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CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS


DO ESTADO DO AMAZONAS

TREINAMENTO:

AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. DEFINIÇÕES

1.1. O que é Qualidade total

1.2. Eficaz, Eficiente e Efetivo

1.3. O que é Disposição e abrangência

1.4. Não conformidade e produto não Conforme


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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
2. AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE

2.1. Diagrama de causa e efeito ou Espinha de peixe ou


Ishikawa 
2.2. Brainstorming 
2.3. Diagrama de Pareto 
2.4. Folha de verificação
2.5. Estratificação 
2.6. Histograma 
2.7. Diagrama de dispersão 
2.8. Gráfico de controle 
2.9. Ferramenta 5W2H
2.10. Ferramenta G.U.T (Gravidade, urgência e tendência) e
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DADOS PARA APRESENTAÇÃO


a) NOME:

b) FUNÇÃO:

c) QUAL EMPRESA TRABALHA:

c) TEMPO DE EMPRESA:

PERÍODO: 12 À 14 OUTUBRO 2018

HORÁRIO: 18 ÀS 22:00h

INTERVALO: 19:30 h
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1. DEFINIÇÕES:
1.1.Os componentes da Qualidade Total têm o seguinte
significado:
DIMENSÕES DA QUALIDADE PESSOAS ATINGIDAS

QUALIDADE PRODUTO/SERVIÇO CLIENTE


ROTINA VIZINHO
QUALIDADE CUSTO PREÇO CLIENTE, ACIONISTA
TOTAL EMPREGADO, VIZINHO
PRAZO CERTO
LOCAL CERTO CLIENTE
ENTREGA
QUANTIDADE CERTA
MORAL EMPREGADOS EMPREGADO

SEGURANÇA EMPREGADOS CLIENTE, EMPREGADO E


USUÁRIOS VIZINHO

Fig. 1- As componentes da Qualidade Total


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1.1. CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL


1. Qualidade
@ É o produto perfeito. Fazer o produto e/ou serviço
exatamente como o cliente deseja, necessita e especifica.
2. Custo 
@ Este componente diz respeito ao custo operacional para
fabricação do bem ou fornecimento ou serviço e envolve: 
 os custos de compras,
 de vendas 
 de produção,  
 de recrutamento , e
 e de treinamento
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1.1. CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL

3. Entrega
@ Este componente está relacionado à entrega dos produtos
finais e intermediários de uma empresa.

 A entrega deve acontecer:


 nas quantidades certas,

 na data certa, e  
 nos local certos. 
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1.1. CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL


3. Entrega
@ Entrega no prazo: Todo produto e/ou serviço tem sempre
uma quantidade, um prazo e um local definido.
@ As pontualidades destes requisitos não podem estar
desassociadas. Veja exemplo abaixo.:
@ Um canteiro de obra na construção civil com 200 operários.
@ Você solicita a cozinha industrial que lhe fornece as
refeições o seguinte:
@ 200 refeições, no canteiro 03, as 12:00 horas.
@ Se a cozinha entregar 150 refeições às 15:00 horas, imagina
o que ocorreu no canteiro entre 12:00 às 15:00, ainda que a
comida seja saborosa, barata e etc...
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1.1. CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL


4. Moral

@ Este é o componente que mede o nível médio de satisfação


das pessoas que trabalham na empresa.

@ Como os produtos (bens ou serviços) que serão fornecidos


aos clientes serão produzidos pela equipe de pessoas, é claro
que deverá haver algum ambiente de trabalho para que os bens
ou serviços sejam de boa qualidade, capazes de garantir o
atendimento das necessidades do cliente.
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1.1. CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL


4. Moral

@ O nível médio de satisfação das pessoas que trabalham na


empresa pode ser medido por índices :

 de absenteísmo
 de demissões
 de reclamações trabalhistas,
 de sugestões de melhorias, e
 entre outros.
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1.1. CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL


5. Segurança
@ Se refere à segurança das pessoas que trabalham na
empresa e dos usuários do produto. Os produtos não devem
provocar acidentes aos seus usuários e não devem ocorrer
acidentes de trabalho na empresa.
@ Segurança do Cliente: Se o produto está de acordo com as
normas nacionais de fabricação, que garantam ao cliente o uso
do produto com as suas correspondentes responsabilidades.
Ex.: Fabrica de brinquedos plásticos. Ver norma referente à
fabricação de brinquedos que trata de tamanho das peças do
brinquedo versus a idade da criança, os aspectos de toxidade
de matéria-prima etc...
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1.1. CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL


5. Segurança
@ Então Qualidade é:
 produzir um produto perfeito,
 isento de falhas,
 com a segurança normativa existente, atendendo e
assistindo os usuários destes produtos,
 à custos acessíveis e
 entregando nos locais, quantidades e prazos especificados e
homologados pelos fornecedores e cliente.
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1.2. EFICAZ, EFICIENTE E EFETIVO


 
A) EFICAZ: Fazer bem feito. Por exemplo: consertar a
máquina quebrada na produção.
B) EFICIENTE: Fazer bem feito e rápido. Por exemplo:
consertar a máquina quebrada na produção com o menor
tempo possível.
C) EFETIVO: Fazer bem feito, rápido e definitivo. Por
exemplo: consertar a máquina quebrada na produção com o
menor tempo possível e definitivamente o problema resolvido
com o passar do tempo. O problema não volta a acontecer
mesmo daqui a alguns meses.
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 1.3. DISPOSIÇÃO E ABRANGÊNCIA


@ É A AÇÃO IMEDIATA QUE DEVEMOS FAZER APÓS A

IDENTIFICAÇÃO DA NÃO CONFORMIDADE.

1.4. NÃO CONFORMIDADE


 @ É O NÃO ATENDIMENTO DE UM REQUISITO
ESPECIFICADO.
@ PODE SER OS REQUISITOS DO CLIENTE,
REGULAMENTARES, ESTATUTÁRIOS OU DE PRODUTO.
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1.5. CONTROLE DE PRODUTO NÃO CONFORME

1) execução de ações para eliminar a não-conformidade

2)Autorizar seu uso sob concessão por uma autoridade


pertinente e, onde aplicável, pelo cliente,

3) execução de ação para impedir o seu uso.


Devem ser mantidos registros sobre a natureza das não-
conformidades
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2. AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE
As ferramentas irão nos ajudar a estabelecer melhorias de
qualidades entre as quais destacamos
as Ferramentas básicas do controle de Qualidade:

1- FOLHA DE VERIFICAÇÃO
2- DIAGRAMA DE PARETO
3- DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
4- HISTOGRAMA
5- DIAGRAMA DE DISPERSÃO
6- FLUXOGRAMA
7- GRÁFICO DE CONTROLE
8- BRAINSTORMING
9- 5W2H
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 Conforme a experiência, a maioria dos problemas


existentes numa empresa poderá ser resolvida com o
auxílio destas ferramentas.

 Cada ferramenta tem sua própria utilização, sendo que não


existe uma receita adequada para saber qual a ferramenta
que será usada em cada fase.

 Isto vai depender do problema envolvido, das informações


obtidas, dos dados históricos disponíveis, e do
conhecimento do processo em questão em cada etapa.
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 A tabela a segui r apresenta um quadro do resumo: o que é,


e para que utilizar as principais ferramentas da qualidade.

 Do mesmo modo a tabela 3 nos mostra a relação entre cada


ferramenta e os principais dados para a construção das
ferramentas da qualidade.
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INTRODUÇÃO

a) Conforme a experiência, a maioria dos problemas


existentes numa empresa poderá ser resolvida com o auxílio
destas ferramentas.

b) Cada ferramenta tem sua própria utilização, sendo que


não existe uma receita adequada para saber qual a
ferramenta que será usada em cada fase.

c) Isto vai depender do problema envolvido, das


informações obtidas, dos dados históricos disponíveis, e do
conhecimento do processo em questão em cada etapa.
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INTRODUÇÃO

d) A tabela a seguir apresenta um quadro do resumo: o que


é, e para que utilizar as principais ferramentas da qualidade.

e) Do mesmo modo a tabela 3 nos mostra a relação entre


cada ferramenta e os principais dados para a construção das
ferramentas da qualidade.
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As ferramentas irão nos ajudar a estabelecer melhorias de


qualidades entre as quais destacamos as Ferramentas básicas do
controle de Qualidade:

1- FOLHA DE VERIFICAÇÃO
2- DIAGRAMA DE PARETO
3- DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
4- HISTOGRAMA
5- DIAGRAMA DE DISPERSÃO
6- FLUXOGRAMA
7- GRÁFICO DE CONTROLE
8- BRAINSTORMING
9- 5W2H
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FERRAMENTAS O QUE É PARA QUE UTILIZAR


FOLHA DE Para facilitar a coleta de
VERIFICAÇÃO Planilha para a coleta de dados dados pertinentes a um
problema
DIAGRAMA DE Diagrama de barra que ordena as Priorizar os poucos, mas
PARETO ocorrências do maior para o menor vitais.
Estrutura do método que expressa, de Ampliar a quantidade de
DIAGRAMA DE modo simples e fácil, a série de causa causas potenciais a serem
CAUSA E EFEITO de um efeito (problema) analisadas

DIGRAMA DE Gráfico cartesiano que e presenta a Verificar a correlação entre


DISPERSÃO relação entre duas variáveis duas variáveis
Diagrama de barra que representa Verificar o comportamento
HISTOGRAMA a distribuição da ferramenta de uma de um processo em relação à
população especificação
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FERRAMENTAS O QUE É PARA QUE UTILIZAR


São fluxos que permite a visão global Estabelecer os limites e
FLUXOGRAMA do processo por onde passa conhecer as atividades
o produto
GRÁFICO DE Gráfico com limite de controle que Verificar se o processo está
CONTROLE permite o monitoramento dos sob controle
processos
É um conjunto de idéias ou sugestões Ampliar a quantidade de
BRAINSTORMING c riado pelos membros opções a serem analisadas.
da equipe que permite avanços na
busca de soluções
É um documento de forma Para planejar as diversas
organizada par a identificar as ações que serão
5W2H ações e a responsabilidade de cada desenvolvidas no decorrer do
um. trabalho.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
a) São formulários planejados nos quais os dados
coletados são preenchidos de forma fácil e concisa.

b) Registram os dados dos itens a serem


verificados, permitindo uma rápida percepção da
realidade e uma imediata interpretação da situação,
ajudando a diminuir erros e confusões .
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO

c) As folhas de verificação podem


apresentar-se de vários tipos para:

1. Distribuição do Processo de
Produção;
2. Verificação de Itens Defeituosos;
3. Localização de Defeito;
4. Causas de Defeitos.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
1. Distribuição do Processo de Produção

1.1.É usado quando se quer coletar dados de


amostras de produção.

1.2.Lançam-se os dados em um histograma para


analisar a distribuição do processo de produção, coletam-
se os dados, calcula-se a média e constrói-se uma tabela
de distribuição de freqüência.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO

1. DISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO

1.3.Na medida em que os dados são coletados são


comparados com as especificações. Os dados coletados para
este tipo de folha de verificação não podem ser interrompidos.

1.4.Este tipo de folha de verificação é aplicado quando


queremos conhecer a variação nas dimensões de certo tipo de
peça.
Exemplo: Espessura da peça após o biscoito prensado no
processo cerâmico.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO

2. VERIFICAÇÃO DE ITENS DEFEITUOSOS

2.1. Este tipo é usado quando queremos saber


quais os tipos de defeitos mais freqüentes e números de
vezes causados por cada motivo.
Exemplo: Numa peça de azulejo, os tipos de
defeitos após o produto acabado.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
3. LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS
3.1. É usada para localizar defeitos externos, tais
como:
a) Mancha,
b) Sujeira,
c) Riscos,
d) Pintas, e outros.
3.2. Geralmente esse tipo de lista de verificação
tem um desenho do item a ser verificado, na qual é
assinalado o local e a forma de ocorrência dos defeitos.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO

3. LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS

Exemplo: Bolha estourada na superfície do vidrado, nas peças


cerâmicas. Esta folha nos mostra o local onde mais aparece o tipo
da bolha.

3.3. Esse tipo de folha de verificação é uma importante


ferramenta para a análise do processo, pois nos conduz para onde e
como ocorre o defeito.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
4. CAUSAS DE DEFEITOS

4.1 Este tipo é usado para investigar as causas dos


defeitos, sendo que os dados relativos à causa e os dados
relativos aos defeitos são colocados de tal forma que torna-se
clara a relação entre as causas e efeitos.

4.2. Posteriormente os dados são analisados através


da estratificação de causas ou do diagrama de dispersão.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
UTILIZAÇÃO DAS FOLHAS
a) Essas folhas de verificação são ferramentas que
questionam o processo e são relevantes para alcançar a
qualidade.

b) São usadas para:


@Tornar os dados fáceis de obter e de utilizar-se.
@Dispor os dados de uma forma mais organizada.
@Verificar a distribuição do processo de produção:
coleta de dados de amostra da produção.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
UTILIZAÇÃO DAS FOLHAS
• Verificar itens defeituosos: saber o tipo de defeito
e sua percentagem.
• Verificar a localização de defeito: mostrar o local
e a forma de ocorrência dos defeitos.
• Verificar as causas dos defeitos.
• Fazer uma comparação dos limites de
especificação.
• Investigar aspectos do defeito: trinca, mancha, e
outros.
• Obter dados da amostra da produção.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
UTILIZAÇÃO DAS FOLHAS

• Determinar o turno, dia, hora, mês e ano, período


em que ocorre o problema.
• Criar várias ferramentas, tais como:
a) diagrama de Pareto,
b) diagrama de dispersão,
c) diagrama de controle,
d)histograma, etc .
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
PRÉ-REQUISITOS PARA CONSTRUÇÃO DA FOLHA
DE VERIFICAÇÃO
1. Identificar claramente o objetivo da coleta de
dados: quais são e os mais importantes defeitos.

2. Decidir como coletar os dados:


a) Como serão coletados os dados?
b) Quem irá coletar os dados?
c) Quando serão coletados os dados?
d) Qual o método será utilizado para coleta dos dados?
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO

PRÉ-REQUISITOS PARA CONSTRUÇÃO DA


FOLHA DE VERIFICAÇÃO
3. Estipular a quantidade de dados que serão
coletados: tamanho da amostra.

4. Coletar os dados dentro de um tempo


específico: decidir o tipo de folha de verificação a ser
usada, decidir se usar número, valores ou símbolos,
fazer um modelo da folha de verificação.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
COMO FAZER FOLHA DE VERIFICAÇÃO

1. Elaborar um tipo de folha de verificação de


forma estruturada adequada a ser analisada, que
permite um fácil preenchimento.

2. Definir a quantidade e o tamanho da amostra


dos dados.

3. Definir onde será feita a coleta dos dados.


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FOLHA DE VERIFICAÇÃO

COMO FAZER FOLHA DE VERIFICAÇÃO

4. Determinar a freqüência com que serão


coletados os dados (diário, semanal, ou mensal).

5. Escolher quem deverá coletar os dados.

6. Através da folha de ver if icação realizar a


coleta dentro do planejado.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO

VANTAGENS
1. A obtenção do fato é registrado no
momento que ocorre;

2. Essa situação facilita a identificação da causa


junto ao problema;

3. A atividade é muito s imples de aplicar,


bastando apenas pouca concentração.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO

DESVANTAGENS

1. Os equipamentos de medida podem não estar aferidos;

2. O processo de coleta pode ser lento e demanda


recursos de acordo com a amplitude da amostra;

3. Os dados resultantes da contagem só podem aparecer


em ponto “discretos”. Numa página de fatura só é possível
encontrar 0,1,2, etc., erros; não é possível encontrar 2,46 erros.
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO

RELAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS


1. Relaciona-se com a maioria das ferramentas,
pois é um passo básico, onde vamos encontrar as
informações, principalmente para determinar a causa,
especificação extensão, onde e quando ocorre o
problema.

2. Relaciona-se com o brainstorming, diagrama de


causa e efeito para elaborar as atividades e a forma da
coleta de dados.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

1. O diagrama / gráfico de Pareto é um diagrama


que apresenta os itens e a classe na ordem dos
números de ocorrências, apresentando a soma total
acumulada.
2. Permite-nos visualizar diversos elementos de
um problema auxiliando na determinação da sua
prioridade.
3. É representado por barras dispostas em ordem
decrescente, com a causa principal vista do lado
esquerdo do diagrama, e as causas menores são
mostradas em ordem decrescente ao lado direito.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

4. Cada barra representa uma causa exibindo a


relevante causa com a contribuição de cada uma em
relação à total.
5. É uma das ferramentas mais eficientes para
encontrar problemas.
6. Este Diagrama de Pareto descreve as causas
que ocorrem na natureza e comportamento humano,
podendo assim ser uma poderosa ferramenta para
focalizar esforços pessoais em problemas e tem maior
potencial de retorno.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO


Nota: J.M Duran, demonstrou que a maior parte dos defeitos,
falhas, reclamações e seus custos provêm de um número pequeno de
causas.
– Se essas causas forem identificadas e corrigidas torna-se
possível à eliminação de quase todas as perdas. É uma questão
de prioridade.
– O princípio de Pareto é conhecido pela proporção “80/20”.
Nota: É comum que 80% dos problemas resultem de cerca de
apenas 20% das causas potenciais” .
Nota: Dito de outra forma, 20% dos nossos problemas
causam 80% das dores de cabeça”.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

QUANDO USAR O DIAGRAMA DE PARETO


1. Para identificar os problemas.

2. Achar as causas que atuam em um defeito.

3. Descobrir problemas e causas; problema (erro,


falhas, gastos, retrabalhos, etc. ) causas (mão de obra,
máquina, método, material, etc).

4. Melhor visualização da ação.


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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO


QUANDO USAR O DIAGRAMA DE PARETO
5. Priorizar a ação.

6. Confirmar os resultados de melhoria.

7. Verificar a situação antes e depois do problema, devido


às mudanças efetuadas no processo.

8. Detalhar as causas maiores em partes específ icas,


eliminando a causa.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

QUANDO USAR O DIAGRAMA DE PARETO


9. Estratificar a ação.

10. Identif icar os itens que são responsávei s por os


maiores impactos.

11. Definir as melhorias de um projeto, tais como:


principais fontes de custo e causas que afetam um processo na
escolha do projeto, em função de número de não conformidade,
e outros.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO


PRÉ-REQUISITOS PARA A CONSTRUÇÃO DO
DIAGRAMA DE PARETO
1. Coleta de dados

2. Folha de verificação

3. A freqüência relativa e acumulada na ocorrência de


cada item.

4. Estratificação, separando o problema em proporções ou


família.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

COMO FAZER OS DIAGRAMAS DE PARETO

1. Decidir o que vai ser analisado, e o tipo de problema.

2. Selecionar o método e o período para coletar os


dados. Coletar os dados de acordo com sua causa e assunto.

3. Estabelecer um período de tempo para coletar dados,


tais como: horas, dias, semanas, meses, etc.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

COMO FAZER OS DIAGRAMAS DE PARETO

4. Reunir os dados dentro de cada categoria

5. Traçar dois eixos, um vertical e um horizontal de


mesmo comprimento.

6. No eixo vertical da direita, fazer uma escala de 0% a


100%, e na esquerda uma escala de 0% até o valor total .
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

COMO FAZER OS DIAGRAMAS DE PARETO

7. Listar as categorias em ordem decrescente de freqüência da


esquerda para a direita. Os itens de menos importância podem ser
colocados dentro de uma categoria "outros" que é colocada na última
barra à direita do eixo.

8. Calcular a freqüência relativa e a acumulada para cada


categoria, sendo que a acumulada será mostrada no eixo vertical e à
direita.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

COMO FAZER OS DIAGRAMAS DE PARETO

7. Listar as categorias em ordem decrescente de


freqüência da esquerda para a direita. Os itens de menos
importância podem ser colocados dentro de uma categoria
"outros" que é colocada na última barra à direita do eixo.

8. Calcular a freqüência relativa e a acumulada para


cada categoria, sendo que a acumulada será mostrada no eixo
vertical e à direita.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

Nota: É indesejável que o item “outros” tenha percentagem muito alta. Se isso
acontecer, é provável que os itens não estejam classificados de forma
adequada, sendo preciso rever o método de classificação.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO


COMO FAZER OS DIAGRAMAS DE PARETO
9. Se um item parece de simples solução, deve ser atacado
imediatamente, mesmo que tenha menor importância relativa.

Como o gráfico de Pareto objetiva a eficiente solução do


problema, exige que ataquemos somente os valores vitais. Se
determinado item parece ter importância relativa menor, mas
pode ser resolvido por medida corretiva simples, deve servir
como exemplo de eficiência na solução de problemas.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

COMO FAZER OS DIAGRAMAS DE PARETO

10. Após a identificação do problema com o


Gráfico de Pareto por sintomas, é necessário identificar
as causas para que o problema possa ser resolvido.

Por isso, é importantíssimo fazer um Gráfico de


Pareto por causas, caso se queira algum processo.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

VANTAGENS

1. A análise de Pareto permite a visualização dos


diversos elementos de um problema, ajudando a
classificá-los e priorizá-los (Campos, 1992, p. 199).

2. Permite a rápida visualização dos 80% mais


representativos;

3. Facilita o direcionamento de esforços;


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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

VANTAGENS

4. Pode ser usado indefinidamente, possibilitando


a introdução de um processo de melhoria contínua na
organização;

5. A consciência pelo “Princípio de Pareto” permite


ao gerente conseguir ótimos resultados com poucas
ações.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO


DESVANTAGENS

1.Existe uma tendência em se deixar os “20% triviais” em


segundo plano. Isso gera a possibilidade de Qualidade 80% e
não 100%;

2. Não é uma ferramenta de fácil aplicação: Você pode pensar


que sabe, mas na hora de fazer pode mudar de opinião.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

DESVANTAGENS

3. Nem sempre a causa que provoca não-conformidade,


mas cujo custo de reparo seja pequeno, será aquela a
ser priorizada. É o caso dos trinta rasgos nos assento x
uma trinca no avião.

É preciso levar em conta o custo em um gráfico


específico e por isso, ele não é completo.
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DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

RELAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS

1. Folha de verificação: é extremamente


necessária na obtenção de dados para a formação do
diagrama de Pareto.

2. Brainstorming: é usado após o diagrama de


Pareto, para identificar aqueles itens que são
responsáveis pelo maior impacto.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

RELAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS


3. Diagrama de causa e efeito: após priorizar a causa
do problema, através do diagrama de Pareto, faz-se um
diagrama de causa e efeito do problema. Esse nos auxiliará
a enxergar aqueles itens que precisam ser verificados,
modificados ou aqueles que devem ser acrescentados.

Após faz-se novamente um diagrama de Pareto das


causas principais, determinando assim a causa que mais
contribui para o efeito do problema.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA / GRÁFICO DE PARETO

RELAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS


4. Histograma: faz-se a combinação com o diagrama de
Pareto, pois o histograma envolve a medição dos dados, temperatura,
dimensão, etc. enquanto que o Pareto nos mostra o tipo do defeito.
Com esta inter-relação dos dois podemos obter o tipo de defeito com
o número da variação existente.
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DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
1. É uma representação gráfica que permite a organização das informações
possibilitando a identificação das possíveis causas de um determinado problema ou
efeito.

2. Também chamado de diagrama de espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa.

3. Mostra-nos as causas principais de uma ação, as quais dirigem para as sub-


causas, levando ao resultado final.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE

4. Esta ferramenta foi desenvolvida em 1943 por Ishikawa na


Universidade de Tóquio.

Ele usou isto para explicar como vários fatores poderiam ser
comuns entre si e estar relacionados.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
5. Embora não identifique, ele próprio, as causas do problema, o
diagrama funciona como um “veículo para produzir com o máximo de
foco possível , uma lista de todas as causas conhecidas ou
presumíveis, que potencialmente contribuem para o efeito observado.”

6. O diagrama pode não identificar causas, mas nenhuma outra


ferramenta organiza tão bem a busca.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
QUANDO USAR DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
1. Quando necessitar identificar todas as causas possíveis de um problema.

2. Obter uma melhor visualização da relação entre a causa e efeito delas


decorrentes

3. Classificar as causas dividindo-as em sub-causas, sobre um efeito ou


resultado.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
QUANDO USAR DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
4. Para saber quais as causas que estão provocando este problema.

5. Identificar com clareza a relação entre os efeito, e suas prior


idades.

6. Em uma análise dos defeitos: perdas, falhas, desajuste do


produto, etc. com o objetivo de identificá-los e melhorá-los.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
PRÉ-REQUISITOS PARA CONSTRUIR O DIAGRAMA DE
CAUSA E EFEITO

1. Sugestões de possíveis causas do problema


(Brainstorming) das pessoas envolvidas no processo.

2. Análise de Pareto, para revelar a causa mais


dominante.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
COMO FAZER UM DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

1. Definir o problema a ser analisado de forma objetiva;

2. Estabeleça e enuncie claramente o problema (efeito) a


ser analisado, escrevendo-o em um retângulo à direita. Desenhe
uma seta da esquerda para a direita até o retângulo;
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE

COMO FAZER UM DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO


3. Reunir um grupo de pessoas fazendo um
Brainstorming sobre as causas possíveis;

4. Classifique as causas encontradas no


Brainstorming em “famílias ou categorias de causas”.
Normalmente, costuma-se denominar essas “famílias ou
causas” como “causas primárias potenciais” que devem
ser escritas dentro de retângulos ligados diretamente ao
eixo horizontal do diagrama.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
COMO FAZER UM DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

5. Na indústria, por exemplo, as “causas primárias potenciais” são


conhecidas como “ fatores de manufatura” ou 6 M’s (Matéria-prima,
Máquina, Medida, Meio ambiente, Mão-de-obra e Método);
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
COMO FAZER UM DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
6. Outra sugestão para a seleção de “causas primárias potenciais” é o chamado
5W2H que representa as iniciais inglesas dos seguintes pronomes interrogativos:
What (o quê?)
Who (quem?)
When (quando?)
Where (onde?)
Why (por quê?) e
How (como?)
How Much ( quanto é?)
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
COMO FAZER UM DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

7. Para cada uma delas elabore perguntas como: “Onde


ocorre o problema?”

A resposta a essa pergunta poderia indicar diversos locais


diferentes onde o mesmo problema ocorre com características e
causas também diferentes;
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
COMO FAZER UM DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
8. Escreva as subcausas (secundárias, terciárias,
etc.) como indicado na figura abaixo:
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
COMO FAZER UM DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
9. Para cada causa primária (dentro do retângulo),
identifique as subcausas que a afetam;
10. Assinale no diagrama as causas que pareçam ter forte
relação com o problema (efeito), considerando-se : a experiência
e intuição; os dados existentes;
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
COMO FAZER UM DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

11. Revisar todo o diagrama para veri ficar se nada foi esquecido;
12. Analisar o gráfico no sentido de encontrar a causa principal,
observando as causas que aparecem repetidas, se estas causas estão
relacionadas com o efeito.
Se eliminar a causa reduz o efeito, obtenha o consenso de todos
do grupo.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
VANTAGENS
1. É uma ferramenta estruturada, que direciona os itens a serem
verificados para que se chegue a identificação das causas;

2. Apesar de existir um esqueleto a ser preenchido, não há restrição


às ações dos participantes quanto às propostas a serem apresentadas;

3. Permite ter uma visão ampla de todas as variáveis que interferem


no bom andamento da atividade, ajudando a identificar a não-conformidade.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
DESVANTAGENS
1. Limitada a solução de um problema por aplicação;

2. Não apresenta quadro evolutivo ou comparativo


histórico, como é o caso do histograma;

3. Para cada nova situação, é necessário percorrer todos


os passos do processo, utilizando o diagrama.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
RELAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS
1.Brainstorming: para coletar sugestões sob diversos
pontos de vista, a fim de encontrar a causa do problema.

2. Folha de Verificação: para registrar as idéias sugeridas


no Brainstorming e aplicar no diagrama da causa e efeito.

3. Diagrama de Pareto: para revelar quais as causas é a


mais dominante, como já descrito no item anterior
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE


PEIXE
RELAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS

4. Gráfico de Controle: pode ser usado quando este


detecta um obstáculo, mas não é capaz de propor uma
solução. Neste caso então se utiliza o diagrama de causa e
efeitos.

5. Histograma: através dos dados obtidos do


histograma, pode-se usar o diagrama de causa e efeito para
atacar a causa mais provável.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

HISTOGRAMA
1. São gráficos de barras que mostram a variação sobre uma
faixa específica.

2. O histograma foi desenvolvido por Guerry em 1833 para


descrever sua análise de dados sobre crime. Desde então, os
histogramas tem sido aplicados para descrever os dados nas mais
diversas áreas.

3. É uma ferramenta que nos possibilita conhecer as


características de um processo ou um lote de produto permitindo
uma visão geral da variação de um conjunto de dados.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

HISTOGRAMA

4. A maneira como esses dados se distribuem contribui de


uma forma decisiva na identificação dos dados.

Eles descrevem a freqüência com que variam os processos e


a forma de distribuição dos dados como um todo.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

HISTOGRAMA
QUANDO USAR O HISTOGRAMA
São várias as aplicações dos histogramas,tais como:

1. Verificar o número de produto não-conforme.

2. Determinar a dispersão dos valores de medidas em peças.

3. Em processos que necessitam ações corretivas.

4. Para encontrar e mostrar através de gráfico o número de


unidade por cada categoria.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

HISTOGRAMA
PRÉ REQUISITOS PARA CONSTRUIR UM HITOGRAMA

1. Coleta de dados

2. Calcular os parâmetros:
amplitude "R" ,
classe "K" ,
freqüência de cada classe,
média, e
desvio padrão.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

HISTOGRAMA

COMO FAZER UM HISTOGRAMA

1. Coletar os dados com número maior de trinta.


2. Determinar a amplitude "R":
R= maior valor - menor valor
3. Determinar a classe "K" . Escolha o número da
classe usando o bom senso.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

HISTOGRAMA
COMO FAZER UM HISTOGRAMA
4. Determinar o intervalo da classe "H".
H = R /k
R = Amplitude (maior valor – menor valor)

5. Determinar o limite da classe.


O maior e o menor valor levantado na coleta de dados da
amostra.

6. Determinar a média de cada classe: soma do limite


superior + inferior dividido.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

HISTOGRAMA
COMO FAZER UM HISTOGRAMA
7. Determinar a frequência de cada classe.
Fr = ( F / n ) x 100
8. Construir o gráfico, no eixo vertical à altura da classe
com a frequência calculada e no eixo horizontal o intervalo de
cada classe.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

HISTOGRAMA

VANTAGENS
1. Visão rápida de análise comparativa de uma
seqüência de dados históricos;

2. Rápido de elaborar, tanto manual como com o uso


de um software (Por exemplo, o Excel da Microsoft);

3. Facilita a solução de problemas, principalmente


quando se identifica numa série história a evolução e a
tendência de um determinado processo.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

HISTOGRAMA
DESVANTAGENS
1. Fica ilegível quando se necessita a comparação
de muitas seqüências ao mesmo tempo;

2. Quanto maior o tamanho de (n) maior o custo de


amostragem e teste;

3. Para um grupo de informações é necessário a


confecção de vários gráficos a fim de que se consiga uma
melhor compreensão dos dados contidos no histograma;
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

HISTOGRAMA

RELAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS

1. Folha de verificação: para anotar os dados


confirmando a variabilidade do processo.

2. Digrama de causa efeito: já descrito no item


anterior

3. Diagrama de Pareto: já descrito no item anterior


CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE DISPESÃO

1. São gráficos que permitem a identificação


entre causas e efeitos, para avaliar o relacionamento
entre variáveis

2. O diagrama de dispersão é a etapa seguinte do


diagrama de causa e efeito, pois verifica-se se há uma
possível relação entre as causas, isto é, nos mostra se
existe uma relação, e em que intensidade
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE DISPESÃO
QUANDO USAR UM DIAGRAMA DE DISPERSÃO

1. Para visualizar uma variável com outra e o que


acontece se uma se alterar.

2. Para verificar se as duas variáveis estão


relacionadas, ou se há uma possível relação de causa e
efeito.

3. Para visualizar a intensidade do relacionamento


entre as duas variáveis, e comparar a relação entre os
dois efeitos.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE DISPESÃO

PRÉ-REQUISITOS PARA CONSTRUIR O


DIAGRAMA DE DISPERSÃO

1. Coletar dados sob forma de par ordenado, em


tempo determinado, entre as variáveis que se deseja
estudar as relações.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE DISPESÃO
COMO FAZER UM DIAGRAMA DE DISPERSÃO
1. Coletar os pares da amostra que poderão estar
relacionados.

2. Construir os eixos, a variável causa no eixo


horizontal e a variável efeito no eixo vertical.

3. Colocar os dados no diagrama. Se houver valores


repetidos, trace um círculo concêntrico.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE DISPESÃO
COMO FAZER UM DIAGRAMA DE DISPERSÃO

4. Adicionar informações complementares, tais como:


nome das variáveis, período de coleta, tamanho da amostra
e outros.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE DISPESÃO
VANTAGENS
1. Permite a identificação do possível relacionamento
entre variáveis consideradas numa análise;

2. Ideal quando há interesse em visualizar a intensidade


do relacionamento entre duas variáveis;

3. Pode ser utilizado para comprovar a relação entre dois


efeitos, permitindo analisar uma teoria a respeito de causas
comuns.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE DISPESÃO
DESVANTAGENS
1. É um método estatístico complexo, que necessita de um
nível mínimo de conhecimento sobre a ferramenta para que possa
utilizá-la;

2. Exige um profundo conhecimento do processo cujo


problema deseja-se solucionar;

3. Não há garantia de causa-efeito. Há necessidade de reunir


outras informações para que seja possível tirar melhores
conclusões.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIAGRAMA DE DISPESÃO
RELAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS

1. Diagrama de causa e efeito: é usado para


verificar se há uma possível relação da causa com o efeito.

2. Folha de verificação: é usada no levantamento


de dados.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE
1. São gráficos para examinar se o processo está ou não sob controle.

2. Sintetiza um amplo conjunto de dados, usando métodos estatísticos


para observar as mudanças dentro do processo, baseado em dados de
amostragem.

3. Pode nos informar em determinado tempo como o processo está se


comportando, se ele está dentro dos limites preestabelecidos, sinalizando
assim a necessidade de procurar a causa da variação, mas não nos
mostrando como eliminá-la.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE

QUANDO USAR UM GRÁFICO DE CONTROLE

1. Para verificar se o processo está sob controle,


ou seja, dentro dos limites pre estabelecidos.

2. Para controlar a variabilidade do processo, ou

grau de não conformidade.


CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE
PRÉ-REQUISITOS PARA CONSTRUIR UM GRÁFICO DE
CONTROLE
1. Coletar dados
2. Calcular os parâmetros estatísticos:
– Valor médio X;
– Média total X ;
– Dispersão R;
– Média da dispersão R;
– Linha de controle: L.M, L.I.C, L.S.C;
– Fração defeituosa P ;
– Número de não conformidade C;
– Número da não conformidade com variação U;
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE

COMO FAZER UM GRÁFICO DE


CONTROLE

1. Coletar dados.
2. Calcular os parâmetros estatísticos de cada tipo de
gráfico.
3. Desenhar as linhas de controle.
4. Plotar as médias das amostras no gráfico.
5. Verificar se os pontos estão fora ou dentro dos
limites de controle.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE
VANTAGENS
1. Mostram tendência, ao longo do tempo, de um
determinado processo (se a seqüência de valores for
muito longa, é recomendável o gráfico de linhas);

2. Apresentam dados estratificados em diversas


categorias;

3. É útil para comparar dados resultantes de


processo de contagem (variáveis discretas e atributos).
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE
DESVANTAGENS
1. Tem que ser atualizados, conforme o período
mostrado no gráfico (diário, semanal, mensal, anual, etc.);

2. É genérico. Não há detalhes sobre a informação


(histórico/composição);

3. Tem que ter conhecimentos básicos de estatísticas


para poder uti lizar e escolher o tipo mais adequado para
cada situação.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE
RELAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS
1. Diagrama de causa e efeito: pode ser usado para encontrar a
causa fundamental como já descrito no item anterior.

2. Brainstorming: faz um levantamento de sugestões do grupo


para identificar a causa.

3. Folha de verificação: na coleta dos dados no processo.

4. Histograma: para nos mostrar aproximadamente a


distribuição normal e se todas as amostras encontram-se dentro das
faixas especificadas.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

FLUXOGRAMA
1. É um resumo ilustrativo do fluxo das várias operações
de um processo. Este documenta um processo, mostrando todas
as suas etapas.

2. É uma ferramenta fundamental , tanto para o


planejamento (elaboração do processo) como para o
aperfeiçoamento ( análise, crítica e alterações) do processo.

3. O fluxograma facilita a visualização das diversas


etapas que compõem um determinado processo, permitindo
identificar aqueles pontos que merecem atenção especial por
parte do time de melhoria.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

FLUXOGRAMA
4. É basicamente formado por três módulos:
–Início (entrada): assunto a ser considerada no
planejamento
–Processo: consiste na determinação e interligação
dos módulos que englobam o assunto. Todas as
operações que compõe o processo.
–Fim (saída): fim do processo, onde não existem mais
ações a ser considerada.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

FLUXOGRAMA
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

FLUXOGRAMA
QUANDO USAR UM FLUXOGRAMA
1. Para identificar o fluxo atual ou o fluxo ideal do
acompanhamento de qualquer produto ou serviço, no
sentido de identificar desvios.

2. Para verificar os vários passos do processo e se


estão relacionados entre si.

3. Na definição de projeto, para identificar as


oportunidades de mudanças, na definição dos limites e no
desenvolvimento de um melhor conhecimento de todos os
membros da equipe.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

FLUXOGRAMA

QUANDO USAR UM FLUXOGRAMA


4. Nas avaliações das soluções, ou seja, para
identificar as áreas que serão afetadas nas mudanças
propostas, etc.

PRÉ-REQUISITOS PARA CONSTRUIR UM


FLUXOGRAMA
1.Conhecer o processo.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

FLUXOGRAMA
COMO FAZER UM FLUXOGRAMA
1.Todas as pessoas devem estar envolvidas na montagem
do fluxograma, isto é, pessoas que realmente participam do
processo.
2. Identificar as fronteiras do processo, mostrando o início e
o fim, usando sua simbologia adequada.
3. Documentar cada etapa do processo, registrando as
atividades, as decisões e os documentos relativos ao mesmo.
4. Fazer uma revisão para verificar se alguma etapa não foi
esquecida, ou se foi elaborada de forma incorreta.
5. Discutir com a equipe, analisando como o fluxograma foi
completado, certificando-se da coexistência do mesmo e como o
processo se apresenta.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

FLUXOGRAMA
VANTAGENS
1. Por dar suporte a análise de processo, tornam-se um meio
eficaz para o planejamento e a solução de problemas;

2. O fluxo permite visão global do processo por onde passa o


produto e, ao mesmo tempo, ressalta operações críticas ou
situações, em que haja cruzamento de vários fluxos;

3. O próprio ato de elaborar o fluxograma melhora o


conhecimento do processo e desenvolve o trabalho em
equipe necessário para descobrir o aprimoramento.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

FLUXOGRAMA
DESVANTAGENS
1. Sua aplicabilidade só será efetivada na medida em
que mostrar, verdadeiramente, como é o processo;

2. Falta de padronização. A maioria das empresas não


é padronizada. Quando se encontra alguma padronização, ela
é montada de forma inadequada e as pessoas da empresa
não conhecem;

3. Uma pessoa sozinha é incapaz de completar o


fluxograma, a não ser que tenha ajuda de outros.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

RELAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS


Símbolos do mapa de processo
Símbolo Usado para mostrar...

Início ou fim

Operação ou atividade de trabalho

Ponto de decisão

Inspeção

Atraso/espera/retido

Transportar/mover

Armazenamento

Documentar

Refazer/rever/revisar
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

BRAINSTORMING
1. A filosofia básica do Brainstorming é deixar vir à tona todas
as idéias possíveis sem criticar durante a sua exposição.

2. O objetivo é obter o maior número possível de sugestões,


para fazer posteriormente o julgamento.

3. O Brainstorming, não determina uma solução, mas


propõem muitas outras.

4. É um grupo de pessoas na qual um tema é exposto e que


através de livre associação de pensamento começam surgir
idéias associadas a este tema.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

BRAINSTORMING
QUANDO USAR UM BRAINSTORMING

1. Para solucionar um problema, nas listagens das


possíveis causas e soluções.

2. No desenvolvimento de um novo produto, e das


características dos produtos.

3. E várias outras aplicações, pois é uma técnica


muito flexível.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

BRAINSTORMING

PRÉ-REQUISITOS PARA CONSTRUIR UM


BRAINSTORMING

1. Um grupo de pessoas.

2. Um líder para coordenar o grupo.

3. Folha de verificação para anotar as idéias.


CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

BRAINSTORMING
REGRAS BÁSICAS
1. Eliminar qualquer crítica no primeiro momento do processo,
para que não haja inibições nem bloqueios e surjam o maior número de
idéias possível.

2. “Nenhuma idéia por mais tola ou irracional que possa parecer,


pode ser criticada.

3. Da mesma forma, as boas idéias não são elogiadas ou


endossadas.

4. Todo julgamento é suspenso inicialmente; a primazia é a


geração de idéias”. Não deve haver julgamento de modo algum,
principalmente dos gestores;
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

BRAINSTORMING
REGRAS BÁSICAS
1. Apresentar as idéias tal qual elas surjam na cabeça, sem
rodeios, elaborações ou maiores considerações.

2. As pessoas devem se sentir muito à vontade, sem medo de


“dizer uma bobagem”. Ao contrário, as idéias mais desejadas
são aquelas que parecem disparatadas,“loucas” e sem
sentido, no primeiro momento. Estas idéias costumam
oferecer conexões para outras idéias criativas e até mesmo
representarem soluções.

3. Mesmo que mais tarde sejam abandonadas


completamente, isso não é importante no momento da
“colheita” das contribuições;
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

BRAINSTORMING
REGRAS BÁSICAS
1. No brainstorming, quantidade gera qualidade. Quanto
mais idéias surgirem, melhor.

2. Maior será a chance de se conseguir, diretamente ou por


meio de associações as boas idéias;

3. Numa segunda etapa, feita a seleção das idéias, aquelas


potencialmente boas devem ser aperfeiçoadas. Nesse processo,
costumam surgir outras idéias. Mas lembre-se: derrubar uma idéia
é mais fácil que implementá-la. Novas idéias normalmente
nascem frágeis: é preciso reforçá-las para que sejam aceitas.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

BRAINSTORMING

REGRAS BÁSICAS

4. Se essas regras forem cumpridas, certamente


ocorrerá a geração de uma quantidade maior de idéias.

5. Idéias melhores e em maior quantidade do que


seria possível de se esperar do trabalho individual.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

BRAINSTORMING
Pode ser:
1. ESTRUTURADO - Todas as pessoas do grupo devem dar
uma idéia a cada rodada ou ¨passar¨ até que chegue sua
próxima vez. Isto obriga os tímidos a participarem, mas pode
também criar certa pressão sobre a pessoa.

2. NÃO-ESTRUTURADO – Os membros do grupo


simplesmente dão idéias conforme elas surgem em suas
mentes. Isto tende a criar uma atmosfera meio relaxada, mas
também há o risco de dominação pelos participantes mais
extrovertidos.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

COMO FAZER UM BRAINSTORMIN


1. O processo brainstorming é conduzido por um grupo de 6 a 12
participantes, com um coordenador e um secretário escolhidos.
2. Cada participante recebe, antes da reunião, o enunciado do
problema com todas as informações disponíveis .

•Para ser útil , o enunciado do problema deve:


a) “Ser específico: evite palavras como baixo, ruim ou lento";
b) Ser mensurável: inclua fatos, números, etc.;
c) Enunciar o efeito: afirmar o que está errado sem presumir uma
causa ou uma solução;
d) Identificar o déficit entre o que há e o que deveria ser;
e) Focalizar a perda; dizer porque a situação é indesejável do
ponto-de-vista do cliente).
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

COMO FAZER UM BRAINSTORMIN


1. A sessão do brainstorming começa com a orientação
aos participantes sobre as regras do jogo, origem e motivo do
problema a ser estudado. Se o grupo não está acostumado a
sessões de brainstorming, é aconselhável fazer um breve
aquecimento e, se necessário, é possível redefinir o problema em
cada ocasião. É importante educar as pessoas.

2. Ao se anotar, finalmente, o problema no quadro é que


realmente inicia o brainstorming em si, com duração aproximada
de 40 minutos.

3. Durante esse período cada pessoa do grupo deve estar


estimulada e desinibida para oferecer o maior número de idéias,
segundo a regra básica: é proibido criticar.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

COMO FAZER UM BRAINSTORMIN

1. Todas as idéias devem ser anotadas em local bem visível,


sempre dando-se preferência pela redação original de quem
manifesta a idéia.
2. O último passo da sessão consiste na seleção de idéias.
Nesta fase o grupo:

a) Analisa as diversas sugestões individuais de causas


potenciais do problema;
b) Classifica as causas levantadas;
c) Combina causas afins e descarta redundâncias;
d) Elabora uma lista das causas mais comuns.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

BRAINWRITING
1. É uma variação do brainstorming, com a diferença
essencial de que todas as idéias são escritas.

2. Existem diferentes versões dessa técnica, sendo a


mais utilizada a descrita nos passos a seguir:

a) Um grupo de participantes, sentado ao redor de uma mesa,


tem conhecimento do problema através do coordenador.

b) Cada uma dos participantes, então, escreve três idéias


relacionadas com o problema;

c) Cada participante após receber o papel de seu vizinho, tenta


desenvolver ou acrescentar algo correlato, com mais três
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

BRAINWRITING

d) O processo continua com períodos de cinco


minutos para cada participante contribuir, até que cada
um receba seu papel de volta. Nesse ponto, o
coordenador recolhe os papéis para a seleção de idéias;

Continua a partir daqui, com os mesmos passos do


Brainstorming.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

VANTAGENS
1. Permite a manifestação aleatória das pessoas ;

2. É uma técnica muito flexível em termos de


possibilidades de utilização;

3. É de fácil aplicação e não requer grandes


conhecimentos para se obter resultados com a técnica;

4. Possibilita ultrapassar os limites/paradigmas dos


membros da equipe.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DESVANTAGENS
1. Se o objetivo do brainstorming não estiver claro, pode virar
uma tempestade de asneiras, em vez de idéias/sugestões
criativas;
2. Nem sempre surte o resultado ou a solução esperada para o
problema em questão;
3. É um processo empírico e primário. Não há comprovação
científica do resultado. Tem por base a experiência de cada um
dos envolvidos no processo.

RELAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS


•Digrama de causa e efeito: já descrito no item anterior
•Folha de verificação: já descrito no i tem anterior
•Diagrama de Pareto: já descrito no item anterior
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

5W2H

1. É um documento de forma organizada que


identifica as ações e as responsabilidades de quem
irá executar, através de um questionamento, capaz de
orientar as diversas ações que deverão ser
implementada.
2. O 5W2H deve ser estruturado para permitir
uma rápida identificação dos elementos necessários à
implantação do projeto.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

5W2H
3. Os elementos podem ser descritos como:

•WHAT - O que será feito (etapas )


•HOW - Como deverá ser realizado cada tarefa/etapa
(método)
•WHY - Por que deve ser executada a tarefa (justificativa)
•WHERE - Onde cada etapa será executada (local)
•WHEN - Quando cada uma das tarefas deverá ser executada
(tempo)
•WHO - Quem realizará as tarefas (responsabilidade)
•WHO MUCH – Quanto custa (preço)
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

QUANDO USAR 5W2H


1. Referenciar as decisões de cada etapa no
desenvolvimento do trabalho.
2. Identificar as ações e responsabilidade de cada
um na execução das atividades
3. Planejar as diversas ações que serão
desenvolvidas no decorrer do trabalho.

PRÉ-REQUISITOS PARA CONSTRUIR UM


1. Um grupo de pessoas.
2. Um líder para orientar as diversas ações para
cada pessoa.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

COMO FAZER UM 5W2H


1. Construir uma tabela com as diversas
questões; What, How, Why, Where, When, Who e Who
Much
2. Fazer um questionamento em cima de cada
item
3. Anotar as decisões em cada questão
considerada de sua atividades.

RELAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS


1. Brainstorming.
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Exemplo:
 
What - Who - When- Where Why- How- How Much
O que Quem - Por que Como -Quanto
Onde Custa
Quand
o
             
Criar novo Augusta 15/ Recurso Reduzir índice Reunindo gestores Sem ônus
procedimento mar/07 Human de Faltas e analisando o
para área de o procedimento
RH atual e suas
deficiências
CURSO: AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

RELAÇÕES ENTRE CADA FERRAMENTA


FERRAM FOL. DIA. D.C.&E D.DISP GRÁF. HISTO FLUXOG B.ST 5W
ENTA VER PAR. FEIT. ERS. CTL GRAMA RAMA ORM 2H
FOL. X X X X X X
VERIFIC
DIA. X X X X
PARETO
D.C.& X X X X X
EFEITO
GRÁF. X X X
CTL
D.DISPE X X
RSÃO
HISTO X X X
GRAMA
FLUXOG
RAMA
B.STORM X X X
5W 2H X X
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MATRIZ GUT

@ A matriz GUT vai ajudar a escolher o problema mais


essencial. Com a estratificação feita, você aplica a matriz GUT,
estabelecendo notas para:

G – Grave
U – Urgente
T – Tendência

@ Uma forma simples de priorização, onde prevalece a


experiência das pessoas que convivem com os problemas de
seus locais de trabalho.
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COMO UTILIZAR ?
 

1 PASSO
Relacione na tabela de priorização, todos os problemas
levantados no Brainstorming.
2 PASSO
Distribua as tabelas de priorização a cada membro do
grupo.
3 PASSO
Solicite a cada um que marque com um “X” a resposta
referente a gravidade, urgência e tendência de cada um
problema relacionado.
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Cada membro do grupo deve analisar a Gravidade(G),


Urgência(U) e Tendência(T) do problema, perguntando
 

a si mesmo:
-Gravidade - O prejuízo que o problema poderá
trazer mantendo a situação atual é....?

5 -muito grave;

3 -mais ou menos grave

1 –pouco grave
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- Urgência - O problema deve ser solucionado...?


 

5-agora mesmo

3-posso aguardar um pouco

1-não há pressa
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-Tendência – Se o problema não for solucionado, se


eu não fizer nada a situação pode...?
 

5- piorar

3- permanecer como está

1- melhorar
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4 PASSO
 
Cada membro do grupo deve agora calcular a sua
prioridade para cada problema listado, multiplicando as
notas G, U e T, colocando na coluna de pontuação, o
resultado e entregar a sua prioridade calculada para o
Gerente Técnico ou Líder do Grupo.
(Prioridade = G x U x T )

5 PASSO
Cabe ao Gerente Técnico ou líder do Grupo somar as
prioridades estabelecidas por cada membro, visando
estabelecer a prioridade do time, conforme abaixo:
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HIERARQUIZAÇÃO GUT Fl(S)


Setor
ITEM DESCRIÇÃO DO PROBLEMA G U T GUT %
01 Apostila mal encadernada 2 3 4 24 9,27
02 Professor atrasados 5 4 5 100 36,61
03 Transparência não legíveis 5 5 5 125 48,26
04 Lanche morno 1 1 3 3 1,16
05 Sala muito fria 1 1 1 1 0,39
06 Espaço pequeno / sala pequena 2 1 3 6 2,31
Total - - - 259 100%
Participantes: Aldenir, Regina, Queiroz, Rossine e Arabela. APROV.: Queiroz

17/02/04
20/02/04
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EXERCÍCIOS

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