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TPM

(MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL)


UNIDADE III
IMPLANTAÇÃO DA TPM
Elaboração
Inara de Camargo Gomes

Elaboração
Andrey Pimentel Aleluia Freitas

Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO

UNIDADE III
IMPLANTAÇÃO DA TPM...................................................................................................................................................................... 5

CAPÍTULO 1
PASSOS PRELIMINARES PARA A IMPLANTAÇÃO DA TPM............................................................................................. 5

CAPÍTULO 2
BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DA TPM.......................................................................................................................... 24

REFERÊNCIAS................................................................................................................................................26
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IMPLANTAÇÃO DA TPM UNIDADE III

Capítulo 1
PASSOS PRELIMINARES PARA A IMPLANTAÇÃO DA TPM

Nesta unidade, iremos aplicar os pilares estudados na Unidade II aliados às ferramentas


que melhor se enquadrem para que consigamos implementar a TPM. Estudaremos os
conceitos e detalhes de cada etapa, a fim de estabelecer uma linha de raciocínio para que
entendam os caminhos que devem seguir para conseguir a implementação de maneira
correta e eficaz.

Para uma implementação eficaz da ferramenta TPM, é de fundamental importância o


comprometimento da alta direção em todas as etapas e a comunicação vertical (pessoas
de níveis hierárquicos diferentes) e horizontal (pessoas de mesmo nível hierárquico).

Dessa forma, demonstrando o real interesse da organização na implantação da ferramenta,


isso fará com que haja o engajamento de todas as pessoas da organização, aumentando
as chances de sucesso na implantação.

De acordo com Suzuki (1994), para uma implantação da TPM de forma bem-sucedida,
quatro fases devem ser seguidas: preparação, introdução, implantação e consolidação,
que podem decompor-se em doze passos. No quadro a seguir podemos ver um resumo
das fases e os passos a serem seguidos para implementar de forma eficaz tal sistema.

Quadro 6. Fases e etapas para implementar a TPM.

Fase Etapa
01 – Anúncio Oficial.
02 – Educação sobre TPM.
Preparação 03 – Estrutura de implementação.
04 – Plano Mestre da TPM.
05 – Elaboração do Plano Mestre.
Introdução 06 – Iniciação da TPM.

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UNIDADE III | Implantação da TPM

07 – Implantação dos Pilares Produtivos.


07.1 – Pilar da Melhoria Específica.
07.2 – Pilar da Manutenção Autônoma.
07.3 – Pilar da Manutenção Planejada.
Implantação 07.4 – Pilar da Educação e Treinamento
08 – Pilar de Controle Inicial.
09 – Pilar da Manutenção da Qualidade.
10 – Pilar da TPM nos departamentos administrativos.
11 – Pilar da Segurança, Higiene e Meio Ambiente.
Consolidação 12 – Avaliação e Manutenção da TPM.
Fonte: Suzuki, 1994.

Na sequência, veremos a implantação de cada etapa com maiores detalhes.

1.1. Passo 1: Preparação – Anúncio Oficial


A idealização da implantação do sistema TPM pode surgir em qualquer nível hierárquico
organizacional, porém é a alta administração quem realmente deve decidir pela
implementação e fornecer total suporte.

Nessa fase, a diretoria (alta administração) toma a decisão de implementar o sistema


TPM, não há necessidades ainda de se ter planos definidos de implantação (isto será
abortado nos próximos passos).

Essa fase busca informar todas as partes sobre o desejo e o anseio na implementação,
informando que todo o suporte necessário para implantação será fornecido, pois a
organização compreende que durante a implementação de qualquer ferramenta, podem
existir desvios e esses devem ser tratados e solucionados para se seguir em frente e fazer
com que todos entendam qual é a real necessidade dessa implantação.

Isso tem que refletir que essa implantação está sendo incentivada e não sendo imposta.
Pois, em caso contrário, poderá surgir resistências das partes, o que não é bom.

Dessa forma, o anúncio oficial deve abordar por que a organização decidiu por essa
implantação, o que os colaboradores e a organização ganham com a implementação dessa
ferramenta, informar quais serão os próximos passos da implementação e, principalmente,
deixar claro que a organização deseja ir até o fim da implementação.

Na figura 12 podemos ver a estrutura hierárquica para implementar a TPM.

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Implantação da TPM | UNIDADE III

Figura 12. Estrutura hierárquica.

Cursos indicado Estrutura Hierárquica

Gestores TPM Diretor

Gestores TPM Gerente Gerente Gerente

Facilitadores TPM Supervisor Supervisor Supervisor

Multiplicadores TPM Operador Mantenedor Operador

Fonte: http://www.advanced-eng.com.br/images/tictpm.jpg.

1.2. Passo 2: Preparação – Educação sobre TPM


Nessa etapa fica explícita a necessidade de a alta administração estar à frente de toda
implantação, pois aqui já se iniciam as necessidades de investimentos.

A direção deve promover treinamentos e palestras por toda a organização sobre a TPM,
em que tópicos como “o que é? Para que serve? Quais os ganhos?” serão abordados.

É importante salientar que os melhores métodos seriam o desenvolvimento de treinamentos


e palestras com ênfase por nível hierárquico da organização, assim conseguindo instruir
com mais exatidão o assunto em cada nível.

Essa etapa deve ser executada em um curto espaço de tempo após o anúncio, para
manter o assunto em evidência.

Isso, em primeiro lugar, irá mostrar a todos que a organização tem real interesse na
implementação, em segundo, fará com que os colaboradores tomem mais interesse pelo
assunto e possivelmente acabem por buscar por eles mais informações sobre a TPM.

Essa etapa visa a quebrar a resistência à mudança de todos os indivíduos na organização,


pois a resistência à mudança é da natureza psicológica do homem e esse ponto deve ser
tratado e quebrado para o sucesso da TPM.

Nesse momento, o interesse da organização na TPM deve ser visual, então faixas e cartazes
e demais formas visuais que anunciam essa nova fase da organização serão bem-vindos.

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1.3. Passo 3: Preparação – Estrutura de implementação


A etapa 3 é responsável pela formação de grupos de colaboradores responsáveis pela
implementação das estratégias da TPM.

Dois grupos são o ideal para realizar a implementação, o primeiro grupo é responsável por
desenvolver os planos, coordenar as execuções, buscar novas atividades e treinamentos,
ou seja, é a parte administrativa da implementação.

O segundo grupo é o grupo de implementação, são os responsáveis por implementar


as decisões do grupo de desenvolvimento, tais como ministrar os treinamentos, coletar
informações e orientar os demais profissionais.

Ambos os grupos devem contar com pessoal de todas as áreas da organização (do chão
de fábrica até a gerência) e deve-se trabalhar com modo de comunicação de cima para
baixo e de baixo para cima, também conhecidos, respectivamente, por: top to down e
bottom to up.

Esse modo define uma comunicação de duas vias, ou seja, as decisões são tomadas
pela alta administração e transmitidas à gerência e, posteriormente, ao operacional. O
operacional deve implementar e em seguida coletar os resultados, comunicando-os de
volta para a gerência e depois para a alta administração.

As pessoas, para constituírem esses grupos, podem ser indicadas diretamente pela
alta administração, como também podem ser pessoas que voluntariamente tenham
interesse em ajudar. Nesse segundo método (voluntariado) é quando já se pode começar
a mensurar a adesão do programa de TPM pela organização.

Caso ainda não se identifique um interesse real da organização ao todo, é necessário


continuar trabalhando ainda na etapa 2. Na figura 13 podemos ver a estrutura para a
implementação da TPM.

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Implantação da TPM | UNIDADE III

ESTRUTURAÇÃO
Figura 13. Estruturação.

Diretoria

Comitê Gestor
(Estratégico)

Nível Gerencial
Treinamento
Sub Comitês &
(Tático) Consultoria

Nível Supervisional

Times
(Operacional)

Nível Operacional

Fonte: http://www.advanced-eng.com.br/images/tictpm.jpg.

1.4. Passo 4: Preparação – Plano mestre da TPM


Novamente, é imprescindível o empenho da alta administração, pois nessa etapa serão
definidas as políticas, metas e prazos; em outras palavras, uma linha-base de objetivos
que direcione os trabalhos a serem executados em sua busca. Essa será a diretriz básica
da TPM, que obrigatoriamente deve estar alinhada às diretrizes e políticas globais da
organização.

Os objetivos devem ser estabelecidos para médio e longo prazo de modo que seja possível
a implementação total do programa de TPM atendendo toda a linha de base predefinida.

Nessa etapa, também é importante definir os objetivos intermediários, objetivos que


possam ser alcançados mais facilmente, não desmotivando a equipe por ter colocado
um objetivo apenas.

Objetivos intermediários fazem com que a equipe comemore cada conquista e tenha mais
interesse em buscar o próximo objetivo intermediário, até que se tenha conquistado o
objetivo maior.

Para estabelecer objetivos, responda a três perguntas: O quê? Como? Quando?

Aproveite essa etapa e pense a respeito da frase de William Edwards Deming: “Não se
gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não
se entende, e não há sucesso no que não se gerencia.”

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Podemos extrair dessa frase que, para termos sucesso nas próximas etapas, precisamos, em
primeiro lugar, conhecer onde a organização se encontra, entender por que a organização
está nessa situação, definir para onde se deseja chegar e definir objetivos mensuráveis.

Lembre-se que as metas devem ser desafiadoras, porém, também precisam ser alcançáveis.

Após definidos os objetivos, metas, diretrizes e demais, esses devem ser anunciados
pelos diversos meios de comunicação para toda a organização, mais uma vez buscando
o engajamento de todos na organização.

Na figura 14 podemos ver o planejamento de objetivos e metas para implantar TPM em


uma empresa.

Figura 14. Objetivos e métodos a serem implantados em uma empresa.

Fonte: http://www.advanced-eng.com.br/images/pic32.jpg.

1.5. Passo 5: Preparação – Elaboração do Plano Mestre


Após definidas as metas, nessa etapa se elabora o plano mestre completo, que deve ser
suportado pela alta gerência e aprovado por todos os envolvidos, a fim de atender às
necessidades de todas as partes e manter todos engajados ao objetivo do programa TPM.

Para a definição do plano de cada objetivo, pode-se usar a ferramenta 5W2H, respondendo
cada pergunta da ferramenta. Assim se terá um plano definido para cada objetivo de
modo rápido e de fácil entendimento.

Lembre-se que as perguntas “O quê? Como? Quando?” já foram respondidas na etapa


anterior, desse modo, sobram apenas mais quatro perguntas a serem respondidas.

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A ferramenta 5W2H se constitui em poder responder as seguintes perguntas ilustradas


na figura 15.

Figura 15. Controle de ação utilizando a ferramenta 5W2H.

O quê (What)?
Objetivo, meta

Como (How)? - Quando


Atividades, (When)? Data,
processos cronograma

Quanto (How Onde


much)? Custo ou (Where)?
quantidade Local

Quem (Who)? Por quê (Why)?


Responsavel, Motivo,
equipe Benefício

Fonte: https://blog.luz.vc/wp-content/uploads/2015/03/111.jpg .

Ao responder todas as perguntas, tem-se o plano do programa TPM. Recomenda-se ter


um Plano Mestre que guiará toda a implantação e subplanos para a gestão dos objetivos
intermediários.

Todas as atividades, de todos os planos, irão gerar custos, ter um ou mais responsável,
e gastarão tempo em dedicação. Para que não haja custos extras nem atrasos, todas as
atividades devem ser bem planejadas e monitoradas constantemente, para isso, pontos
pré-determinados devem ser estabelecidos, para o monitoramento constante e não
apenas ao final de cada atividade.

1.6. Passo 6: Introdução – Iniciação da TPM


Para manter toda a organização empenhada com as atividades da implantação da TPM,
é fundamental que após a aprovação do plano mestre pela alta direção, seja realizado
uma reunião de iniciação, também conhecida como reunião de kick-off.

Essa reunião tem como objetivo apresentar o plano mestre às partes da organização que
não estavam envolvidas no planejamento do programa de TPM.

São apresentados os objetivos esperados após a implantação total do programa de TPM,


quem serão os responsáveis pela implementação, os marcos (datas importantes), as
metas intermediárias e finais.

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Nesse ponto, busca-se o envolvimento de todos os colaboradores, também declarando


suas obrigações e deveres para evitar os desperdícios e perdas.

É recomendado que a alta direção realize também uma reunião com os clientes e
fornecedores para a apresentação do plano de implementação da TPM, colocando todas
as partes interessadas motivadas e demonstrando o real interesse em melhorias que a
organização está em busca.

Isso irá refletir também nos colaboradores, que vendo essa disposição da alta direção,
se sentirão mais dispostos, com o moral elevado, pois eles são necessários para a boa
execução da implantação da TPM.

Passos operacionais para a implantação da TPM

1.7. Passo 7: Implantação – Implantação dos pilares


produtivos
É responsabilidade da empresa buscar e identificar pilares que sustentem os objetivos
desejados de forma eficiente e eficaz. É comum ver empresas diferentes que definem
pilares distintos para superar seus objetivos, isto não é errado, o importante neste
ponto é o fato de que esses pilares atendam aos planos-mestres da forma mais eficaz e
eficiente possível.

Porém também existem os oitos pilares identificados nas boas práticas de implantação
do programa da TPM, mas nessa fase serão implantados apenas quatros deles: pilar da
melhoria específica, pilar da manutenção autônoma, pilar da manutenção planejada e
pilar da educação e treinamento.

Esses pilares buscam o aumento da produtividade, a redução de custo e a melhoria


da qualidade dos produtos, o que acaba sendo visto por muitos que a implantação
do programa de TPM é lucrativa para a organização, não representando gastos, mas
investimento.

O início da implantação deve ocorrer em uma máquina específica, ou máquina piloto, e


deverá ser escolhida pelo impacto que ela poderá produzir nos resultados. Uma forma de
definir qual máquina deverá ser a piloto e, consequentemente, as próximas máquinas,
é utilizando-se uma análise de Pareto, em que deverão ser levados em consideração
alguns fatores, retorno obtido por meio do produto, quantidade de quebras e falhas,
tempo de máquina parada em manutenção, deve-se definir uma pontuação por fatores
e a máquina que somar mais pontos deverá ser a máquina piloto.

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Isso fará com que as melhorias investidas sejam mais visíveis e os resultados mais rápidos,
desse modo ganhando ainda mais o empenho de todas as partes em continuarem no
engajamento com o programa.

A implantação no equipamento piloto poderá levar alguns meses e deverá contar com o
suporte das áreas técnicas, manutenção e operadores (produção). Esse grupo identificará
e elaborará um trabalho de modo a mostrar que o objetivo de quebra e/ou falha zero é
possível.

Outro ponto que deve ser lembrado é que devem ser identificados todos os tipos de
problemas, trabalhadas as melhorias em todos eles. Aqui também se recomenda a
utilização da análise de Pareto, de modo a se iniciar o trabalho nos principais problemas
e sequenciando até os mais simples.

1.7.1. Passo 7.1: Implantação – Pilar da melhoria específica

O pilar da melhoria específica, como o próprio nome aborda, trabalha em identificar e


corrigir falhas específicas, conforme identificadas na etapa anterior. A execução dessas
melhorias deve minimizar as perdas para zero ou o mais próximo possível disso.

Para a execução da melhoria específica, são utilizados grupos multifuncionais de


engenheiros, mecânicos, eletricistas e operadores, que devem identificar e analisar as
principais causas dos problemas, que, por sua vez, podem utilizar as ferramentas de
métodos de análise de causa, sendo a mais conhecida o diagrama de Ishikawa, também
conhecido como diagrama espinha de peixe.

Após isso, e antes de se realizar as correções, é importante estudar minuciosamente quais


serão as mudanças que realmente resultaram em resultados positivos e que estejam
alinhados ao plano mestre.

Nesse momento, todos os grandes problemas deverão ser sanados para que se possa
seguir para o próximo passo.

1.7.2. Passo 7.2: Implantação – Pilar da manutenção autônoma

O segundo pilar a ser implantado é o pilar da manutenção autônoma. Para isso, é


necessário que os principais problemas do equipamento já estejam solucionados.

Esse pilar é o principal para a posterior implementação de todo programa de TPM. Para
ser implantado, existem alguns passos específicos para ele, que são: limpeza, inspeção,
eliminação de fontes de sujeiras, estabelecer padrões, gestão autônoma, como podemos
ver na figura 16.

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Figura 16. Passos específicos para implementação do programa TPM.

5-Gestão
1-Limpeza
autônoma

4-Estabelecer
2-Inspeção
padrões

3-Eliminar
fontes de
sujeiras
Fonte: elaborada pelo próprio autor.

Porém, antes do início, é fundamental que o operador da máquina tenha o senso de


que aquela máquina é dele. Ele é responsável por ela e ele é quem vai cuidar dela dali
para frente.

A limpeza do equipamento poderá ser realizada diretamente pelo operador como também
por um grupo contendo operadores, mecânicos e eletricistas.

A inspeção após a limpeza é visualmente mais fácil para identificar pequenos problemas
que antes não eram percebidos. Durante esse passo, são identificados todos os pequenos
problemas, e inicia-se o trabalho autônomo do operador, pois nesse ponto ele pode
decidir o que é possível de resolver e o que exige a necessidade de um conhecimento
mais técnico para a resolução.

A eliminação de fontes de sujeiras faz com que o equipamento permaneça sempre limpo,
desse modo, o equipamento está sempre fácil para se realizar a inspeção visual. Na
eliminação de fontes de sujeiras, podem ser identificados outros problemas, tais como
vazamentos de óleos ou peças em deterioração.

Estabelecer padrões, com a máquina em perfeito funcionamento, possibilita atingir um


bom funcionamento dessa, tais como nível de ruído, pressão dos manômetros, isenção
de sujeiras e outros quaisquer fatores que forem identificados como necessários.

A gestão autônoma é iniciada com a utilização dos cinco sentidos do operador (visão,
olfato, tato, adição e paladar, esse último como o senso de necessidade de relatar a

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falha), que poderá identificar se o equipamento apresenta alterações fora dos padrões
preestabelecidos, um ruído diferente, uma nova fonte de sujeira etc.

Esses fatores iniciais identificam um futuro problema e, se tratado com antecedência,


evitam elevados custos e tempos excessivos de máquina parada.

Com isso se muda o conceito tradicional da função do departamento de manutenção


em consertar tudo e qualquer pequeno problema.

Após essa etapa, o departamento de manutenção poderá começar a trabalhar com


planejamentos não só de manutenção, mas em planos de melhorias para os equipamentos
e máquinas.

Figura 17. Manutenção autônoma.

Fonte: http://www.advanced-eng.com.br/images/pic15.jpg.

1.7.3. Passo 7.3: Implantação – Pilar da manutenção planejada

O terceiro pilar a ser implantado é o da manutenção planejada, que trabalha focado no


planejamento das atividades de manutenção, que são constituídas pela manutenção
corretiva, manutenção preditiva e a prevenção da manutenção ou manutenção preventiva.

Para se implantar o planejamento da manutenção são necessários alguns passos


importantes, como: identificar a situação atual, solucionar problemas recorrentes,
elaboração de histórico de ocorrências, elaboração de manutenção periódica, elaboração
de análise preditiva e avaliação do sistema, como podemos ver na figura 18.

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UNIDADE III | Implantação da TPM

Figura 18. Passos para implementação da manutenção planejada.

6-Avaliar o 1-Situação
sistema atual

5-Elaborar 2-Solucionar
análise problemas
preditiva recorrentes

4-Elaborar 3-Elaborar
manutenção histórico de
periódica ocorrências

Fonte: elaborada pelo próprio autor.

Identificar a situação atual do equipamento, verificando os tipos de falhas e quebras,


a frequência com que ocorrem, suas causas, seus impactos e os tempos de correção
necessários. Nesse momento, deve-se definir as metas de melhorias a serem buscadas.

Solucione a causa dos problemas mais recorrentes, identifique as causas e os pontos


fracos dos equipamentos antes de se tornarem falhas ou quebras, introduzam medidas
de prevenção.

Elabore um histórico de ocorrências das falhas e quebras, com informações de tempos,


custos, situação em que ocorreu, o máximo de informações possíveis, em alguns casos
existem até softwares para auxiliar nesse sistema.

Elabore um plano de manutenção periódica por meio do histórico de ocorrências,


realizando a manutenção antes que ocorra a quebra, monte uma sequência de trabalho,
se a manutenção de um determinado componente pode ser realizada junto com a de
outro componente, otimizando o tempo de parada do equipamento. Muitas vezes, pela
simples substituição de um rolamento, é possível evitar a queima de um motor.

Elabore um sistema de análise ou manutenção preditiva. Esse ponto é trabalhar em


diagnosticar falhas ou problemas no equipamento que são invisíveis a olho nu. Portanto,
são necessários equipamentos e conhecimentos específicos para realizar esse modo de
monitoramento.

Alguns exemplos são análise de corrente e tensão, análise de vibrações, análise de ruídos.
Essas análises ou monitoramento podem e devem ser realizados com o equipamento

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Implantação da TPM | UNIDADE III

em funcionamento, e assim podem ser verificadas pequenas variações ou o aumento


de algumas variações recorrentes, dando alertas para se planejar uma futura parada.

O último passo é a realimentação do sistema, deve ser analisado se os objetivos estão


sendo alcançados, como a redução de tempo de máquinas paradas, redução dos custos
de manutenção, redução da quebra e necessidade de manutenção corretiva.

Em caso de alguns dos objetivos não terem sido alcançados, é necessária a revisão de
alguns dos passos anteriores e iniciá-los novamente. Essa etapa do sistema deve ser
continuamente realizada para continuar sempre avaliando se o sistema está funcionando
corretamente.

Figura 19. Manutenção planejada.

Fonte: http://www.advanced-eng.com.br/images/pic11.jpg.

1.7.4. Passo 7.4: Implantação – Pilar da educação e treinamento

O quarto pilar a ser implantado é o pilar da educação e treinamento, não existe um


passo a passo predefinido para essa etapa, porém é muito importante, antes de realizar
treinamentos, conhecer qual o nível de conhecimento dos colaboradores da empresa sobre
o programa TPM, pois realizar mais treinamentos de um assunto ou nível de assunto
no qual os colaboradores já têm conhecimento ou abaixo do seu nível de conhecimento
não os motivará à melhoria.

É importante buscar e desenvolver treinamentos que irão agregar mais conhecimentos


aos colaboradores que gerem novos conhecimentos e que principalmente que faça com
que os colaboradores se sintam capazes de buscar e desenvolver ainda mais o programa
de TPM na organização.

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UNIDADE III | Implantação da TPM

Como nos demais pilares, é importante manter uma constante avaliação se o pilar está
sendo mantido de forma adequada e gerando os resultados esperados. Algumas literaturas
sugerem avaliações anuais, porém é o grupo de desenvolvimento junto à organização
quem deverá tomar essas decisões, é importante que essas decisões estejam registradas
no plano mestre do programa TPM.

Figura 20. Implementação do pilar de educação e treinamentos.

Fonte: http://www.advanced-eng.com.br/images/pic9.jpg.

1.8. Passo 8: Implantação – Pilar de Controle inicial


O pilar de controle inicial também é conhecido como gestão antecipada. Após ter
implantado os pilares anteriores, esse pilar acaba se tornando de certa forma mais fácil
de ser implantado, pois esse pilar é a implantação da manutenção planejada em produtos,
ferramentas, equipamentos e máquinas novas. Eles ainda não precisam passar pelas
etapas de preparação, como limpeza e correções de problemas recorrentes.

Aqui você fará uma análise de risco focada em o que pode acontecer, qual o impacto
disso, porém, trabalhando de forma completamente preventiva. Sem deixar que a quebra
nunca ocorra. Deve-se elaborar um padrão de bom funcionamento do equipamento e
trabalhar fortemente na análise preditiva, identificando possíveis ocorrências futuras
e trabalhando de forma antecipada a solucionar.

Esse passo também solicita a necessidade de desenvolvimento de histórico de ocorrência,


pois mesmo que estejamos trabalhando de forma proativa, é possível ocorrer alguma
falha que não conseguimos prever anteriormente.

Esse histórico também vai ajudar a determinar um período padrão de manutenção


preditiva, ou seja, antes de um componente começar a dar sinais de início de variação
já é realizada a sua substituição, ainda dentro do seu ciclo de vida.

E, por fim, manter um sistema de reavaliação para continuar a avaliar se os objetivos


estão sendo cumpridos ou se mudanças são necessárias.

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Implantação da TPM | UNIDADE III

1.9. Passo 9: Implantação – Pilar da Manutenção da


Qualidade
O pilar da manutenção da qualidade é o sexto pilar, que poderia ser reescrito como
produção de produtos com qualidade desde a primeira peça produzida até a última.

Esse trabalho é realizado prevenindo todos os meios causadores de problemas: matérias-


primas, máquinas, ferramentas, métodos e mão de obra.

É o trabalho inverso do conhecido diagrama da Ishikawa, em que, a partir do que já


ocorreu, se usa o método para identificar qual meio foi causador do problema. Nesse
caso, a metodologia é usada para trabalhar em todos os meios, a fim de evitar que a
falha ocorra.

Figura 21. Possíveis meios causadores de problemas que são supervisionados pela manutenção da
qualidade.

Máquina Mão de obra

Matéria-prima Ferramentas

Manutenção
da
qualidade

Fonte: elaborada pelo próprio autor.

Então há o planejamento da manutenção voltada para os meios:

1.9.1. Matérias-primas

Definir corretamente no planejamento e utilizar o material adequado na produção.


Muitas vezes o material não é bem estudado e gera problemas na máquina, outras
vezes o material foi definido corretamente, mas não foi utilizado por vários fatores, por
exemplo, atraso de fornecedores.

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UNIDADE III | Implantação da TPM

1.9.2. Máquinas

A máquina precisa estar em boas condições de operação, pois uma máquina com folgas
pode ser ajustada no início da produção e em pouco tempo desviar as dimensões das
peças produzidas.

1.9.3. Mão de obra

Se o operador não for bem treinado e de forma contínua, poderão surgir informações na
execução da peça que podem deixá-lo confuso, ajustando a máquina de forma equivocada.

1.9.4. Ferramentas

Ferramentas mal projetadas ou fabricadas com material inapropriado podem se deteriorar


rapidamente em uma determinada produção e causar falhas no produto e até mesmo
danificar o próprio equipamento.

Como manutenção da qualidade se desenvolve um plano de melhoria constante, análises


iniciais e se planeja a solução do problema antes de eles acontecerem.

Uma forma de realizar esse planejamento é utilizando a ferramenta de análise de modos


e efeitos de falhas, ou FMEA (Failure mode and Effect Analysis).

Manter um sistema de reavaliação do sistema também é fundamental para este pilar,


pela necessidade de identificar se os resultados das ações estão continuamente alinhados
com o plano mestre de implantação do programa de TPM.

Passos de estratégicos para a implantação da TPM

1.10. Passo 10: Implantação – Pilar TPM nos


departamentos administrativos
O pilar da vez é referente à implantação dos conceitos do programa TPM nas áreas
de apoio da organização, tais como departamentos de engenharia, administração,
desenvolvimento, planejamento e demais áreas que se envolvam direta ou indiretamente
com a área de produção.

Esses departamentos são os que criam informações que dão apoio, suporte, respondem
às necessidades para dar continuidade do programa de TPM.

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Implantação da TPM | UNIDADE III

Com isso, essas áreas devem estar tão alinhadas ao programa de TPM quanto o setor
fabril, pois para ensinar você precisa saber e praticar. E como implantar o programa de
TPM em departamentos administrativos?

A área administrativa não é diferente da área operacional. Primeiro, é importante manter


o local de trabalho limpo e organizado. Isso inclui o sistema informatizado de trabalho,
ele deve fornecer informações claras.

Posteriormente, deve-se analisar a situação atual e desenvolver planos de melhorias, o


que pode ser melhorado seja nos desenvolvimentos, seja na elaboração dos documentos.

Em seguida, os recursos humanos dos departamentos administrativos precisam estar


tão bem treinados quanto o operacional. Pois são eles, muitas vezes, que descrevem as
políticas organizacionais, procedimentos e outros documentos que refletem diretamente
na operação organizacional.

Em geral, a organização tem uma grande preocupação com o processo de produção e


por esse motivo estão em constante melhoria. Já os processos administrativos que são
considerados improdutivos não são vistos igualmente, ficando assim sem as devidas
melhorias.

Melhorias nos departamentos administrativos não são diferentes das operacionais,


devem-se avaliar pontos como o layout administrativo, fluxo das informações, redução
de documentos redundantes, desburocratização do sistema etc.

A visão necessária do pessoal administrativo é de igual valia, deve-se ter o pensamento


de melhoria, redução de custo operacional, redução de tempo de processamento de
informações, entre outras.

Todo enfoque desse pilar deve ficar no desenvolvimento da cultura proativa de melhorias
nos departamentos administrativos da organização.

1.11. Passo 11: Implantação – Pilar da Segurança, Higiene


e Meio Ambiente
O oitavo e último pilar é o pilar da segurança, higiene e meio ambiente, por incrível
que possa parecer ele se autoimplanta na organização se os demais pilares forem bem
implantados. Impossível? Vejamos.

Durante a implementação do pilar de melhoria específica, problemas como desgastes


exagerados de óleos lubrificantes são solucionados, reduzindo assim a quantidade de

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UNIDADE III | Implantação da TPM

óleo consumida, resultando em menos óleo extraído e menos óleo com necessidade de
tratamento posterior.

Já na manutenção autônoma, inicia-se a conscientização de se trabalhar em um ambiente


mais limpo, em que se evita vazamentos de óleo e, consequentemente, contaminação
do solo.

Na manutenção planejada, reduz-se a quantidade de peças de máquinas trocadas, ou


seja, menos peças compradas e menos peças descartadas.

Já o pilar da educação reduz os riscos de acidentes, um equipamento em bom


funcionamento reduz o risco de acidentes para o operador, como também um operador
bem conscientizado cria o senso crítico do que pode lhe gerar perigo, reduzindo, assim,
a quantidade de acidentes.

E assim acontece com os demais pilares, e quando pensarmos em questões de melhoria


contínua, esse ciclo continuará criando e melhorando os impactos ao meio ambiente.

Um operador que se acostuma a trabalhar em um lugar limpo e seguro não aceitará


trabalhar em um lugar que lhe apresente insegurança, nisso ele já está fazendo observações
de melhorias: “isso pode causar um acidente, aquilo pode por uma pessoa em risco,
aquele vazamento está contaminando o solo”, e assim sucessivamente.

Mas precisamos lembrar que isso tudo só acontecerá se houver interesse e incentivo da
alta administração da organização.

1.12. Passo 12: Consolidação – Avaliação e Manutenção


da TPM
Você está quase lá! Essa etapa pode ser considerada a mais simples, porém é também a
mais importante se você não quer jogar fora todo trabalho executado até aqui.

Essa etapa é dividida em dois processos, o primeiro é avaliar tudo o que foi criado:
está em conformidade com seu plano inicial? Houve mudanças durante a execução
da implantação? Se seguiu tudo como planejado, ótimo, mas muito provavelmente a
implantação não seguiu exatamente o plano inicial e houve muitas mudanças sobre o
plano inicial para o que foi realmente realizado e isto não é necessariamente errado de
acontecer.

É por isso que essa etapa existe. Agora é hora de avaliar tudo que foi realizado e entender
o que causou as variações com os planos iniciais. Pode haver diversos fatores que
podem ter desviado a execução, uma falta de verba num determinado momento que

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Implantação da TPM | UNIDADE III

impossibilitou a compra de um equipamento específico, ou uma urgência de produção


que precisou ser remarcada na parada inicial de uma máquina.

Mas pense, se esses imprevistos aconteceram e mesmo assim foi possível replanejar e
continuar com a implantação, você já praticou essa etapa anteriormente e vai entender
à frente.

Após levantar e analisar as divergências, agora vamos iniciar o segundo processo dessa
etapa, que é replanejar o sistema, aperfeiçoar os pontos bons executados e corrigir e
melhorar os pontos que falharam durante a execução.

É hora de iniciar o ciclo todo novamente, realizar uma nova análise atual do programa,
desenvolver um novo plano mestre de execução, planejar novos treinamentos e melhorar
continuamente seu programa de TPM.

Se você implantou o programa de TPM na sua organização, isso é motivo de comemoração,


festeje com sua equipe e com sua organização essa conquista. Isso também é importante,
com isso você irá mostrar que o esforço que todos realizaram até esse momento valeu
muito a pena.

Mas lembre-se, o programa TPM se trata de um programa de melhoria contínua, então


sempre vai haver mais trabalho.

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Capítulo 2
BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DA TPM

Para entender os benefícios da implantação de um programa de TPM, podemos começar


falando que algumas empresas tratam a implantação deste programa como investimento e
não como custo de melhoria, pois sabem que com o programa implantado na organização
os custos operacionais, de manutenção e desperdício são levados ao mínimo possível, e
com isso a lucratividade da atividade econômica da organização se eleva.

» Redução dos desperdícios: produtos sendo produzidos com índices de falhas


próximos de zero geram menos peças sucateadas, reduzindo o tempo de produção
da máquina, trabalhando menos tempo conseguem produzir a mesma quantidade
de peças “boas” e, consequentemente, é necessário menos matéria-prima para
produzir a mesma quantidade de peças “boas”. Isso reflete em uma quantidade
menor de material comprado. Além disso, resulta em um menor tempo de máquina
funcionando para produzir, menos desgaste de ferramentas e peças pela máquina.

» Aumento das vendas: com o índice de falhas próximo de zero, clientes que exigem
um índice de peças com falha de Seis Sigma (3 ou 4 unidades de peças com falha
em um milhão de unidades de peças produzidas) são atraídos para a organização,
gerando entrada de novos produtos.

Atualmente o requisito de Seis Sigma é uma exigência nos segmentos automotivos


e eólicos. Em alguns casos, algumas empresas estão adotando uma sistemática
de pontuação para os fornecedores, que ao final de um período são avaliados e
somente as que tiveram melhor desempenho são aprovadas a solicitar reajustes
de preços de seus produtos.

» Redução de acidentes: com um ambiente de trabalho mais limpo e organizado,


as condições inseguras são eliminadas e o senso crítico dos operadores é apurado
identificando facilmente uma nova condição insegura, refletindo diretamente
na redução do número de afastamentos, além de estarem aptos a praticarem a
manutenção autônoma de suas máquinas, resolvendo problemas em instantes,
“da minha máquina cuido eu”.

» Profissionais empenhados em melhorar: quando melhores condições de trabalho


são oferecidas aos profissionais, eles se sentem mais motivados a continuar criando
melhorias para a organização, a rotatividade de pessoal diminui e a empresa pode
investir mais em seus profissionais sem a preocupação de perdê-los para o mercado,
transformando a organização em uma organização de alto nível intelectual.

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Implantação da TPM | UNIDADE III

Podemos resumir todos esses benefícios com a implantação da TPM por uma sigla
conhecida por PQCDSM, que resume seis grupos distintos, conforme podemos ver no
quadro 7 a seguir.

Quadro 7. Benefícios com a implementação da TPM.

Aumento do índice operacional dos equipamentos.


Aumento da produtividade de mão de obra.
P Produtividade
Otimização da mão de obra.
Redução de paradas não planejadas.
Melhoria na capacidade de processo.
Redução do índice de refugo.
Q Qualidade Redução do índice de falha de processo.
Redução do índice de retrabalho.
Redução do nível de reclamações dos clientes.
Redução de custos industriais.
Redução de hora de manutenção.
Redução nos estoques de processos.
C Custos Redução no consumo de energia.
Redução no consumo de fluidos hidráulicos.
Menor consumo de peças de reposição nas máquinas e equipamentos.
Redução de trabalho.
Redução de estoques de produtos acabados.
Aumento no giro de estoques.
D Distribuição e entrega
Redução no índice de movimentação.
Melhor confiabilidade nos prazos de entrega.
Redução de acidentes de trabalho.
Redução de sujeiras e desperdícios.
Economia de material e energia.
S Meio ambiente e segurança Zero absenteísmo por acidentes.
Redução da utilização de materiais poluentes.
Zeras ocorrências de contaminação do meio ambiente.
Otimização no atendimento as exigências de proteção ambiental.
Acréscimo do número de sugestões para melhoria.
Motivação para trabalhos em grupo.
M Moral e motivação dos colaboradores
Aumento dos grupos de trabalhos autônomos.
Criação de uma mentalidade de melhoria contínua.
Fonte: http://brasilengenhariademanutencao.blogspot.com.br/2012/11/definicoes-e-objetivos-do-tpm-total.html.

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REFERÊNCIAS

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Referências

Sites:
http://brasilengenhariademanutencao.blogspot.com.br/2012/10/tpm-total-productive-maintenance-
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http://manutencaodesistemasindustriais.blogspot.com.br/2015/01/folha-de-dados-sistema-bimetalico.
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https://blog.luz.vc/wp-content/uploads/2015/12/planilha-de-diagrama-de-ishikawa-em-excel-imagem-
espinha-de-peixe.jpg

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http://brasilengenhariademanutencao.blogspot.com.br/2012/11/definicoes-e-objetivos-do-tpm-total.html

http://psychclassics.yorku.ca/Maslow/motivation.htm

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