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PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

DISCIPLINA: Equipamentos Estáticos


CARGA HORÁRIA: 72h
INSTRUTOR: Edesio Nunes
Estáticos
Materiais Para Equipamentos de Processo

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Equipamentos de Processo
Denomina-se equipamentos de processo aqueles usados em Indústrias de processo,
que são as indústrias nas quais materiais sólidos ou fluídos sofrem transformações
físicas ou químicas ou as que se dedicam à armazenagem, manuseio ou distribuição
de fluidos.
Vasos de acumulação, reatores; Torres de
Vasos de Pressão destilação, fracionamento, retificação e
absorção; Esfera de armazenagem de gases

Caldeiras

Trocador de calor, refervedores, resfriadores,


Trocadores de Calor aquecedores, condensadores
Equip. de Processo

Tanques

Fornos

Tubulações Processo, utilidades, transporte e drenagem

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Materiais – Fatores de Influência
A utilidade de um material metálico específico é determinada pelo clima e condições
nas quais ele será empregado; logo, o escopo da aplicação do material/equipamento é
possível fazer uma escolha pelo mais adequado material (análise custo x benefício),
que é caracterizado por suas propriedades mecânicas analisando se o mesmo atende
plenamente a toda e qualquer carga de serviço que possa vir a ocorrer e estimando
sua vida útil.

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Estáticos
Seleção de Materiais para Equipamentos de Processo
Para aplicação de um material especifico em um determinado serviço, devemos levar
em consideração basicamente as seguintes características:
 Relacionar e estudar a experiência prévia existente para o serviço em questão.
 Estudar e analisar todos os fatores que possam influir na seleção do material.
 Colocar esses fatores em ordem de importância.
 Estabelecer as características que deva ter o material ideal.
 Conhecer os materiais disponíveis e suas limitações físicas e de fabricação.
 Realizar ensaios e testes, caso possível e necessário.
 Comparar os materiais que possam satisfazer, otimizando o custo.

Os aspecto de segurança em equipamentos que apresentam risco


potencial devem ser considerados, por exemplo, possíveis
prejuízos a terceiros, danos ecológicos, infrações de marcas e
patentes etc.

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Classificação de Materiais para Equipamentos de Processo

Apresenta-se a seguir uma classificação dos materiais mais comumente utilizados,


tendo cada um sua importância e emprego definidos em função de suas propriedades e
características.
Materiais Metálicos

Ferrosos Não Ferrosos

Aço Carbono Ferro Fundido Aço Liga

Médio C Baixo C Alto C Inox Maraging Hadfield

Aço Carbono Ferriticos;


Comum; Austeniticos;
Microligados Martensiticos;
Duplex; PH

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Classificação de Materiais para Equipamentos de Processo
Pode-se verificar a seguir que a maioria absoluta dos materiais empregados em
equipamentos de processo é da classe dos materiais metálicos:

Aço Carbono
Materiais
Aço Liga
Ferrosos
Aço Inoxidável

Vasos de Pressão
e Trocadores de
Calor Alumínio e Ligas

Cobre e Ligas
Materiais não
Ferrosos
Níquel e Ligas

Titânio, Zircônio e Ligas

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Classificação de Materiais para Equipamentos de Processo

Aço Carbono
Caldeiras e
Fornos (inclusive Aço Liga
tubos)
Aço Inoxidável

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Classificação de Materiais para Equipamentos de Processo
Aço Carbono

Aço Liga

Materiais Aço Inoxidável


Ferrosos
Alumínio e Ligas
Tanques e outros
Reservatórios Materiais não
sem Pressão* Cobre e Ligas
Ferrosos
Níquel e Ligas
Materiais não
Metálicos
Concreto Armado

Materiais Plásticos

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Classificação de Materiais para Equipamentos de Processo
Aço Carbono
Aço Liga
Aço Inoxidável
Ferros Ligados
Ferro Forjado
Ferro Maleável
Materiais Ferro Fundido
Ferrosos
Alumínio e Ligas
Chumbo e Ligas
Tubulação Materiais não Cobre e Ligas
Titânio, Zircônio e Ligas
Ferrosos Níquel e Ligas

Materiais não
Metálicos Concreto Armado

Materiais Plásticos

Borracha
Cimento - Amianto
Barro Vidrado
Vidro, Cerâmico

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Estáticos
Classificação de Materiais para Equipamentos de Processo

Aço Inoxidável
Níquel e Ligas
Zinco
Materiais para Materiais Titânio, Zircônio e Ligas
Revestimentos Metálicos
Chumbo e Ligas
Internos de Vasos,
Tanques, Borracha
Trocadores, Materiais não
Tubulação Metálicos Vidro, Cerâmico
Concreto
Materiais Plásticos

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Estáticos
Classificação de Materiais para Equipamentos de Processo

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Estáticos
Especificação de Materiais
São documentos normativos emitidos por sociedades de normalização reconhecidas
definindo as propriedades de algum material. Essas especificações contêm, geralmente,
as seguintes informações e exigências mínimas:
 Propriedades mecânicas mínimas exigidas - em geral são especificados, no mínimo os
valores dos limites de resistência, de escoamento e o alongamento; eventualmente outras
propriedades possam ser especificadas, como redução de área, dureza, energia do impacto
etc.;

 Ensaios exigidos, ou recomendados, em corpos de prova para a determinação das


propriedades mecânicas e amostragem exigida para esses ensaios;

 Material abrangido pela especificação, com indicação de sua forma de apresentação,


finalidade do emprego e, as vezes, também limites e tolerâncias dimensionais ( limites de
espessura de chapas ou de diâmetro de tubos) ;

 Composição química do material e suas respectivas tolerâncias;

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Estáticos
Resistência Mecânica dos Materiais Metálicos

 Resistência a Tração;
 Dureza;
 Tenacidade;
 Ductilidade;
 Resistência a fadiga
 Resistência à fluência

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Estáticos
Resistência Mecânica dos Materiais Metálicos
Tração

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Estáticos
Resistência Mecânica dos Materiais Metálicos
Dureza
Aplicação
 Como indicador de resistência ao risco;
 Abrasão;
 Usinabilidade;
 Eficácia do tratamento térmico;
 Encontrar variações localizadas nas propriedades mecânicas.

Dureza
 Brinell
 Rockwell
 Vickers

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Estáticos
Resistência Mecânica dos Materiais Metálicos
Dureza

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Estáticos
Resistência Mecânica dos Materiais Metálicos
Dureza

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Estáticos
Resistência Mecânica dos Materiais Metálicos
Fadiga
Quando um material é tencionado com uma carga cíclica. O limite de resistência à
fadiga é a magnitude de uma tensão cíclica que o material pode suportar sem falhar.

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Estáticos
Resistência Mecânica dos Materiais Metálicos
Tratamentos Térmicos

Processo Aplicação Finalidade Procedimento


Recozimento Metais Reduzir as tensões Aquecer o metal na faixa de 510 a 704ºC e
para alívio de trabalhados a residuais devido ao resfriar lentamente.
tensões frio encruamento e res-
tabelecer a ductili-dade

Recozimento Aços Refinar a estrutura do grão Aquecer o metal até a temperatura de


Pleno e fornecer um metal macio, austenitização (acima de A3 na figura 10) e
dúctil e totalmente livre de resfriar lentamente no próprio forno.
tensões.

Normalização Aços Homogeneização e alívio Aquecer o metal até a temperatura de


de tensões internas austenitização (acima de A3 na figura 10) e
causadas por trabalhos resfriar ao ar.
anteriores. Deixa o aço
mais duro e resistente do
que o recozimento pleno

Esferoidização Aços médio e Fornecer ductilidade, Aquecer por um tempo suficientemente


alto carbono tenacidade e melhorar a longo numa temperatura próxima, mas
usinabilidade abaixo de 725ºC (temperatura eutetóide) e
resfriar muito lentamente.

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Estáticos
Resistência Mecânica dos Materiais Metálicos
Tratamentos Térmicos

Processo Aplicação Finalidade Procedimento


Têmpera Aços acima Aumentar a dureza e a Aquecer o metal até a temperatura de
de 0,25% C resistência me-cânica austenitização e resfriar bruscamente
pela trans-formação da no óleo ou na água.
auste-nita em
martensita.
Revenimento Aços Reduzir a dureza Aquecer brevemente em baixas
temperados excessiva da têmpera e temperaturas (180 a 300ºC)
melhorar a tenacidade.
Austêmpera Aços comuns Aumentar a dureza pela Aquecer o metal até a temperatura de
e ligados formação de bainita ao austenitizacão e resfriar num banho de
invés de martensita sal mantido entre 260 a 400ºC
frágil e diminuir a
fragilida-de e as tensões
internas.
Tratamento de Aços Endurecer a matriz Aquecer acima da curva de
Endureciment inoxidáveis solubilidade dentro da área de fase
o p/ Superligas de única, resfriar rapidamente p/ fornecer
Precipitação níquel, etc supersaturação. Reaquecer numa
Envelhecimen temperatura intermediária até a
to precipitação inicial começar.Resfriar à
tempeturas vizinhas.

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Estáticos
Efeitos da temperatura no comportamento mecânico dos materiais metálicos

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Estáticos
Temperatura

Para todos os metais e ligas metálicas, as propriedades mecânicas sofrem grandes


variações em função da temperatura. De um modo geral, o aumento de temperatura faz
diminuir o limite da resistência, o limite de escoamento, a dureza e o módulo de
elasticidade dos materiais, como mostram as figuras:

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Estáticos
Temperatura
Variação do módulo de elasticidade com a temperatura e variação do alongamento com
a temperatura ( aço carbono) respectivamente.

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Estáticos
Temperatura - Fluência
Curvas de taxas de fluência para o Aço 2,25Cr-1Mo adaptado de B e W, 1992.

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Estáticos
Temperatura - Fluência
Fluência é o fenômeno de deformação contínua, que, eventualmente, pode conduzir à
fratura, de componentes e estruturas metálicas, sob carga, ou mesmo tensões,
constantes, em conseqüência de mecanismos de deformação termicamente ativados

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Estáticos
Temperatura - Fluência
Curvas de ruptura por fluência típicas para o aço 21/4Cr-1Mo adaptado de B e W, 1992.

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Estáticos
A Fluência e os Projetos
Os materiais dos equipamentos de processo não devem nunca atingir o 3º estágio da
fluência, onde há uma aceleração na progressão de deformação, dentro do tempo de
vida útil previsto para o equipamento, devendo o projeto, e inclusive a seleção de
materiais, serem feitos de forma que isso não aconteça
O parágrafo A-150 da Seção I do código ASME para Caldeiras e Vasos de Pressão
afirma que as tensões admissíveis não devem ser mais altas do que as mais baixas
tensões do seguinte:

1. 25% da resistência à tração mínima especificada em temperatura ambiente;


2. 25% da resistência à tração em temperaturas elevadas;
3. 67% da resistência ao escoamento mínima especificada em temperatura ambiente;
4. 67% da resistência ao escoamento em temperaturas elevadas;
5. 100% da tensão para produzir uma taxa de fluência de 0,01% em 1.000 horas (ou 1%
em 100.000 h);
6. 67% da tensão média ou 80% da tensão mínima para produzir ruptura sob fluência
em 100.000 h como determinados a partir de dados extrapolados, o que seja menor.

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Estáticos
A Fluência e os Projetos
Uso dos critérios do Código ASME para Caldeiras e Vasos de Pressão para estabelecer
as tensões permissíveis para o aço 21/4 Cr-1Mo adaptado de Viswanathan, R., 1993.

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Estáticos

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Estáticos
A Fluência e os Projetos
Efeito de elementos de liga sobre a tensão necessária para provocar uma taxa de
fluência estacionária de 0,1% / 1000h para soluções sólidas Fe- Elemento de liga
(T=430ºC) (Coutinho, C.B., 1992).

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Estáticos
A Fluência e os Projetos
Efeito da temperatura e do tempo de espera para relaxação por fluência sobre o número
de ciclos para falha para o aço 21/4 Cr- 1 Mo adaptado de CE, 1981.

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Estáticos
Fraturas Dúcteis e Frágeis

Materiais Dúcteis – Qualquer Material que possa ser submetido a grandes


deformações antes da ruptura é chamado de material dúctil. O aço doce é um
exemplo. Os engenheiros escolhem materiais dúcteis para o projeto por que são
capazes de absorver choque ou energia e, quando sobrecarregados, exibem, em geral,
grande deformação antes de falhar.

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Estáticos
Fraturas Dúcteis e Frágeis

Materiais Frágeis – São materiais que possuem pouco, ou nenhum escoamento.


Exemplo: Concreto.

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Estáticos
Fatores de influência para as fraturas frágeis
Um material dúctil pode romper-se sem deformação plástica apreciável, ou seja, de
maneira frágil, quando as condições abaixo estiverem presentes:

• Velocidade de aplicação da carga suficientemente alta;

• Trinca ou entalhe no material;

• Temperatura de uso do material suficientemente baixa.

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Estáticos
Temperatura de transição – Teste de Impacto
Uma variedade de testes têm sido usados para caracterizar o comportamento de
transição dúctil-frágil. O teste de impacto Charpy com entalhe em “V” é um dos mais
comumente usado para caracterizar a transição dúctil-frágil em aços.

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Estáticos
Temperatura de transição – Teste de Impacto
Relação da resistência ao impacto com a temperatura para um aço ao Cr com uma alta
temperatura de transição (Metal de solda- 16% Cr) (Cortesia da CE, 1981)

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Estáticos
Temperatura de transição – Teste de Impacto

Corpo de prova Charpy adaptado de B e W, 1992

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Estáticos
Aço carbono, Aço Liga e Aço Inox

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Estáticos
Aços
O aço é basicamente uma liga Fe-C contendo outros elementos como o Mn e o Si. O
manganês e o silício, normalmente presentes em aproximadamente 1% e 0,7%
respectivamente, exercem pouca ou nenhuma influência na estrutura cristalina do ferro
nestas concentrações. O carbono, por outro lado, tem um efeito significativo uma vez
que uma grande faixa de propriedades mecânicas dos aços pode ser obtida pela
variação do teor de carbono e/ou aplicação de tratamentos térmicos.

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Estáticos
Aços
Diagrama de Equilíbrio Ferro- Carbono adaptado de CE, 1981

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Estáticos
Aços
Tipos de aços:

Aço-carbono: São ligas de Ferro-Carbono contendo geralmente de 0,008% até 2,11%


de carbono, além de certos elementos residuais resultantes dos processos de
fabricação;

Aço-liga: São os aços carbono que contém outros elementos de liga, ou apresenta os
elementos residuais em teores acima dos que são considerados normais.

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Estáticos
Aço Carbono
Os aços carbono podem ser subdivididos em:

• Aços de baixo teor de carbono com [C] < 0,3%, são aços que possuem grande
ductilidade, bons para o trabalho mecânico e soldagem (construção de pontes,
edifícios, navios, caldeiras e peças de grandes dimensões em geral). Estes aços não
são temperáveis;

• Aços de médio carbono com 0,3 < [C] < 0,7%, são aços utilizados em engrenagens,
bielas, etc.. São aços que, temperados e revenidos, atingem boa tenacidade e
resistência;

• Aços de alto teor de carbono, com [C] > 0,7%. São aços de elevada dureza e
resistência após a tempera e são comumente utilizados em molas, engrenagens,
componentes agrícolas sujeitos ao desgaste, pequenas ferramentas, etc..

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Estáticos
Aço Liga
Uma liga consiste da união de dois ou mais elementos químicos onde pelo menos um é
um metal e onde todas as fases existentes têm propriedades metálicas

Os aços-liga podem ser subdivididos em dois grupos:

• Aços de baixo teor de ligas, contendo menos de 8% de elementos de liga;


• Aços de alto teor de ligas, com elementos de liga acima de 8%.

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Estáticos
Aço Liga

Os aços liga, de alta resistência mecânica, são de grande utilidade toda vez que se
deseja:

• Aumentar a resistência mecânica, permitindo um acréscimo da carga unitária da


estrutura ou tornando possível uma diminuição proporcional da seção, ou seja, o
emprego de seções mais leves;

• Melhorar a resistência à corrosão atmosférica. Este é um fator importante a


considerar, porque a utilização de seções mais finas pode significar vida mais curta da
estrutura, a não ser que a redução da seção seja acompanhada por um aumento
correspondente da resistência à corrosão do material;

• Melhorar a resistência ao choque e o limite de fadiga;

• Elevar a relação do limite de escoamento para o limite de resistência à tração, sem


perda apreciável da ductilidade.

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Estáticos
Aço Liga molibdênio e cromo-molibdênio
Os aços·liga molibdênio e cromo-molibdênio são aços contendo até 1% de Mo e até 9%
de Cromo como elementos de liga. Esses aços destinam-se especificamente a emprego
em temperaturas elevadas e são todos materiais magnéticos de estrutura ferrítica.
No gráfico abaixo a resistência dos aços Cromo à corrosão atmosférica e pelo ácido
nítrico

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Estáticos
Especificações comerciais dos aços liga

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Estáticos
Aços Inoxidáveis

QUANTO AO TIPO
São classificados segundo a microestrutura

Martensíticos (Fe, Cr) - endurecidos por TT


Ferríticos (Fe, Cr) - não endurecíveis por TT
Austeníticos (Fe, Cr, Ni) - não endurecíveis por TT

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Estáticos
Aços Inoxidáveis

TIPOS BÁSICOS DE AÇOS INOX


FERRÍTICOS AUSTENÍTICOS MARTENSÍTICOS
• 11%Cr20, %C0,3 • 17%Cr25 ; 6 • 12%Cr18;0,1
• Não podem ser %Ni20 %C1,2
tratados termicamente • Estrutura austenítica à • Quando temperados
temp. ambiente atingem elevados
• Não podem ser níveis de dureza e
tratados termicamente resistência
• Mais resistente
corrosão

0,2%C
1,0%C

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Estáticos
Aços Inoxidáveis

• Cromo - Tende a estabilizar a ferrita


• Níquel - Tende a estabilizar a austenita melhora a resistencia à corrosão a alta
temp.

S É R I E L I G A E S T R U T U R A
2 0 0 C r , N i , M n o u N i A u s t e n í t i c o
3 0 0 C r , N i A u s t e n í t i c o
4 0 0 S o m e n t e C r F e r r í t i c o o u
m a r t e n s í t i c o
5 0 0 B a i x o C r ( < 1 2 % ) M a r t e n s í t i c o

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Estáticos
Aços Inoxidáveis - Martensiticos

% C= 0,08 ou no máx. 0,25


% Cr= 22, 24 ou 26
% Ni= 12, 15 ou 22

Não são endurecíceis por TT


O encruamento aumenta bastante a resistência

Normalmente, possuem excelentes propriedades criogênicas e excelentes resistências


mecânica e à corrosão em altas temperaturas.
Constituem a maior família de aços inoxidáveis, tanto em número de diferentes tipos
quanto em utilização

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Estáticos
Aços Inoxidáveis - Ferriticos
São ferromagnéticos, podem possuir boas ductilidade e conformabilidade mas suas
características de resistência em altas temperaturas são ruins se comparadas à dos
austeníticos.
Sua tenacidade também pode ser limitada a baixas temperaturas e em seções
pesadas.
Não são endurecíveis por tratamento térmico e dificilmente por trabalho a frio.

%C= 0,08-0,12% e %Cr+ 11,5-27%


Exemplo:

Ind. Química, equipamentos


430 0,12 % C
de restaurantes e cozinhas,
14-18% Cr
peças de fornos

446 0,35 % C Apresenta maior resist.


23-27 % Cr
à corrosão

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Estáticos
Aços Inoxidáveis - Austeníticos

% C= 0,08 ou no máx. 0,25


% Cr= 22, 24 ou 26
% Ni= 12, 15 ou 22

Não são endurecíceis por TT


O encruamento aumenta bastante a resistência
Normalmente, possuem excelentes propriedades criogênicas e excelentes resistências
mecânica e à corrosão em altas temperaturas.

Constituem a maior família de aços inoxidáveis, tanto em número de diferentes tipos


quanto em utilização

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Estáticos
Aços Inoxidáveis - Austeníticos
Efeito do níquel e do cromo sobre a microestrutura de aços 0,1%C

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Estáticos
Austeníticos – Corrosão Geral
Os aços inoxidáveis austeníticos têm grande resistência à oxidação em temperaturas
elevadas
A tabela a seguir mostra algumas temperaturas de inicio de formação de carepas
normalmente admitidas (Cº).

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Estáticos
Austeníticos – Corrosão Geral

Os aços inoxidáveis austeníticos são empregados nos seguintes serviços corrosivos:


• ácido nítrico: aço tipo 304L, até 95% de concentração em temperatura ambiente e até 140°C a
5% de concentração: taxa de corrosão até 0,1 mm/ano. O aço tipo 304 e, principalmente, o tipo
316 estão sujeitos à corrosão inter granular;
• ácido sulfúrico: aço tipo 316L, para concentração até 10% ou acima de 85% em temperatura
ambiente: taxa de corrosão até 0.3 mm/ano. Os aços 304 e 316 estão sujeitos à corrosão inter
granular;
• ácido fosfórico: aço tipo 316L, para concentrações até 40%, em temperaturas até 100°C, e em
qualquer concentração, em temperatura ambiente: taxa de corrosão até 0,3 mm/ano; Os aços
304 e 316 estão sujeitos à corrosão inter granular;
• soda cáustica: aço tipo 304, para concentrações até 60%, em temperaturas até 100°C: taxa de
corrosão até 0,2 mm/ano. Há possibilidade de corrosão sob tensão para concentrações acima
dos seguintes limites: 10% a 200°C, 20% a 150°C e 40% a 120°C;
• amônia: qualquer tipo, em temperaturas até 400 °C;
• enxofre (completamente seco): qualquer tipo de aço, em qualquer temperatura;
• cloro (completamente seca): qualquer tipo de aço, em temperatura até 350°C.

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Estáticos
Austeníticos – Corrosão Geral
Sensitização e corrosão intergranular
Aços inoxidáveis austeníticos, quando expostos à temperaturas entre 425ºC e 815ºC,
pode perder sua propriedade de resistência à corrosão nos contornos de grão

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Estáticos
Empregos dos aços inoxidáveis em equipamentos de processo
• Como material de construção para vasos de pressão, reatores, tanques e outros
equipamentos de caldeiraria, principalmente no caso de equipamentos de pequeno
porte;

• Para tubulações em geral (tubos. válvulas, conexões e outros acessórios de


tubulação);

• Para revestimentos internos anti-corrosivos, aplicados sobre chapas de aço-carbono


ou aços de baixa liga. Em todos esses casos empregam-se os aços inoxidáveis
somente onde e quando não é possível o emprego de aços mais econômicos.

• Tubos de troca de calor (feixes tubulares e serpentinas em trocadores de calor,


fornos, etc.), peças internas desmontáveis em geral em vasos de pressão (bandejas,
borbulhadores. grades. etc.) e em outros equipamentos, partes internas de válvulas,
filtros, purgadores de vapor e outros aparelhos, peças de aparafusamento e de
fixação (parafusos, estojos. porcas, arruelas, grampos. Clips, etc);

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Empregos dos aços inoxidáveis em equipamentos de processo

comparação de alguns aços inoxidáveis quanto à sua resistência à corrosão e


resistência mecânica

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Estáticos
Empregos dos aços inoxidáveis em equipamentos de processo
Especificações comerciais de aços inoxidáveis

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Estáticos
Titânio

A excelente relação/resistência peso associada com a resistência a corrosão tornam o


titânio de grande utilização para diversas aplicações críticas:

• Indústria aeroespacial: compressores, turbinas, etc.


• Indústria aeronáutica: palhetas de turbina, vasos de pressão, etc.
• Biomaterial: próteses ortopédicas.
• Aplicações restritas: plantas nucleares, plantas de processamento de alimentos,
trocadores de calor em refinarias, etc.

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Estáticos
Tubulação

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Estáticos
Tubos

Tubulações são condutos fechados destinados ao transporte de fluidos. As tubulações


são constituídas de tubos de tamanhos padronizados, colocados em série. Usam-se
tubulações para o transporte de todos os fluidos, materiais pastosos, líquidos e
gasosos. Na prática, são chamados de tubos, somente os condutos rígidos. Os
condutos flexíveis recebem a denominação de tubos flexíveis, mangueiras ou
mangotes.

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Tubos - Classificações
Uso dos Principais Tipos de Tubos

Tubos de Aço Carbono


Representam a maior parte das tubulações utilizadas na refinaria. São usados para transferir
hidrocarbonetos, vapor, água, gases, etc. Suas limitações são, no que diz respeito, a produtos
químicos corrosivos e ao fator temperatura.

Tubos de Aço-Liga e Aço Inoxidável


São usados para serviços especiais tais como fluidos corrosivos, fluidos à altas temperaturas, etc.
Os elementos de liga mais usados são: – Cr e Mo, para altas temperaturas e – Ni para baixas
temperaturas.

Tubos de Materiais Metálicos não Ferrosos


São usados geralmente para fins específicos, que envolvem pequenos diâmetros (ar de
instrumento, tubos de permutador, entre outros).

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1. Tubulações industriais

1.1 TUBOS

Definição – Condutos fechados destinados, principalmente, ao transporte de


fluidos. Normalmente os tubos trabalham sob pressão.

Tubulação – Conjunto de tubos e seus acessórios (curvas, tes, válvulas, etc...).


Em uma planta de processo, o custo da tubulação pode chegar a 70% do custo
investido em equipamentos e a 20% do custo total da obra.

Pipe: Termo em inglês normalmente empregado quando se quer fazer referência à


uma tubulação cuja função primeira é de transporte de fluido.

Tube: Termo empregado nas demais aplicações como, transmissão de sinal, troca
térmica ou estrutural. Normalmente identificados pelo seu O.D. (outside
diameter) e espessura (em mm ou BWG)

Ferrosos
Metálicos
Não ferrosos

Plásticos
Tubos Não metálicos Fibras
Cerâmicos
Concreto

Combinados – tubos com revestimento interno ou externo, para fins


específicos.

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Estáticos
Tubos - Classificações
Os tubos podem ser classificados em metálicos ou não metálicos.
a) Tubos Metálicos Ferrosos:
Aço Carbono;
Aço Liga (à base de Cr, Mo Ni, Si);
Aço inoxidável;
Ferro Fundido;
Ferro Forjado.
b) Tubos Metálicos não Ferrosos:
Cobre e ligas de cobre (latão, bronze);
Alumínio;
Chumbo;
Níquel;
Outros metais; etc.
c) Tubos Não Metálicos:
Cimento-amianto;
PVC;
Borracha;
Concreto;
Vidro;
Plástico; etc.

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1.1.1 Processos de Fabricação

Laminação
Sem costura Extrusão
Estática
Tipos Fundição
Centrifugada

Arco submerso
Com costura - Soldagem TIG
MIG
Resistência elétrica

1.1.2 Diâmetros Comerciais e Espessura de Parede

Tubos de condução em AC ou AL têm suas dimensões definidas pela ANSI B-


36.10 (DN 1/8” até 36”). Tubos em AI têm suas dimensões definidas pela ANSI
B36.19. (DN 1/8”até 12”)

Nestas normas, para Diâmetros Nominais (DN) até 12”, não há nenhuma relação
entre o DN e qualquer dimensão do tubo. A partir de 14”, o DN equivale ao DE do
tubo.

Os diversos DN são fabricados em diversas espessuras, definidas por um número


chamado de “Schedule” (Schedule Number) que partiu de uma relação definida
por:

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
1.1.1 Meios de ligação

Roscadas (Screwed)
Juntas Soldadas (Welded)
(joints) Flangeadas (Flanged)
etc...

O modo de ligação depende:

sempre do custo
material utilizado
tamanho da tubulação
severidade do processo Responsabilidade
fluido
facilidades de montagem e manutenção

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Ligações
Roscadas

Pequenos diâmetros – normalmente até 2”


Baixa responsabilidade
Utiliza tubos de parede mais espessa
Roscas cônicas NPT (ANSI B-31.3)

Consegue-se uma ligação mais segura e de melhor qualidade quando se agrega


uma solda de selagem à ligação roscada.

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Ligações
Soldadas

Sem limitação de diâmetro


Estanqueidade total
Facilidade de aplicação de pintura e isolamento
Não necessita manutenção

 Linhas galvanizadas não devem ser soldadas.

Tipos Topo (But weld - BW)


Encaixe (socket weld - SW)

Solda de Topo

As extremidades devem estar de acordo com a norma ANSI B-16.25:

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Espessura até 3/16” – extremidades planas e esquadrejadas
Espessura maiores de 3/16”até ¾”- chanfros em “V”
Espessura maiores – Chanfro “Duplo J”.

Solda de Encaixe

A solda de encaixe só é utiliza, para serviços de responsabilidade até 2”.

É comum se encontrar linhas com tubos soldados de topo e flanges SW, pois,
para diâmetros maiores, a solda de topo é mais barata nos tubos e os flanges para
BW são bem mais caros que os SW.

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Ligações
Flangeadas

As ligações flangeadas são ligações parafusadas de utilização em larga escala em


instalações industriais pela grande conveniência de permitir a montagem em
partes e fácil desmontagem de tubulações de grande diâmetro.

Consiste em um par de “discos” vazados, normalmente forjados de material


equivalente ao dos tubos a que estão ligados, que são unidos por uma série de
parafusos dispostos, aproximadamente no seu diâmetro médio. (ANSI B16.5)

A vedação entre as superfícies dos flanges é feita pelas “juntas”, que podem ser
de papelão hidráulico, elastômeros, Teflon, metais macios, ou combinações
como juntas espirotálicas, dupla camisa, etc...

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A norma ANSI dimensional para flanges de ½” até 24” é a ANSI B-16.5

Para diâmetros maiores existem:


AWWA, API-605, ANSI/ASME 16.47 (A/B), MSS-SP 44, BS 3293.

Integral
Pescoço (welding neck - WN)
Sobreposto (slip-on – SO)
TIPOS DE
aixe para solda (socket weld – SW)
FLANGES
Solto (lap joint)
Roscado
Cego (blind)

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A superfície de vedação dos flanges, conhecida por FACE deve ter seu
acabamento adequado ao tipo de junta que a ligação irá receber.

1 - Quanto ao Perfil:

 Com ressalto (raised face)


 Sem ressalto ou plana (flat face)
 Tipo Anel (Ring Type Joint)
 Macho-fêmea (male-female)

2 - Quanto ao Acabamento:

Antes:
Liso – até 125 RMS
Ranhurado – acima de 125 RMS

ANSI B16.5 Ed. 1996

Entre 125 e 250 RMS

concêntrico
Ranhurado
Fonográfico - espiralado

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ANSI/ASME B-16.5 define 7 classes de pressão:
 150#,300#,400#,600#,900#,1.500#,2.500#

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- Juntas para Flanges:

 Papelão Hidráulico – usadas em flanges com ou sem ressalto, ranhurados


 Espiraladas (com e sem anel centralizador) – uso normal em flanges com
ressalto e lisos. Pode ser usado em faces planas, embora não seja comum.
 Metálicas (flanges M&F)
 PTFE
 Grafoil
 RTJ – oval ou octogonal.

 NUNCA REUTILIZE UMA JUNTA, A MENOS QUE ISTO SEJA INEVITÁVEL

Os parafusos usados em ligações flangeadas podem ser tipo máquina ou estojo,


embora os parafusos tipo estojo tenham seu uso mais recomendado, pois não têm
as transição corpo/cabeça. A ANSI B-31.3 limita o uso da máquina para até linhas
de 300#.

NOTA SOBRE LIGAÇÕES PONTA E BOLSA:

Estas ligações são utilizadas em sistemas que operam por desnível para serviços,
principalmente com água e esgoto e fabricadas em ferro fundido ou concreto.

Outros meios de ligação de tubos:

 Por compressão (anilhas) –  Victaulic


instrumentação
 Dresser  PRFV (somente para tubos de
fibra de vidro)

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Estáticos
Válvulas

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Estáticos
Válvulas - Definição

Válvulas são dispositivos usados para estabelecer, controlar e interromper a passagem


de fluidos em tubulações. Dentro deste conceito global, as válvulas podem ter, no
entanto, funções e características específicas que permitem uma classificação segundo
seu emprego.

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1.1 VÁLVULAS

Interromper
Restringir
Funções
Controlar
Direcionar

Caras
Vazam
Peso
Perda de carga

Bloqueio
Regulagem
Classificação Fluxo com sentido único
Controladoras
Funções especiais

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Componentes básicos de uma válvula:

Corpo
Castelo
Obturador
Haste
Volante “TRIM”
Sede
Sobreposta

Ligação Corpo/Castelo

Roscada
União
Parafusada
Soldada

Forjadas
Fundidas

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 Haste ascendente
 Castelo estendido
 Acionamento manual, por redutor, motorizado ou pilotado
 Engaxetamento e fole
 Junta do castelo
 “Back – Seat”

Alguns modelos de válvulas

 Gaveta
 Globo
 Esfera
 Macho
 “Wedge Plug”
 Borboleta
 Agulha
 Diafragma
 Retenção
 Pé
 Conduite

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1.1.1 Válvula Gaveta

- On-off
- Grande hf quando em posições intermediárias
- Cavitação
- Erosão
- Fechamento lento (anti-aríete)
- Fire-safe (exceto com bronze, cobre, Al, etc...)
- Sedes integrais ou removíveis
- By-pass no corpo (altas pressões e DN)

 Haste ascendente e volante não ascendente (OS & Y)


 Haste e volante ascendentes (Rising Stem)
 Haste não ascendente (Non Rising Stem)

1.1.2 Válvulas Globo

- Bloqueio e regulagem
- Sentido de fluxo
- Custo
- Estanqueidade
- Fire-safe (metal-metal)
- Angulares
- “Y”
o Agulha (needle)

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1.1.1 Válvulas de Segurança e Alívio

- Destinam-se a aliviar a pressão de um determinado sistema


- Segurança – fluidos compressíveis
- Alívio – fluidos incompressíveis
- Descarga para local seguro
- Bloqueio inadvertido – NR13

1.1.2 Válvulas de controle

- Válvulas cuja função básica é manter uma variável controlada (T, P ou Q) dentro
de valores preestabelecidos.

Ação do obturador:
 Igual porcentagem
 Abertura rápida
 Linear

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
Algumas normas atinentes a válvulas:

 ANSI B.16-10: Dimensional para válvulas flangeadas e de topo ata 24”. De


150# a 2500#.
 ANSI B.16-34: Norma construtiva – define espessuras mínimas e pressões
admissíveis até 30”. De 150# a 2500#.
 ANSI B.104: Estanqueidade para válvulas de controle.
 API-RP-520: Dimensionamento de válvulas de segurança e alívio.
 API-598: Valve Inspection and Testing.
 API 600: Steel Gate Valves Flange dor Buttwelding Ends
 API 602: Compact Steel Gate Valves
 API 6D: Specification for Pipeline Valves (Gate, Plug, Ball and Check Vvs.)

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Estáticos
Válvulas - Classificação
• Válvulas de Bloqueio: São aquelas que se destinam, primordialmente, a estabelecer
ou interromper o fluxo, ou seja, devem só funcionar completamente abertas ou
completamente fechadas.

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Estáticos
Válvulas - Classificação

Válvulas de Regulagem de Fluxo: Destinam-se para o controle de fluxo e podem, devido


a isto, trabalhar em qualquer posição.

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Estáticos
Válvulas - Classificação

Válvulas que permitem o fluxo em apenas uma direção


a) válvula de retenção de portinhola;
b) válvula de retenção tipo plug;
c) válvula de retenção de esfera;
d) válvula de pé.

Válvulas que controlam a pressão a montante


São também conhecidas como válvulas de segurança, alívio e contra pressão.

Válvulas que controlam a pressão a jusante


São também conhecidas como válvulas redutoras e reguladoras de pressão

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Estáticos
Válvulas – Principais componentes

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Estáticos
Válvulas – Principais componentes

Corpo de Válvula
• Extremidades flangeadas

• Extremidades para solda de soquete

• Extremidades rosqueadas

• Extremidades para solda de topo

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Estáticos
Válvulas – Principais componentes

Castelo e Corpo Rosqueado

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Estáticos
Válvulas – Principais componentes

Castelo preso ao corpo por uma porca solta de união

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Estáticos
Válvulas – Principais componentes

Castelo aparafusado

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Estáticos
Válvulas – Principais componentes
Pressure seal

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Estáticos
Válvulas – Principais componentes

Mecanismos Internos e Gavetas

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Estáticos
Válvulas – Meios de Operação

a) Operação manual, por meio de:


– volante;
– alavancas;
– engrenagens;
– parafusos sem fim; etc.

b) Operação motorizada:
– hidráulica;
– pneumática;
– elétrica.

c) Operação automática:
– pelo próprio fluido;
– por meio de molas ou contrapesos.

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Estáticos
Válvulas – Meios de Operação

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Válvulas – Particularidades
Válvula de Gaveta
É o tipo de válvula mais importante e de uso mais generalizado. São utilizadas
principalmente nos serviços de bloqueio nas linhas de água, óleos e líquidos em geral.

Tipos
Haste ascendente com rosca externa
Haste ascendente com rosca interna
Haste não ascendente

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Estáticos
Válvulas – Particularidades
Válvula Macho
Aplica-se, principalmente, nos serviços de bloqueio de gases para qualquer diâmetro,
temperatura ou pressão e também no bloqueio rápido de água, vapor e líquidos em
geral para pequenos diâmetros e baixas pressões.

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Estáticos
Válvulas – Particularidades
Válvula Esfera
Uma das variantes da válvula macho corresponde às válvulas de esfera. Neste caso, o
macho é uma esfera que gira sobre um diâmetro, deslizando entre anéis retentores.

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Estáticos
Válvulas – Particularidades
Válvula Globo
Em válvulas globo, o fechamento é feito por meio de um tampão que se move contra o
orifício da válvula, que, geralmente, está em posição paralela ao sentido do fluxo

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Estáticos
Válvulas – Particularidades
Válvulas Angulares
Essas válvulas têm os bocais de entrada e saída a 90°. Permite perdas de cargas
menores que a válvula globo comum. Devido à posição do orifício de passagem.

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Estáticos
Válvulas – Particularidades
Válvulas Agulha
O tampão nestas válvulas é substituído por uma peça cônica agulha, que permite um
controle mais delicado da vazão. É usado em linha até 2”.

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Estáticos
Válvulas – Particularidades
Válvulas sem Sede
É uma variante das válvulas angulares em que o tampão consiste de um êmbolo que
desliza do corpo da válvula. Estas válvulas são empregadas para a descarga de
caldeiras.

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Estáticos
Válvulas – Particularidades
Válvulas Y
Essas válvulas apresentam a haste a 45° com o corpo, de maneira tal que a trajetória
da corrente fluida fica quase retilínea. Em conseqüência disso as perdas de carga ficam
reduzidas um valor mínimo. Essas válvulas são usadas para bloqueio e regulagem de

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Válvulas – Particularidades

Válvulas de Controle
Essas válvulas são usadas em combinação com instrumentos automáticos, que as
comandam à distância, para controlar a vazão ou a pressão de um fluido

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Estáticos
Válvulas – Particularidades
Válvulas Borboleta
Usada para tubulações de grande diâmetro (mais de 20'’), sujeitas a baixas pressões,
sem a exigência de vedação perfeita. O fechamento da válvula é feio por meio de uma
peça circular que pivota em torno de um eixo perpendicular ao sentido de escoamento
do fluido

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Estáticos
Válvulas – Particularidades

Válvulas de Diafragma
Muito usadas para fluidos perigosos, corrosivos, tóxicos, inflamáveis, etc, as válvulas de
diafragma não apresentam gaxetas

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Válvulas – Particularidades
Válvulas de Retenção

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Válvulas – Particularidades
Válvulas de Retenção e Fechamento

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Válvulas – Particularidades
Válvulas de Segurança e Alívio

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1.1 ACESSÓRIOS PARA TUBULAÇÕES

 Solda de topo – ANSI B.16-9


 Solda de encaixe – ANSI B.6-11 3000#(SCH80), 6000#(SCH160),
9000#(XXS)
 Roscados – ANSI B.16-11 2000#(SCH80), 3000#(SCH160), 6000#(XXS)
 Flangeados – ANSI B.16-1(FOFO) e ANSIB.16-5 (AC)
 P&B
 Compressão

Roscas para tubos e acessórios – ANSI B.2.1 (NPT)

CURVAS EM GOMOS

Restrições de Uso – ANSI B.31-1 e 3.

Fluidos não tóxicos e não inflamáveis sem restrições até 0,7kg/cm 2 e 7000 ciclos
de pressão – sem restrições.
Serviços até 7kg/cm2 e 7000 ciclos de pressão,  < 22 ½ e B > 6t

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
Meios de Ligação de Tubos

 Boca de Lobo direta


 Com anel de reforço
 Com anel e Nervura

 Meia Luva
 Colar
 Sela

Juntas de Expansão – absorvem vibrações, dilatações, desalinhamentos e


também são usadas em linhas que requeiram um trajeto direto (hf ,
turbilhonamento, etc... )

Figura Oito/Raquetes – dispositivos que proporcionam bloqueio absoluto e seguro.


(normalmente, para DN maiores de 4” são fabricadas em duas peças separadas)

Purgadores – utilizados para eliminar o líquido condensado em linhas de vapor ou


ar comprimido, sem permitir o escape destes. Alguns modelos também purgam os
gases ou ar das linhas de vapor.

Bóia
Balde invertido
Termodinâmico
Termostático
Térmico-termodinâmico

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1.1.1 Cálculo da Espessura da Parede do Tubo

t = PD + C
2 ( ShE + PY )

onde,

t : espessura mínima a adotar para tubo novo.


D: diâmetro externo do tubo
Sh: tensão admissível do material na Tp.
1.1.1.1.1.1 Y: fator empírico tabelado pela ASME/ANSI B.31
E: eficiência de junta (tubos s/costura E=1)
1.1.1.1.1.2 C: sobreespessura de corrosão

ou, de modo equivalente para o diâmetro interno:


Pd
t= +C
2 (ShE + PY - P)

para metais dúcteis até 482ºC Y = 0,4, então:


Pd
t = + C
2 (ShE – 0,6P)

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1.1 ESPESSURA COMERCIAL

tcom = ( t +  fabricação)

 fabricação : tolerância de fabricação = 12,5%.

Com estes valores, procurar no mercado a espessura comercial imediatamente


superior. Esta será a espessura comercial a adotar.

tmin

tmin + C

tmin + C +  fabr.

tcomercial

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1.1 TESTES EM TUBULAÇÕES

1.1.1 Hidrostático

Pt = 1,5 P Sc , no mínimo!
Sh

1.1.2 Pneumático

Pt = 1,10 P

Evitar teste pneumático


quando testar junto com equipamentos, testar na Pt do equipamento.
Para TH, a menor Pt deve ser, no mínimo de 1 kg/cm, mesmo para sistemas sem
pressão ou vácuo.
Atentar para a temperatura da água. Não se recomenda T<10ºC para materiais
não selecionados para serviços em baixas temperaturas.

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1.1 UTILIZAÇÃO DE REFORÇO EM BOCAS DE LOBO

 AR  área removida
 seção transversal
 cálculo com a tmin
 D d

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PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
Estáticos
Tubos - Acessórios

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Tubos - Acessórios

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Estáticos
Isolamento Térmico
Os isolamentos térmicos, com freqüência, têm por finalidade, reduzir as trocas de calor
do tubo para o meio ambiente, ou vice-versa. São constituídos, geralmente, de material
à base de cálcio ou lã de rocha. Os isolamentos térmicos podem ser utilizados por duas
razões, com finalidades específicas diferentes:

• Motivo Econômico: As perdas de calor de um fluido para o exterior, representam um


desperdício da energia empregada no aquecimento. A utilização de isolamento
térmico resulta, portanto, em economia de energia.

• Proteção Pessoal: O isolamento térmico pode também ser necessário para evitar
queimaduras caso o operador encoste-se na tubulação

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Juntas de Expansão – absorvem vibrações, dilatações, desalinhamentos e
também são usadas em linhas que requeiram um trajeto direto (h f ,
turbilhonamento, etc... )

Figura Oito/Raquetes – dispositivos que proporcionam bloqueio absoluto e seguro.


(normalmente, para DN maiores de 4” são fabricadas em duas peças separadas)

Purgadores – utilizados para eliminar o líquido condensado em linhas de vapor ou


ar comprimido, sem permitir o escape destes. Alguns modelos também purgam os
gases ou ar das linhas de vapor.

Bóia
Balde invertido
Termodinâmico
Termostático
Térmico-termodinâmico

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Purgadores – Tipos
Bóia

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Purgadores – Tipos
Panela Inveritida

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Purgadores – Tipos
Termoestático de Fole

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Purgadores – Tipos
Termodinâmico

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Purgadores – Comparativo

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Outros Dispositivos Separadores

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Filtros

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Tanques

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Tanques - Introdução

Tanques de armazenamento são equipamentos de caldeiraria pesada, sujeitos à


pressão aproximadamente atmosférica (0 a 0,5 psig).

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Estáticos
Tanques - Classificação

• Tanques de teto fixo


• Tanques de teto móvel
• Tanques de teto com diafragma flexível
• Tanques de teto flutuante

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Tanques - Classificação

Tanques de teto fixo


• Cônico
• Curvo

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Tanques - Classificação
Tanque de teto móvel
São tanque cujos tetos se movimentam externamente ao costado, orientados por guias,
em função da pressão de seu espaço vapor. A pressão do vapor faz com que o teto se
desloque no sentido vertical, orientado por guia

Tanques de teto com diafragma flexível


São tanques em que o teto é fixo ao costado, porém apresentando a possibilidade de
variar o volume do espaço vapor em conseqüência da modificação da pressão de
armazenamento.

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Estáticos
Tanques - Classificação
Tanque Teto Flutuante

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Tanques - Classificação
Tanque Teto Flutuante

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Tanques - Classificação
Tanque Teto Flutuante

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Tanques - Classificação
Tanque Teto Flutuante

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Tanques - Classificação
Válvula de Pressão e vácuo

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Tanques - Classificação
Diques e Bacias de Contenção

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Trocadores

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Trocadores - Classificação
Definição
São equipamentos industriais destinados a transferir calor de um fluido para outro.
Aquecem, esfriam, vaporizam ou condensam fluidos, utilizando para isso outro fluido.

Escoamento paralelo Escoamento corrente mista

Escoamento contra corrente

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Trocadores - Classificação
Quanto ao arranjo
• Trocadores duplo-tubo
• Trocadores casco-tubo
• Trocadores de placas
• Trocadores compactos ou serpentinas aletadas.
• Trocadores ligados em série

Quanto a Função
• Aquecedores
• Resfriadores
• Evaporadores
• Condensadores

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Estáticos
Trocadores - Tipos

Trocadores Duplo Tubo

Trocadores Duplo Casco

Componentes
cabeçote estacionário
cabeçote de retorno
bocais de entrada e saída para tubos e casco
casco
feixe de tubos
espelhos
chicanas
tirantes
espaçadores
berços

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Estáticos
Trocadores – Tipos
Chicanas

Arranjo de tubos
Triangular (alternado, não alinhado, quincôncio) Quadrado (alinhado)
- maior troca térmica, - menor troca térmica
- maior perda de carga - menor perda de carga
- dificuldade de limpeza - fácil limpeza

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Estáticos
Trocadores – Tipos
Trocadores de Placas

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Trocadores – Tipos
Condensador de Superfície

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Trocadores – Tipos
Condensador de Superfície

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Vasos de Pressão

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Vasos de Pressão

FINALIDADES:
ARMAZENAMENTO;
ACUMULAÇÃO INTERMEDIÁRIA (PULMÃO);
PROCESSAMENTO.

COMPONENTES:
CORPO CILÍNDRICO;
TAMPOS.

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Estáticos
Vasos de Pressão

POSIÇÃO:
VERTICAIS;
HORIZONTAIS;
INCLINADOS.

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Vasos de Pressão

ACESSÓRIOS INTERNOS:
GRADES;
BANDEJAS;
DISTRIBUIDORES;
DEFLETORES;
EXTRATORES DE NÉVOA (DEMISTER);
CHICANAS;
BORRIFADORES;
ANTIVÓRTEX;
AGITADORES;
BOTAS, ETC...

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Vasos de Pressão
Abertura e Reforços

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Vasos de Pressão
Acessórios

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Vasos de Pressão
Coluna de Destilação

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Vasos de Pressão
Separadores

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Vasos de Pressão
Purificador

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Vasos de Pressão
Testes de Pressão
Os testes de pressão são a última prova por que passam os vasos de pressão antes
que sejam entregues à operação. São realizados para verificar-se a estanqueidade de
todas as juntas soldadas e conexões do equipamento e submetê-lo a um nível de
tensões superior ao que estará sujeito em condições normais, provando assim sua
resistência mecânica. Os testes de pressão têm por finalidade principal a verificação da
qualidade de fabricação e montagem do equipamento.
Podemos realizar testes hidrostáticos, pneumáticos ou mistos, sendo os mais comuns
os primeiros. O teste pneumático, ou o misto, só deverão ser realizados em casco
excepcionais, devido ao grande perigo que representam.

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Vasos de Pressão
Medidas de Segurança
Durante os testes de pressão é muito importante que sejam tomadas todas as medidas
de segurança necessárias para que se tenha um total controle da situação e sejam
evitados acidentes. Entre essas medidas incluem-se as seguintes:

Tempo da Última Solda


Água a Ser Utilizada
Manômetros
Segurança
Pressão de Teste

Teste Hidrostático Padrão (Ptp)


Ptp ≥ 1,5 PMAvq Sf/Sq

Teste Pneumático
P teste ≥ 1,25 PMAvq Sf/Sq

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Vasos de Pressão
Medidas de Segurança
Teste Hidrostático
Elevar a pressão até 50% da pressão de teste e proceder a inspeção do equipamento,
aumentar gradativamente até atingir a pressão de teste e permanecer nesta pressão
por 30 minutos (nenhuma inspeção deve ser feita durante este tempo; pessoal e
equipamento devem ficar em local seguro); abaixar a pressão de 2/3 da pressão de
teste e executar nova inspeção. Reduzir a pressão gradativamente até a pressão
atmosférica e abrir os bocais superiores para evitar vácuo.
Limpar e secar o equipamento; verificar, nos vasos cladeados ou revestidos, se ocorreu
empolamento do revestimento. Emitir um certificado de execução do teste com os
dados do mesmo.
Teste Pneumático
O procedimento usual de realização do teste é o seguinte:
- A pressão é elevada, gradualmente, até 50% da pressão do teste;
- Posteriormente, a pressão será aumentada em degraus de 10% até alcançar a valor
da pressão de teste;
- Então, a pressão é reduzida a 4/5 da pressão de teste e mantida um certo tempo para
permitir a inspeção do equipamento.

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Vasos de Pressão
Ruptura de Vasos

Excesso de pressão interna


Vácuo
Corrosão

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Vasos de Pressão
Operação

Vimos acima, finalidades, componentes e principais problemas que podem ocorrer


com os vasos numa unidade industrial. Como qualquer equipamento de industria
petroquímica que trabalhe sob condições severas de temperatura e pressão, os vasos
merecem por parte dos operadores atenção constante. Os vasos não possuem partes
móveis, por isso o seu desgaste não existe por este aspecto, entretanto, algum
acompanhamento de rotina é necessário ser feito para evitar distúrbios no processo.
Nas paradas, especial atenção deve ser dedicada aos vasos que contiveram
hidrocarboneto durante a operação.

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Corrosão

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Corrosão
Os materiais, em contato com o meio são corroídos, isto é, atacados quimicamente
por esses meios, sofrendo alterações prejudiciais.
Os prejuízos devido à corrosão são observados nos metais, quaisquer que sejam os
tipos de uso, como em refinarias, instalações industriais e embarcações, devido à
ação dos gases, dos líquidos e dos sólidos.

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Corrosão

A corrosão metálica é um fenômeno de oxidação dos metais. Na verdade, cada liga


metálica apresenta oxidação diferente, como, por exemplo:

Oxidação do ferro ferrugem (Fe2O3)


Oxidação do alumínio Al2O3
Oxidação do cobre CuO
Oxidação do aço inoxidável Cr2O3

A oxidação do aço inoxidável é curiosa e interessante, pois essa liga forma óxidos de
cromo na superfície, protegendo-a do meio ambiente.

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


Estáticos
Corrosão no Meio Ambiente

Conforme o meio em que se encontram, os materiais sofrem diferentes tipos de corrosão.


A corrosão se dá por um fator preponderante que é o oxigênio encontrado no meio
ambiente. Assim, podem ocorrer as seguintes situações:
• Na atmosfera
A corrosão provocada pela atmosfera, nas condições ambientes, é dita corrosão
atmosférica. A causa da corrosão é a umidade da atmosfera sobre o metal, devido à
queda da temperatura à noite. Atmosfera seca não corrói.

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Corrosão no Meio Ambiente
• Nas águas naturais
As águas naturais são mais ou menos corrosivas dependendo da quantidade de ar
dissolvido e da natureza e quantidade de sais dissolvidos. Água sem ar é pouco
corrosiva e é com essa água que se alimentam caldeiras para a produção de vapor.
Por outro lado, a água que contém ar e sal dissolvidos é muito corrosiva. É o caso da
água do mar.
Certos sais, porém, reduzem a ação corrosiva das águas. Esses sais, usados em
pequenas quantidades, são chamados de inibidores de corrosão.

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Corrosão no Meio Ambiente
No solo
Os solos também são mais ou menos corrosivos, dependendo da umidade, da
porosidade e da presença de correntes elétricas e bactérias. Solos bem secos, como
areias de deserto, não são corrosivos. De outro lado, solos que contenham certos tipos
de bactérias e, sobretudo por onde passam correntes elétricas, são os mais corrosivos.
Tubulações e cabos enterrados estão sujeitos à corrosão pelos solos.

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Corrosão no Meio Ambiente

Por produtos químicos


Produtos químicos dissolvidos na água podem aumentar ou diminuir a ação corrosiva
desse líquido. Substâncias que aumentam a alcalinidade da água, como a soda e a
soda cáustica, reduzem a ação corrosiva frente aos aços. Essa propriedade é
aproveitada no tratamento de água de uso industrial, especialmente a que é usada para
alimentar caldeiras produtoras de vapor.

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O Que é Corrosão?
A corrosão metálica é a transformação natural dos metais em compostos estáveis.
No instante em que um metal é produzido, esse reage com o oxigênio da atmosfera
formando óxido: metal + oxigênio = óxido do metal.

O metal recoberto pelo produto aderente da corrosão inicial fica protegido contra o
prosseguimento da corrosão.

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Agentes da Corrosão
A proteção exercida pelo óxido deixa de ser eficiente em dois casos:

• Quando o metal se encontra em temperatura elevada;


• Quando o metal se encontra em meio aquoso ou em meio úmido capaz de condensar
água líquida.

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Corrosão Eletroquímica
Chama-se corrosão eletroquímica àquela que opera da mesma forma que uma pilha.

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Corrosão Eletroquímica

Muitas “pilhas” se formam sobre a superfície do metal quando este é posto em contato
com água, sobretudo quando a água contém eletrólitos dissolvidos

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Corrosão Eletroquímica
A figura a seguir esquematiza o exemplo do zinco molhado com água que contém ar
dissolvido.

O Zn2+ formado sobre o ânodo caminha em direção ao cátodo; os 2 OH- formados


sobre o cátodo caminham na direção do ânodo. Ao se encontrarem formam o produto
de corrosão:
Zn 2+ + 2OH Zn(OH)2 sólido

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Formas de Corrosão

As formas mais importantes de corrosão são sete:


• Corrosão uniforme;
• Corrosão por crévice;
• Corrosão por pites;
• Corrosão intergranular;
• Corrosão por hidrogênio;
• Corrosão fraturante;
• Corrosão galvânica.

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Formas de Corrosão
Corrosão Uniforme
São exemplos de corrosão uniforme o enferrujamento do aço na atmosfera e o ataque
sofrido pelo aço por um ácido.

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Formas de Corrosão
Corrosão Por Crévice

A corrosão de uma superfície metálica por crévice está associada sempre:

• À presença de outra superfície metálica próxima, formando-se uma fresta entre as


duas superfícies onde a água pode ficar aprisionada, como no caso de chapas
metálicas empilhadas e armazenadas em local úmido.

• A depósitos de materiais não-metálicos sobre a superfície, como é mostrado na


figura abaixo. A corrosão localiza-se e se aprofunda sob o deposito, que pode ser um
precipitado, sujeita, areia, incrustração de material biológico, etc.

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Formas de Corrosão
Corrosão Por Crévice

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Formas de Corrosão
Corrosão Por Pites
localiza-se em pontos distribuídos ao acaso e, praticamente, não existe na maior parte
da superfície metálica.

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Formas de Corrosão
Corrosão Por Intergranular
A corrosão intergranular, também conhecida como intercristalina, começa na superfície
e segue o caminho formado pela região que fica entre os grãos de metal.

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Formas de Corrosão
Fragilização Pelo Hidrogênio
Materiais metálicos de elevadíssima resistência mecânica tornam-se frágeis, isto é,
quebram com relativa facilidade quando absorvem hidrogênio

"Empelotamento", parte do processo de fragilização


pelo hidrogênio

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Formas de Corrosão
Corrosão Galvânica
Quando um metal é eletricamente conectado a outro metal mais nobre e o conjunto
estabelece contato com um meio aquoso, observa-se, geralmente, um aumento de
corrosão do primeiro, isto é, do metal menos nobre. A ação aceleradora da corrosão
promovida pelo metal mais nobre chama-se corrosão galvânica e a corrosão é dita
galvânica.

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Formas de Corrosão
Corrosão Galvânica

No exemplo de corrosão galvânica abaixo, o aço sofre corrosão porque está unido ao
cobre.

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Formas de Corrosão
Corrosão Galvânica
Metal menos nobre é chamado de ânodo e o metal mais nobre é chamado de cátodo.

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Formas de Corrosão
Corrosão Galvânica
Eletrólito é toda substância condutora de elétrons e, quimicamente, é chamada de
substância iônica.
Na prática, observamos o eleito da corrosão galvânica no conjunto casco-hélice
propulsora de um navio, sendo o casco de aço e a hélice, de bronze. O conjunto é
mergulhado em água do mar, que funciona como eletrólito, fazendo o bronze acelerar a
corrosão do aço.

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Corrosão Induzida por Microrganismos

A corrosão induzida por microrganismos, também chamada microbiana ou


microbiológica. é aquela onde a corrosão do material metálico se processa sob a
influência de microrganismos, mais freqüentemente bactérias, embora existam
exemplos de corrosão atribuídos a fungos e algas. Quando ocasionada por bactérias é
também chamada corrosão bacteriana.

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Corrosão Induzida por Microrganismos

Ocorre:

• Tubulações de distribuição de águas


• Sistemas de refrigeração
• Tubulações para condução de gás e gasômetro
• Equipamentos de operações de usinagem
• Recuperação secundária de petróleo
• Aquecedores e válvulas de cobre
• Tubulações enterradas
• Tanques de armazenamento de combustíveis
• Biodeterioração de tintas, plásticos e lentes
• Indústria de papel e celulose
• Linhas de incêndio
• Teste hidrostáticos
• Tanques de água desmineralizada

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Proteção Contra Corrosão

Sob o ponto de vista econômico, existe a necessidade de que os materiais ferrosos e


não-ferrosos possuam resistência contra corrosão. Algumas ligas metálicas, por sua
natureza, possuem essa resistência, mas a maioria dos aços deve receber proteção
contra corrosão. Assim, quando estamos trabalhando na fabricação de uma peça de
aço, e para evitar que, no dia seguinte, a encontremos com pontos de ferrugem,
devemos protegê-la com um revestimento protetor, impedindo a ação da sujeira e da
umidade.

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Proteção Contra Corrosão
Limpeza de Impurezas

• Impurezas oleosas
• Impurezas semi-sólidas
• Impurezas sólidas
• Impurezas na forma de óxidos

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Proteção Contra Corrosão
Processo de Limpeza de Impurezas

Dependendo do tipo e da quantidade de sujeira a ser eliminada, podem ser empregados


um ou mais dos seguintes processos de limpeza: lavagem com detergentes, dissolução
com solventes, ácidos ou bases e vários processos mecânicos de abrasão.

• Lavagem com detergentes


• Dissolução com solventes orgânicos
• Decapagem ácida
• Decapagem alcalina
• Ação mecânica
• Processo manual
• Processo automatizado

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Proteção Contra Corrosão
Processo de Limpeza de Impurezas

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Proteção Contra Corrosão - Revestimento

São aplicações que se fazem em superfícies metálicas, depois de removidas suas


impurezas, com a finalidade de proteger essas superfícies da corrosão.

Revestimentos metálicos
São revestimentos protetores de superfícies metálicas efetuados com outros metais. Os
processos mais utilizados são: imersão a quente, metalização e eletrodeposição.

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Proteção Contra Corrosão
Imersão a quente
É o revestimento metálico que se obtém pela imersão do material metálico em um
banho de metal fundido. O aço, por exemplo, é recoberto por uma camada de estanho
por imersão em banho de estanho fundido. Esse processo chama-se estanhagem a
fogo. O aço estanhado é conhecido por lata ou folha-de-flandres.

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Proteção Contra Corrosão
Metalização
É o processo que consiste na aplicação de revestimento com lançamento de metal
fundido por jato de ar comprimido sobre a superfície do metal a ser revestido.
Essa operação é efetuada com uma pistola de metalização que compreende uma
chama oxiacetilênica e é alimentada com metal na forma de arame, que passa pela
chama para fundir-se. O metal fundido é lançado por ar comprimido sobre a peça a ser
recoberta.
O aço pode ser revestido com zinco, alumínio e outros metais que se fundem
facilmente, por metalização.
Existe também uma forma de revestimento chamada deslocamento, em que o metal a
ser protegido é imerso em uma solução que contém sal do metal a ser empregado no
revestimento.

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Proteção Contra Corrosão
Eletroposição
É o processo mais comumente utilizado, pois proporciona um revestimento muito fino e
relativamente livre de poros. Uma camada bem fina já oferece proteção adequada

O metal a ser protegido é usado como cátodo em uma cuba eletrolítica, onde há um sal
do metal utilizado no revestimento, sendo o ânodo do metal a ser depositado.

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Proteção Contra Corrosão

Revestimentos não-metálicos inorgânicos


São revestimentos constituídos de compostos inorgânicos, depositados diretamente na
superfície metálica ou formados sobre essa superfície. Constituem processos de
proteção por formação de produto de corrosão protetor a anodização e a fosfatização.

Anodização Fosfatização

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Proteção Contra Corrosão – Proteção Catódica
Existem dois processos de proteção catódica. A mais simples que é a proteção catódica
galvânica que é a proteção de aço devido à corrosão galvânica. Um exemplo é o
conjunto casco-hélice do navio – Onde o casco de aço é corroído por causa da hélice,
de bronze.
Nesse caso, usa-se a proteção catódica, colocado placas de zinco no casco. O zinco é
menos nobre que o aço e o bronze e protege catodicamente a ambos, como mostra a
figura abaixo

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Proteção Contra Corrosão
Revestimentos não-metálicos orgânicos
Os revestimentos não-metálicos orgânicos conhecidos são as tintas, com as quais se
protegem superfícies metálicas

Estima-se que 80% de todo o trabalho de proteção anti-corrosiva ainda estejam


efetuados por meio de pintura.

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Proteção Contra Corrosão
Revestimentos não-metálicos orgânicos – Tipos de Tintas

• Tintas alquídicas
• Tintas à base de borracha clorada
• Tintas epóxi
• Tintas óleo-resinosas
• Tintas à base de silicones
• Tintas poliuretanas
• Tintas vinílicas
• Esquemas de pintura

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