Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã
do Subtotal
o máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA Rigor e coerência 4.0
iii
6ª edição em das
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
iv
Índice
Folha de Feedback............................................................................................................................ii
1. Introdução.................................................................................................................................1
2. Conceitos..................................................................................................................................2
3. Conclusão...............................................................................................................................10
Referências bibliográficas..........................................................................................................11
1
1. Introdução
O ser humano tem cada vez mais necessidade de conhecer o planeta em que vive. Assim, é
necessário, inventariar, classificar, medir e quantificar uma enorme multiplicidade de
informação. Ora, é bem conhecida a importância da fotografia aérea e/ou da imagem digital,
no que respeita à riqueza de informação aí contida, tanto no que respeita a características
naturais como resultantes da actividade humana. Contudo, são necessárias ferramentas ou
soluções capazes de responder à quantificação e medição de muitos dos elementos
identificados nas imagens.
É neste contexto que o presente trabalho aborda debruça sobre a importância da detecção
remota como um instrumento indispensável na aquisição de informação sobre um objecto,
área ou fenómeno usando um sensor que não está em contacto físico directo com este.
2
2. Conceitos
Lillesand et al., (2008) define a detenção remota como sendo a ciência e a arte de obter
informação sobre determinada área ou fenómeno sem entrar em contacto directo com o
objecto em investigação. Por outro lado, a detenção remota pode ser também definida como
a disciplina científica dedicada à aquisição, processamento e interpretação de imagens
recolhidas através de sensores instalados em diferentes tipos de plataformas, normalmente
aviões ou satélites (Sabins, 1997). A aquisição refere-se à tecnologia empregue na obtenção
dos dados; o processamento ao conjunto de métodos e ferramentas utilizados na conversão
dos dados recolhidos em imagens; a interpretação consiste na transformação da imagem em
informação útil, tendo em conta os objectivos do estudo em causa (ibid.).
A utilização de fotografias aéreas, com início em meados do século XIX, pode ser
considerada como os primórdios da detenção remota. Estas continuam a ser um dos métodos
mais aplicados nas Geociências, facto que se deve principalmente à elevada resolução
espacial e à possibilidade de visão estereoscópica sobre o terreno. Apesar das primeiras
fotografias da Terra tiradas a partir do espaço terem começado a surgir a partir dos anos 60
3
do século XX, a detenção remota moderna só terá começado verdadeiramente em 1972, com
o lançamento do satélite que mais tarde viria a ser conhecido como Landsat 1 (Goetz et al.,
1983).
satélite, tida no passado como uma das suas grandes limitações (Rabaça et al., 2004), nos
sensores mais recentes esta já pode ser da ordem dos 0,5 a 1m, permitindo a realização de
trabalhos de grande pormenor.
Desde há alguns anos que a prospecção de recursos geológicos tem assisto a uma tendência
generalizada: uma vez que a maioria dos jazigos de fácil acesso, à superfície ou muito
próximo dela, já foi descoberta, tem sido necessário explorar regiões cada vez mais
longínquas, de acesso mais complicado, de geologia cada vez mais complexa e sobre as
quais pouca informação está disponível (Rajesh, 2004). Neste sentido, a detenção remota
surge como uma das tecnologias de ponta ao serviço das Geociências e, em particular, da
prospecção de recursos.
A principal limitação da detecção remota no contexto das Geociências está relacionada com
o seu alcance. Exceptuando algumas regiões do espectro electromagnético que, em
determinadas condições, podem fornecer informação até alguns centímetros de
profundidade, a penetração das técnicas de detenção remota no terreno raramente ultrapassa
os micrómetros. Na maior parte dos casos a detenção remota não fornece informação directa
sobre a existência de determinada ocorrência ou não, sendo, para isso, necessário utilizar a
informação recolhida como guia. De facto, a lição mais importante a reter em relação à
detenção remota na prospecção de recursos minerais é a de que esta é aplicada ao
reconhecimento de rochas, minerais e estruturas relacionadas com determinado recurso e não
5
Apesar das evidentes vantagens, a detenção remota nunca deverá ser utilizada como
alternativa à investigação no terreno; pelo contrário, muitas vezes a interpretação dos dados
depende directamente do grau de conhecimento da região. Assim, a maioria das
interpretações realizadas necessitará de validação e essa apenas pode ser feita no local
(Gupta, 2014). Prost (2014) adianta, ainda, que “o poder da análise da detenção remota
depende da integração de informação complementar de diferentes fontes”, concluindo-se a
integração
Pedrini (n.d.) diz que a etapa de pré-processamento visa melhorar a qualidade da imagem
por meio da aplicação de técnicas para atenuação de ruído, correcção de contraste ou brilho e
suavização de determinadas propriedades da imagem.
Realce visa melhorar a qualidade da imagem, permitindo uma melhor discriminação dos
objectos presentes na imagem.
A técnica de realce de contraste tem por objectivo melhorar a qualidade das imagens sob os
critérios subjectivos do olho humano. É normalmente utilizada como uma etapa de pré-
processamento para sistemas de reconhecimento de padrões.
O contraste entre dois objectos pode ser definido como a razão entre os seus níveis de cinza
médios.
6
Medicina
Diagnósticos médicos podem ser auxiliados com o uso de imagens capturadas por raios X,
tomograma computadorizada, ressonância magnética e ultra-sonograma.
Microscopia
Exemplos de aplicação:
Automação Industrial
Actividades comuns:
Sensoriamento Remoto
Área Militar
Segurança e Vigilância
Computação Forense
Arqueologia e Artes
Muitas actividades têm sido beneficiadas com o uso de técnicas de processamento e análise
de imagens, por exemplo:
Aplicações na costa
Aplicações marítimas
Monitorar a circulação do oceano, medir temperatura da água e altura das ondas. Os dados
ajudam a melhorar a gestão dos recursos marítimos.
Mapeamento de riscos
Aplicações na agricultura
3. Conclusão
Como comentário final deseja-se reforçar a ideia de que os dados recolhidos através da
detenção remota nunca deverão ser avaliados isoladamente, nem tidos como simples
alternativa à realização de investigação no terreno. Apesar de as ferramentas de detecção
remota poderem permitir a obtenção de informação importante, é absolutamente
imprescindível a validação no terreno das observações realizadas. Da mesma forma, a
integração da informação recolhida por detecção remota com informação complementar é,
também ela, uma etapa fundamental para uma tomada de decisão mais criteriosa e
fundamentada.
11
Referências bibliográficas
Goetz, A. F. H., et al. (1983). Remote Sensing for Exploration: An Overview. Economic
Geology, Vol. 78, Nº 4, pp. 573-590.
Lillesand, T . M. et al.. (2008). Remote Sensing and Image Interpretation. John Willey &
Sons, 6ª edição, 756p.
Prost, G. L. (2014). Remote Sensing for Geoscientists - Image analysis and integration. CRC
Press, 3ª edição, 622p.
Rabaça, T. J. L., et al. (2004). Avaliação das potencialidades técnicas de detecção remota
como suporte à cartografia geológica na região central de Portugal. e-Terra, Vol. 2, Nº1,
14p.
Rajesh, H. M. (2004). Application of remote sensing and GIS in mineral resource mapping -
an overview. Journal of Mineralogical and Petrological Sciences, Vol. 99, pp. 83-103.
Sabins, F. F. (1999). Remote sensing for mineral exploration. Ore Geology Reviews 14, pp.
157-183.