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– ARTEFACIL
MEMÓRIA TÉCNICA
O conjunto S.A.O. deverá atender a uma vazão de 0,5 l/s (1,8m3 /s), e, serão
adotados para o seu dimensionamento os seguintes dados:
Tc/5 = ( Tf - 32) / 9
25/5 = ( Tf - 32) / 9
Tf = 77º F
A densidade da água residuária ( δa ) na temperatura de 25º C, igual a 77ºF,
obtida do gráfico abaixo, para a água doce é de 0,997.
Vh = 15 Va
Vh = 15 x 6,698
Vh = 100,47 m/h
Vh / Va Ft
20 1,45
15 1,37
10 1,27
6 1,14
3 1,07
O Tempo de Detenção total do sistema, para a vazão de 0,5 l/s, é:Td = V/Q
ou.
L= 0,30 m. Q = µ.SW e
H = 0,924 cm
Vv = √ 9,8 x 0,00924 ou Vv = 0,30 m/s
Fig. 3
Dimensionamento (verificação) da Altura do Septo:
e de ho – ha = 2,5cm
temos ho = 21cm.
Fig. 4
Neste caso a altura máxima sobre o orifício de 50mm será de 0,20m (ver
fig.4 acima)
q(máx.) = 2,5l/s
q = µ.S.V. e V = √ gh donde,
h = 2,55 cm.
A altura h = 2,55cm refere-se à lâmina provocada por apenas uma caixa,
mas como existem três caixas em série, com interligações semelhantes entre
si, e, sabendo que em caixas seriadas ocorrem perdas de cargas localizadas
nas peças e tubos de interligação das mesmas, necessariamente a lâmina
real h será menor que o desnível existente de 2,5cm e não haverá
transbordamento para a caixa de óleo.
TÉCNICAS:
• câmaras em série normalmente são mais eficientes que uma câmara
única porque possui maior número de estágios.
• permitem maior tempo de detenção para a separação das partículas.
• possuem maior área lateral de paredes submersas para a coalescência
das emulsões.
• possibilita a inserção de uma câmara com dispositivo para criação de
um volume específico à retenção das emulsões.
• suas paredes em concreto pré-moldado são oleofílicas.
ECONÔMICAS:
• baixo custo de aquisição quando comparado aos similares em fibra de
vidro, aço, polietileno, polipropileno e plásticos em geral.
• rapidez e baixo custo de construção/implantação.
• menores custos de manutenção.
OPERACIONAIS:
• facilidades e comodidades nas operações das limpezas.
• rapidez e facilidades para o procedimento de inspeções.
• mais de 90% dos sólidos totais ficam retidos na primeira câmara do
S.A.O., a caixa de sólidos, não comprometendo, assim, o
funcionamento do septo (deixando sua abertura sem obstruções), e
não ocupam volumes destinados à retenção dos óleos e,
principalmente, das emulsões.
II – S.A.O. ARTEFACIL – VAZÃO MÉDIA DE 0,70 l/s.
V = 923,16 litros
O tempo de detenção total do sistema, para a vazão de 1 l/s, é:
- Cálculo da lâmina (H) sobre o verte dor para vazão de 0,7 l/s:
A calha vertedora do S.A. O-ARTEFACIL tem o desenvolvimento L= 0,30 m
Q = µ.S. V e V2 = 2g x h/2
V = velocidade.
S = L.H (L: comprimento do vertedor e H: altura da lâmina sobre o vertedor)
µ= 0,60
g = 9,81 m/s2
(0,00389m2/s)2 = H2 x 9,8 m/ s2 x H
0,00000154321m3 = H3
H3 =1,54321 cm3 ou H = 1,156 cm - (O.K. 1,156<2,5)
III – S.A.O. ARTEFACIL – VAZÃO MÉDIA DE 1 l/s.
V = 2355 litros
Q = 1,4 l/s
Q = µ.S. V e V2 = 2g x h/2
V = velocidade.
S = L.H (L: comprimento do verte dor e H: altura da lâmina sobre o verte dor)
µ = 0,60
g = 9,81 m/s2
3,6m3/h = 0,001 m3/s =0,60 x 0,30 x H x √ H x 9,8m/s2
(00278m2/s)2 = H2 x 9,8 m/ s2 x H
H = 1,465 cm
Sistema de Funcionamento
2- A caixa destinada aos resíduos sólidos poderá ser moldada “in loco”
quando os volumes desses resíduos forem previamente considerados
altos. Ex.: Manutenção de veículos em mineradoras; lavajatos com mais
de dois lavadores; postos rodoviários próximos a estradas não
pavimentadas que trabalhem com lavagem constante de veículos.
Obs.:- Mesmo moldada “in loco”, a caixa de sólidos deverá
obedecer ao projeto original no que diz respeito à profundidade e à
instalação do joelho removível na saída para o restante do sistema.
BIBLIOGRAFIA:
http://pcserver.iqm.unicamp.br/~wloh/exp/exp2/exp2.htm#objetivo