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Aula 14

Conhecimentos Específicos p/ Pref São


Gonçalo-RJ (Analista Eng. de Segurança
do Trabalho) Pós-Edital

Autor:
Mara Camisassa
Aula 14

8 de Abril de 2020

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Mara Camisassa
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NR28 – Fiscalização e Penalidades


1 – Apresentação ..................................................................................................................................... 2
2 – Introdução .......................................................................................................................................... 2
3 – Objetivo.............................................................................................................................................. 3
4 – Análise de Risco .................................................................................................................................. 4
5 – Procedimentos Operacionais e Permissão de Trabalho ..................................................................... 5
5.1 – Procedimentos Operacionais ......................................................................................................................5
5.2 – Permissão de Trabalho ...............................................................................................................................5
6 – Capacitação e Treinamento ................................................................................................................ 7
7 – Planejamento, Organização e Execução ............................................................................................. 8
8 – Avaliação do estado de saúde dos trabalhadores .............................................................................. 8
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9 – Sistemas de Proteção Contra Quedas ................................................................................................ 9


10 – Emergência e Salvamento .............................................................................................................. 14
11 – Anexo I: Acesso por Cordas ............................................................................................................ 14
Lista de Questões ................................................................................................................................... 17
Gabaritos ............................................................................................................................................... 20
Questões Comentadas ........................................................................................................................... 21

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1 – APRESENTAÇÃO

NR35- TRABALHO EM ALTURA


ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DA NR35 ATÉ A DATA DA ELABORAÇÃO DESTA AULA:
Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019

A NR35 foi publicada em 23/5/2012 e como o próprio nome diz, trata das medidas de proteção a serem
adotadas nos trabalhos em altura. E desde já vamos deixar claro que considera-se trabalho em altura toda
atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

2 – INTRODUÇÃO
A queda de altura tem sido uma das principais causas de acidentes graves e fatais no Brasil, nas mais
diversas atividades econômicas.

Entretanto, a queda não é o único perigo no trabalho em altura. Após a queda, o trabalhador permanece
por um período pendurado pelo cinto de segurança, até a chegada da equipe de socorro. Esta condição é
chamada de suspensão inerte e oferece risco de compressão dos vasos sanguíneos ao nível da coxa,
podendo causar trombose venosa. Por isso além de garantir a proteção do trabalhador da queda de altura,
é também importante garantir a chegada do socorro o mais rápido possível a fim de reduzir o período em
que o trabalhador permanece em suspensão inerte.

Mas qual a definição de trabalho em altura? Vejam a seguir:

Toda atividade executada acima de


Trabalho em Altura 2,00 m do nível inferior, onde haja
risco de queda

A altura de referência de dois metros aqui considerada está também presente em várias normas
internacionais. Vejam que, para ser considerado trabalho em altura, deverá haver risco de queda no
exercício da atividade, e consequentemente, deverão ser adotadas as medidas protetivas da NR35.

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3 – OBJETIVO
A NR35 estabelece os requisitos mínimos que devem ser observados nos trabalhos em altura e também
as medidas de proteção a serem implementadas. O objetivo é que a atividade exercida em altura seja
planejada, de forma a evitar que o trabalhador se exponha a riscos.

E como veremos nesta aula, este planejamento deve envolver metodologias de análise de risco e
mecanismos de execução da atividade, como as Permissões de Trabalho. Além do planejamento, a norma
também dispõe sobre a organização e a execução dos trabalhos em altura de forma a garantir a segurança
e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

Planejamento

Trabalhadores
Trabalho em Altura Organização envolvidos direta ou
indiretamente

Execução

Os trabalhadores indiretamente envolvidos são aqueles que, apesar de não estarem sujeitos ao risco de
queda de altura, realizam suas atividades na proximidade de outros trabalhadores que por sua vez estão
diretamente envolvidos com este risco. Antes de mais nada, é preciso deixar claro que a própria norma
estabelece que o trabalho em altura deve ser evitado, e determina uma hierarquia de procedimentos que
devem ser observados no planejamento do trabalho em atura caso este não possa ser evitado:

Planejamento dos Trabalhos em Altura Hierarquia

1 – Medidas para evitar o trabalho em altura

Se impossível realizar o
trabalho de outra forma

2 – Medidas que eliminem o risco de queda

Se o risco não puder ser


eliminado

3 – Medidas que minimizem as consequências da queda

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4 – ANÁLISE DE RISCO
A norma determina que toda atividade em altura deva ser precedida de Análise de Risco. Tal análise tem
por objetivo realizar a avaliação dos riscos potenciais envolvidos nos trabalhos em altura, pessoal
diretamente e indiretamente envolvido, consequências e medidas de controle.

Existem várias técnicas consagradas de análise de risco, entretanto, a norma não determina qual ou quais
as técnicas devem ser utilizadas deixando tal encargo sob a responsabilidade do empregador.

A elaboração da Análise de Risco deve ser assegurada pelo empregador.

Além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, a Análise de Risco deve considerar:

✓ O local em que os serviços serão executados e seu entorno:


o Por exemplo, se há trânsito de veículos e/ou de pedestres, redes de energia elétrica, etc)
o Devem ser definidos também o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho
✓ O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem
o Os sistemas e pontos de ancoragem devem ser dimensionados para suportar impactos da
queda do trabalhador
✓ As condições meteorológicas adversas e condições impeditivas:
o Condições meteorológicas adversas: chuva, ventos fortes, isolação, etc
o Condições impeditivas: impedem a execução da atividade em altura pois colocam em risco
a saúde ou a integridade física do trabalhador.
✓ A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios
da redução do impacto e dos fatores de queda;
✓ Risco de queda de materiais e ferramentas
✓ Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
✓ O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
✓ Os riscos adicionais;
✓ As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir
o tempo da suspensão inerte do trabalhador
✓ A necessidade de sistema de comunicação;
✓ A forma de supervisão.
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5 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E PERMISSÃO DE TRABALHO


A norma determina que, antes da execução de determinadas atividades, sejam elaborados determinados
documentos, da seguinte forma: se a atividade a ser executada for uma atividade, habitual, rotineira,
então deve ser elaborado o respectivo Procedimento Operacional. Ao contrário, se a atividade a ser
executada, for não rotineira, então deve ser elaborada uma Permissão de Trabalho.

Procedimentos
Atividades Rotineiras
Operacionais

Permissão de Trabalho Atividades não Rotineiras

As atividades rotineiras são aquelas exercidas de forma habitual, e que fazem parte do processo de
trabalho da empresa, independente da frequência.

5.1 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Os procedimentos operacionais devem conter, no mínimo:

• Diretrizes e requisitos da tarefa


• Orientações administrativas
• Detalhamento da tarefa
• Medidas de controle dos riscos característicos à rotina
• Condições impeditivas de realização da tarefa (por exemplo, condições ambientais desfavoráveis,
como chuva, ventos ou outras situações que impeçam a realização ou continuidade do serviço e
que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador)
• Sistemas de proteção coletiva e individual necessários
• Competências e responsabilidades

5.2 – PERMISSÃO DE TRABALHO

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A norma determina que a Permissão de Trabalho deva ser elaborada na execução de atividades não
rotineiras, ou seja, atividades que não são habitualmente realizadas no processo de trabalho da empresa.
Tal documento tem por objetivo autorizar a execução desta atividade. A norma não exige a elaboração
de Procedimento Operacional para atividades não rotineiras; sendo obrigatória nestes casos somente a
emissão da Permissão de Trabalho.

Entretanto, a elaboração da Permissão de Trabalho não exclui a necessidade da realização da análise de


risco. A Permissão de Trabalho deve conter:

I. os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos


II. as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco
III. a relação de todos os envolvidos e suas autorizações

Atenção!!! Vejam então a diferença entre a Permissão de Trabalho


para atividades em espaços confinados (que vimos anteriormente
nesta aula) e a Permissão de Trabalho para o trabalho em altura. No
caso dos espaços confinados deve ser emitida Permissão de Trabalho para cada entrada no espaço
confinado (regra); já no caso do trabalho em altura, deve ser emitida Permissão de Trabalho para as
atividades não rotineiras (exceção)!

Permissão de Trabalho

Deve ser emitida Permissão de


Espaços Trabalho para cada entrada em
confinados
espaço confinado

Deve ser emitida Permissão de


Trabalho em Trabalho para atividades não
Altura
rotineiras

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Permissão de Trabalho para trabalhos em altura tem validade limitada à duração da atividade, sendo
restrita ao turno de trabalho. Entretanto, uma mesma Permissão de Trabalho pode ser revalidada pelo
responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou
na equipe de trabalho. Isto significa o seguinte:

1 – A Permissão de Trabalho para trabalhos em altura deve ser elaborada para atividades não rotineiras

2 – Nestes casos, a Permissão de Trabalho terá validade limitada à duração da atividade, sendo restrita
ao turno de trabalho. Ou seja, para cada atividade não rotineira deve ser elaborada uma Permissão de
Trabalho

3 – A norma prevê uma exceção: uma mesma Permissão de Trabalho poderá ser revalidada para ser
utilizada em outras atividades não rotineiras, desde que não haja mudanças na equipe de trabalho ou nas
condições de realização da atividade

6 – CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
Trabalhador capacitado para trabalho em altura: Trabalhador que foi submetido e aprovado em
treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático
deve, no mínimo, incluir:

a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;


b) análise de Risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e
limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros
(este tópico do treinamento – Condutas em situações de emergência - tem caráter generalista e de forma

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alguma pretende capacitar o trabalhador a integrar a equipe de Emergência e Salvamento prevista na


norma. Para isto, o trabalhador deverá ter capacitação específica)

Vejam que a NR35 inova quando exige que o trabalhador seja aprovado no treinamento, que deve ser
teórico e prático!

7 – PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO


Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e
autorizado.

Trabalhador autorizado para trabalho em altura: é o trabalhador capacitado, cujo estado de saúde foi
avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da
empresa.

É capacitado

Trabalhador
Autorizado Foi submetido a exames médicos
para Realizar específicos e encontra-se apto para
Trabalho em realizar trabalho em altura
Altura

Tem anuência formal da empresa

A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização, ou seja,
o limite da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.

8 – AVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE DOS TRABALHADORES


Com a entrada em vigor da NR35, tornou-se obrigatória a inclusão no PCMSO de todos os exames e
sistemática de avaliação dos trabalhadores que exercem trabalho em altura.

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Também deve constar no PCMSO a periodicidade da avaliação, considerando os riscos envolvidos em cada
situação, incluindo também fatores como o esforço físico envolvido, a possibilidade de restrição de
movimentos, acuidade visual, etc.

A NR35 não determina a periodicidade de avaliação dos exames médicos relativos ao trabalho em altura,
cabendo tal determinação ao médico responsável pelo PCMSO.
Os exames médicos a serem realizados devem ser relacionados às patologias que poderão originar mal
súbito e queda de altura (por exemplo, epilepsia, hipertensão), considerando também os fatores
psicossociais.

A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no ASO - Atestado de Saúde Ocupacional do
trabalhador.

9 – SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS


Vimos anteriormente que a própria NR35 estabelece que o trabalho em altura deve ser evitado, porém,
quanto não for possível evitar o trabalho em altura, será obrigatória a utilização de Sistema de Proteção
Contra Quedas (SPCQ), projetado por profissional legalmente habilitado.

Este sistema deve:

a) ser adequado à tarefa a ser executada;


b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o trabalhador
está exposto, os riscos adicionais;
c) ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho;
d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda;
e) atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas internacionais aplicáveis;
f) ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção.

O SPCQ pode ser de restrição de movimentação, de retenção de queda, de posicionamento no trabalho


ou de acesso por cordas e deve ser constituído dos seguintes elementos:

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I. sistema de ancoragem;
II. elemento de ligação;
III. equipamento de proteção individual.

O Sistema de restrição de movimentação é um sistema de proteção contra quedas que limita a


movimentação de modo que o trabalhador não fique exposto a risco de queda.

A norma determina que a seleção do sistema de proteção contra quedas deve considerar a utilização:

a) sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ;


b) sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, nas seguintes situações:
b.1) na impossibilidade de adoção do SPCQ;
b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda;
b.3) para atender situações de emergência.
Importante destacar que a atual redação da norma prevê que dentre outros requisitos, os equipamentos
de proteção individual devem ser ajustados ao peso e à altura do trabalhador. Ou seja, não basta que o
EPI seja adequado ao risco, ele também deve ser adequado ao trabalhador que irá usá-lo. Para o
atendimento a esta disposição é importante que a empresa tenha em seu estoque não somente diversos
modelos de EPIs, mas também diversas opções de tamanho, de forma a atender aos diversos biotipos dos
trabalhadores.

A norma também determina que é obrigação do fabricante e/ou o fornecedor disponibilizar informações
quanto ao desempenho dos equipamentos e os limites de uso, considerando a massa total aplicada ao
sistema (trabalhador e equipamentos) e os demais aspectos previstos no item 35.5.11, quais sejam:

a) considerar que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período de
exposição ao risco de queda;
b) distância de queda livre;
c) fator de queda;
d) utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN seja transmitido ao
trabalhador quando da retenção de uma queda;
e) zona livre de queda (ZLQ);
f) compatibilidade entre os elementos do SPIQ.
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A zona livre de queda é a região compreendida entre o ponto de ancoragem e o obstáculo inferior mais
próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de queda, tal como o nível do chão ou o piso
inferior.

A distância de queda livre é distância compreendida entre o início da queda e o início da retenção.

O fator de queda é a razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
equipamento que irá detê-lo.

Na atual redação foi corrigido um erro da anterior sobre as inspeções dos equipamentos de proteção
individuais. A norma atual determina que tanto na aquisição quanto periodicamente devem ser
efetuadas inspeções do SPIQ, recusando-se os elementos que apresentem defeitos ou deformações. E
sempre, antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os elementos do
SPIQ.

Os resultados das inspeções devem ser registrados:

I. na aquisição;
II. nas inspeções periódicas e rotineiras quando os elementos do SPIQ forem recusados.

O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja de no
máximo 6kN (seis kiloNewton) quando de uma eventual queda (excelente questão para a prova!!).

No caso de possibilidade de queda com diferença de nível, em conformidade com a análise de risco, o
sistema deve ser dimensionado como de retenção de queda. O sistema de retenção de queda é um tipo
de sistema de proteção contra queda que não evita a queda, mas a interrompe depois de iniciada,
reduzindo as suas consequências.

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A norma determina que o cinto de segurança tipo paraquedista deve ser o equipamento de proteção
individual a ser utilizado no SPIQ de retenção de queda e no sistema de acesso por cordas. Este cinto (ou
cinturão) é constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolta nas coxas.

Retenção de Queda
Sistema de
Cinturão de
Proteção
Segurança tipo
Individual Contra
Paraquedista
Quedas
Acesso por Cordas

O Sistema de acesso por cordas é o sistema de trabalho em que as cordas são utilizadas como meio de
acesso e também como proteção contra quedas.

No caso do SPIQ a Análise de Risco deve considerar, no mínimo, os seguintes aspectos:

a) que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período de exposição ao
risco de queda;
b) distância de queda livre;
c) o fator de queda;
d) a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN seja transmitido
ao trabalhador quando da retenção de uma queda;
e) a zona livre de queda;
f) compatibilidade entre os elementos do SPIQ.

A Análise de Riscos deve contemplar a avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e
medidas de controle.

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Sistema de Ancoragem –
Cabo de aço

Mosquetões

Duplo
Talabarte

Empregado executando trabalho em altura com cinto de segurança


tipo paraquedista, e talabarte duplo. Neste caso o sistema de ancoragem
é o cabo de aço ao qual os mosquetões estão conectados

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10 – EMERGÊNCIA E SALVAMENTO
O empregador deve disponibilizar equipe de emergência e salvamento para respostas em caso de
emergências para trabalho em altura. Esta equipe pode ser própria ou externa.

A equipe própria é aquela formada pelos trabalhadores da própria empresa, podendo inclusive ser
integrada pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura.

A equipe externa pode ser pública (Corpo de Bombeiros, SAMU,etc) ou privada.

Independente de a equipe ser própria ou externa, seus integrantes devem estar capacitados a executar o
resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com esta atividade.

11 – ANEXO I: ACESSO POR CORDAS


Acesso por cordas é uma técnica usada para trabalho em altura cujo princípio básico é a dupla proteção,
ou redundância, do sistema de suspensão do trabalhador.

Segundo a NR35, acesso por corda é o nome dado à técnica de progressão que utiliza cordas e outros
equipamentos para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente, assim como para
posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados de
forma independente, um como forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com
cinturão de segurança tipo paraquedista.

A norma prevê a possibilidade de execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda
desde que os seguintes requisitos sejam atendidos cumulativamente:

a) for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco superior;
b) sejam implementadas medidas suplementares, previstas na análise de risco, que garantam um
desempenho de segurança no mínimo equivalente ao uso de duas cordas.

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Um exemplo de medida suplementar de segurança que compense a retirada da segunda corda é o uso de
redes de proteção contra queda, abaixo do local onde se desenvolve a atividade.

O uso da técnica de acesso por cordas não é apropriado nas seguintes atividades:

• trabalhos de levantamento repetitivo de cargas


• movimentação contínua de pessoas a um local de difícil acesso

A técnica de acesso por cordas não se aplica nas seguintes situações:

a) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;


b) arboricultura;
c) serviços de atendimento de emergência destinados a salvamento e resgate de pessoas que não
pertençam à própria equipe de acesso por corda.

Arboricultura abrange as atividades de seleção, cultivo, poda e corte de árvores ou arbustos, bem como
o estudo de seu crescimento.

As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:

a) de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes;


b) por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais vigentes de
certificação de pessoas;
c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor.

As cordas e os equipamentos auxiliares como dispositivos de ancoragem, roldanas e polias devem ser
inspecionados antes da sua utilização e também periodicamente. A periodicidade mínima dessa inspeção
é seis meses. Esse intervalo pode ser reduzido em função do tipo de utilização ou exposição a agentes
agressivos como ácidos e metais alcalinos. As inspeções devem observar as recomendações do fabricante
e os critérios estabelecidos na Análise de Risco ou no Procedimento Operacional.

As inspeções devem ser registradas:

a) na aquisição;
b) periodicamente;
c) quando os equipamentos ou cordas forem recusados.
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O registro das inspeções fornece evidências da sua realização.

Além das condições impeditivas que venham a ser identificadas na Análise de Risco, o trabalho de acesso
por corda deve ser interrompido imediatamente em caso de ventos superiores a 40km/h (quarenta
quilômetros por hora).

Entretanto, será permitida a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas em condições
com ventos superiores a 40km/h (quarenta quilômetros por hora) e inferiores a 46km/h (quarenta e seis
quilômetros por hora), desde que atendidos os seguintes requisitos:
==1764be==

a) justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento assinado pelo


responsável pela execução dos serviços;
b) elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas, consequências e
medidas de controle, efetuada por equipe multidisciplinar coordenada por profissional qualificado
em segurança do trabalho ou, na inexistência deste, pelo responsável pelo cumprimento desta
norma, anexada à justificativa, com as medidas de proteção adicionais aplicáveis, assinada por
todos os participantes;
c) implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a realização das atividades;
d) ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das atividades.

Segundo o Glossário, atividade realizada com operação assistida é aquela realizada sob supervisão
permanente de profissional com conhecimentos para avaliar os riscos nas atividades e implantar medidas
para controlar, minimizar ou neutralizar tais riscos.

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LISTA DE QUESTÕES
1. (TEC SEG / UNIV FED UBERLÂNDIA – 2012)
A NR-35 define que todo trabalho em altura deve ser precedido de uma análise de risco. Com relação
a este tipo de trabalho, são fatores indicados pela NR-35 para a realização da análise de risco, EXCETO:
A) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho.
B) As condições meteorológicas adversas.
C) A avaliação dos sistemas de fixação dos elementos de sinalização nas atividades em altura.
D) A necessidade de um sistema de comunicação .

2. (ENG SEG / TERMOBAHIA / CESGRANRIO – 2012)


Com relação a trabalhos em altura, a NR 35 estabelece que o empregador deve realizar treinamento
periódico bienal e sempre que ocorrem determinadas situações. NÃO configura uma dessas situações
a seguinte:
A) Troca da direção.
B) Mudança de empresa.
C) Evento que indique a necessidade de novo treinamento.
D) Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 90 dias.
E) Mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho.

3. Conforme a NR-35 – Trabalho em Altura, nas atividades rotineiras de trabalhos em altura a análise
de risco:
A) Deve ser previamente autorizada mediante Permissão de Trabalho.
B) Deve ser evidenciada na Permissão de Trabalho.
C) Deve ser disponibilizada dez dias antes da execução do trabalho.
D) Pode estar contemplada no respectivo procedimento operacional.

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4. (EXERCÍCIO PROPOSTO)
De acordo com o disposto na NR35 – Trabalho em Altura, marque a proposição CORRETA:
A) Quando o risco de queda não puder ser eliminado, devem ser adotadas medidas que minimizem as
consequências da queda.
B) Em caso de queda, o tempo de suspensão inerte do trabalhador deve ser o maior possível.
C) Os trabalhadores que realizam trabalho em altura devem estar munidos de sistema de comunicação,
previsto na Análise de Risco.
D) Ao final de cada trabalho em altura devem ser inspecionados os sistemas de ancoragem.
E) Todo trabalhador que realizar trabalho em altura deve utilizar cinto de segurança abdominal dotado
de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem.

5. (EXERCÍCIO PROPOSTO)
De acordo com o disposto na NR35 – Trabalho em Altura, marque a proposição CORRETA:
A) Os fatores psicossociais devem ser considerados no exame médico dos trabalhadores que exercem
trabalhos em altura.
B) Os exames que definirão a aptidão para trabalho em altura devem ser realizados semestralmente.
C) A capacitação deve ser realizada durante o horário normal de trabalho.
D) O treinamento periódico deve ocorrer anualmente.
E) Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado
em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas.

6. (EXERCÍCIO PROPOSTO)
Com relação ao disposto na NR33, analise as proposições e em seguida marque a alternativa correta:
I. O Vigia é responsável pela monitoração e proteção dos trabalhadores autorizados que realizam o
trabalho dentro do espaço confinado.
II. Supervisor de Entrada pode desempenhar a função de Vigia.
III. É proibida a entrada de trabalhadores em espaços confinados no caso de existência de atmosfera
IPVS – Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde.
A) F,F,F
B) F,V,F

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C) F,V,V
D) V,V,F
E) V,V,V

7. (ENG CIVIL / FUNAI / ESAF – 2016)


Sobre a NR 35 (Trabalho em Altura), assinale a opção incorreta.
A) Cabe ao empregador, quando verificada situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação
ou neutralização imediata não seja possível, assegurar a suspensão dos trabalhos em altura.
B) Cabe aos empregados cuidar da sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
C) Quando realizado treinamento periódico bienal, este deve ter carga horária mínima de oito horas,
conforme conteúdo programático definido pelo empregador.
D) Dependendo do tipo de trabalho em altura, a análise de risco pode ser dispensada.
E) No caso de atividades de trabalho em altura não usuais, devem ser previamente autorizadas
mediante permissão de trabalho.

8. (TEC SEG / IBFC / EBSERH – 2017)


Com relação a trabalho em altura na NR 35, assinale a alternativa correta:
A) O cinto de segurança deve ser do tipo abdominal e dotado de dispositivo para conexão em sistema
de ancoragem.
B) A ancoragem do trabalhador deve ser feita no próprio andaime ou escada.
C) O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de
exposição ao risco de queda.
D) O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados abaixo do nível da cintura do
trabalhador.
E) É obrigatório o uso de absorvedor de energia quando o fator de queda for maior que 2.

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GABARITOS
1. C
2. A
3. D
4. A
5. A
6. D
7. D
8. C

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QUESTÕES COMENTADAS
1. (TEC SEG / UNIV FED UBERLÂNDIA – 2012)
A NR-35 define que todo trabalho em altura deve ser precedido de uma análise de risco. Com relação
a este tipo de trabalho, são fatores indicados pela NR-35 para a realização da análise de risco, EXCETO:
A) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho.
B) As condições meteorológicas adversas.
C) A avaliação dos sistemas de fixação dos elementos de sinalização nas atividades em altura.
D) A necessidade de um sistema de comunicação .
Comentário
As letras A, B e D indicam alguns fatores a serem considerados na realização da análise de risco.
Porém, não consta na norma que a avaliação constante da letra C deve ser considerada na análise de
risco.
Gabarito: C

2. (ENG SEG / TERMOBAHIA / CESGRANRIO – 2012)


Com relação a trabalhos em altura, a NR 35 estabelece que o empregador deve realizar treinamento
periódico bienal e sempre que ocorrem determinadas situações. NÃO configura uma dessas situações
a seguinte:
A) Troca da direção.
B) Mudança de empresa.
C) Evento que indique a necessidade de novo treinamento.
D) Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 90 dias.
E) Mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho.
Comentário
Pessoal, a simples troca de direção da empresa, constante na letra A, não justificaria a realização de novo
treinamento.

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Segundo o item 35.3.3., as situações constantes nas letras B a E justificam a realização de novo
treinamento.
Ressalto para vocês que o evento “Mudança de empresa” corresponde à situação em que o trabalhador
realiza suas atividades em empresa diversa da qual o contratou, por exemplo, trabalhador de empresa
contratada que realizará suas atividades no estabelecimento da empresa contratante.
Gabarito: A

3. Conforme a NR-35 – Trabalho em Altura, nas atividades rotineiras de trabalhos em altura a análise
de risco:
A) Deve ser previamente autorizada mediante Permissão de Trabalho.
B) Deve ser evidenciada na Permissão de Trabalho.
C) Deve ser disponibilizada dez dias antes da execução do trabalho.
D) Pode estar contemplada no respectivo procedimento operacional.

Comentários
A) ERRADO. Na verdade, a Permissão de Trabalho deve conter as disposições e medidas estabelecidas na
Análise de Risco. Porém, dentro do contexto da NR35, a Permissão de Trabalho deve ser emitida somente
no caso de atividades não rotineiras.

B) ERRADO. Mesmo comentário anterior.

C) ERRADO. O item 35.4.5 determina que todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
Porém a norma não dispõe sobre o prazo dentro do qual esta análise deve estar disponível, antes da
realização dos trabalhos.

D) CERTO. Conforme o disposto no item 35.4.6.


Gabarito: D

4. (EXERCÍCIO PROPOSTO)
De acordo com o disposto na NR35 – Trabalho em Altura, marque a proposição CORRETA:
A) Quando o risco de queda não puder ser eliminado, devem ser adotadas medidas que minimizem as
consequências da queda.

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B) Em caso de queda, o tempo de suspensão inerte do trabalhador deve ser o maior possível.
C) Os trabalhadores que realizam trabalho em altura devem estar munidos de sistema de comunicação,
previsto na Análise de Risco.
D) Ao final de cada trabalho em altura devem ser inspecionados os sistemas de ancoragem.
E) Todo trabalhador que realizar trabalho em altura deve utilizar cinto de segurança abdominal dotado
de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem.
Comentários
A) CERTO. Esta é a redação do item 35.4.2.

B) ERRADO. O tempo de suspensão inerte deve ser o mais reduzido possível a fim de se prevenir danos à
saúde do trabalhador como, por exemplo, trombose causada por problemas circulatórios que podem
ocorrer durante a suspensão inerte.

C) ERRADO. Na verdade, a Análise de Risco deve considerar se há necessidade ou não de utilização de


sistema de comunicação. Tudo vai depender do tipo de trabalho em altura realizado e dos riscos
envolvidos. É possível a realização de trabalhos em altura sem sistema de comunicação, se assim for
definido pela Análise de Risco.

D) ERRADO. Os sistemas de ancoragem devem ser inspecionados no início de cada trabalho em altura, e
no ao final dos trabalhos.

E) ERRADO. O cinto de segurança a ser utilizado deve ser o tipo paraquedista.


Gabarito: A

5. (EXERCÍCIO PROPOSTO)
De acordo com o disposto na NR35 – Trabalho em Altura, marque a proposição CORRETA:
A) Os fatores psicossociais devem ser considerados no exame médico dos trabalhadores que exercem
trabalhos em altura.
B) Os exames que definirão a aptidão para trabalho em altura devem ser realizados semestralmente.
C) A capacitação deve ser realizada durante o horário normal de trabalho.
D) O treinamento periódico deve ocorrer anualmente.

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E) Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado
em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas.
Comentários
A) CERTO. Além dos fatores psicossociais, também devem ser consideradas as patologias que poderão
originar mal súbito e queda de altura. Vejam então que a NR35 não define quais exames médicos devem
ser realizados, mas sim quais patologias devem ser consideradas no momento da definição destes
exames.

B) ERRADO. A norma não define a periodicidade da realização dos exames, mas somente que tais exames
devem ser realizados periodicamente.

C) ERRADO. De acordo com o item 35.3.5. a capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o
horário normal de trabalho.

D) ERRADO. De acordo com o item 35.3.3 o treinamento periódico deve ser bienal.

E) ERRADO. Esta é a definição de trabalhador capacitado. O trabalhador autorizado para trabalho em


altura é aquele que foi previamente capacitado, e cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido
considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.
Gabarito: A

6. (EXERCÍCIO PROPOSTO)
Com relação ao disposto na NR33, analise as proposições e em seguida marque a alternativa correta:
I. O Vigia é responsável pela monitoração e proteção dos trabalhadores autorizados que realizam o
trabalho dentro do espaço confinado.
II. Supervisor de Entrada pode desempenhar a função de Vigia.
III. É proibida a entrada de trabalhadores em espaços confinados no caso de existência de atmosfera
IPVS – Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde.
A) F,F,F
B) F,V,F
C) F,V,V

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D) V,V,F
E) V,V,V
Comentários
I. CERTO. Redação do item 33.3.4.8.

II. CERTO. O Supervisor de Entrada pode desempenhar a função de Vigia, porém o Vigia não pode
desempenhar nenhuma outra tarefa.

III. ERRADO. No caso de existência de Atmosfera IPVS o espaço confinado somente poderá ser adentrado
caso o trabalhador use um dos seguintes EPIs:
- máscara autônoma de demanda com pressão positiva
- respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape
Tais equipamentos são EPIs, pois constam no Anexo I da NR6.
Gabarito: D

7. (ENG CIVIL / FUNAI / ESAF – 2016)


Sobre a NR 35 (Trabalho em Altura), assinale a opção incorreta.
A) Cabe ao empregador, quando verificada situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação
ou neutralização imediata não seja possível, assegurar a suspensão dos trabalhos em altura.
B) Cabe aos empregados cuidar da sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
C) Quando realizado treinamento periódico bienal, este deve ter carga horária mínima de oito horas,
conforme conteúdo programático definido pelo empregador.
D) Dependendo do tipo de trabalho em altura, a análise de risco pode ser dispensada.
E) No caso de atividades de trabalho em altura não usuais, devem ser previamente autorizadas
mediante permissão de trabalho.
Comentários
A) CERTO. Redação do item 35.2.1 “h”:
Cabe ao empregador:
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;

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O empregador também é responsável por assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando


aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho – PT e também garantir que qualquer trabalho em altura
só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção, entre outros.

B) CERTO. Redação do item 35.2.2 “d”:


Cabe aos trabalhadores:
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho.

C) CERTO. Redação do item 35.3.3.1:


O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo
programático definido pelo empregador.
Lembrando que o treinamento periódico também deve ser realizado sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.

D) ERRADO. Segundo o item 35.4.5, todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.

E) CERTO. A norma chama de atividades “Não rotineiras”:


35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante
Permissão de Trabalho.
Gabarito: D

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Com relação a trabalho em altura na NR 35, assinale a alternativa correta:
A) O cinto de segurança deve ser do tipo abdominal e dotado de dispositivo para conexão em sistema
de ancoragem.
B) A ancoragem do trabalhador deve ser feita no próprio andaime ou escada.

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C) O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de


exposição ao risco de queda.
D) O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados abaixo do nível da cintura do
trabalhador.
E) É obrigatório o uso de absorvedor de energia quando o fator de queda for maior que 2.
Comentários
Observem a nova redação da NR35 dada pela Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016

A) ERRADO. Segundo o item 35.5.9, no SPIQ – Sistema Individual de Proteção Contra Quedas do tipo
retenção de queda e no sistema de acesso por cordas, o equipamento de proteção individual deve ser o
cinturão de segurança tipo paraquedista, e não, tipo abdominal. O cinturão abdominal não é indicado
para proteção contra queda nos trabalhos em altura.

B) ERRADO. Segundo o item 2 do Anexo II, que trata dos Componentes do sistema de ancoragem, este
sistema pode apresentar seu ponto de ancoragem:
a) diretamente na estrutura;
b) na ancoragem estrutural;
c) no dispositivo de ancoragem.

C) CERTO. De acordo com a redação do item 35.5.11 “a”, a Análise de Risco deve considerar para o SPIQ
diversos aspectos, entre eles, que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o
período de exposição ao risco de queda.

D) ERRADO. O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem ser posicionados:


a) quando aplicável, acima da altura do elemento de engate para retenção de quedas do
equipamento de proteção individual;
b) de modo a restringir a distância de queda livre;
c) de forma a assegurar que, em caso de ocorrência de queda, o trabalhador não colida com
estrutura inferior
Item 35.5.11.1.

E) ERRADO. Na redação anterior da norma havia a exigência de que o uso de absorvedor de energia
quando o fator de queda fosse maior que 1. Entretanto na redação atual, a determinação é que o SPIQ
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seja selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja de no máximo 6kN
quando de uma eventual queda. O uso de absorverdor deverá ser feito a partir de critérios técnicos.
Gabarito: C

Chegamos ao final da nossa aula!

Abraços a todos e ótimos estudos!

Mara

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