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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................1
2. HISTÓRICO.................................................................................................................2
3. CONCEITOS E DEFINIÇÕES....................................................................................3
4. INDISPONIBILIDADE DE COMPONENTES...........................................................9
5. CONFIABILIDADE DE SISTEMAS........................................................................14
5.3 Redundâncias.....................................................................................................16
6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA............................................................................17
1. INTRODUÇÃO
A gestão de riscos está associada a uma tensão constante entre os que afirmam que
as melhores decisões se baseiam na quantificação e nos números, sendo determinadas por
padrões do passado, e os que baseiam suas decisões em graus de crença mais subjetivos
sobre o futuro incerto.
A palavra “risco” deriva do italiano risicare, que significa “ousar”. Neste sentido,
risco é uma opção, e não um destino. É das ações que ousamos tomar, que dependem de
nosso grau de liberdade de opção, que a história do risco trata.
Todos têm que tomar decisões com base em poucos dados. Uma pesquisa de
opinião com dois mil entrevistados serve de base para representar uma tendência eleitoral;
nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones contempla apenas trinta ações, mas é utilizado
para medir mudanças em alguns trilhões de dólares no patrimônio de milhões de famílias e
de milhares de grandes instituições financeiras.
2. HISTÓRICO
3. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
A Figura 1, que segue, apresenta alguns dos diversos aspectos que envolvem a
confiabilidade de sistemas.
DISPONIBILIDADE AUSÊNCIA DE
CONFIANÇA
C DURABILIDADE PARA OPERAR FALHAS
Componente: Item que pode falhar somente uma vez. Um sistema reparável pode
ser reparado pela substituição de componentes que apresentaram falhas.
Vida Útil: Intervalo de tempo durante o qual um item desempenha sua função com
a taxa de falha especificada, ou até a ocorrência de uma falha não reparável.
(1)
(2)
(3)
Cabe mais uma vez lembrar que a expressão acima (3) é válida para componentes
com taxas de falhas constantes.
Assim, pode-se observar que a falha e o reparo são transições aleatórias entre dois
estados possíveis de um componente (funcionando e falho).
De forma análoga ao visto anteriormente para a taxa de falhas (), pode-se definir
uma taxas de reparos (), que representa o número de transições de reparos por unidade de
tempo; assim, considerando que a taxa de reparos seja constante no tempo, pode-se definir
G(t) como sendo a probabilidade de que um componente que falhou em t = 0, permaneça
no estado FALHO até o tempo t.
(4)
(5)
(6)
Portanto, para valores de .t < 0,1, a aproximação linear fornece uma boa
aproximação para a não-confiabilidade. Esta aproximação é conhecida como “aproximação
do evento raro”.
Exemplo:
Para e , tem-se:
4. INDISPONIBILIDADE DE COMPONENTES
(t)
Função
Falha Tempo
Q(t) = P(t)
(7)
Durante o período de tempo em que o sistema está inativo, no que tange à sua
confiabilidade, seus componentes estão em condições semelhantes às dos componentes não
reparáveis, ou seja, se sofrerem uma falha, esta não será reparada, uma vez que não se pode
reparar algo que não se sabe que está falho.
H = D . FDT
onde:
D = taxa de demanda/ano;
A expressão:
então tem-se .
Há uma relação direta entre o FDT e t. Se t for reduzido pela metade, então FDT
será reduzido pela metade. No entanto, há limites para esta abordagem. Em muitas
ocasiões o teste é realizado com o sistema em operação, requerendo que o sistema de
proteção off-line durante o teste. O tempo em que o sistema está off-line deve ser incluído
como parte do FDT total e esta contribuição pode ser significativa se os testes forem muito
freqüentes. Este componente do FDT total é expresso por:
onde:
t = intervalo de teste.
Logo:
(8)
(9)
(10)
Exemplos:
= 0,001/h;
t = 24.28 = 672 h;
taxa de falhas é igual a 10-2/ano, calcule a freqüência anual de ruptura do vaso por
sobrepressão.
5. CONFIABILIDADE DE SISTEMAS
sendo: ; tem-se:
Exemplo:
A B C
(12)
Exemplo:
5.3 Redundâncias
Entrada Saída
B
A: Confiabilidade RA
B: Confiabilidade RB
6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LEES, Frank P. Loss Prevention in the Process Industries. 2nd Ed.; Butterworth
Heinemann; London, 1996.