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SISTEMA S.A.O.

– ARTEFACIL

MEMÓRIA TÉCNICA

Os projetos dos Sistemas Separadores de Sólidos, Água e Óleos da


ARTEFACIL têm como premissas básicas as prescrições e parâmetros
estabelecidos pela A.P.I. para a remoção das partículas independentes de
óleo com diâmetros superiores a 150 micras.

Com a introdução de um dispositivo especial, o duplo T, retém em um


compartimento especial, inserido no processo, as emulsões instáveis,
inclusive as com partículas menores que 150 micras, para que as mesmas
coalesçam e retornem a suas fases originais.

I – S.A.O. ARTEFACIL – VAZÃO MÉDIA DE 0,5 l/s.

O conjunto S.A.O. deverá atender a uma vazão de 0,5 l/s (1,8m3 /s), e, serão
adotados para o seu dimensionamento os seguintes dados:

densidade da água.. ............................ δa = 0,997


temperatura da água (Celsius)............. Tc = 25º C
viscosidade absoluta ........................ µa = 0,010 poises
densidade do óleo.............................. δo = 0,86
Conversão da temperatura da água da escala Celsius (Tc) para a escala
Fahrenheit (Tf)

Tc/5 = ( Tf - 32) / 9
25/5 = ( Tf - 32) / 9
Tf = 77º F
A densidade da água residuária ( δa ) na temperatura de 25º C, igual a 77ºF,
obtida do gráfico abaixo, para a água doce é de 0,997.

A viscosidade absoluta da água residuária (µa) em poises na temperatura de


25º C igual a 77ºF, conforme o gráfico acima, para água doce é de 0,009.
A velocidade de ascensão Va em m/h dos glóbulos de óleo na água
residuária é

Va = 0,44 (δa - δo) = 0,44 (0,997-0,86) = 6,698m/h = 0,186cm/s


µa 0,009

A velocidade horizontal máxima Vh em m/h dos glóbulos de óleo é:

Vh = 15 Va
Vh = 15 x 6,698
Vh = 100,47 m/h

como é maior que 55 m/h, adotar o valor limite de 55 m/h.

Fator de curto circuito - Fc = 1,2


Fator de turbulência (Ft): de Vh = 55 = 8,21 e, interpolando na tabela
abaixo. Va 6,698

Vh / Va Ft
20 1,45
15 1,37
10 1,27
6 1,14
3 1,07

temos que Ft = 1,20 portanto,

Fator total (F): F = Fc x Ft = 1,2 x 1,20 = 1,44

Área mínima (A) da seção transversal do canal (tanque):

A = Qmax = 1,8 = 0,0327 m2


Vh 55
Volume do canal (tanque):

A profundidade útil (h) e a largura (b) deverão obedecer à relação


0,3 ≤ h / b ≤ 0,5
adotaremos h / b = 0,4.
como A = h x b, temos A = 0,4b x b donde 0,0327 = 0,4b2 ou b = √ 0,08175.
ou b=0,2859m
donde h=0,114 m

O comprimento do tanque será L = F(Vh/Va)h = 1,44 x 8,21 x 0,114 = 1,35m

Donde o volume será: V = L.b.h =1,35 x 0,2859 x 0,114


V = 0,044m3 = 44 litros

O Tempo de Detenção das partículas no tanque do S.A.O. será:

Td = V/Q = 44 (l) / 0,5(l/s)


Td = 88 s = 1,5 min = 0,025 h

O SISTEMA S.A.O. DA ARTEFACIL para 0,5 (l/s), é composto de três


caixas com diâmetros e alturas úteis iguais a 60 cm. Adotamos 60cm por ser
um diâmetro confortável para se proceder à retirada dos sólidos e à limpeza
das caixas, e, a profundidade de 60 cm (igual ao alcance de um braço
aproximadamente) permite o fácil alcance do fundo com as mãos.

A Área da Seção Transversal e o Volume Total de Retenção são:


A = πd2 / 4 = 0,283m2 (bem superior à área mínima exigível = 0,0327)
Quanto maior a área superficial de interface entre a água e o óleo melhor
para a separação dos dois elementos, pois, permite um maior tempo de
detenção para a quebra de emulsões.
V = 3 .A. h = 3 x 0,283 x 0,6 = 3 (0,170) = 0,510 m3
V = 510 litros

O Tempo de Detenção total do sistema, para a vazão de 0,5 l/s, é:Td = V/Q
ou.

Td = 510 / 0,5 = 1020s = 61,2min. = 1,02 horas

Em cada caixa de 170 litros o tempo de detenção é t = Td / 3=1020/3 = 340 s


Ou,a vazão Q=0,5 l/s enche uma caixa de V = 170 l em t = 170(l) /0,5(l/s)= 340 s

Então, a velocidade descendente das partículas de água em cada caixa


retentora de altura h = 60cm é de:
Vdp = h/t = 60cm / 340s = 0,18cm/s.

verificamos que Vdp = 0,180cm/s é menor que Va = 0,186cm/s, condição


exigível para a retenção das partículas de óleo.

– Cálculo da Lâmina (H) e da Velocidade (Vv) sobre o vertedor:

A calha vertedora do S.A.O-ARTEFACIL tem o desenvolvimento

L= 0,30 m. Q = µ.SW e

(VW)2 = 2g x H/2 donde Vv = √ g. H.


Vv = velocidade sobre o vertedor.
S = L.H (L: comprimento do vertedor e H: altura da lâmina sobre o vertedor)
µ= 0,60
g = 9,81 m/s2
1,8(m3/h) = 0,0005(m3/s) = 0,60 x 0,30(m) x H(m) x √ H(m) x 9,8(m/s2)

{0,00278(m2/s)}2 = H2(m2) x 9,8 (m/s2) x H(m)

H3 = 0,000000789 m3 = 0,789 cm3

H = 0,924 cm
Vv = √ 9,8 x 0,00924 ou Vv = 0,30 m/s

Fig. 3
Dimensionamento (verificação) da Altura do Septo:

A diferença de nível entre o vertedor de água e o extravasor de óleo do


S.A.O. ARTEFACIL, conforme Fig. 3 é de 2,5 cm.

- a condição de equilíbrio dos fluidos no desenho acima é dada por:

δo.ho = δa.ha. Então, de 0.998 x ho = 0,88 x ha.

e de ho – ha = 2,5cm

temos ho = 21cm.

Conforme desenho acima, o septo do S.A.O. ARTEFACIL tem uma altura


molhada de 50cm, ficando a 10cm do fundo da caixa, portanto, tem altura
suficiente para a retenção dos óleos e das emulsões ainda remanescentes,
e, ainda, uma folga de 29cm para garantir possíveis variações.

Fig. 4

OCORRÊNCIA DE VAZÕES ELEVADAS (INUNDAÇÕES):

Vazão máxima no orifício de Ø=50mm (tubos de interligação entre as


caixas) quando ocorrer vazões elevadas:

Neste caso a altura máxima sobre o orifício de 50mm será de 0,20m (ver
fig.4 acima)

q (máx) = µ.S.V. µ=0,65 porque (l / F) ≥ 10


S = 0,001964m2 (área do orifício)

V = √ 2 g h =√ 2 x 9,8 x 0,20 =1,9799m/s


q(máx) = 0,65 x 0,001964 x 1,9799 = 0,002528m3/s = 2,5 l/s

q(máx.) = 2,5l/s

Lâmina no vertedor para a Vazão máxima.

q = µ.S.V. e V = √ gh donde,

q = 0,002528m3/s= 0,65 x 0,30m x h x √ gh

(0,012964m2/s)2= h3 x 9,8 ou h3 = 0,00001677m3 = 16,77 cm3

h = 2,55 cm.
A altura h = 2,55cm refere-se à lâmina provocada por apenas uma caixa,
mas como existem três caixas em série, com interligações semelhantes entre
si, e, sabendo que em caixas seriadas ocorrem perdas de cargas localizadas
nas peças e tubos de interligação das mesmas, necessariamente a lâmina
real h será menor que o desnível existente de 2,5cm e não haverá
transbordamento para a caixa de óleo.

Conforme definido e verificado acima, o CONJUNTO SEPARADOR DE


SÓLIDOS, ÁGUA E ÓLEOS DA ARTEFACIL atende a todos os requisitos
técnicos e operacionais preconizados para separadores de sólidos e
óleos.

Considerando que os lavadores de veículos que utilizam os conjuntos de


pressão água/ar, do tipo WAP, que possuem vazões variando de 0,10(l/s) a
0,15(l/s), verificamos que um Conjunto S.A.O. - ARTEFACIL para 0,5(l/s)
atende de 3 a cinco unidades de lava-jatos funcionando simultaneamente.

A A.P.I. recomenda, nos projetos de S.A.O., a adoção de dois tanques, no


mínimo, para facilitar a operação de limpeza, pois, assim, é possível
transferir a água residuária e o óleo retido no tanque a ser limpo para o
segundo tanque. Portanto, S.A.O. com um único tanque nunca deve ser
adotado, pois acaba provocando inconveniências e aumento de gastos
operacionais quando das limpezas, ou, por falta de opção para depósito da
água contaminada que muitas vezes é lançada fora, prejudica o meio
ambiente.
A bibliografia evidencia as vantagens da utilização de câmaras em série
tanto para o tratamento quanto para as manutenções. ““ Vasos” separadores
horizontais em série são normalmente mais eficientes por oferecerem maior
número de estágios, maior tempo de retenção e maior área superficial de
interface permitindo uma melhor separação entre as fases.” SILVA,
Rosivânia da Paixão.

Além disso, o Conjunto S.A.O. - ARTEFACIL, conforme concebido em três


vasos independentes, apresenta vantagens técnicas, econômicas e
operacionais em relação a um S.A.O. de tanque único:

TÉCNICAS:
• câmaras em série normalmente são mais eficientes que uma câmara
única porque possui maior número de estágios.
• permitem maior tempo de detenção para a separação das partículas.
• possuem maior área lateral de paredes submersas para a coalescência
das emulsões.
• possibilita a inserção de uma câmara com dispositivo para criação de
um volume específico à retenção das emulsões.
• suas paredes em concreto pré-moldado são oleofílicas.

ECONÔMICAS:
• baixo custo de aquisição quando comparado aos similares em fibra de
vidro, aço, polietileno, polipropileno e plásticos em geral.
• rapidez e baixo custo de construção/implantação.
• menores custos de manutenção.

OPERACIONAIS:
• facilidades e comodidades nas operações das limpezas.
• rapidez e facilidades para o procedimento de inspeções.
• mais de 90% dos sólidos totais ficam retidos na primeira câmara do
S.A.O., a caixa de sólidos, não comprometendo, assim, o
funcionamento do septo (deixando sua abertura sem obstruções), e
não ocupam volumes destinados à retenção dos óleos e,
principalmente, das emulsões.
II – S.A.O. ARTEFACIL – VAZÃO MÉDIA DE 0,70 l/s.

O sistema S.A.O. da ARTEFACIL é composto de três caixas com diâmetros


e alturas úteis iguais a 70 cm e 80cm respectivamente, donde o volume total
de retenção é

V = 3(πd2. h / 4) =3(0,785 x0, 49 x 0,8) = 3 (0,30772) = 0,92316 m3

V = 923,16 litros
O tempo de detenção total do sistema, para a vazão de 1 l/s, é:

Td = V/Q ou Td = 923,16 / 0,70 = 1319s

Em cada caixa de 308 litros o tempo de detenção é t = Td / 3 =1319/3 =440 s


Ou, a vazão Q= 0,70 l/s enche uma caixa de V=308 l em t = 308(l) /0,70(l/s) =440s
A velocidade das partículas em cada caixa retentora de altura h = 80cm é de:
Vp = h/t Vp = 80cm /440s = 0,18cm/s. (Atende a condição para
funcionamento 0,180<0,186).

- Cálculo da lâmina (H) sobre o verte dor para vazão de 0,7 l/s:
A calha vertedora do S.A. O-ARTEFACIL tem o desenvolvimento L= 0,30 m

Q = µ.S. V e V2 = 2g x h/2

V = velocidade.
S = L.H (L: comprimento do vertedor e H: altura da lâmina sobre o vertedor)
µ= 0,60
g = 9,81 m/s2

2,52m3/h = 0,0007m3/s =0,60 x 0,30 x H x √ H x 9,8m/s2

(0,00389m2/s)2 = H2 x 9,8 m/ s2 x H

0,00000154321m3 = H3
H3 =1,54321 cm3 ou H = 1,156 cm - (O.K. 1,156<2,5)
III – S.A.O. ARTEFACIL – VAZÃO MÉDIA DE 1 l/s.

O sistema S.A.O. da ARTEFACIL para a vazão de 1 (l/s), composto de três


caixas com diâmetros e alturas úteis iguais a 100 cm, tem o volume total de
retenção de
V = 3(πd2. h / 4) =3(0,785 x 1 x 1) = 3 (0,785) = 2,355 m3

V = 2355 litros

O tempo de detenção total do sistema, para a vazão de 1 l/s, é: Td = V/Q ou,


Td = 2355 / 1 = 2355s = 39,25 min. =0,654 horas

Em cada caixa de 785 litros o tempo de detenção é


t = Td / 3 =2355/3 = 785 s
Ou, a vazão Q=1 l/s enche uma caixa de V = 785 l em t =785(l) /1(l/s) =785 s.

A velocidade descendente das partículas de água em cada caixa


retentora de altura h= 100cm é de: Vdp = h/t

Vdp = 100cm / 785s =0,1273cm/s


Como Vdp é menor que Va = 0,186cm/s verifica-se a condição para a
retenção das partículas de óleo.

Se considerarmos Vdp = 0,18 cm/s O conjunto S.A.O. da ARTEFACIL de


diâmetro igual a 1,00m poderá atender, em condições satisfatórias, a vazões
de até:
vp = 0,18cm/s = 100cm / Xs donde t = Xs =100/0, 18 = 555,55s= t =
Td/3.Td = 3 x 555,55 =1666,55 Td = V/Q,donde Q = V/Td ou Q = 2335/1666, 55.

Q = 1,4 l/s

- Cálculo da lâmina (H) sobre o verte dor para vazão de 1 l/s:

A calha vertedora do S.A.O-ARTEFACIL tem o desenvolvimento L= 0,30 m

Q = µ.S. V e V2 = 2g x h/2
V = velocidade.
S = L.H (L: comprimento do verte dor e H: altura da lâmina sobre o verte dor)
µ = 0,60
g = 9,81 m/s2
3,6m3/h = 0,001 m3/s =0,60 x 0,30 x H x √ H x 9,8m/s2

(00278m2/s)2 = H2 x 9,8 m/ s2 x H

H3 = 0,000003149408 m3 = 3,149408 cm3

H = 1,465 cm
Sistema de Funcionamento

O sistema é preparado para receber efluentes não domésticos, poluídos


por óleos e graxos, visando reduzir a concentração destes a níveis
toleráveis, quando do seu lançamento em coletores de esgoto.
Através de um processo seqüencial, processa-se a separação da seguinte
forma:

1- Todo o efluente é coletado na CAIXA 1, denominada “CAIXA DE


SÓLIDOS”, que retém os materiais com densidade superior à da água, como
também os materiais não fluídos com densidade menor que a da água
(sobrenadantes), permitindo, no entanto, a passagem da água poluída por
óleos, graxas, etc., para a caixa subseqüente.
A CAIXA DE SÓLIDOS possui um joelho especial acoplado ao orifício de
saída, que objetiva a retenção dos sobrenadantes. Esse joelho também
funciona como obstrutor da passagem do efluente para a CAIXA 2 quando a
caixa de sólidos já estiver saturada, provocando refluxo, e, portanto,
“avisando” que deve se proceder à operação de limpeza.

2- Após sua passagem pela CAIXA DE SÓLIDOS, o efluente atinge a CAIXA


2, denominada “CAIXA DE TRANQUILIZAÇÃO”, que tem por objetivo uma
pré-separação entre o óleo e a água, bem como a retenção em seu interior
das emulsões conseqüentes de processos utilizados quando da formação
desses efluentes (lavadores mecanizados, bombas, jatos d’água) e, também,
de turbilhonamentos nas tubulações coletoras. Esse processso é possível
graças ao dispositivo TÊ VERTEDOR, instalado na saída da CAIXA DE
TRANQUILIZAÇÃO, que diferencia os percursos feitos pela água e pelo óleo
para a caixa posterior. O tempo de detenção hidráulica também é um dos
agentes responsáveis para essa finalidade.

3- Já na CAIXA 3, denominada “CAIXA SIFONADA”, a água e o óleo se


encontram em situação bem distinta, devido à diferença de densidade entre
si, praticamente sem a presença de emulsões. Esta caixa possui dois
orifícios de saída, sendo o primeiro, ainda em sua câmara receptora,
destinado ao escoamento do óleo para a sua caixa de retenção, a “CAIXA
DE RETENÇÃO DE ÓLEO”. O segundo orifício encontra-se na câmara
vertedora da CAIXA SIFONADA, lançando o efluente livre do óleo para o
coletor de esgoto à jusante.
A diferença de nível entre as saídas do óleo e da água é que determina a
espessura de óleo no interior da caixa, evitando o derramamento de água
para a CAIXA DE ÓLEO.
O dispositivo denominado “VERTEDOR”, localizado no orifício de saída de
água, evita a formação de uma lâmina na tubulação de saída superior à
diferença de nível já citada, mesmo nos picos de vazão, o que poderia
provocar derramamento de água na CAIXA DE ÓLEO.
PLANO DE MANUTENÇÃO PARA “CAIXAS SEPARADORAS DE
SÓLIDOS E ÓLEOS” DESTINADAS A POSTOS DE SERVIÇO,
GARAGENS, LAVAJATOS, INDÚSTRIAS E OFICINAS MECÂNICAS.

1- Até que se execute a primeira remoção de materiais retidos no sistema,


a inspeção deverá ser diária, de forma a mensurar um período médio de
limpeza, conforme a individualidade de cada caso.

2- A caixa destinada aos resíduos sólidos poderá ser moldada “in loco”
quando os volumes desses resíduos forem previamente considerados
altos. Ex.: Manutenção de veículos em mineradoras; lavajatos com mais
de dois lavadores; postos rodoviários próximos a estradas não
pavimentadas que trabalhem com lavagem constante de veículos.
Obs.:- Mesmo moldada “in loco”, a caixa de sólidos deverá
obedecer ao projeto original no que diz respeito à profundidade e à
instalação do joelho removível na saída para o restante do sistema.

3- A remoção de materiais sólidos se dará quando a caixa destinada a


esses rejeitos estiver saturada. Devido à presença do joelho na saída da
caixa, assim que o nível de sólidos o atinge, a passagem do fluxo fica
obstruída, provocando um transbordamento ou refluxo, indicando que está
na hora de se executar a limpeza.

4- Para limpá-la deve-se suspender o fluxo de afluentes para o sistema, a


fim de que o material decante. Em seguida remove-se o joelho para que o
excedente líquido escoe para o restante do sistema. Retiram-se então os
sólidos retidos na caixa utilizando pá, enxada ou outra ferramenta
adequada. Recoloca-se o joelho e volta-se ao funcionamento normal.

5- O óleo retido na caixa destinada a esse material deve ser removido


com balde ou por sucção, assim que o nível estiver a mais ou menos 10
cm abaixo do tubo de chegada.

6- A cada 3 limpezas na caixa de sólidos, é conveniente examinar as


caixas de tranquilização e sifonada para verificar se há presença de
resíduos sólidos no fundo das mesmas. (Pode ser utilizado para isso um
pedaço de madeira)

7- Logo após a limpeza da caixa de sólidos, caso haja resíduo nas


demais, remova-se todo o material líquido da caixa sifonada ou de
tranquilização para a caixa de sólidos, que neste instante deverá estar
vazia. Em seguida funcionar normalmente o sistema.

8- A destinação dos rejeitos (sólidos, óleos, e graxos) deverá ser a


indicada pelos órgãos fiscalizadores competentes.
Artefácil Indústria e Comércio Ltda.
Depto. Técnico

CIRO AMARAL FARIA ADRIANO ANTONIO GOMES


ENG.CONSULTOR DIRETOR TÉCNICO

Belo Horizonte 23 de outubro de 2006

BIBLIOGRAFIA:

BRAILE, Pedro Márcio. Manual de Tratamento de Águas Residuárias Industriais. S.P.,


CETESB, 1979.
NUNES, José Alves –Tratamento Físico Químico de Águas Residuárias Industriais- 3ª Edição
-Editora Triunfo
AZEVEDO NETTO, José M. de; ALVAREZ, Guilhermo Acosta. Manual de Hidráulica. Ed.
Atual. Ampl. S.P. Edgard Blucher, 1994.

SILVA, Rosivânia da Paixão. Geração e Caracterização Reológica de


Emulsões de Água em Óleo Pesado para Aplicação em Projeto de
Separadores Gravitacionais. Campinas: Faculdade de Engenharia Mecânica,
Universidade Estadual de Campinas, 2004. 107 p. Dissertação (Mestrado).

IMHOFF, K.R. (1986), Manual de Tratamento de Águas Residuárias, S.P.

PRO-TEC, Engº Francesco Provenza, 5ª edição, 1984

http://pcserver.iqm.unicamp.br/~wloh/exp/exp2/exp2.htm#objetivo

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