Você está na página 1de 16

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

A Importância e Utilização da Detecção Remota

Igor Constantino Lemos Moreira - 708181642

Curso: Gestão Ambiental


Disciplina: FUDERE
Ano de Frequência: 3º Ano

Docente: Dr. Orízio Agostinho Carlos de Matos

Gurúè, Junho de 2020


ii

Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã
do Subtotal
o máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA  Rigor e coerência 4.0
iii

6ª edição em das
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
iv

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
v

Índice

Folha de Feedback............................................................................................................................ii

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor............................................iii

1. Introdução.................................................................................................................................1

2. Conceitos..................................................................................................................................2

2.1. Objectivos da detecção remota..........................................................................................3

2.2. Importância da detecção remota........................................................................................3

2.3. Pré-processamento: diagnostico, distorções e relação com sensores................................5

3. Conclusão...............................................................................................................................10

Referências bibliográficas..........................................................................................................11
1

1. Introdução

O ser humano tem cada vez mais necessidade de conhecer o planeta em que vive. Assim, é
necessário, inventariar, classificar, medir e quantificar uma enorme multiplicidade de
informação. Ora, é bem conhecida a importância da fotografia aérea e/ou da imagem digital,
no que respeita à riqueza de informação aí contida, tanto no que respeita a características
naturais como resultantes da actividade humana. Contudo, são necessárias ferramentas ou
soluções capazes de responder à quantificação e medição de muitos dos elementos
identificados nas imagens.

É neste contexto que o presente trabalho aborda debruça sobre a importância da detecção
remota como um instrumento indispensável na aquisição de informação sobre um objecto,
área ou fenómeno usando um sensor que não está em contacto físico directo com este.
2

2. Conceitos

Detecção remota é o conjunto de técnicas que se utilizam para aquisição de informação


sobre um objecto, área ou fenómeno, usando um sensor que não está em contacto físico
directo com este (Am.Soc.Pho., 1975). Contudo, esta definição torna-se polémica ao colocar
a dúvida se o olho humano será, ou não, um sensor de detenção remota pois ele recolhe
informação sobre objectos que lhe estão afastados. Assim, a definição evoluiu e é mais
correcta afirmar-se que:

Detecção Remota é o processo de aquisição de informação de objectos, áreas ou fenómenos,


sobre ou próximos da superfície terrestre, por um sensor de radiação electromagnética
colocado acima desta superfície (Berberan, 2001).

Lillesand et al., (2008) define a detenção remota como sendo a ciência e a arte de obter
informação sobre determinada área ou fenómeno sem entrar em contacto directo com o
objecto em investigação. Por outro lado, a detenção remota pode ser também definida como
a disciplina científica dedicada à aquisição, processamento e interpretação de imagens
recolhidas através de sensores instalados em diferentes tipos de plataformas, normalmente
aviões ou satélites (Sabins, 1997). A aquisição refere-se à tecnologia empregue na obtenção
dos dados; o processamento ao conjunto de métodos e ferramentas utilizados na conversão
dos dados recolhidos em imagens; a interpretação consiste na transformação da imagem em
informação útil, tendo em conta os objectivos do estudo em causa (ibid.).

Como exemplos de sistemas de detecção remota podem referir-se, entre outros:

 Sensores digitais instalados em satélites;


 Sensores digitais ou analógicos instalados em aviões;
 Sensores portáteis usados em trabalho de campo.

A utilização de fotografias aéreas, com início em meados do século XIX, pode ser
considerada como os primórdios da detenção remota. Estas continuam a ser um dos métodos
mais aplicados nas Geociências, facto que se deve principalmente à elevada resolução
espacial e à possibilidade de visão estereoscópica sobre o terreno. Apesar das primeiras
fotografias da Terra tiradas a partir do espaço terem começado a surgir a partir dos anos 60
3

do século XX, a detenção remota moderna só terá começado verdadeiramente em 1972, com
o lançamento do satélite que mais tarde viria a ser conhecido como Landsat 1 (Goetz et al.,
1983).

2.1. Objectivos da detecção remota


Berberan, (2001) refere que são inúmeros os objectivos da Detecção Remota, entre os quais
se podem referir: levantamento e registo de dados; classificação; avaliação; elaboração de
inventários e protecção da paisagem. Em Pedologia, o seu interesse recai sobretudo na
elaboração de cartografia, tanto pedológica como temática, ou seja, cartografia base para
interpretação dos recursos da terra e planeamento ou ordenamento do território, através da
sua associação com um Sistema de Informação Geográfica.

2.2. Importância da detecção remota


Tanto o tipo de sensores utilizados como as técnicas de processamento de informação têm
registado grandes avanços em anos recentes. Desde as imagens multi- e híper-espectrais,
imagens térmicas, de radar, de espectrometria, dados de gravidade, magnéticos,
radiométricos, do sonar, ao laser e ao LIDAR, as aplicações da detenção remota são
inúmeras.

Do conjunto de áreas científicas que utilizam as ferramentas de detenção remota destacam-se


a Meteorologia, Oceanografia, Biologia, Agronomia, Gestão Florestal, Arqueologia,
Ordenamento do Território e, claro, quase todas as disciplinas integrantes das Geociências
(Fonseca & Fernandes, 2004). Tal como salienta Gupta (2003), a detenção remota tem vindo
a demonstrar um enorme potencial de aplicações nas mais diversas áreas das Geociências:
geomorfologia, geologia estrutural, cartografia geológica, prospecção de recursos minerais,
estratigrafia, geotecnia, hidrogeologia, estudos geoambientais, entre outros.

Independentemente do tipo de sensor em causa, entre as principais vantagens da detenção


remota incluem-se: (1) permite a análise a nível regional devido à cobertura sinóptica; (2)
possibilita a análise numérica e o processamento de informação de várias regiões do espectro
electromagnético; (3) permite a integração de diferentes tipos de informação em simultâneo;
(4) o preço da cobertura de satélite (por km2) é geralmente mais baixo do que a fotografia
aérea (Lillesand et al., 2008). No que diz respeito à resolução espacial das imagens de
4

satélite, tida no passado como uma das suas grandes limitações (Rabaça et al., 2004), nos
sensores mais recentes esta já pode ser da ordem dos 0,5 a 1m, permitindo a realização de
trabalhos de grande pormenor.

Desde há alguns anos que a prospecção de recursos geológicos tem assisto a uma tendência
generalizada: uma vez que a maioria dos jazigos de fácil acesso, à superfície ou muito
próximo dela, já foi descoberta, tem sido necessário explorar regiões cada vez mais
longínquas, de acesso mais complicado, de geologia cada vez mais complexa e sobre as
quais pouca informação está disponível (Rajesh, 2004). Neste sentido, a detenção remota
surge como uma das tecnologias de ponta ao serviço das Geociências e, em particular, da
prospecção de recursos.

As técnicas de detecção remota podem ter um papel de relevo na prospecção de ocorrências


minerais, reduzindo efectivamente o custo destes empreendimentos. Das principais
vantagens já referidas, as perspectivas sinóptica, multiespectral e, por vezes, multi-temporal
da detenção remota podem ajudar a identificar rapidamente ocorrências minerais de possível
interesse económico (Gupta, 2003).

Sabins (1997) identifica as quatro principais formas de emprego da detenção remota na


prospecção mineral como sendo: (1) cartografia regional de lineamentos e tendências
estruturais em províncias metalogénicas; (2) cartografia de padrões de fracturação locais que
podem controlar ocorrências minerais; (3) reconhecimento de fenómenos de alteração
relacionados com ocorrências minerais específicas; (4) dados de geologia de base.

A principal limitação da detecção remota no contexto das Geociências está relacionada com
o seu alcance. Exceptuando algumas regiões do espectro electromagnético que, em
determinadas condições, podem fornecer informação até alguns centímetros de
profundidade, a penetração das técnicas de detenção remota no terreno raramente ultrapassa
os micrómetros. Na maior parte dos casos a detenção remota não fornece informação directa
sobre a existência de determinada ocorrência ou não, sendo, para isso, necessário utilizar a
informação recolhida como guia. De facto, a lição mais importante a reter em relação à
detenção remota na prospecção de recursos minerais é a de que esta é aplicada ao
reconhecimento de rochas, minerais e estruturas relacionadas com determinado recurso e não
5

ao recurso propriamente dito (Vincent, 1997). Neste aspecto, são particularmente


importantes para a prospecção o contexto geológico geral, zonas de alteração, estrutura,
lineamentos, redes de drenagem e anomalias na cobertura vegetal (Gupta, 2003).

Apesar das evidentes vantagens, a detenção remota nunca deverá ser utilizada como
alternativa à investigação no terreno; pelo contrário, muitas vezes a interpretação dos dados
depende directamente do grau de conhecimento da região. Assim, a maioria das
interpretações realizadas necessitará de validação e essa apenas pode ser feita no local
(Gupta, 2014). Prost (2014) adianta, ainda, que “o poder da análise da detenção remota
depende da integração de informação complementar de diferentes fontes”, concluindo-se a
integração

2.3. Pré-processamento: diagnostico, distorções e relação com sensores


A imagem digital resultante do processo de aquisição pode apresentar imperfeições ou
degradações decorrentes, por exemplo, das condições de iluminação ou características dos
dispositivos.

Pedrini (n.d.) diz que a etapa de pré-processamento visa melhorar a qualidade da imagem
por meio da aplicação de técnicas para atenuação de ruído, correcção de contraste ou brilho e
suavização de determinadas propriedades da imagem.

Pré-processamento refere-se ao processamento inicial de dados brutos para calibração


radiométrica da imagem, correcção de distorções geométricas e remoção de ruído.

Realce visa melhorar a qualidade da imagem, permitindo uma melhor discriminação dos
objectos presentes na imagem.

Na classificação são atribuídas classes aos objectos presentes na imagem.

A técnica de realce de contraste tem por objectivo melhorar a qualidade das imagens sob os
critérios subjectivos do olho humano. É normalmente utilizada como uma etapa de pré-
processamento para sistemas de reconhecimento de padrões.

O contraste entre dois objectos pode ser definido como a razão entre os seus níveis de cinza
médios.
6

A manipulação do contraste consiste numa transferência radiométrica em cada “pixel”, com


o objectivo de aumentar a discriminação visual entre os objectos presentes na imagem.
Realiza-se a operação ponto a ponto, independentemente da vizinhança.

Padrini (n.d.) sugere as seguintes aplicações em áreas:

Medicina

Diagnósticos médicos podem ser auxiliados com o uso de imagens capturadas por raios X,
tomograma computadorizada, ressonância magnética e ultra-sonograma.

Vários campos da medicina têm-se beneficiado com o aprimoramento de diagnósticos por


meio de imagens, em particular, a oncologia, a cardiologia e a ortopedia.

A análise e a interpretação dessas imagens facilitam, por exemplo, a identificação de lesões


ou regiões atingidas por câncer, permitindo aos médicos maior precisão e rapidez nos
diagnósticos, bem como melhor planeamento dos tratamentos e das cirurgias.

Microscopia

A análise de imagens capturadas por meio de microscópios ópticos ou electrónicos beneficia


áreas que variam desde a biologia até a metalurgia.

Exemplos de aplicação:

 Contagem e identificação de células sanguíneas em lâminas de microscopia.


 Análise de estruturas em cristalógrafa.
 Sequenciamento e análise de genes.

Automação Industrial

Na automação industrial, montagem e inspecção de produtos, visão robótica e controle de


qualidade podem ser realizados a partir de técnicas de processamento e análise de imagens.

Actividades comuns:

 Verificação de falhas em circuitos impressos.


 Separação de peças por robôs em uma linha de montagem.
7

 Classificação de defeitos em soldas.

Sensoriamento Remoto

 A análise de fotógrafas aéreas ou imagens de satélite permite uma melhor


compreensão da superfície terrestre, auxiliando tarefas como:
 Acompanhamento de áreas urbanas.
 Previsão de fenómenos como terremotos, erupção de vulcões, inundações e furacões.
 Monitoração de áreas atingidas por erosão.
 Previsão de safras.
 Determinação de áreas de desmatamento.
 Análise de composição do solo.
 Extracção de feições cartográficas (por exemplo, estradas, rios, edificações, divisa de
culturas).

Área Militar

As técnicas de processamento e análise de imagens possuem inúmeras aplicações na área


militar, podendo-se destacar:

 Identificação de alvos em imagens de satélite.


 Rastreamento de alvos para lançamento de mísseis.
 Navegação de veículos autónomos.
 Detenção de obstáculos no trajecto de robôs.

Segurança e Vigilância

A identificação de impressões digitais e uma actividade que possibilita a recuperação de uma


impressão digital em um banco de imagens.

A identificação de faces permite a distinção de indivíduos a partir de imagens ou sequências


de vídeo, auxiliando o reconhecimento de pessoas em fichas criminais, a criação de retractos
falados e a monitoração em sistemas de vigilância.

O reconhecimento de assinaturas possibilita a verificação da autenticidade de assinaturas em


cheques e outros documentos.
8

O reconhecimento automático de placas de veículos visa dotar uma máquina com a


capacidade de localizar e interpretar o conteúdo da placa de um veículo para uso em
medição e planeamento do fluxo de tráfego, reconhecimento de veículos em situação
irregular, controle de estacionamentos.

Computação Forense

Métodos científicos para preservação, colecta, validação, identificação, análise,


interpretação, documentação e apresentação de evidências derivadas de meios digitais com
validade probatória em juízo para facilitar a reconstrução de eventos, normalmente de
natureza criminal.

 Análise de dados (documentos, imagens, vídeos):


 Atribuição de origem.
 Verificação de autenticidade ou adulterações.
 Reconstrução de eventos de manipulação.

Arqueologia e Artes

Muitas actividades têm sido beneficiadas com o uso de técnicas de processamento e análise
de imagens, por exemplo:

 Restauração de artefactos raros.


 Pinturas e documentos antigos.
 Criação de museus virtuais.
 Avanço da fotografia digital.
 Recuperação de Imagens por Conteúdo
 A recuperação de imagens por conteúdo também tem grande utilidade na
identificação e na selecção de dados em bases graças e vídeos, eliminando
determinadas restrições encontradas em sistemas de busca em bases textuais.

Aplicações na costa

Monitorar as mudanças nas margens, controlar o transporte de sedimentos, mapear a costa e


prevenir contra erosão.
9

Aplicações marítimas

Monitorar a circulação do oceano, medir temperatura da água e altura das ondas. Os dados
ajudam a melhorar a gestão dos recursos marítimos.

Mapeamento de riscos

Controle de furacões, erosões e inundações. Consegue-se avaliar os impactos de desastres


naturais e criar estratégias para a prevenção.

Aplicações na agricultura

Monitoramento de plantações, controle de crescimento, detecção de pragas entre vários


outros.
10

3. Conclusão

Como comentário final deseja-se reforçar a ideia de que os dados recolhidos através da
detenção remota nunca deverão ser avaliados isoladamente, nem tidos como simples
alternativa à realização de investigação no terreno. Apesar de as ferramentas de detecção
remota poderem permitir a obtenção de informação importante, é absolutamente
imprescindível a validação no terreno das observações realizadas. Da mesma forma, a
integração da informação recolhida por detecção remota com informação complementar é,
também ela, uma etapa fundamental para uma tomada de decisão mais criteriosa e
fundamentada.
11

Referências bibliográficas

American Society of Photogrammetry - (Am.Soc.Pho.), (1975). Manual of Remote Sensing


– Volumes I e II, Leonard W. Bowden (ed).

Berberan, A., (2001). Elementos de Fotogrametria Digital. Coimbra: Universidade de


Coimbra.

Fonseca, A. D. & Fernandes, J. C. (2004). Detecção Remota. LIDEL, 224p.

De Carvalho, A. M. G. (2011). Dicionário de Geologia. Âncora editora. 486p.

Goetz, A. F. H., et al. (1983). Remote Sensing for Exploration: An Overview. Economic
Geology, Vol. 78, Nº 4, pp. 573-590.

Gupta, R. P. (2003). Remote Sensing Geology. Springer, 2ª edição, 655p.

Lillesand, T . M. et al.. (2008). Remote Sensing and Image Interpretation. John Willey &
Sons, 6ª edição, 756p.

Pedrini, H. (n.d.). Importância da Detecção Remota. São Paulo: Instituto de Computação


UNICAMP.

Prost, G. L. (2014). Remote Sensing for Geoscientists - Image analysis and integration. CRC
Press, 3ª edição, 622p.

Rabaça, T. J. L., et al. (2004). Avaliação das potencialidades técnicas de detecção remota
como suporte à cartografia geológica na região central de Portugal. e-Terra, Vol. 2, Nº1,
14p.

Rajesh, H. M. (2004). Application of remote sensing and GIS in mineral resource mapping -
an overview. Journal of Mineralogical and Petrological Sciences, Vol. 99, pp. 83-103.

Sabins, F. F. (1999). Remote sensing for mineral exploration. Ore Geology Reviews 14, pp.
157-183.

Vincent, R. K. (1997). Fundamentals of Geological and Environmental Remote Sensing.


Prentice Hall, 366p.

Você também pode gostar