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PROJETO DE PESQUISA - ARTIGO CIENTÍFICO

Estudo de Caso: OS Prós e Contras da Estabilidade no Serviço Público no


Brasil
Guilherme Venâncio dos Santos – gvsantos@uol.com.brr – UFF/CEDERJ
Michael Francisco da Silva – mic_franc@hotmail.com – UFF/CEDERJ

Resumo
Este é um arquivo já formatado para o Projeto de TCC (trabalho de conclusão de curso) na
modalidade de AC (artigo científico). O TCC no formato de AC pode ser realizado em grupo,
de até três alunos. Neste espaço deve-se escrever o resumo do projeto, com até 10 linhas ou
300 palavras. O resumo deve citar o problema de pesquisa, o objetivo, o método e
resultados alcançados. O texto deve possuir entre 7 e 10 páginas, incluindo figuras,
referências, etc.

Resumo
O presente artigo científico tem como objetivo analisar a necessidade ou a dispensabilidade da
estabilidade no serviço público brasileiro, do seu ponto de vista conceitual e pratico e o
quanto esse elemento é vantajoso para o bom desempenho do oficio estatal a cargo do agente
investido na atividade pública ou ainda se prejudicial para a agilidade e dinâmica necessárias
no desempenho dessa mesma atividade, sobre tudo, no atual cenário de transformações sociais
ensejadas pelos avanços tecnológico e culturais que demandam constantes adequações de
ferramentas e de procedimento no cotidiano da máquina estatal, além de analisar os motivos
pelos quais esse instituto foi criado e o que ele pretende resguardar e se é compatível com
qualquer forma de ocupação e atributos da função publica e quais efeitos poderão resultar da
possível perda de estabilidade e o nível de perigo que essas mudanças representam para a
qualidade do serviço público dispensado ao cidadão e para a supremacia do interesse coletivo.
A temática é apropriada em face das atuais discussões em torno da reforma administrativa
proposta pelo governo de Jair Messias Bolsonaro no dia 03 de setembro de 2020 ao congresso
nacional para criação de PEC que prevê consideráveis alterações no atual entendimento do
texto constitucional em seu artigo 41 caput.

Palavras-chave: informe aqui no mínimo três palavras-chaves e no máximo cinco palavras-


chaves separadas por ponto e vírgula. As palavras-chaves são uma ferramenta que ajuda
indexadores e mecanismos de busca a encontrar artigos relevantes. Se a busca da base de
dados puder encontrar seu artigo, os leitores também poderão encontrá-lo. Isso aumentará o
número de pessoas lendo o seu artigo, e provavelmente levará a mais citações. Uma palavra-
chave é uma palavra que resume os temas principais de um texto. Identifica ideias e temas de
especial importância para servir de referência a pesquisas

Palavras-chave: estabilidade; serviço público brasileiro; reforma administrativa;


administração pública.
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1 Introdução
A introdução corresponde a atividade 1 e 2 de seu projeto de pesquisa.

A atividade 2,
Início de sua introdução, é formada pela contextualização, delimitação da temática
e definição do problema de pesquisa. Para tanto, sugere-se que vocês iniciem o texto com o
contexto de forma macro e vão afunilando, como que um funil mesmo, até a delimitação
específica de seu trabalho. Lembrando que a temática de ser dentro da Administração pública,
correspondente à linha de pesquisa escolhida. Para auxiliá-los na definição, temos disponível
na plataforma as linhas de pesquisa.
Importante ressaltar que toda e qualquer definição específica deve ter menção do
autor e ano que a descreve, conforme norma ABNT. Lembre-se, trata-se de um artigo
científico e a subjetividade deve ser deixada de lado.
Para complementar a atividade, temos que definir o problema de pesquisa. Todo
artigo científico deve buscar responder a uma questão, e é essa questão que norteia todo o
trabalho, ou seja, é o problema que será respondido com a realização de sua pesquisa. Logo,
ele deve estar alinhado à contextualização exposta no início de sua introdução.
O principal cerne de um artigo científico é seu alinhamento do início ao fim, busque
não deixar informações soltas, desconexas.

A atividade 2,

É inegável que no presente cenário o Estado se configura como o principal prestador


da tutela social, por esse motivo está sempre em evidência e figura como constante objeto de
questionamento por parte da sociedade quanto à qualidade e a efetividade dos serviços
prestados ao cidadão e da eficácia na competência do Estado como gestor da coisa pública
tendo em vista que na atual conjuntura de exigências sociais quanto à lisura da verba publica e
na difusão de exigências que se fazem pleiteadas por uma sociedade cada vez mais instruída e
complexa como nunca antes. Diante disso o cidadão se mostra cada vez mais investido de
legitimidade o que contribui para um eminente aumento na percepção do ativismo social.
Também devemos observar que o atual ambiente de mudanças as quais envolvem as
processos de identidade social são demasiadamente céleres sobre tudo no que tange ao
contemporâneo desenvolvimento de uma sociedade voltada à comunicação de massa.
Diante de tão rápidas e repentinas mudanças não é de se espantar que o Estado deva
se adequar ou ao menos tentar acompanhar o modo de remodelamento em que vive a
sociedade já que a existência do organismo Estatal se justifica pela conservação da
democracia como regime social. Mas a figura rígida de Estado como sistema de governo ou

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instituição humana produto da organização social inalcançável ao cidadão médio precisa ser
quebrada para que seja capaz de entender as demandas da sociedade, é então nesse cenário
que se apresenta a figura do servidor público como a personificação de um Estado que se
investiu de capacidade para entender os pleitos sócias de forma individualizada e mais
próxima ao cidadão.
Contudo dada a complexidade de interesses envolvidos dentro de qualquer
organismo social o Estado, como um organismo social, não se caracteriza como reduto imune
no meio desses múltiplos interesses já que é um organismo composto de pessoas e sujeito a
elas. Nesse enfoque o observamos que ao longo da existência do Estado foi necessário fazer
uso de diversas formas para se precaver contra a sobreposição dos interesses individuais sobre
o interesse coletivo e ainda se faz necessário manter o fulgor do combate a tais interesse que
sempre tentam se sobrepor ao interesse coletivo e sempre tentarão, seja qual for o sistema
politico ou econômico em torno do qual esse Estado se constituiu. A partir disso em dado
momento histórico foi necessário criar o instituto da estabilidade no serviço público como
forma de resguardar e proteger o agente público de poderes econômicos e políticos envolvidos
no processo existência do mecanismo Estatal.

Em continuidade à sua introdução, temos a atividade 3 , que corresponde à definição


do objetivo geral, objetivos específicos, justificativa e estrutura do trabalho.
A primeira das definições é que o alcance de seu objetivo geral deve ser uma
resposta ao seu problema de pesquisa, logo, eles devem estar alinhados. Os objetivos
específicos, são como que um “passo a passo” para alcance do objetivo geral, ou seja, quais
objetivos menores eu precisarei realizar para alcançar meu objetivo maior?
A justificativa deve responder a seguinte questão: Por que meu trabalho é
importante? Em que ele contribui?
Por fim, finalize a introdução colocando a estrutura do seu projeto de pesquisa, que
deverá contemplar a introdução, referencial teórico, metodologia, resultados esperados e
cronograma de pesquisa.

2 Referencial Teórico (Atividade 4)


Esta é a atividade 4 de seu projeto de pesquisa, e consiste em um diálogo entre
autores de livros e artigos sobre a temática macro de seu trabalho. Para sua realização, escolha
duas temáticas macro que sustentem a temática trabalhada pela sua pesquisa, criando dois
subtópicos a serem desenvolvidos. Cada subtópico deve ter a menção de no mínimo 4 autores.

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Atenção, tudo o que for escrito neste tópico deve ter a menção da fonte, não sendo
permitido você falar especificamente dos dados do seu trabalho e nem expor suas visões
pessoais sobre a temática.
Para citação da fonte, busque informações sobre citações diretas e indiretas, de forma
a não cometer plágio, lembrando que plágio é crime.
De forma simplória, citação indireta é você pegar a ideia do autor e reescrever com
suas palavras e citação direta é você copiar na íntegra o que o autor disse, lembrando que em
ambos os casos deve-se citar o autor e ano, sendo que na citação direta deve-se ainda
acrescentar o número da página.
Quando o autor vem inserido no texto, seu nome deve vir em letra minúscula e o ano
entre parênteses. Ex.: De acordo com Sacramento (2020)... Porém, quando você escreve a
ideia do autor mas não insere o nome dele dentro do texto, seu nome e ano devem vir entre
parênteses e em caixa alta (SACRAMENTO, 2020).
Ressalta-se ainda que não se deve ter muitas citações diretas em seu trabalho,
devendo predominar as citações indiretas. Caso faça citações diretas com até 3 linhas, a
mesma deve vir estre aspas “xxx”, com mais de 3 linhas deve-se colocar um recuo de 4 cm,
espaçamento simples e fonte menor, verificar regras detalhadas na ABNT. Para maiores
informações sobre citações e plágio consulte também o material “Normalização”, disponível
na plataforma.
Por fim, para encontrar artigos para sua pesquisa, sugerimos as seguintes bases de
dados: Spell, Google Acadêmico, Periódicos Capes, Scielo, Scopus, Redalyc entre outras
(obs.: priorize artigos dos últimos 5 anos).

3 Procedimentos Metodológicos (Atividade 5 – parte 1)


A metodologia consiste no método, no caminho adotado para a realização de sua
pesquisa. Sua definição na definição das classificações abaixo descritas e posteriormente na
descrição do passo a passo de sua pesquisa.

3.1 Classificação da Pesquisa

Quanto a natureza: pode ser básica ou aplicada. O autor deve definir qual é o tipo
de pesquisa em relação aos seus objetivos, informando ao leitor o porquê da escolha e
fundamento essa escolha a partir de autores que tratam da temática.
Quanto ao objetivo: pode ser exploratória, descritiva e/ou explicativa. O autor deve
definir qual é o tipo de pesquisa em relação aos seus objetivos, informando ao leitor o porquê
da escolha e fundamento essa escolha a partir de autores que tratam da temática.
Quanto a abordagem do problema: pode ser qualitativa ou quantitativa. O autor
deve definir qual é o tipo de pesquisa em relação a abordagem, informando ao leitor o porquê
da escolha e fundamento essa escolha a partir de autores que tratam da temática.

3.2 Procedimentos para coleta de Dados

Existem vários tipos de procedimentos para coleta e análise de dados.


O Quadro 1, abaixo, faz uma síntese dos principais existentes. Você deverá escolher
aquele(s) que melhor lhe ajudar a cumprir os objetivos de sua pesquisa.
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Quadro 1 – Síntese dos principais procedimentos metodológicos


Procedimento Característica principal
Metodológico

Pesquisa bibliográfica Consiste na análise de materiais que receberam um tratamento analítico com livros
e artigos em revistas periódicas.
Pesquisa documental Consiste na análise de materiais que não recebem ainda um tratamento analítico, ou
que ainda podem ser reelaborados de acordo
com os objetos da pesquisa.
Pesquisa experimental Consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam
capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos
que a variável produz no objeto.
Pesquisa ex-post facto O estudo foi realizado após a ocorrência de variações na variável dependente no
curso natural dos acontecimentos. O propósito básico desta pesquisa é o mesmo
da pesquisa experimental: verificar a existência de relações entre variáveis.

Estudo de Coorte O estudo de coorte refere-se a um grupo de pessoas que têm alguma característica
comum, constituindo uma amostra a ser acompanhada por certo período de tempo,
para se observar e analisar o que acontece com elas.
Levantamento Consiste na interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja
conhecer. Basicamente, procede-se à solicitação de informações a um grupo
significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante
análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados
coletados.
Estudo de campo Consiste na identificação das características dos componentes do universo
pesquisado, possibilitando a caracterização precisa de seus segmentos.

Estudo de caso Consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que
permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível
mediante outros delineamentos já considerados.
Pesquisa ação "...um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita
associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual
os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão
envolvidos de modo cooperativo ou participativo...” (Thiollent, 1985, p. 14)
Pesquisa participante Trata-se de uma modalidade de pesquisa também polêmica e muito confundida
com a pesquisa-ação. Possui estreitas semelhanças com a pesquisa-ação porque o
pesquisador também é um participante da pesquisa. Entretanto, procura minimizar
a distinção entre dirigentes e dirigidos, razão pela qual é muito utilizada em
pesquisas de intervenção social e/ou religiosa.
Fonte: Elaboração própria a partir de GIL (2002).

3.2.1 Instrumento para coleta de dados

Informar qual será o instrumento de coleta de dados e como ele foi elaborado. A
definição do instrumento de coleta de dados dependerá dos objetivos que se pretende alcançar
com a pesquisa e do universo a ser investigado. Os instrumentos de coleta de dados
tradicionais são:

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a) Observação: quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados de determinados
aspectos da realidade. A observação pode ser:
 observação assistemática: não tem planejamento e controle previamente elaborados;
 observação sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições controladas para
responder aos propósitos preestabelecidos;
 observação não-participante: o pesquisador presencia o fato, mas não participa;
 observação individual: realizada por um pesquisador;
 observação em equipe: feita por um grupo de pessoas;
 observação na vida real: registro de dados à medida que ocorrem;
 observação em laboratório: onde tudo é controlado.
b) Entrevista: é a obtenção de informações de um entrevistado, sobre determinado
assunto ou problema. A entrevista pode ser:
 padronizada ou estruturada: roteiro previamente estabelecido;
 despadronizada ou não-estruturada: não existe rigidez de roteiro. Pode-se explorar
mais amplamente algumas questões.
c) questionário: é uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por
escrito pelo informante. O questionário deve ser objetivo, limitado em extensão e estar
acompanhado de instruções As instruções devem esclarecer o propósito de sua aplicação,
ressaltar a importância da colaboração do informante e facilitar o preenchimento.
Procure associar as questões do instrumento com o seu referencial teórico. Para isso,
sugere-se que seja montado um quadro comparativo entre as questões propostas no
instrumento e o seu referencial teórico. Segue, o Error: Reference source not found como
modelo ou exemplo desse comparativo.
d) formulário: é uma coleção de questões e anotadas por um entrevistador numa
situação face a face com a outra pessoa (o informante)

3.2.2 Definição do população que será pesquisada

Lembre-se que a população (ou universo da pesquisa) é a totalidade de indivíduos que


possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo.

3.2.3 Definição da amostra que será pesquisada

Lembre-se que a amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo


com uma regra ou plana. A amostra pode ser probabilística e não-probabilística.

3.2.4 Definição dos procedimentos para coletar os dados

Informar de forma detalhada como será feita a coleta de dados. Essas informações
incluem: a) período em que os dados foram coletados; b) informações sobre como a coleta de
dados foi realizada; c) informações sobre o local onde a coleta foi realizada; dentre outras
informações.

3.3 Procedimentos para tabulação e análise dos dados coletados

Informar quais serão os procedimentos para análise dos dados coletados.

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4 Resultados esperados (Atividade 5 – parte 2)
Consiste na descrição do que se espera encontrar com a realização de sua pesquisa.

5 Referências – apresentar de acordo com a NBR 6023- 2002


(Compõe a atividade 6 que consiste no trabalho como um todo)
AVRITZER, L. Sociedade civil e participação social no Brasil. Disponível em
<http://www.democraciaparticipativa.org/files/AvritzerSociedadeCivilParticipacaoBrasil.pdf>
Acesso em: 05 dez. 2006.

BOBBIO, N. O futuro da democracia. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

CÔRTES, S. M. V. Construindo a possibilidade da participação dos usuários: conselhos e


conferências no Sistema Único de Saúde. Sociologias, Porto Alegre, v. 7, p. 18-49, 2002.

FUKS, M.; PERISSINOTTO, R. M. Recursos, decisão e poder: os conselhos gestores de


Curitiba. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 21, n. 60, p. 67-82, 2006.

HIRST, P. A democracia representativa e seus limites. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1992.

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