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Se ainda não ouviu falar sobre confiabilidade, nem como ela pode ajudar
a empresa de pequeno porte, prepare-se! O post de hoje foi escrito com todas
as informações necessárias para você aplicá-la no seu negócio.
Embora se trate de uma estratégia que ganhou maior popularidade nas últimas
décadas, o termo confiabilidade vem sendo amplamente utilizado por diversos
segmentos do mercado desde 1816.
Entre esta época e 1940, seu conceito passou por diversas alterações até chegar
no que conhecemos hoje. O seu significado atual diz respeito às expectativas
criadas em relação ao funcionamento de um ativo, e a certeza de que ele
atenderá sua função.
Aspectos da confiabilidade
Uma vez que as intervenções são feitas baseadas em dados sólidos e não em
suposições, a empresa consegue assegurar que equipamentos, ferramentas e
máquinas operem por mais tempo.
A RCFA parte do princípio de que é muito mais útil para uma indústria prevenir
as falhas de forma sistemática do que simplesmente tratá-las quando ocorrer o
erro.
Reputação da indústria
A imagem de uma indústria está diretamente relacionada à forma como ela trata
os clientes e fabrica seus produtos. Quanto mais entregar qualidade, maior será a
chance dela construir uma imagem e reputação positiva.
Análise de custos
Vantagem competitiva
Satisfação do cliente
Uma vez que a empresa garante a funcionalidade do campo fabril e a qualidade
de seus produtos, consegue realizar todas as entregas dentro do prazo e, com
isso, conquistar a total satisfação dos clientes.
Engenharia de confiabilidade
Redução de custos;
Aumento da lucratividade.
Manutenibilidade
Qualidade X Confiabilidade
A primeira coisa que você precisa fazer para medir a confiabilidade é elaborar
um plano de manutenção. Na hora de estruturar o plano considere as
peculiaridades de cada equipamento, bem como o seu histórico de falhas.
Exemplo:
Digamos que uma máquina teve um bom desempenho durante 20 horas. Depois
desse tempo, esse ativo começa a apresentar falhas e sofre uma parada não
programada para manutenção. Se aplicarmos a fórmula acima, descobriremos
que a taxa de confiabilidade desse ativo é, portanto: 20.
O que falhou?
Após ter as respostas ficará mais fácil elaborar ações para prevenir, reduzir ou
até eliminar a ocorrência de novas falhas.
3. Teste de hipótese
Depois que fizer o teste de hipótese, o gestor deve propor ações corretivas e
preventivas para assegurar o funcionamento correto do ativo. Aqui vale falar
com outros profissionais que utilizam a máquina para entender seu
funcionamento e particularidades.
Tipos de manutenção
Como já vimos anteriormente, um modo de falha é composto por três elementos: efeito,
causa e detecção. E são justamente esses três elementos que nos ajudarão a realizar o cálculo
do FMEA.
O cálculo do FMEA é feito da seguinte maneira: para cada aspecto - efeitos de falha, causas
de falha e detecção de falha – atribuímos pesos que variam de 1 a 10.
Então, por exemplo, no caso dos efeitos de falha: “sem efeitos para a operação de serviço”
receberá peso 1, “nível operacional de serviço aproxima-se do zero” receberá peso 10 e os
demais estados receberão valores intermediários.
Feito isso, a prioridade final atribuída a cada falha será encontrado como resultado da
multiplicação das notas individuais para cada aspecto da falha:
Índice de risco: G x O x D
Sendo:
1. G = gravidade do efeito, de 1 a 10;
2. O = ocorrência da causa de 1 a 10;
3. D = Detecção de falha de 1 a 10.
Quanto maior a pontuação, mais crítica é a falha e maior atenção precisa ser dedicada a ela.
Atribuem-se pesos a cada um dos itens, hierarquizando-os.
A partir daí é gerado um formulário que mostrará onde está o maior índice de risco para que
ações corretivas sejam adotadas. Veja um exemplo abaixo:
Use uma solução de inteligência operacional!
Soluções como softwares de inteligência operacional, são ideais na otimização de processos
operacionais, ajudando na identificação de falhas e suas correções com maior eficiência.
Para ter o melhor uso desse tipo de solução, contar com um software que atua em todos os
níveis de decisão é uma importante característica.
Além de otimizar a rotina operacional, precisa ainda contar com recursos para acompanhar
indicadores em tempo real, assim como integrar, processar e analisar dados para gerar
relatórios para gestores tomarem decisões acertadas com maior agilidade.
É assim, por exemplo, que grandes varejistas no Brasil usam o Moki em sua rotina
operacional.
Com uma solução completa, nosso software pode ser aplicado na gestão de grandes de
operações, sem que dados preciosos se percam e passem a integrar as análises e fundamentar
melhores decisões estratégicas.
Uma das funcionalidades que o Moki oferece são os checklists digitais, excelentes para
descobrir falhas em processos, uma vez que eles deixam claras as não conformidades durante
as auditorias realizadas.
Com os checklists eletrônicos do Moki, as informações mais importantes para controle e
acompanhamento podem ser registradas com um celular, utilizando nosso app mobile e, até
mesmo, caso não possua conexão com a internet.
Para mais, o Moki conta com a possibilidade de se criar métricas de segurança, acompanhar
tendências de risco e facilitar a adoção de medidas preventivas.
Entenda como o nosso software pode ser aplicado na gestão operacional da sua empresa, e
conte com uma solução completa para o controle e gestão estratégica de operações externas.
BAIXE AQUI
Conclusão
Como vimos neste artigo, FMEA é uma metodologia utilizada para prever possíveis falhas
que podem ocorrer dentro de uma indústria e os efeitos decorrentes delas.
Agora é colocar em prática o que foi visto aqui e aumentar o nível de confiabilidade em seus
produtos e processos.
Como organizar um
departamento de
manutenção industrial?
Saiba quais são os desafios e as estratégias para montar um
departamento de manutenção industrial!
No post anterior eu falei da manutenção planejada (MP), dando uma breve explicação sobre
os 6 passos para a implantação desta ferramenta (veja aqui). O objetivo agora é explicar
detalhadamente o primeiro passo que deve ser dado para que a manutenção planejada,
um pilar importante do TPM, tenha suas fundações sólidas na sua empresa.
Espero que ao final, você esteja seguro para dar início ao processo de implantação e entenda
melhor os critérios e indicadores para classificação e análise dos equipamentos.
Sabemos que as plantas de processo usam diferentes tipos de equipamentos e mesmo que as
unidades e componentes de um equipamento sejam do mesmo tipo, eles podem ter uma
importância diferente, dependendo da sua função no processo.
Você já presenciou uma situação de quebra de um eixo ou uma peça mecânica que precisou
ser substituída e alguém chegou com um croqui (teve que fazer o desenho da peça) para então
mandar fabricar a mesma e só depois substituir?
Quanto tempo foi perdido? E a pressão para fazer a máquina voltar a funcionar? Ou aquela
situação em que um equipamento produz X peças por hora mas ninguém sabe a produção que
ele foi projetado e quando alguém pergunta, obtêm a seguinte resposta: “sempre” produziu X
peças por hora.
São situações como estas que podem ser evitadas com o cadastro completo de todos os
equipamentos. Abaixo, mostro uma planilha que pode ser utilizada como exemplo:
Não se preocupe que no final deste artigo, disponibilizo a planilha em Excel para Download.
Mantendo um histórico das falhas dos equipamentos, é possível fazer análises posteriores e
tomar decisões voltadas para correções e melhorias dos equipamentos. Abaixo eu mostro um
exemplo de planilha que fiz com dados coletados do SAP para uma Prensa de Extrusão e que
você poderia utilizar como exemplo para um diário.
Veja na planilha que como a Prensa era muito grande, composta por vários outros
equipamentos, ela foi subdividida em Subsistemas 1,2 e 3 a fim de possibilitar o apontamento
exato de onde ocorreu a falha.
Os relatos de defeito, causa e ação são importantes para que as falhas sejam analisadas
posteriormente. Por experiência própria, digo que é muito importante trabalhar com os
manutentores diariamente para que eles façam o registro correto, pois é comum relatos
faltando informações ou com descrições falhas.
No dia a dia, se você não possuir um sistema e quiser computar os custos precisa lembrar que,
deve computar os custos de pessoal + material utilizado. Por exemplo, se uma parada durar 2
horas e você deslocar 2 mecânicos para a troca de um kit de reparo de cilindro, o custo seria o
seguinte: 2 horas x (2 pessoas x valor hora pago por pessoa) + custo do kit de vedação. Ex.:
Custo da manutenção = 2 x (2 x 16,00) + 420,00 = R$484,00.
Caso queira fazer o download da planilha diário, vou disponibilizar a mesma juntamente com
a planilha de cadastro do equipamento no final deste artigo.
A tabela e o fluxograma devem ser utilizados em reuniões com as pessoas pertencentes a cada
setor e todos devem opinar na avaliação.
Está sujeito à
legislação e
Regulamentador Não está sujeito à
L obrigatória a
Por Lei legislação
desmontagem
periódica
Operação plena
Condição de Operação por Operação
W durante 24 horas
Operação bateladas ocasional
por dia
Existe
Caso sofra quebra, equipamento
Perda de Caso sofra quebra,
D para a linha em que sobressalente ou
Oportunidades para a fábrica toda
está vinculado não há perda por
parada
Ocorreu quebra Ocorreu quebra Não há quebras
Frequência de
P similar nos últimos similar nos últimos 10 há mais de 10
Quebras
5 anos anos anos
Tempo para
Tempo para reparo Tempo para reparo
reparo abaixo de 1
M Manutenbilidade acima de 5 horas e acima de 5 horas e
hora e custo baixo
custo muito alto custo razoável
para reparo
Tabela 1 – Critérios para classificação dos equipamentos. Fonte: Nippon Zeon Co., PM Prize
Lecture Digest.
Figura 3 – Fluxograma para classificação dos equipamentos. Fonte: Nippon Zeon Co., PM
Prize Lecture Digest.
Veja que ao navegar pelos critérios no fluxograma, ele indica se o equipamento é A, B ou C e
no final mostra o tipo de manutenção que você deve aplicar: manutenção periódica, preditiva
ou manutenção corretiva.
Quando indicar manutenção preditiva, você ainda deve avaliar se realmente é possível e
viável aplicar um tipo de manutenção preditiva no equipamento. Se não houver condições,
você deve obrigatoriamente aplicar a manutenção planejada.
Assinar
(Total do tempo de
parada por quebra x
100) / Total do tempo Abaixo de
Índice da intensidade de
operacional 0,15
quebras/equipamentos
(Total do numero de Abaixo de
(indisponibilidade)
parada por quebra x 0,10
100) / Total do tempo
operacional
(Quantidade executada x
Manutenção Planejada x Acima de
100) / Quantidade de
Realizada 90%
manutenção planejada)
Tempo total de
Começar com
funcionamento em um
MTBF um número
período / Número de
atingível
paradas
Começar com
Quantidade de melhorias Quantidade de melhorias
um número
individuais nos equipamentos registrados
atingível
Número total de
melhorias / número total Acima de
Número de melhorias
de pessoas na 10/ano
manutenção
Veja que algumas metas são sugestões, mas tudo depende do nível em que
se encontra a empresa. Como eu disse, metas devem ser atingíveis e o
importante é começar.
Veja que o plano de auditoria tem o objetivo de realmente verificar o que foi
ou não cumprido antes de prosseguir. O interessante também é que
primeiramente o setor faz uma auto avaliação e posteriormente a gerência.
Por fim a diretoria faz as suas considerações e pontuações. Assim, existe o
envolvimento de todos na empresa, reforçando o comprometimento de
todos os níveis da organização.
Bom, sei que é bastante informação, o meu objetivo é ser direto mas espero
que tenham gostado do post e se houver dúvidas não hesite em comentar
abaixo. Volto no próximo, onde vou falar sobre a segunda etapa da
manutenção planejada que é a restauração das condições iniciais. Abaixo
também estou disponibilizando as planilhas como prometido.
Restaurar a Deterioração:
Assinar
Caso desejar saber mais sobre os 5 Porquês, você pode ler o artigo abaixo:
A planilha que fiz nada mais é do que a junção de todas as informações onde
temos a definição do problema, os 5 Porquês, uma análise da investigação, a
relação com a manutenção autônoma a fim de forçar uma avaliação de
como as atividades de manutenção autônoma podem melhorar e por fim a
estruturação das atividades com o 5W2H.
A Análise PM
A análise PM tem por objetivo analisar fisicamente as perdas crônicas, os
princípios inerentes e as leis naturais que os regem de forma a elucidar a
mecânica das suas ocorrências e as condições que devem ser controladas
para impedir as perdas crônicas
Em outras palavras, é uma metodologia que torna a perda zero uma
realidade no programa de TPM. O nome Análise PM tem sua definição pela
palavra análise e unida às duas letras que o compõe, onde:
Exemplo de Análise PM
Análise Classificação
Análise das
Fenômeno Física do das Correlação com o 4M
Condições
Fenômeno Condições
-deformação da haste do
cilindro -deformação da
camisa -deformação no
Resistência mancal removível -
entre haste e deformação nos tirantes -
cilindro alta falta de lubrificação
Resistência procedimento errado de
do cilindro lubrificação -lubrificante de
muito alta má qualidade
Veja na tabela que para todas as condições possíveis, foi feita uma análise
4M. Em seguida, seguindo para o próximo passo é importante revisar o
equipamento a fim de identificar onde os novos padrões e ações possam ser
melhores aplicados a fim de proporcionar o melhor resultado e antes de agir
é muito importante verificar se os itens levantados nos 4Ms são realmente
pertinentes medindo e averiguando em campo. Para você seguir bem estes
passos, segue abaixo algumas dicas:
-deformação
da haste do Haste DW01 5mm +-0,2 5,5 Não Conf
cilindro
Resistência
-deformação
entre haste e Camisa DW02 40mm +-0,2 40,02 Conforme
da camisa
cilindro alta
-deformação
no mancal Mancal DW03 8mm +-0,2 8,01 Confome
removível
Ufa… enfim chegamos ao final. Este post deu trabalho mas acho que foi
recompensador. Acredito que tenha conseguido transmitir a vocês tudo que
eu gostaria e se houver dúvidas, fiquem a vontade para postar. Fico por aqui
e até a próxima!!!
Referências:
2.Gerenciar os recursos
As ações de manutenção gastam recursos materiais das empresas. Então, precisam
ser planejados de acordo com os ciclos financeiros dela. Algumas manutenções são
muito caras, sendo imprescindível fazer uma reserva de caixa e evitar sua realização
durante quedas sazonais de caixa.
Com isso, cada manutenção pode ser auditada a fim de produzirem os resultados
desejados.
5W2H
São perguntas que consolidam todas as informações mais importantes a respeito de
cada ação:
relatórios;
mapas e cronogramas de ações, entre outros.
Portanto, com essas técnicas e um bom software automatizado, você poderá ter um
controle muito maior e mais eficaz das suas ações empresariais. Nesse sentido, a
gestão da manutenção industrial traz operações muito mais fluídas e uma qualidade
padronizada.
Quer saber como a Uppertools pode ajudá-lo nessa tarefa? Entre em contato com a
gente!