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Gestão Profº Orlando Sodré Gomes

da Aula 8
Manutenção
Confiabilidade e Disponibilidade

A missão da MANUTENÇÃO é:
“Garantir a DISPONIBILIDADE da
função do equipamento e instalações
de modo a atender a um processo de
produção ou de serviço com
CONFIABILIDADE, segurança,
preservação do meio ambiente e custo
adequado.”
Confiabilidade e Disponibilidade

CONFIABILIDADE
Do inglês Reliability. O termo teve origem nas
análise em equipamentos eletrônicos para o uso militar
durante a década de 50, nos EUA.
“CONFIABILIDADE, do inglês Reliability. É a
capacidade de um item desempenhar uma função
requerida, sob condições especificadas, durante um
intervalo de tempo.
O termo CONFIABILIDADE - R(t) é usado como
medida de desempenho de confiabilidade (NBR 5462-
1994).”
Confiabilidade e Disponibilidade
CONFIABILIDADE
Em 1960, foi criado pela Federal Aviation
Administration um grupo para estudo e desenvolvimento
de um programa de confiabilidade para a indústria
aeronáutica.
Duas conclusões do grupo provocaram a
reorientação nos procedimentos até então em vigor:
• Se um item não possui um modo predominante e
característico de falha revisões programada afetam
muito pouco o nível de confiabilidade.
• Para muitos itens, a prática da manutenção
preventiva não é eficaz.
Confiabilidade, Disponibilidade e Manutenibilidade

CONFIABILIDADE
Barringer afirma que “Nós falamos de confiabilidade,
mas medimos falhas”, pois confiabilidade é medida
segundo uma distribuição exponencial.
Confiabilidade e Disponibilidade
CONFIABILIDADE
Por ser uma probabilidade a confiabilidade
representa o número de casos favoráveis sobre o número
de casos possíveis, menor ou igual a 1.

Onde:
A probabilidade igual a 1 exprime a certeza de um
evento ocorrer.
A probabilidade igual a 0 exprime a certeza de um
evento não ocorrer.
Confiabilidade e Disponibilidade
CONFIABILIDADE
Função Requerida:
É o limite de admissibilidade abaixo do qual a função
não é mais SATISFATÓRIA.
É o mesmo que cumprir a missão realizar o serviço
esperado.

Condição Definidas de Uso:


São condições operacionais às quais o equipamento
está submetido.
O mesmo equipamento submetido a duas condições
diferentes apresentará CONFIABILIDADE diferente.
Confiabilidade e Disponibilidade
CONFIABILIDADE
Um estudo da WCP Consulting para o
Ministério da Industria e Comércio da Inglaterra
identificou as seguintes causas de perdas na
indústria:
• 45% - Práticas inadequadas de operação
• 30% a 40% - Projetos e condições
inadequadas
• 10% a 30% - Práticas inadequadas de
manutenção
Confiabilidade e Disponibilidade
CONFIABILIDADE
Ferramentas para Aumento da Confiabilidade
AÇÃO CONSEQUÊNCIAS
• Estrutura Organizacional • Alta produtividade do pessoal
• Organização de times de melhoria • Níveis elevados de segurança
• Integração com a áreas operação e • Melhora no nível de disponibilidade
engenharia e confiabilidade
• Processo de trabalho • Confiabilidade
 Planejamento e controle • Redução de custo dos serviços
 Melhoria contínua • Aumento do TMEF
 Integração de processo tecnológicos e de • Otimização dos processos
negócio
 Utilização de ferramenta gerencias de • Definição de itens de controle e
suporte a melhoria metas
• Gerenciamento de materiais e equipamentos • Sobressalentes confiaveis
• Histórico de manutenção
• Redução de inventario de estoque
• Documentação de projetos • base
Confiabilidade e Disponibilidade
DESEMPENHO E FALHA
Todo equipamento é projetado segundo a função
básica que irá operar.
DESEMPENHO INERENTE – desempenho que o
equipamento é capaz de fornecer.
DESEMPENHO REQUERIDO – desempenho que
queremos obter do equipamento.
A manutenção é capaz de restaurar o desempenho
inerente do equipamento.
Confiabilidade e Disponibilidade
DESEMPENHO E FALHA
FALHA – Quando o equipamento não
apresenta o desempenho previsto.
A FALHA pode ser:
• Interrupção da produção
• Operação em regime instável
• Queda na quantidade produzida
• Deterioração ou perda da qualidade do
produto
Confiabilidade e Disponibilidade
DESEMPENHO E FALHA
Segundo a NBR-5462, FALHA é o término da
capacidade de um item de desempenho a
função requerida.
Quanto maior o número de FALHAS menor a
CONFIABILIDADE de um item.
Quanto maior a CONFIABILIDADE, melhores
serão os resultados para o cliente ou usuário.
Confiabilidade e Disponibilidade
DESEMPENHO E FALHA
Confiabilidade e Disponibilidade
Confiabilidade e Disponibilidade
DESEMPENHO E FALHA
Confiabilidade e Disponibilidade
DISPONIBILIDADE
DISPONIBILIDADE do inglês Availability, é a
capacidade de um item estar em condições de
executar certa função em um dado instante ou
durante um intervalo de tempo determinado.
Confiabilidade e Disponibilidade
DISPONIBILIDADE
Confiabilidade e Disponibilidade
DISPONIBILIDADE
Confiabilidade e Disponibilidade
DISPONIBILIDADE

Analogamente à definição de taxa de falhas, é


também definida a TAXA DE REPAROS:
Confiabilidade e Disponibilidade
DISPONIBILIDADE
Confiabilidade e Disponibilidade
DISPONIBILIDADE
Exercício: Uma máquina trabalhou 3.000 horas e teve
dois atendimentos preventivos de 30 horas cada e, mais
um atendimento corretivo com 15 horas. Determine a
disponibilidade deste equipamento?
Confiabilidade e Disponibilidade
MANUTENIBILIDADE
É a característica de um equipamento
permitir maior ou menor grau de facilidade na
execução dos serviços de manutenção.
É a probabilidade de se restabelecer a um
sistema, suas condições de funcionamento em
limites de tempos desejados.
É a probabilidade de que um equipamento
com falha seja reparado dentro de um tempo
t.
Confiabilidade e Disponibilidade
MANUTENIBILIDADE
Confiabilidade e Disponibilidade
MANUTENIBILIDADE
Confiabilidade e Disponibilidade
MANUTENIBILIDADE
Confiabilidade e Disponibilidade
MANUTENIBILIDADE
Confiabilidade e Disponibilidade
MANUTENIBILIDADE
Confiabilidade e Disponibilidade
MANUTENIBILIDADE
Confiabilidade e Disponibilidade
MANUTENIBILIDADE

Analogamente à definição de taxa de falhas, é


também definida a TAXA DE REPAROS:
Confiabilidade e Disponibilidade
MANUTENIBILIDADE
Melhoria na Manutenibilidade

REQUISITOS QUALITATIVOS:
• Facilidade de Acesso
• Modularidade
• Padronização
• Intercambiabilidade
• Simplicidade de Operação
• Necessidade de ferramentas
especiais
Confiabilidade e Disponibilidade
MANUTENIBILIDADE
Melhoria na Manutenibilidade

REQUISITOS QUANTITATIVOS:
• Tempo Médio para intervenção do tipo corretivo, preventivo
e preditivo;
• Expectativa de recursos admissíveis para os trabalhos típicos
de manutenção
• Número médio de recursos técnicos necessário em cada
intervenção típica da manutenção
• Tempo médio e máximo de indisponibilidade
(histórico/compativo)
• Expectativa de consumo de componentes
• Quantidade recomendada de sobressalentes em estoque
Confiabilidade e Disponibilidade
MANUTENIBILIDADE
Melhoria na Manutenibilidade

REQUISITOS QUANTITATIVOS:
• Tempo Médio para intervenção do tipo corretivo, preventivo
e preditivo;
• Expectativa de recursos admissíveis para os trabalhos típicos
de manutenção
• Número médio de recursos técnicos necessário em cada
intervenção típica da manutenção
• Tempo médio e máximo de indisponibilidade
(histórico/compativo)
• Expectativa de consumo de componentes
• Quantidade recomendada de sobressalentes em estoque
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Histórico do FMEA
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Definições do FMEA
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Definições do FMEA
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Definições do FMEA
FMEA – Failure Mode and Effect Analysis -
Método que analisa sistematicamente todos os
possíveis modos potenciais de falha de um
sistema, assim como, identifica o efeito
resultante de tais falhas sobre o sistema.

FMECA – Failure Mode Effect and Critically Analysis -


Utiliza um método quantitativo para classificar os
modos e efeitos de falhas críticas levando em
consideração sua probabilidade de ocorrência.
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Conceitos do FMEA
CAUSA – é o meio pelo qual um elemento particular do projeto ou
processo resulta em um modo de falha.
EFEITO - é uma consequência adversa para o consumidor ou usuário.
Consumidor ou usuário pode ser a próxima operação ou o próprio usuário.
MODOS DE FALHA – são as categorias de falha que são normalmente
descritas.
FREQUÊNCIA – é a probabilidade de ocorrência de falha.
GRAVIDADE – indica como a falha afeta o usuário ou cliente.
DETECTABILIDADE – indica o grau de facilidade de detecção da falha.
NPR – ÍNDICE DE RISCO ou NÚMERO DE PRIORIDADE DE RISCO (RPN – Risk
Priority Number) – é o resultado do produto da Frequência pela Gravidade
da Falha pela Detectabilidade.

NPR = Frequência x Gravidade x Detectabilidade


FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha

FMEA - FMECA

ANALISAR POSSÍVEIS MODOS DE FALHA

SISTEMA PROJETO PROCESSO SERVIÇO

PARA CADA FALHA UMA ESTIMATIVA É FEITA DE


SUA OCORRÊNCIA, SEVERIDADE E DETECÇÃO

UMA AVALIAÇÃO É FEITA DA AÇÃO NECESSÁRIA


A SER TOMADA, PLANEJADA OU IGNORADA

OBJETIVO É MINIMIZAR A PROBABILIDADE DE


FALHA OU MINIMIZAR O EFEITO DA FALHA
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Principais Passos do Desenvolvimento do FMEA
Analisar a
Definir os Sistema
Criticidade das
e seus Requisitos
Falhas

Definir a Prob. de
Efetuar a Análise
Detecção das
Funcional
Falhas

RPN
Efetuar a Definir a
Distribuição de Freqüência dos
Exigências Modos de Falha

Definir a
Identificar os
Severidade da
Modos de Falha
Falha

Identificar os
Determinar as
Meios para
Causas de Falha
Detectar as Falhas

Determinar o
Efeito das Falhas
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
PASSO 1 – Definir os Sistemas e seus Requisitos

funções dos sistema


Interfaces
Definir os Sistema
e seus Requisitos Desempenho
o que analisar ?
obj. operacionais
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
PASSO 1 - EXEMPLO
Sistema de Controle do Conjunto Moto-Bomba
380 Volts - Trifásico
Reservatório A
NA

NB2

M B

MOTOR BOMBA

Reservatório B

NB1
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
PASSO 1 - EXEMPLO
Hierarquização do Sistema
SISTEMA DE CONTROLE DO
CONJUNTO MOTO-BOMBA
Sistema
10 Nível de Desdobramento

20 Nível de Desdobramento
Subsistemas

CONTROLE CONTROLE COMPONENTES


LOCAL REMOTO INSTALADOS NO
MOTOR E
RESERVATÓRIOS

Itens

PAINEL DE SENSORES DE NÍVEL


PAINEL
CONTROLE E PROTEÇÃO
REMOTO
LOCAL TÉRMICA DO MOTOR
30 Nível de Desdobramento

Componentes

PROTEÇÃO SENSOR DE SENSOR DE SENSOR DE


TÉRMICA NÍVEL NA NÍVEL NB1 NÍVEL NB2

40 Nível de Desdobramento
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
PASSO 2 – Descrição Funcional

Descrição Funcional
Análise Funcional

Diagrama de Blocos
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
PASSO 2 – Descrição Funcional
24 Volts - CA 40 NÍVEL DE DESDOBRAMENTO

Sinais de Partida e Parada


PAINEL DE
PAINEL SENSORES DE NÍVEL
CONTROLE Energia Elétrica
REMOTO E PROTEÇÃO
ELÉTRICO
TÉRMICA DO
MOTOR

Sinal Referente ao Nível do Reservatório A

Sinal Referente ao Nível Baixo do Reservatório B

Sinal Referente a Alta Temperatura do Motor

Energia Elétrica

Comando de Partida e Parada do Motor


FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
PASSO 3

Passo 3 Desempenho aplicável


Eficiência
Alocação Entradas e Saídas
Rendimento e Velocidade
Outros fatores

Para cada Bloco Funcional


FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
PASSO 4
Passo 4 Falha ao Abrir
Perda de Pressão
Modos de
Ruptura
Falha
Trinca Longitudinal
Falha Emperrada

Modos pelo qual os itens/componentes falham


para realizar uma funçãoespecífica.
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
PASSO 5
Passo 5
Material Inadequado
Erro de Lubrificação
Causa da
Erro de Projeto
Falha
Especificação Errada
Erro de Montagem

Qual poderá ter sido o fator predominante pela falha ?


FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
PASSO 6
Passo 6
dano permanente ao motor
produção interrompida
Efeito da
perda de matéria prima
Falha
ar com baixa pressão
possível incêndio localizado

Considerar o efeito da falha sobre o nível superior


mais alto e sobre o sistema global.
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
PASSO 8
Passo 7
Características de Projeto
Indicadores Visuais
Meios de
Equipamentos de Medição
Detecção
Procedimentos de Verificação
Controle do Processo

Quais os meios disponíveis para detectar possíveis


modos potenciais de falhas ?
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
PASSO 8

Passo 8
Catastrófica
Crítica
Taxa de
Severidade
Marginal
Negligente
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Tabela 1 do FMEA
SEVERIDADE DOS EFEITOS TAXA

Este modo de falha não tem qualquer


NEGLIGENTE efeito sobre o sistema. O usuário 1
provavelmente nem irá notar a falha.

Este modo de falha somente tem um


leve efeito sobre o sistema. O cliente/
2
BAIXA usuário somente irá notar uma leve
deterioração do desempenho do 3
sistema.

4
Este modo de falha irá provocar uma
MODERADA
certa insatisfação do usuário/cliente.
5
6

Este modo de falha irá provocar uma


alta insatisfação do cliente, como por
7
ALTA exemplo, um sistema inoperante. Sem,
entretanto, violar a segurança ou 8
normas regulamentares do governo.

Este modo de falha afeta a função


9
MUITO ALTA segurança do sistema ou não cumpre
as normas regulamentares do governo. 10
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Tabela 2 do FMEA
FREQÜÊNCIA DE OCORRÊNCIA DOS Probabilidade
TAXA
MODOS DE FALHA de Falha

Remota
1 < 1 em 106
Falhas são Improváveis

Baixa 2 1 em 20.000
Relativamente poucas Falhas 3 1 em 4000

4 1 em 1000
Moderada
5 1 em 400
Falhas Ocasionais
6 1 em 80

Alta 7 1 em 40
Falhas Repetitivas 8 1 em 20

Muito Alta 9 1 em 8
Falhas Quase Inevitáveis 10 1 em 2
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Tabela 3 do FMEA
PROBABILIDADE DE DETECÇÃO TAXA

Procedimentos de verificação (PV) do projeto ou


1
MUITO ALTA controle do processo (CP) em uso irão certamente
detectar o modo potencial de falha. 2

PV ou CP tem uma boa chance de detectar um 3


ALTA
modo potencial de falha. 4

PV ou CP pode detectar um modo potencial de 5


MODERADA
falha. 6

PV ou CP provavelmente não irá detectar um modo 7


BAIXA
potencial de falha. 8

PV ou CP tem uma probabilidade muito baixa de


MUITO BAIXA
detectar um modo potencial de falha.
9

SEM PV ou CP não irá detectar um possível modo


DETECÇÃO potencial de falha.
10
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Matriz de Criticidade do FMEA
A ALTO Freq. de Ocorrência
FREQÜÊNCIA DE OCORRÊNCIA

A - Muito Alta
B - Alta
MÉDIO C - Moderada
B ALTO D - Baixa
E - Muita baixa

C
Severidade
I - Catastrófica
D MÉDIO
II - Muito Séria
III - Séria
IV - Significante
E BAIXO V - Pequena

V IV III II I
CLASSIFICAÇÃO DA SEVERIDADE
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Passo 11
Passo 11

Consolidar Informações
Severidade
Análise da
Freqüência
Criticidade
Detecção

RPN = Severidade x Freqüência x Detecção


FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Passo 11
Ações Corretivas: devem ser avaliadas
em relação aos demais atributos do
sistema.
Documentação: a análise deve ser
documentada, os problemas não
sanados devem ser explicitados, assim
como, os controles sugeridos para
redução dos riscos.
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Modelo de Formulário de Análise do FMEA
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
EXEMPLO 1:
A Figura abaixo, representa, de forma simplificada e esquemática,
uma caixa d’ água de uso domiciliar, para a qual foi desenvolvida
um FMEA, de forma a se estudar as possíveis perdas decorrentes
de falhas de seus componentes.
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
EXEMPLO 1:
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
EXEMPLO 2: • Válvula de gás é acionada através de
um controlador.
• Controlador está ligado a um medidor
de temperatura.
• Medidor de temperatura associado a
um aparelho comparador.
• Válvula de retenção na linha de
alimentação de água evita o fluxo
reverso devido a alta pressão no
interior do vaso de aquecimento.
• Válvula de alívio abre para pressão
acima de 100 Psi.
• Temperatura da água menor que 60ºC,
o aparelho comparador envia um sinal
para o controlador abrir a válvula de
gás.
• Temperatura da água maior que 85ºC
o controlador fecha a válvula de gás.
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
EXEMPLO 2:
MODOS DE FALHA E ANÁLISE DOS EFEITOS
Modo de Efeito sobre: Criticidade Freqüência Método de Providências e
Comp. Outros Todo o
Falha I II III IV da Falha Detecção Recomendações
Componentes Sistema
Válvula de Emperrou Controlador Perda de água Observar Fechar
Razoavelm.
Alívio de Aberta tende quente. válvula de suprimento
provável
Pressão a aumentar Entrada de alívio de de água. reselar
entrada água fria. pressão ou trocar
de gás devido Maior a válvula de alívio.
a perda de consumo
água quente de gás.

Emperrou
Nenhum Nenhum Provável Teste anual Nenhuma
Fechada
alteração com as
falhas de outros
componentes.
esta falha não tem
conseqüências

Válvula de Emperrou .....


Gás Aberta
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Realidade da Análise do FMEA nas Empresas
Muitas organizações têm, nos últimos anos, usado o
FMEA na análise dos seus processos.
Apesar dos manuais de referência publicados e dos
treinamentos constantemente realizados, a maior parte
das organizações não consegue utilizar todos os
benefícios que um FMEA põe à sua disposição.
A maior parte das pessoas que conhece e usa o
FMEA, não o vê como uma ferramenta poderosa, mas
sim como algo que é preciso fazer para cumprir os
requisitos das auditorias de qualidade, ou as
especificações dos clientes.
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Realidade da Análise do FMEA nas Empresas
A maior parte dos FMEAs são construídos e usados
incorretamente.
Isso contribui para a associação do FMEA a algo
irrelevante e sem qualquer significado.
O resultado é que as organizações preenchem todos
os requisitos burocráticos de um FMEA, mas o seu valor é
diminuído em grande parte.
As equipes de FMEA julgam que estão atuando da
maneira mais correta, uma vez que este é aceito tanto
pelos clientes como pelos auditores.
FMEA – Análise do Modo e Efeito de Falha
Realidade da Análise do FMEA nas Empresas
Nesta situação, todas as pessoas vão olhar para o
FMEA, não como uma ferramenta, mas sim como algo
que tem que ser feito.
Porém, as empresas que implementam processos
que respondem à maioria dos controles identificados
nos FMEAs, desenvolvem sistemas que fornecem os
dados confiáveis das ocorrências e das taxas de
detecção.
Os riscos de cada falha podem ser
nitidamente identificados.

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