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1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................3
1.2. Problematização.................................................................................................................4
1.3. Justificativa.........................................................................................................................5
1.4. Objectivos...........................................................................................................................7
1.5. Hipótese..............................................................................................................................7
1.6.Metodologia de pesquisa....................................................................................................8
1.6.2.2. Entrevista:...................................................................................................................10
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................10
4. Cronograma.........................................................................................................................11
5. Orçamento............................................................................................................................12
Bibliografia..............................................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
1.2. Problematização
Entretanto, nota-se que a expansão dos níveis de ensino não é acompanhada pela
formação de professores nem pela construção de novos edifícios. Assim, elevou-se o nível de
ensino e mantiveram os níveis e as condições dos professores e as salas de aulas. Claro que
um dos aspectos mais salientes na Cidade de Nampula, em particular o Bairro de Natikiri
onde se encontra localizada a escola é o elevado número da população escolarizável; Apegue
no caso concreto da actual Escola Secundária de Teacane, a mesma começa com a
implantação apenas da EPC de Teacane e, depois de algum tempo passou a funcionar como
EPC e Secundária no mesmo recinto escolar, com único director, único chefe da secretaria e
dois pedagógicos. Consequências disso, os alunos da EPC passaram na sua maioria a sentar
debaixo das árvores por insuficiência de salas de aulas que passaram para alunos da escola
secundária.
Muitos alunos ficaram congestionados nas salas porque cada uma delas era composta
por cerca de 90 alunos. Primeiro, o número é bastante elevado, segundo, as salas não foram
concebidas para alunos do Ensino Secundário. Outra preocupação, foi o facto de mudança de
horário lectivo de 45’ para 40’ para os alunos do primeiro turno (manhã), porque a entrada na
Escola deve coincidir com os alunos da EPC, o que torna mais difícil ainda melhorar a
qualidade de ensino.
Outra situação, consideravelmente constrangedora, é o facto da gestão do espaço,
mesmo que se queira aumentar salas de aulas, casas de banho, ginásios e postos de saúde será
quase impossível porque a demarcação do espaço que era apenas concebida para EPC é
insuficiente, o que vai criar embaraços com o local que a escola possui. Devia-se, pois, olhar
para esta situação no início em que o Município deve ter atenção na alocação de espaços para
a construção de infra-estruturas sociais (escolas, hospitais, esquadras, mercados, etc.),
pressupondo que um dia pode-se aumentar ou expandir a infra-estrutura ora em causa. A
qualidade do PEA fica cada vez mais comprometida o que leva o proponente a seguinte
questão: Qual é o impacto da transformação de Escolas Primárias em Secundárias para a
Gestão Escolar?
Com esta questão levantada, a pesquisa tem como objecto de estudo a transformação
escolar. Uma transformação escolar deve prever as condições materiais e humanas e a sua
provisão é garantia da implantação e execução do plano de gestão que o sistema educativo
pode traçar, caso isso não se verifique a eficiência e a eficácia desse plano é duvidosa e pode
ser considerado como inoperacional.
1.3. Justificativa
A escolha deste tema surge na medida em que o País clama pela qualidade do processo
de ensino e aprendizagem nas Escolas, em que tal componente é tarefa de todos intervenientes
que fazem parte do mesmo processo para melhor encontrar soluções afinas, contrariamente
aos anos transactos após a independência do País em que a Educação era tarefa do Governo,
ademais, actualmente, com o regime Multipartidário e Democrático com sistemas temporais
quinquenais, constitui política e estratégia do PECC 2006/2011 a expansão da rede escolar ao
longo de todo o País. dessa política tendo em conta a realidade da escola e conjugando o
futuro da urbanização territorial, que cada vez mais se caracteriza por um nível muito alto de
crescimento, dos alunos assim como dos funcionários em geral, no intuito de impedir
constrangimentos futuros.
A motivação que leva o proponente a estudar o tema, parte do princípio que se trata de
um tema que merece muita atenção, uma vez que envolve vários factores peculiares que
podem trazer implicações no futuro do ensino. Tais implicações apesar de transparecerem
simples para serem geridas, a verdade é que o problema está cada vez mais agudizando-se e
alargando-se, dificultando a própria Administração e Gestão Escolares, pois o PEA ocorre
fragilizado, por falta de infra-estruturas, espaço e corpo docente, atendendo o pressuposto nos
objectivos do Ensino Secundário moçambicano.
Falar de transformação de Escolas é mais um pressuposto fundamental de Gestão
Escolar porque trata-se de aspectos que estão directamente ligados com o futuro do ensino em
Moçambique e não só, como também, do tipo de formação que queira se desenvolver aos
nossos alunos.
As Escolas Secundárias têm uma grande e extrema importância no País, pois,
descongestionam automaticamente os alunos formados no nível básico, permitindo novos “in
puts” para as Escolas Primárias e por outro lado, os “out puts” da Escola Primária são
absorvidos pela Escola Secundária que dotar-lhes-á de conhecimentos para o mercado de
emprego (conforme os objectivos do ESG no PEEC – 2006/2011), outros vão para formação
Técnica e superior. Deste modo, é importante que isso aconteça, mas as condições devem ser
previamente definidas com sucesso para o desenvolvimento educativo a nível da cidade de
Nampula e, da Escola Secundária de Teacane, em particular.
Face ao cumprimento da decisão em alusão, verifica-se quase em todo Moçambique a
expansão do nível Secundário, ora pela construção de Escolas Secundárias não padronizadas
em termos de espaços, infra-estruturas, corpo docente, etc. Ou mesmo porque as Escolas
Primárias são acopuladas ou transformadas para suportarem o Ensino Secundário.
Face aos fenómenos retro mencionados “ Construção de Escolas Secundárias não
padronizadas e a transformação de Escolas Primárias em Secundárias”, na opinião do
proponente, devem antes de mais, olhar para todas as vertentes que estão por detrás.
1.4. Objectivos
1.5. Hipótese
A observação participante foi feita de forma directa e serviu como uma técnica auxiliar.
A opção por este tipo de observação relacionou-se com o facto de crer interferir no estado das
condições infra-estruturais e do material didáctico existente naquela escola. Além de fazer a
observação das condições infra-estruturais e do material didáctico o estudo incidiu sobre os
mapas estatísticos e de aproveitamento pedagógico dos anos (2010-2012).
Segundo LAKATOS e MARKONI(1990: 90) “observação é uma técnica de colecta de
dados, para conseguir informações de determinados aspectos da realidade. Não consiste
apenas em ver e ouvir, mas também em examinar factos, que se desejam estudar”. Portanto,
neste trabalho, vai servir para observar os aspectos relacionados com a transformação de
escolas primárias em secundárias, uma vez tratar-se de algo observável. Dos aspectos
destacam-se o tipo de infra estrutura escolar, as dimensões de salas de aulas assim como o
espaço escolar no seu todo.
1.6.2.2. Entrevista:
Na entrevista obedeceu-se a rigidez da estrutura das perguntas, num esquema fixo que
se seguia as questões que eram geralmente abertas de modo que o entrevistado pudesse ter
possibilidade de desenvolver a resposta dada. Foi dirigida aos gestores escolares, aos
professores para saber o impacto da transformação escolar em relação aos efectivos e ao
processo de ensino aprendizagem, além de técnicas de ensino usadas no ensino geral e aos
pais e/ou encarregados de educação para saber qual era o ganho pela transformação escolar
naquele ponto da cidade de Nampula.
De acordo com GIL(1999:118) “entrevista é uma técnica em que o pesquisador se
apresenta a frente do investigado e formula perguntas, com intuito de obter dados que
interessam a investigação”. Na presente pesquisa, a entrevista terá como população alvo, a
direcção da escola, e gestores da educação, de modo a colher a sua sensibilidade sobre a
transformação de escolas primárias em secundárias no que concerne aos anos da sua
experiencia de trabalho, capacitações internas, recursos humanos qualificados, anos de
formação, entre outras.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4. Cronograma
Actividades 2019-2020
Mar Abr Mai Junh Julh Ago Set Out Nov Dez
Apresentação do
pré-projecto ao
supervisor
Alinhamento do
Projecto (final)
Elaboração de
instrumentos de
recolha de dados
(guião de entrevista).
Levantamento da
literactura
Tratamento de
dados(analise de
dados)
Actividades 2020-2021
Mar Abr Mai Junh Julh Ago Set Out Nov Dez
Compilação da
dissertação
Revissào linguística
da dissertação
Entrega da versào
final da dissertação
Defesa
5. Orçamento
1. GIL, A. Carlos (1991). Como elaborar projecto de pesquisa. 3ª ed.,São Paulo. Atlas,
2. LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Maria de Andrade (2001). Metodologia do
trabalho científico: Procedimento básico, pesquisa bibliográfica, projecto e relatório,
publicações e trabalhos científicos, 4a ed., São Paulo, Editora Atlas.
3. LUCK, Heloisa (2008). Gestão educacional: uma questão paradigmática. 1 ed.
Petrópolis, RJ. Vozes.
4. MARTINS, José do Prado (1999). Administração escolar: Uma abordagem crítica do
processo administrativo em educação, 3ª ed., São Paulo, Editora Atlas S.A.
5. MATANGUE, Alípio de Jesus Zacarias (2003). Micro planificação da educação:
texto de apoio, DRAF, Maputo.
6. MINED (1995). Política e Estratégias de Implementação de Educação: resolução nº
8 / 95, Maputo.
7. NIVAGARA, Daniel (2005). Módulo de formação em administração, gestão e
supervisão escolar Maputo, INSITEC – Moçambique.
8. RICHARDSON, Roberto Jarry (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas, 3a ed,
rev.am, São Paulo, Editora Atlas, S.A.
9. TELES, J. F. de Sá (1967). Supervisão e administração escolar: princípios e técnicas,
São Paulo, Editora FTD, S.A.