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CONFIABILIDADE NA MANUTENÇÃO
UNIDADE III
CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E
MANUTENIBILIDADE
Atualização
Andrey Pimentel Aleluia Freitas
Elaboração
Gabriela Lima Menegaz
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE III
CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE............................................................................................ 5
CAPÍTULO 1
CONFIABILIDADE........................................................................................................................................................................... 5
CAPÍTULO 2
DISPONIBILIDADE...................................................................................................................................................................... 10
CAPÍTULO 3
MANUTENIBILIDADE................................................................................................................................................................. 16
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................25
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CONFIABILIDADE,
DISPONIBILIDADE E UNIDADE III
MANUTENIBILIDADE
Nos capítulos desta unidade estão detalhados os conceitos e itens estudados que
envolvem os termos Confiabilidade, Disponibilidade e Manutenibilidade.
CAPÍTULO 1
CONFIABILIDADE
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UNIDADE iii | CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE
R(t) = e-λt
(1)
Em que:
Probabilidade
Probabilidade é um conceito presente nos estudos estatísticos e tem como
definição (KARDEC; NASCIF, 2009): Relação entre o número de casos favoráveis
e o número de casos possíveis, para um intervalo de tempo t.
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CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE | UNIDADE iii
(2)
A confiabilidade, por ser uma probabilidade, é uma medida numérica que varia
entre 0 e 1, ou seja, 0 e 100%. Tendo em vista esse conceito, confiabilidade é a
probabilidade estatística de não ocorrer falha de determinado tipo, para certa
missão, com dado nível de confiança. (KARDEC; NASCIF, 2009).
Função requerida
A função requerida representa a atividade que deve ser cumprida como missão,
ou seja, a realização do serviço esperado. Pode ser definida como o limite de
admissibilidade abaixo do qual a função não é mais satisfatória. (KARDEC; NASCIF,
2009).
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UNIDADE iii | CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE
Intervalo de tempo
A confiabilidade varia em função do tempo, como visto na equação (1), o que faz
dessa variável fundamental. Para exemplificar, tem-se os carros de Fórmula 1 que
devem realizar uma prova em aproximadamente duas horas. Caso o tempo de prova
seja alterado de duas horas para cinco horas, espera-se que a confiabilidade dos
carros tenha uma drástica diminuição. (KARDEC; NASCIF, 2009).
Desempenho e falha
» Interrupção da produção.
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CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE | UNIDADE iii
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CAPÍTULO 2
DISPONIBILIDADE
TMEF
Disponibilidadeinerente
= (%) ×100
TMEF + TMPR
(3)
Em que:
TMEF = Tempo médio entre falhas (MTBF – Mean time between failures).
O tempo dado pelo TMEF indica uma medida básica de confiabilidade de itens
reparáveis e, de forma geral, é relacionado à vida média de uma população. O
TMPF (tempo médio para falha) é uma medida básica de confiabilidade dos itens
não reparáveis, como lâmpadas, que são normalmente uma peça ou componente
de um equipamento. (KARDEC; NASCIF, 2009).
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CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE | UNIDADE iii
(4)
Em que:
O tempo médio para reparo (TMPR) nos cálculos da disponibilidade técnica, assim
como na disponibilidade inerente, não considera os tempos adicionais, como
logística, espera e atrasos, mas inclui as manutenções corretivas e preventivas.
(KARDEC; NASCIF, 2009).
TMEM
Disponibilidade operacional
= (%) ×100
TMEM + TMp
(5)
Em que:
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UNIDADE iii | CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE
1
TMEF =
λ
(6)
(7)
Assim, o tempo médio para reparos (TMPR) pode ser definido pelo inverso da
taxa de reparos, como mostra a equação 8 (KARDEC; NASCIF, 2009):
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CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE | UNIDADE iii
1
TMPR =
µ
(8)
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UNIDADE iii | CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE
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CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE | UNIDADE iii
Tempo Total
(Equipment Time)
Tempo de
Produção (Up Tempo Parado
Time) (Down Time)
Tempo em Tempo em
Modificação Tempo Perdido
Manutenção
(Modification (Delay Time)
(MaintenanceTime)
Time)
Tempo em Tempo em
Manutenção Manutenção
Preventiva Corretiva
Calibração e Ajustes
Calibração e Testes
Limpeza do Local
Limpeza do Local
Substituição de
Preparação do
Identificação e
Colocação em
Componentes
Colocação em
Execução do
Diagnóstico
Operação
Inspeção
Operação
Trabalho
Trabalho
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CAPÍTULO 3
MANUTENIBILIDADE
M(t)=1-e-μt
(9)
Em que:
» O custo de manutenção não será maior do que X reais por período de tempo.
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CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE | UNIDADE iii
O somatório dos tempos citados acima constitui o down time, que é o tempo
de paralisação, diretamente ligado a manutenção. A maioria das ações é de
responsabilidade direta da manutenção, entretanto, algumas atividades dependem
da interação entre as áreas de manutenção, operação e suprimentos. O down time
pode ser aumentado devido à ocorrência de outras situações (KARDEC; NASCIF,
2009):
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UNIDADE iii | CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE
Melhorias da manutenibilidade
A manutenibilidade e as suas variáveis influenciam diretamente no indicador de
efetividade operacional e englobam (KARDEC; NASCIF, 2009):
» características do projeto;
» planejamento da manutenção;
» Suporte logístico.
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CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE | UNIDADE iii
» Requisitos qualitativos:
› Modularidade.
› Padronização.
› Intercambialidade.
› Manobrabilidade
› Simplicidade de operação.
» Requisitos quantitativos:
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UNIDADE iii | CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE
Suporte logístico
A palavra logística é uma derivação do termo usado pelos militares para definir a
“ciência que trata do alojamento, equipamento e transporte de tropas, produção,
distribuição, transporte e manutenção de material e de outras atividades não
combatentes relacionadas”. De maneira análoga, no campo empresarial e
industrial, o termo é entendido como aquilo que “engloba todas as atividades que
dão apoio e/ou suporte à produção”. (KARDEC; NASCIF, 2009)
Capacitação de pessoal
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REFERÊNCIAS
BEN-DAYA, M. Failure mode and effect analysis. In: (Ed.). Handbook of maintenance
management and engineering: Springer, 2009. pp. 75-90.
KARDEC, A.; NASCIF, J. Manutenção: função estratégica. 3. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2009. 384p.
LEVERETTE, J. An introduction to the US naval air system command RCM process and
integred reliability centered maintenance software. RCM, 2006.
MARTINS, R. Análise de modos de falhas e efeitos (FMEA). 2017. Disponível em: http://
www.blogdaqualidade.com.br/analise-de-modos-de-falhas-e-efeitos-fmea/. Acesso em: 26 out.
2021.
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Referências
Sites
Dooder – Freepik.com: http://www.freepik.com/dooder.
https://pixabay.com/pt/astronauta-caminhada-no-espa%C3%A7o-894185/.
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