√ √ √ √ √ (√ √ ) √ (√ √ )
2)
√ √ √ √ √ √ (√ ) (√ )

Tome nota1: Caso encotrarmos no denominador da fracção a expressão


√ ou √ devemos utilizar o mesmo procedimento.

√ (√ ) (√ )

√ √ √ (√ ) ( )
√ (√ ) (√ )

√ √ √ (√ ) ( )
√ ( √ ) ( √ )

√ √ √ ( ) (√ )
√ ( √ ) ( √ )

√ √ √ ( ) (√ )

√ √ √ √ (√ ) √ (√ )
Ex: 3)
√ √ √ (√ ) ( )

√ ( √ ) ( √ )
4) (√ )
√ √ √ ( ) (√ )

4º. Caso de raiz com índice maior ou igual 2;

Quando no denominador da fracção encontramos a expressão √√ √


com , devemos multiplicar o numerador e o denominador da fracção
pelo seu conjugado.

√√ √ √√ √ √√ √
(dependendo do
√√ √ √√ √ √√ √ √(√ ) √
(√ )
valor de n, aplicar um dos casos já conhecedos)
Tome nota2: Caso encotrarmos no denominador da fracção a expressão
√√ ou √ √ devemos utilizar o mesmo procedimento.

√√ √√ √√

√√ √√ √√ √
√(√ )

√ √ √ √ √ √

√ √ √ √ √ √ √( ) √
(√ )

√√ √ √√ √ √√ √ √ √ √√ √
Ex: 1)
√√ √ √√ √ √√ √ √ (√ ) √ √
(√ )

√ (√ √ )

√ √ √ √
2) √ √
√ √ √ √ √ √ √ (√ )

√√ √√ √√ √ √ √√
3)
√√ √√ √√ √ √ √

√ (√ )

5º. Caso de raiz com índice 2;

Quando no denominador da fracção encontramos a expressão √ √


√ √ , devemos multiplicar o numerador e o denominador da
fracção pelo seu conjugado.

Por exemplo, se o denominador da fracção for:

 √ √ √ (√ √ ) √ e o seu conjugado será (√ √ ) √


 √ √ √ √ (√ √ ) e o seu conjugado será √ (√ √ )
 √ √ √ √ (√ √ ) (√ √ ) e o seu conjugado será
(√ √ ) (√ √ )

(√ √ ) √ (√ √ √ )
√ √ √ (√ √ ) √ (√ √ ) √ (√ √ ) (√ )

(√ √ √ ) (√ √ √ )
(sando que aplicar o terceiro caso)
√ √
(√ √ ) √ (√ √ √ ) (√ √ √ )
Ex: 1)
√ √ √ (√ √ ) √ (√ √ ) √ (√ √ ) (√ ) √

(√ √ √ ) (√ √ √ ) √ ( √ )(√ √ √ )
√ ( √ ) √ [ (√ ) ]

( √ )(√ √ √ ) ( √ )(√ √ √ ) √ √ √
( )

(√ √ ) (√ √ ) √ √ √ √
2)
√ √ √ √ (√ √ ) (√ √ ) (√ √ ) (√ √ ) (√ √ ) (√ √ )

√ √ √ √ √ √ √ √ ( √ ) √
√ ( √ ) ( √ ) √ ( √ ) √

(√ √ √ √ )( √ √ ) (√ √ √ √ )( √ √ )
( √ ) ( √ ) √

(√ √ √ √ )( √ √ )

(√ √ √ √ )( √ √ ) √
√ √

(√ √ √ √ )( √ √ )( √ )
( √ )

(√ √ √ √ )( √ √ )( √ )

(√ √ √ √ )( √ √ )( √ )

6º. Caso de raiz com índice 3;

Quando no denominador da fracção encontramos a expressão √ √ ,


devemos multiplicar o numerador e o denominador da fracção pela
expressão √ √ √ .

√ √ √ (√ √ √ ) (√ √ √ )

√ √ √ √ √ √ √ (√ ) (√ )

√ √ √ (√ √ √ ) (√ √ √ )

√ √ √ √ √ √ √ (√ ) (√ )

Tome nota: Caso encotrarmos no denominador da fracção a expressão


√ ou √ devemos utilizar o mesmo procedimento.
√ √ (√ √ ) (√ √ )

√ √ √ √ (√ ) ( )

√ √ ( √ √ ) ( √ √ )

√ √ √ √ ( ) (√ )

√ √ √ (√ √ √ ) (√ √ √ )
Ex: 1)
√ √ √ √ √ √ √ (√ ) (√ )

√ √ √ √ √ √
2)
√ √ √ √ (√ )

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO:

√ √ √
1º. 13º. 26º.
√ √ √ √ √
2º. √ √ √ √
√ 27º.
√ √ √
3º. 14º.
√ √ √
√ √ √ 28º.
4º. √ √

√ 15º. √
5º. √ √ 29º.
√ √

√ √ √ 16º. √
6º. √ √
√ √ 30º.
√ √ √ √ 17º. √
7º. √ √ √
√ √
√ √ 18º. 31º. √
√√ √
8º.

19º.
√ √ √ √ √ 32º. √( )
20º.
9º. √ √ √ √ 33º.
√ √
√ √ 21º.
10º. √ √ √ √ 34º.
√ √ √ √
√ √ √ 22º.
√ √ 35º.
√ √
11º. 23º. 36º. ( √ √ )
√ √ √ √
√ √ √ 37º.
24º. √ √
√ √

12º. √ 38º.
√ 25º. √ √ √
√ √
39º.
√ √ √ √
40º. √ √
√ √ 45º. 50º.
√ √ √ √ √ √
41º. 46º. √
√ √ √ √ √ √ 51º.
√ √ √
42º. 47º.
√ √ √√ √ √ √ √
√√ √
43º. 48º.
√ √ √√ √
√ √
44º. 49º.
√ √ √ √
Capítulo VI – Cálculos Com Variáveis
6.1 - Introdução
Termos: são os números, as variáveis e as suas combinações mediante os
sinais de cálculo.

Ex: √

Os termos estão constituido por coeficiente, parte literal ou variável e


expoente.

Os termos podem ser chamados de monómio.

Os termos com a mesma parte literal e o mesmo expoente são chamados de


termos semelhantes.

A soma de dois termos diferentes resulta na formação de um binómio.

Ex:

Binómio: é a soma de dois termos diferentes.

Trinómio: é o resultado da soma de três termos diferentes.

Trinómio também pode ser chamado de polinómio, ou seja:

Polinómio é a soma de três ou mais termos diferentes.

6.2 - Soma de Termos


Em radiciação aprendemos que só somamos os radicais com índices e radicando
iguais, ou seja, somamos apenas os radicaissemelhantes e nos cálculos com
variáveis não foge a regra também somarmos apenas os termos semelhantes.

Nota: Ao somarmos os termos devemos ter em conta os seguintes passos:

 Eliminar os parênteses; (Ver o capítulo 2).


 Agurpar os termos sementes
 Somar os termos semelhantes

Ex: 1)
2) { [ ( ) ] }

{ [ ] }

{ [ ] }

{ [ ] }

{ }

{ }

{ }

{ }

Nota: A multiplicação de dois ou mais monómios é igual a um monómio.

Ex: 1)

2)

6.3 - Produto de Binómios, Trinómio e


Polinómios.
Teorema: A multiplicação de dois binómio efectua-se multiplicando cada
termo do primeiro binómio por cada do segundo e por fim somando os
termos semelhantes.
Ex: 1) ( )( ) ( ) ( )
2) ( )( ) ( ) ( )
Obs: Na multiplicação polinómios também podemos utilizar o mesmo
procedimento.
Nos polinómios o termo sem variável chama-se termo independente.
3) ( )( ) ( ) ( )
 Fórmula do binómio

1º. ( )( )
( ) ( )

Trinómio perfeito
( )( ) ( ) quadrado perfeito

2º. ( )( )
( ) ( )

Trinómio perfeito
( )( ) ( ) quadrado perfeito

3º. ( )( )
( ) ( )

Diferença quadrado
( )( ) diferença quadrado

4º. ( )( )( )
( )( ) ( ) ( )

Polinómio perfeito
( )( )( ) ( ) Cubo perfeito
5º. ( )( )( )
( )( )
( ) ( )

Polinómio perfeito
( )( )( ) ( ) Cubo perfeito
6º. ( )( )
( ) ( )
Soma de cubo

( )( ) Soma de cubo

7º. ( )( )
( ) ( )

Diferença de cubo

( )( ) Diferença de cubo
Resumo:
 ( ) Quadrado perfeito
 ( )( ) Diferença quadrado
 ( ) Soma de quadrado
 ( ) Cubo perfeito
 ( )( ) Soma de cubo
 ( )( ) Diferença de cubo
No caso de números que pertencem o conjunto de números irracionais
devemos ter em conta o expoente do radicando.
Em Resumo:

 (√ √ ) √ √ √ Quadrado perfeito
 (√ √ )( √ √ ) √ √ Diferença quadrado
 √ √ (√ √ ) √ Soma de quadrado
 (√ √ ) √ √ √ √ Cubo perfeito
 (√ √ )( √ √ √ ) √ √ Soma de cubo
 (√ √ )( √ √ √ ) √ √ Diferença de cubo

Ex: 1) ( ) ( ) ( )
2) ( ) ( ) ( )
3) ( ) ( ) ( )
4) ( ) ( ) ( ) ( )

5) (√ ) √

6) (√ √ ) (√ √ ) (√ ) (√ )
6.4 - Factorização
Factorização é a transformação de uma soma em produto. Existem vários
métodos ou formas para factorizarmos, mas eu ensinarei os seguintes:

 Método de Viett
Consiste em encontrardois números que ao somarmos da o termo do meio e
ao multiplicar resulta no termo do extremo direito.

Obs: Factorizarmos aplicando o Método de Viett quando temos um trinómio


do segundo grau com o coeficiente do maior grau 1.

Ex: 1) 2)

3) ( )( )

 Método da Decomposição das Fórmulas Binominais

 Decomposição de um trinómio a um quadrado perfeito;


( )

Quando se tem um trinómio ao transformar num quadrado perfeito deve-se


achar as raízes quadrada dos extremos e os resultados das raizes multiplicar
por dois (2), isto é, multiplicar as duas raizes por si e por dois.

Se o resultado da multiplicação for igual ao termo do meio então é um


quadrado perfeito.

Ex: 1) ( )

2) ( )

3)

4)

 Decomposição de um binómio que sejadiferença de quadrado;


( )( )

Ao transformar um binómio (diferença de quadrado) em produto, basta achar


a raíz quadrada e multiplicar as raízes de cada termo e multiplicar pelo seu
conjugado.

Ex: 1) ( )( )

√ e√

2) ( )( )

√ e√

3) ( √ )( √ )

√ e√ √

 Decomposição de um polinómio em um cubo perfeito;

( )

Ex: 1) ( )


3

2) ( )


3

3)
( )

√ ( ) ( )
3
√ ( ) ( )

 Decomposição de um Binómio em Diferença de Cubo ou Adição de


Cubo;

( )( )

Ex: 1) ( )( )

2) ( )( )

√ ( )

√ ( )

 Método do Factor Comum (F.C)


Se em uma soma de dois ou mais termos existirem em cada uma delas um
ou mais factores iguais, estes factores recebem o nome de factor comum.

O factor comum (F.C) pode ser monómio, binómio ou um polinómio.

O conhecimento da existencia do F.C é muito importante, pois apartir deste


factor é possível transformar uma soma em produto.

Ex: 1) ( ) onde é chamado de factor comum monómio.

2)

( )

3) ; onde e

( ) ( );

( )( )

4) ( ) ( ) ( )( )

( )( )( )
 Método artifício de cálculo

Ex:1)

( ) ( ) ( )( )

2)
( ) ( ) ( )( )

3)

( )( ) ( ) ( )( )

( )( )

4) ( ) ( )

( )( ) ( )( ) ( )[ ( ) ( )]

( )( )

EXERCÍCIOS APLICAÇÃO

 Decompor em factores (pôr em evidencia)


1º.) 8º.) ( ) ( )
2º.) 9º.) ( ) ( )
3º.) 10º.)
4º.) ( ) ( ) 11º.)
5º.) ( )( ) ( ) 12º.)
6º.) ( )( ) ( ) 13º.)
7º.) ( )( ) ( )

 Decompor em factores ( )
1º.) 5º.)
2º.) 6º.)
3º.) 7º.)
4º.) ( ) ( )

 Decompor em factores ( )
1º.) 3º.)
2º.) 4º.) ( )
5º.) ( ) 6º.)
 Decompor em factores ( )
1º.)
2º.)
3º.)
4º.)
5º.)
 Decompor em factores ( )

1º.) 9º.) ( ) ( )
2º.) 10º.) ( ) ( )
3º.) 11º.)
4º.) ( ) ( ) 12º.) ( )
5º.) 13º.)
6º.) 14º.) ( )
7º.)
8º.) ( )

 Decompor em factores (Artifício de cálculo)


1º.) ( )
2º.) ( ) ( )
3º.)
4º.)
5º.)
6º.)
7º.)
8º.) ( )
9º.)
10º.)
11º.)
12º.)
13º.) ( ) ( )
14º.) ( )
15º.) ( ) ( )
16º.)
17º.)
18º.)
19º.)
20º.)
21º.)
22º.)
23º.)
24º.) ( )( )
25º.) √
26º.)
27º.)
28º.)
29º.)
30º.)
31º.)
32º.)
33º.)

 Decompor em factores
1º.)
2º.)
3º.)
4º.)
5º.)
6º.)
7º.)
8º.) ( ) ( )
9º.)
10º.)
11º.)
12º.)
13º.)
14º.)
15º.)
16º.)
17º.)
18º.)
19º.)
20º.) ( )( )
21º.) ( ) ( )
22º.) ( )( )( )
23º.) ( )( )( )( )
24º.)
25º.)
26º.)
27º.) ( ) ( )
28º.) ( ) ( ) ( )
29º.)
30º.)
31º.)
32º.)
33º.)
34º.) ( ) ( )
35º.)
36º.) ( )
37º.)
38º.) ( ) ( )
39º.)
40º.)
41º.)
42º.)
43º.) (– ) ( )
44º.)
45º.) ( ) ( )
46º.)
47º.)
48º.)
49º.) ( ) ( )
50º.)
51º.)
52º.)
53º.)
54º.)
55º.)
56º.) ( ) ( ) ( )
57º.) ( ) ( ) ( )
58º.) ( ) ( ) ( )
59º.) ( ) ( ) ( )
60º.) ( ) ( ) ( )
61º.) ( ) ( )( ) ( )
62º.)
63º.)
64º.)
65º.)
66º.)
67º.)
68º.)
69º.)
70º.)
71º.)
 Decompor em factores divisíveis por (x-a)
1º.) ( ) ( )
2º.) ( ) ( )
3º.) ( ) ( )
4º.) ( )( )( ) ( )( )( ) ( )( )( )

 Reduzir as seguintes expressões


1º.) ( )( ) ( )( )
2º.) ( )( ) ( )( ) ( )
3º.) ( )( ) ( )( ) ( )
4º.) ( )( ) ( )( )
5º.) ( )( ) ( )( )
( )( )
6º.) ( )[ ( ) ( )] ( )( ) ( )( )

7º.) ( )( ) [ ( )( ̅) ]

8º.) [ ( ) ( )( ) ( )] ( )
9º.) ( )[ ( )] [ ( ) ( )]
10º.) [ ( )( ) ( )( ) ( )( )]
11º.) ( ) ( ) ( ) {( )( ) [( )( ) ( )( )]}

12º.) {( )[( )( ) ] }( )
13º.) [( )( ) ]( ) ( )

14º.) – [ ( ) ( )( )] ( )

15º.) [( )( ) ]( ) ( )

16º.) {[ ( ) ] }( ) ( )
17º.) { [( )( )( ) ( )]}

18º.) ( ) ( )
19º.) ( ) ( ) ( )
20º.) ( ) ( ) ( )

21º.) ( ) ( ) ( )

22º.) [ ( ) ( )] ( )
23º.) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
24º.) ( ) ( ) ( ) ( )
25º.) {( )( ) [ ( ) ( ) ]}
26º.) { [ ( )] }
27º.) { [ ( ) ] [ ( ) ] ( ) } ( )

28º.) [ ( ) ( ) ( )] ( )

29º.) [( ) ( ) ( )] ( )
30º.) { [ ( ) ( )] ( )} ( )
31º.) { [( ) ( ) ]} [( ) ( ) ]

32º.) { [ ( ) ( )]} ( ) { [ ( ) ] }

33º.) ( ) ( ) ( )
34º.) √ ( ) √ √
35º.) ( ) [ ( ) ( )]
36º.) [ ( )] [ ( )] ( )
37º.) ( ) ( ) ( )
38º.) { ( ) [ ( ) ( )]}
39º.) { ( ) [ ( ) ( )]}
40º.) ( ) ( ) ( )
41º.) √ √
42º.) √ ( )√ √
43º.) [ ( ) ( )] ( )
44º.) ( ) ( ) ( )
45º.) {[ ( )] ( )} ( )
46º.) ( )( )
47º.) ( )
48º.) √ √
Capítulo VII – Divisão de Monómios e
Polinómios
7.1 - Divisão de Monómios
Ao dividirmos os monómios devemos dividir os coeficiêntes e as variaveis
iguais (com a mesma parte literal) ou ainda aplicar a regra da potência.

Ex: 1) ( ) ( )

2) ( ) ( )

Exercícios:

1º.) ( ) ( ) 6º.)
2º.) ( ) ( ) ( )
7º.)
3º.)

4º.) ( ) ( ) 8º.)

5º.) ( ) ( )

7.2 - Divisão de Polinómios


Na divisão de polinómios encontramos polinómio principal ou dividendo, o
polinómio divisor, o quociente do polimónio ou resultado da divisão e por fim
o resto do polinómio.

Sejam ( ) ( ) ( ) e ( ) o polinómio principal, o polinómio divisor, o


quociente do polimónio e o resto do polinómio respectivamente terão:

( ) ;

( ) ;

( ) ;

( ) ;

Onde: [ ( )] [ ( )] [ ( )] [ ( )] ou seja, .

Obs: A divisão só acontece quando [ ( )] [ ( )].


( ) ( ) ( ) ( ) Identidade principal da divisão.

Tome Nota: Dissemos que o polinómio principal é divisível pelo polinómio


divisor, se e só se o resto do polinómio for igual à zero.

( ) ( ) ( ) ( ); ( )

( ) ( ) ( )

 Teorema do Resto;

Dado o polinómio ( )
e ( ) ( ) onde ( ) é a raiz do polinómio divisor, então o
resto do polinómio será:

( )

( ) ( ) , ou seja, ( ) ( )

Ex: 1) Calcule o resto do polinómio nos seguintes casos:

a) ( ) e ( )
( )

( )
( )
( ) ( )

b) ( ) e ( )

( )

( )

( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

c) ( ) ( ) ( ) e ( )

( ) ( )( ) {

Para , teremos:
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) [( ) ]
( )
( )
Para , teremos:
( ) ( ) ( )
( )
( )

 Método de Chave;

Para dividirmos polinómios pelo método de chaves ou qualquer outro método,


devemos primeiro completar e organizar os polinómios.

Sejam os polinómios ( ) e ( ) não identicamente nulo. Dividir ( ) por ( )


pelo método de chaves é obter dois polinómios ( )e ( ), ou seja:

( ) ( ) ( ) ( )e [ ( )] [ ( )] ou ( )

Ex: 1) Realizar as seguintes divisões pelométodo de chaves.


a) ( ) e ( )
( )

( )

( )

Logo: ( ) e ( ) O polinómio principal não é divizivel pelo


polinómio divisor porque o resto é diferente de zero.
b) ( ) e ( )

( )

( )

( )
Logo: ( ) e ( )
O polinómio principal não é divizivel pelo polinómio divisor porque o resto é
diferente de zero.

2) ( ) e ( )

( )

( )

( )

Logo: ( ) e ( )

3) ( ) e ( )

( )

( )

 Método de Briot-Ruffini;

Na divisão de um polinómio ( ) de grau onde por ( ), obtemos


para quociente um polinómio ( ) de grau ( ) e para o resto do polinómio
uma constante .
Para realizar a divisão por este método, devemos:

( ) e ( ) ( )
( )
Vejamos os exemplos.

Ex: 1) Aplicando o método de Ruffini, determinar o quociente e o resto da


divisão de:
a) ( ) e ( )

( )

( )

( ) ( )
( )

b) por
( )
( )

Assim teremos: ( ) e ( )

c) Sabendo que ( ) , calcular o


( ) ( ) ( ).

Nota: Quando não temos ( ) devemos:


 Multiplicar o coeficiente do termo com maior grau com o termo
independente;
 Em seguida achamos os divisores do resoltado da multiplicação;
 Os divisores encotrados serão os nossos ( ).

( )
( ) ( )

Como a raiz é igual a , quer dizer que e ( ) .

Obs: Fizemos o mesmo com todos divisores.

Exercícios de Aplicação:

Divisão de polinómio

1º.) ( ) ( )
2º.) ( ) ( )
3º.) ( ) ( )
4º.) ( ) ( )
5º.) ( ) ( )
6º.) ( ) ( )
7º.) ( ) ( )
8º.) ( ) ( )
9º.) ( ) ( )
10º.) ( ) ( )
11º.) ( ) ( )
12º.) ( ) ( )
13º.) ( ) ( )
14º.) ( ) ( )
15º.) ( ) ( )
16º.) ( ) ( )
17º.) ( ) ( )
18º.) ( ) ( )
19º.) ( ) ( )
20º.) ( ) ( )
21º.) ( ) ( )
22º.) ( ) ( )
23º.) ( ) ( )
24º.) [( ) ( ) ] ( )
25º.) ( ) ( )
26º.) ( ) ( )
27º.) ( ) ( )
28º.) ( ) ( )
29º.) ( ) ( )
30º.) ( ) ( )
31º.) ( ) ( )
32º.) ( ) ( )
33º.) [ ( ) ] ( )
Capítulo VIII – Simplificações Algébricas
8.1 - Simplificação
Simplificar significa reduzir uma expressão.

Ex. 1)

( )( )
2)

3) (não se faz)

Obs: Só simplificamos as expressões que estão no numerador em produto e


também no denominador em produto.

Para simplificarmos as expressões algébricas temos que conhecer


principalmente as fórmulas binominais, potências, radiciação e saber
factorizar.

Ex: 1) Simplificar as seguintes expressões.

a) ( )
( )( )

( )
( )( )

√ √
b) √ [ ]
(√ √ )

√ √ √ √
√ [ ]
(√ √ ) √ √

√ (√ √ ) √ (√ √ )
√ [ ]
(√ √ ) √ √
(√ √ )( √ √ )
√ [ ]
(√ √ ) √ √

(√ √ )
√ [ √ ]
√ √ √ √

√ √ √ √ √ √ √
√ [ ] √ [ ]
√ √ √ √ √ (√ √ ) √ √

√ (√ √ ) √ √ √
(√ √ )( √ √ ) √ √ (√ √ ) √ √

√ √
c) (√ ) ( )

√ √ √ √
√ √ (√ √ ) √ √( ) √ (√ √ )
√( ) (√ √ )(√ √ ) √( ) (√ √ )
√ (√ √ ) √ √ √
√ (√ √ )
d)
( ) ( )( ) ( )( ) ( )( ) ( )( )

( ) ( )
( )( )

( ) ( )( ) ( )( )
( )
( )( ) ( ) ( )( )

( )( ) ( )

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

( )
1º)

2º) ( )

3º)

4º) [ ] [ ]

5º) ( )
6º) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
7º) ( ) ( ) ( ) ( )

8º) ( )
( )
9º) ( )( )

10º) ( )

11º) ( )
( )
12º) ( )
13º) ( ) [ ( ) ]

14º) [( ) ] ( )
15º) [( ) ( )]
16º)

17º) ( ) ( )

18º) ( )

19º) ( ) ( )

20º) ( )

21º) ( ) ( )

22º) [( ) ( )]

23º) ( )

24º) ( ) ( )

25º) ( ) ( )
( )
26º)
( )( )

27º) ( ) ( )

28º)
29º)

30º)

31º) [( ) ( )]

32º) ( )
33º) ( ) ( )

34º) ( )
( )
35º) ( )( )

36º) ( ) ( )

37º) ( ) ( ) ( )

38º) ( ) ( ) ( )( )

39º) [ ] ( )( )

40º)

41º) [( ) ] [( ) ]

42º) [ ( ) ( )
]

43º) ( )
( )
44º) {( ) [ ] }

45º) [ ( )( )]
( )
46º) [ ( )
]

47º) [( ) ]
48º)
( )

49º)

50º) ( )
( ) ( ) ( )
( )( )
51º)
( ) ( )

52º)
( )

53º) [( ) ( ) ] ( )

54º) ( )
( )
55º) [ ( ) ( )
( ) ]

56º) [( ) ( ) ] ( )

57º) [( ) ] ( )
58º) [( ) ] [( ) ( )]

59º) [( ) ]

60º) [( ) ]

61º)

( )( )
62º) ( )

63º) ( )
( )
64º) ( )
8.2 - Substituições Algébricas
1º.) Calcular [ ( )] sabendo que

[ ( )]

√ √ √
2º.) Calcular sabendo que
√ √
√ √

√ √

√ √

√ √

(√ )(√ ) (√ √ )(√ ) (√ )(√ ) √ √


(√ )(√ ) (√ √ )(√ ) (√ )(√ ) √


3º.) Demonstrar que se então .

Demonstração: então
( ) ( )
( );
( )
Com isso podemos afirmar que se .

4º.) Simplifique a expressão ( )( ) sabemdo que

( )( )

( ) ( ) ( )

Vamos resolver por parte:

( )

( )[ ( )] [ ( )]
Sabendo que teremos:

[ ( )]
( )

( )[ ( )]
Sabendo que teremos:

( )

( )[ ( )]
Sabendo que teremos:

[ ( )]

Isso quer dizer que

( )( )

( )

Como então (ver o exercício anterior)

( ) ( )

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO:

 Simplifique:
√ √ √
1º) ( ) (√ √ )
√ √ √ √ √ √ √
2º) ( )
( ) ( )
[ ][ ] ( ) ( )( )
3º) ( )
[ ][( ) ] ( ) ( )

[ ]
( ) ( ) ( )
4º)
[ ][ ]
( ) ( )
5º) [ ( )] ( )
( )
6º)
( ) ( ) ( )( )

7º) ( )

( ) √ √
8º) [ ] ( )
(√ √ ) ( )

√ √
9º) ( ) ( ) √ √

10º) √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

11º) √ ( √ ) √ √ √ √ √ √ √

12º) [ ] [ ] ( √ )
√ (√ ) √ √

√ √ √ √ ( )
13º) ÷
√ ( ) √
√√ √ √ √ √ √ √ √
14º)
√√ √ √ √ √ √

15º) [ ] [ ]
( )

16º) (√ √
) ( )
√ √ √ √

17º) ( ) ( )
√ √
√ √ √ √ √
18º) ( ) √
√ √ √ √

19º)
√ √ √
[( √ √ ) (√ √ ) ] ( ) √

20º)
√ √
21º) ( √ ) ( )
√ √
√√ √ √ √√ ( )
22º)
√ √ √ √ √

( ) ( )
23º) [( )( ) ]
√( )( ) ( )

24º) ( )
( )( )

25º) ( )
√ √
26º) √ √ √ √ { √

√ √ √ √ √
27º) ( )
√ √ √ √
(√ √ ) (√ √ ) (√ √ √ )( √ √ √ )
28º) √
√ √ —

√ √
29º) [ ] [ ] [( )
] √ ( )
√ √

30º)

31º) ( ) ( )

32º)

33º) ( ) ( ) ( )
√ √ √ √ √
34º) ( ) √
√ √ √ √

35º) ( )

36º) [( ) ( )
]
√ √ √ √ √ √
37º) ( )
√ √ √ √ √
√√ √ √ √( )√
38º)
√ √√ √ √

39º) ( ) ( √ ) √
√ √ √ √

(√ √ √ )( √ √ √ ) (√ √ ) (√ √ )
40º)
√ √
(√ √ )

( ) ( ) ( )
41º) ( )( )( )
( ) ( ) ( )
[( √ √ ) (√ √ ) ] ( ) √ √
42º)
√ √
√ √
43º) ( √ )÷( √ √ )
√ √ √ √ √
44º) ( ) ( ) ( ) ( )
√ √ √ √ √ √
45º) ( ) √
√ √ √

46º) ( )


47º) [√ ( √ )]

√ √

48º) ( √
) (acha a outra resposta)

√ √

49º)

√ √ √ √
50º) ( )
( )√

51º)

52º)

53º)
( )( ) ( )( ) ( )( )

54º)
( ) ( )
( )( )( )
55º)
( )( )( )
( )( ) ( )( ) ( )( )
56º)
( )( ) ( )( ) ( )( )
( )√ √
57º) (√ √ ) √( ) √

√ (√ √ ) √ √
58º) [ (√ ) ] √
(√ √ ) √ √

59º) √ (√ √ ) [ (√ √ ) √ (√ √ ) ]

60º)
( )( ) ( )( ) ( )( )
√ √ √ √ √ √
61º) ( )
√ √ √ √

62º) ( ) √ √
√ √ √ √ √

63º) ( ) ( ) √( )


64º) ( ) √ √
√ √ √ √

65º) [√( ) √( ) ] [√( ) √( ) ]


√ √ √ √

√ √
66º) [( √ ) (√ √ ) √ ]
√ √
( )
67º) √ ( ) {
| |
√ √
68º) ( ) (√ √ ) √ √
√ √ √ √ √
( ) (√ √ ) √ √ (√ )
69º)
√ √

( )( ) (√ √ )( )
70º) [ ] √ √
(√ √ )( √ √ √ )

71º) ( )( ) √
√ √


72º) (√ √
) (√ )

 Verificar as Identidades

√ √ ( √ )( √ )
1º)
√ √ √ √
√√ √√
2º)
√√ √√ √√ √√

√ √
3º) ( )
√ √ √ √ √ √

4º) ( ) ( √ √ ) √
√ √ √ √ √

5º) √ √ √ √

6º) √ √ √ √

7º)

√√ √ √ √ √
8º)
√√ √ √ √

9º) √ ( √ ) √ √ √ √

10º)
( )( ) ( )( ) ( )( )

11º) √( ) ( ) ( )


12º) √√ √ √√ √

 Substituição Algébrica
1º. Onde √ √ √ √
√ √ √ √ √
2º. onde
√ √ √ √
3º. (√ )
√ √
4º. {
√ √

5º. ( ) [ ( )] [( ) ( )]
( )
{ ( )
Capítulo IX – Equações Algébricas
9.1 - Introdução
Equação algébrica ou polinomial é toda equação que pode ser reduzida à
forma:

Onde são números reias, é variável e é o grau da


equação.

Obs: Uma equação de grau tem raizes.

Ex: 1) é uma equação de grau , logo tem uma (1) raizes.


2) é uma equação de grau , logo tem três (3) raizes.
3) é uma equação de grau , logo tem dez (10) raizes.

Resolver uma equação algébrica é determinar todos os valores da variável que


verifica a iguadade.

Toda equação tem uma verificação. Ao verificarmos uma equação não


devemos aplicar o princípio de equevalêcia.

O Princípio de equevalêcia diz:

“Dada uma equação qualquer, podemos somar, multiplicar ou ainda dividir


os dois membros da igualdade por um número qualquer com a distinção do
número zero (0).”

Este princípio aplica-se em todo tipo de equações.

9.2 - Equações do Iº Grau


Def. é toda equação que tem a forma canônica com

Ao resolvermos teremos:

(princípio de equevalêcia)

(princípio de equevalêcia)

{ }

Ex: 1) Resolver as seguimtes equações do Iº grau.


a)

Verificação: ( )

{ }

b) ( )

( )

Verificação: ( ) ( )

{ }

9.3 - Equações do IIº Grau ou Equações


Quadráticas
Def. é toda equação que tem a forma canônica com

Existem três casos na equação quadrática que são:

1º. Caso: .

( )

Nota1: seja dada uma equação ( )( )( ) ( ) , ao


resolvermos temos aplçicar a lei do anulamento do produto.

( )( )( ) ( )

{ {

Logo a equação ( ) será:

{ {

2º. Caso: .
Nota2: Quando tevermos uma equação do tipo devemos resolver de
seguinte maneira:


{

Logo a equação será:

( ⁄ ) √ ou seja √ √ onde .

3º. Caso:
( ⁄ )

Para resolvermos as equações quadráticas podemos usar dois métodos que


são:

1º. Método ou Forma Resolvente;

Demonstração:

( )

( )


√ ( ⁄ )


( ⁄ ) Fórmula Resolvente da Equação do 2º grau



( ⁄ )

{

Para delta existem três (3) condições que são:

I. .
II. .
III. O que quer dizer que o trinómio do segundo grau é
um quadrado perfeito.
2º. Método da Factorização.

Pelo método de Viett procuramos dois


números que ao somar resulta no termo do meio e ao multiplicar resulta no
termo do extremo directo.

Demonstração:


( ⁄ )

√ √
{ {
√ √
{

Ex: 1º. ( )


( ⁄ )

( ) ( )

( ) √
( ⁄ ) {

Ou ( )

( )( ) { { {

{ }

2º.
( )( )
( )( )
( )( ) ( )( )

{ }

9.4 - Equações do IIIº Grau


Def. é toda equação que tem a forma canônica com

Existem sete (7) casos na equação quadrática que são:

1º. Caso: .

( )

2º. Caso: .

(factorizar pelo método de Roffini ou com artifício de cálculo)

3º. Caso: .

(factorizar pelo método de Roffini ou com artifício de cálculo)

4º. Caso: .


(⁄ )

5º. Caso: .

( )

( ⁄ )
{ {
6º. Caso: .

( )

{ {

√ √ Onde

7º. Caso: .

Ex: 1º.

( ) ( ) ( )( )

{
( ⁄ )

2º.

( ⁄ )
( )( ) {

3º.

( )( ) ( )( )( )

9.5 - Equações do IVº Grau ou Equações


Biquadrática
Def. é toda equação que tem a forma canônica
com

Existem vários casos na equação biquadrática, mas estudaremos os


seguintes:

1º. Caso: .
( )

(factorizar pelo método de Roffini ou com artifício de


cálculo)

2º. Caso:

(factorizar pelo método de Roffini ou com artifício de


cálculo)

3º. Caso: .

(factorizar pelo método de Roffini ou com artifício de


cálculo)

4º. Caso: .

Supondo que então obtemos:

Ex: 1º.

( )( ) { √ √

Outra resolução:

( ) supondo que: , teremos.

( )( )

Substituir y na suposição, teremos:

{ { √

2º. ( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( )

Supondo que:
( )( ) { {

{ { { {
( )( )

Exercícios:
Resolve as seguintes equações em :

1º. ( )( )

( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )( )

( )( )
{ {

2º. ( ) ( )

Supondo que , teremos:

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( )( ) ( )( )

{ { √
{
( ⁄) ( ⁄) √

( ⁄ ) √

3º.

( ) ( )


4º. ( ) ( ⁄)
( )

( )( )( ) { {
( ⁄ ) √

5º.

Sabendo que

{ { {


( ⁄ ) ( ⁄ ) √

EXERCÍCIOS APLICAÇÃO
( )
1º)
√ √
2º)

3º) √√ √ √

4º) (√ ) √
( ) √
5º) ( ⁄ )

6º) √ √

7º) ( ⁄ )

8º)

√ √
9º) ( )

10º)
11º)

12º)
( )( )
( )( )
13º)

14º) ( ⁄ ) √ ( ⁄ ) √

15º)

16º)
√ √
17º)
( )

18º)

19º) ( ) √ √

20º)

21º)

( )
22º) √ √

23º)
( )( )

24º) (√ ) √

25º)

26º)
√ √
27º)

28º)

29º)

30º)

31º)
√ √
32º)


33º) ( ⁄ ) ( ⁄ )

34º)

35º)

36º)
√ √
37º)

38º)

39º)

40º)
( )
( ) √
41º) ( ⁄ )

( )
42º)

43º) ( ) ( )
44º) ( ) ( )
45º) ( )( ) ( )

( ⁄ )

46º) ( ⁄ ) ( ⁄ ) √

47º)

48º) ( ) ( )
49º) ( )
50º) ( )
51º)
52º) ( ) ( ) ( )
( ) √
53º) ( ⁄ )

54º) ( ) ( )

55º)

56º)

57º) ( ) ( ) ( ) ( )
58º) ( ) [( ) ]
59º) ( ) ( )( ) ( )( )
60º) ( ) ( ) ( ⁄ ) ( ⁄ ) √

√ √
61º)
62º) ( )( )
√ √ √ √
63º)
√ (√ )
√ ( √
√ )

64º) ( ) ( )

65º) ( ) ( ⁄ )

9.6 -
Capítulo X – Equações Irracionais
10.1 - Introdução
Def.

10.2 -

O homem que se levanta é maior do que aquele que nunca caio.

Você também pode gostar