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FACULDADE DE ENSINO REGIONAL ALTERNATIVA – FERA

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR, ORIENTAÇÃO E


COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

O APOIO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO PARA COM A


IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO

Lucimar Bezerra Neto Barros¹


José Clebson dos Santos²
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo, principal, apresentar o real papel do
coordenador pedagógico perante o trabalho escolar e para com a importância do
brincar na educação, tendo como base argumentativa, buscar compreensões
que para nortear nossos objetos sobre o assunto, fundamentado nas pesquisas
bibliográficas e em autores e estudiosos do assunto, como LEONTIEV, 1978, e
Vygotsky, 1987. CELESTIN, Freinet (1896-1966) e entre outros. Comprovar os
desafios enfrentados e as dificuldades superadas para ampliar conhecimentos,
será ao apoio do coordenador pedagógico para com a importância do brincar na
educação, será o foco do referente trabalho, assim como a apreensão de novos
valores com várias propostas baseado em teóricos. Propondo aqui os jogos e as
brincadeiras como fonte de aprendizagem para as crianças. Vale lembrar que
são muitos os educadores que empregam destas formas de ensinar.
Estabelecendo o educando enquanto sujeito social e histórico, configurado a
uma estrutura familiar, implantada em uma sociedade, originada de cultura, e
vivendo um momento histórico.

Palavras-chave: Educação; dificuldades; lúdico; crianças.

ABSTRACT

The main objective of this article is to present the real role of the pedagogical
coordinator in relation to school work and to the importance of playing in
education, having as an argumentative basis, to seek understandings that guide
our objects on the subject, based on bibliographical research And authors and
scholars of the subject, such as LEONTIEV, 1978, and Vygotsky, 1987.
CELESTIN, Freinet (1896-1966) and others. To prove the challenges faced and
the difficulties overcome to expand knowledge, will be the support of the
pedagogical coordinator for the importance of playing in education, will be the
focus of the work referent, as well as the apprehension of new values with
various proposals based on theorists. Proposing here games and games as a
source of learning for children. It is worth remembering that many educators use
these forms of teaching. Establishing the student as a social and historical
subject, configured to a family structure, implanted in a society, born of culture,
and living a historical moment.

Keywords: Education; difficulties; playful; Children.


_____________________________________
¹ Lucimar Bezerra Neto Barros - Aluna do curso de Curso de Pós-Graduação em Gestão
Escolar, Orientação e Coordenação Pedagógica (FERA). Graduada em Pedagogia pela
Universidade Norte do Paraná– UNOPAR.

² José Clebson dos Santos - Mestre em Psicanálise da Educação e Saúde pela UNIDERC,
graduado em Pedagogia pela Universidade de Alagoas (2005). Coordenador Pedagógico da
Escola Alternativa.
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COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

INTRODUÇÃO

O presente artigo procura contribuir na discussão, acerca do


desenvolvimento aprendizagem, mais exatamente na Educação Infantil,
melhorado na expectativa dos apoios pedagógicas do jogo e da brincadeira na
forma lúdica, nesta etapa da criança analisando assim uma relação entre o
método pedagógico e o envolvimento do lúdico na educação infantil.
O referente trabalho sobre os jogos cogita em ligação, que ampara as
crianças em ser, um ser respeitoso atribuindo também um dialogo no seu
desenvolvimento e adquirindo uma autonomia ética e intelectual, elementos
importantes para o currículo escolar.
Neste artigo será apresentado os métodos e procedimentos adotados
para o desenvolvimento do trabalho. Assim, adotamos o método qualitativo,
que se caracteriza pela qualificação dos dados coletados no momento das
pesquisas bibliográficas durante a análise do problema.
Ao perpetrarmos o estudo, podemos examinar que uma amostra de
professores mesmo não tem amparo de materiais pedagógicos para os
educandos perpetrarem uso e estudem a brincar de formato lúdico. Em
diferentes situações, permanecem professores que não tem preparo correto
para sua função, ou não tiveram uma formação adequada, ficando a mercê de
uma falta de dinamismo, de comunicação e principalmente do querer fazer. E
com a incompletude dessas ferramentas essenciais para o desenvolvimento
pessoal e curricular, ficando exposto a falta de interesse das crianças.
Dessa maneira, consideramos que tanto a direção quanto a coordenação
das instituições de Educação têm um papel relevante na constituição de um
atendimento de qualidade, que contribua para assegurar às crianças o direito
de qualidade.
Os jogos fazem atuais nas nossas vidas de momentos antigos, e na sua
aberta, as crianças ampliam com facilidade a sua informação de desejar
aprender. Esta etapa leva as crianças a quererem uma maior qualidade de
atividades e a partir daí elas adquirem mais compreensão das brincadeiras do
dia a dia, sendo o brincar fonte de favorecer a sua fantasia. Sendo assim as
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crianças, aos poucos, vão descobrindo a percepção, vão adquirindo posições


corretas e os vários tipos de regras que existem nos jogos e brincadeiras, e
fazendo valer as suas necessidades. Nessa perspectiva, o coordenador
pedagógico está a frente de um campo vasto para proporcionar aos
professores o interesse pela busca do jogo, como método para desenvolver
seu trabalho.
Com isso os seus e desejos e posteriormente suas vontades vão sendo
desafiadas e submetidas a diferentes tipos de atividades didáticas, mas este
processo também poderá fazer surgir um mundo completo de dinamismo e
movimentos repletos de expressão, dando entusiasmo no seu brincar.
Este trabalho bibliográfico é abrandado em exames bibliográficos, de
diversos autores e pensadores, que pensam seus estudos com o jogo e a
brincadeira na educação infantil.
Os coordenadores pedagógicos são donos de um costume pessoal de
reconhecer e adaptar-se ao novo, e os jogos são incondicionais responsáveis
por este processo de aprendizagem evolutiva, e com certeza são fundamentais
para a Educação infantil, sendo na educação o ponto fundamental para criar
valores e se adequar ao cotidiano do mundo. E na escola as crianças
conquistam e tem oportunidade de vivenciar valores, relações e costumes entre
outros sentimentos que são essenciais para permearem numa futura sociedade
a quais estão inclusos.
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A INTERVENÇÃO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NO


PROCESSO DO BRINCAR

O jogo e as brincadeiras tem como método evolutivo e curricular, advém


em algum ambiente que a criança permaneça, em um ambiente apropriado ou
não, as crianças se adaptam ao brincar em qualquer local. Com observações
iremos nos descobrir, ao mesmo tempo diversos tipos de movimentos de
crianças em todos os lugares, independente dos meios ou até de diversas
culturas sucessivamente existirá uma conduta semelhante a todas.
Conforme Piaget, (1951) que fala em seus estudos sobre brincadeira e o
jogo muitos teóricos têm dado grande ênfase à importância dos jogos e
brincadeira na aprendizagem das crianças, salientando até mesmo a questão
da reprodução de valores e conceitos presentes na vida da criança. Para
Piaget (1951), no livro A Psicologia da Criança, o jogo e fator de grande
importância no desenvolvimento cognitivo. O conhecimento não deriva da
representação de fenômenos externos, mas sim, da interação da criança com o
meio ambiente.
O amparo aos educandos poderá ser adimplido, pelo ambiente das
brincadeiras, de configuração a gerar maior contentamento no seu dia-a-dia
escolar perfilhando seus próprios limites, respeitando os conflitos que por
acaso surgirem. Cabendo aos professores, que exalam este desafio no
habitual da criança levando-a a ter autoconfiança, organizando fatos que
venham de encontro aos anseios da criança, compartilhando atividades que
venha a oferecer maior fortalecimento em seu aprendizado.
Os trabalhos organizados podem dar contorno a criança a novos
descobrimentos, igualmente como os exercícios que são empregados em seu
cotidiano escolar. Conseguindo saber que, a criança buscará algo inovador,
seu ser é curioso, vive a busca de novos descobrimentos, suas atitudes são
imprevistas, porém estas atividades só têm a somar favorecendo a criança uma
brincadeira sadia e prazerosa, estimulando ser criativo e perseverante frente a
qualquer descoberta. Vale lembrar que uma criança bem informada e
preparada terá condições de intervir e proporcionar maior envolvimento com
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seus próximos, pois brincar na escola tem também uma função informativa
para o professor.
Leontiev destaca que:
Se um ser inteligente vindo de outro planeta visitasse a Terra e
descrevesse as aptidões físicas, mentais e estéticas, as qualidades
morais e os traços do comportamento de crianças pertencentes às
classes e camadas sociais diferentes ou habitando regiões e países
diferentes, dificilmente se admitira tratar-se de representantes de uma
mesma espécie. Mas esta desigualdade entre as crianças não
provém das suas diferenças biológicas naturais. Ela é produto da
desigualdade de classes e da diversidade consecutiva das suas
relações com a natureza humana, formadas no decurso de um
processo Sócio-histórico. (LEONTIEV, 1978, p.274).

Apresentando como começo a hipótese a cima, pode-se perceber que o


autor elucida que se todos constituíssem formadores de ideia, teríamos um
mundo mais realista, com aumento de possibilidades e crescimento na
vinculação do ordenamento sócio-educativo. Mas devido a falta ação de muitos
educadores, tem causado uma enorme falta de companheirismo e
solidariedade com isso causando na educação uma falha, para que a criança,
na escola tenha uma aprendizagem prazerosa.

Jogo e brincadeira é caso serio, e a configuração lúdica de cometer o


aprendizado é sem imprecisão fundamental, mas muitas vezes o pensamento
da criança é dificultado, por vários acontecimentos, acarretando uma serie de
causas muitas vezes bloqueando a aprendizagem e o desenvolvimento.

Tornando assim, uma criança fechada, perdendo a vontade de atuar ou


fazer qualquer atividade, já que o trabalho mais importante à ser realizado com
a criança é a importância de introduzi-lo para o mesmo praticar ação.

METODOLOGIA
Neste artigo será apresentado os métodos e procedimentos adotados
para o desenvolvimento do trabalho. Assim, adotamos o método qualitativo,
que se caracteriza pela qualificação dos dados coletados no momento das
pesquisas bibliográficas durante a análise do problema.
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O recurso adotado para a construção do artigo foi a pesquisa bibliográfica


através da leitura de textos de diversos autores voltados dentro da linha de pesquisa
do meu artigo, além de uma abordagem qualitativa, ao levantar dados através de
questionário, acerca das atividades de planejamento das organizações.
As etapas que constituíram a pesquisa foram: a aquisição do material
(questionário), com a devida orientação para a coleta de dados; aplicação do
questionário; avaliação crítica das respostas obtidas; análise dos resultados;
elaboração de relatório e apresentação dos resultados, em suma foi uma pesquisa
qualitativa de cunho etnográfico.

VERTENTES NORTEADORAS PARA EDUCAÇÃO

A discussão específica da coordenação pedagógica na Educação


expressa, também, a complexidade que constitui a realidade do atendimento e
de sua organização enquanto política pública, devendo considerar vários
aspectos fundamentais, dentre os quais: pensar estruturas e formas de
organização para viabilizar as metas e ações propostas nas diferentes
instituições; envolver ações simultâneas e integradas nas áreas de saúde,
assistência e bem-estar social, esporte, lazer, bem como da própria família;
promover articulação com toda a Educação Básica, inovando e criando outros
modelos de educação sem copiar os modelos de funcionamento do Ensino
Fundamental, como por exemplo, a seriação de conteúdos e turmas; estimular
e buscar garantias para a formação continuada dos profissionais, obedecendo
à legislação educacional, trabalhista, sanitária e outras (BARBOSA, I., 2001c).
A educação deveria extrapolar a sala de aula e a integração da criança à
vida social deveria ser valorizada. Celestin Freinet (1896-1966, p.274).
Neste sentido Wajskop, 1995, fala que “durante muito tempo, as
instituições infantis, incluindo as brasileiras, organizavam seu espaço e sua
rotina diária em função de ideias de assistência, de custódia e de higiene da
criança”. “A década de 1980 passou por um momento de ampliação do debate
a respeito das funções das instituições infantis para a sociedade moderna, que
teve início com os movimentos populares dos anos 1970”.
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Partindo-se deste momento, as instituições ocorreram a ser refletidas e


reivindicadas como ambiente de educação e cuidados grupais das crianças de
zero a seis anos.
A fissura política consentiu o prestígio social desses direitos
manifestados pelos movimentos populares e por grupos organizados da
sociedade civil. A Constituição de 1988 (art. 208, inciso IV), pela primeira vez
no Brasil, deliberou como direito das crianças de zero a seis anos se idade e
obrigação do Estado o acolhimento à infância.
Muitos acontecimentos aconteceram de forma a entusiasmar essas
alterações: o acréscimo urbano, as exigências populares, o trabalho da mulher,
a variação das funções domésticas, as imagens de infância e as categorias
socioculturais para o incremento das crianças.
Compõem em um aparelhamento só para pobres, especialmente no
caso das instituições de educação infantil, financiadas ou nutridas pelo domínio
público, constituiu, em muitas ocasiões, atuar de forma compensatória para
curar as julgadas carências e falhas das crianças e de suas famílias. A
predominante do trabalho institucional foi regularizada por uma abantesma que
condenava a população de baixa renda. O entendimento educativo era distinto
por particularidades assistencialistas, sem considerar as questões de cidadania
ligadas aos ideais de liberdade e igualdade.
Transformar essa percepção de educação assistencialista constitui
atentar para múltiplos assuntos que vão afora das aparências legais.
Submerge, especialmente, assumir as especificidades da educação infantil e
rever compreensões sobre a infância, as analogias dentre classes igualitárias,
os dolos da sociedade e o papel do Estado perante de crianças pequenas.
Ainda que haja uma concordância sobre a obrigação de que o ensino
para as crianças deva solicitar a conexão entre os aspectos corporais,
emocionais, afetuosos, cognitivos e sociais da criança, analisando que esta é
um ser complementado e indivisível, as dissensões estão justamente no que se
abrange sobre o que seja trabalhar com cada um desses ares. Contestações
sobre cuidar e educar, sobre o papel do apego na analogia pedagógica e sobre
educar para o acréscimo ou para o conhecimento, tem se formado no pano de
afundado sobre o qual se edificam as recomendações em educação infantil.
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O “cuidar” na educação infantil é componente complementar da


educação, embora possa determinar conhecimentos, desenvolturas e
aparelhos que oprimem a extensão pedagógica. Cuidar de uma criança em um
conjunto educativo procede à conexão de múltiplos campos de informação e a
colaboração de profissionais de desiguais áreas.
O admirável, no cuidado, é envolver como ajudar o outro a se crescer
como individuo. Cuidar constitui valorizar e amparar a ampliar competências,
Segundo Signorette, 2002. “O cuidado é um ato em relação ao outro e a si
próprio, que possui uma dimensão expressiva e implica em procedimentos
específicos”.
Para um incremento absoluto, tende tanto dos cuidados afetivos que
submergem ao comprimento carinhoso e dos cuidados com os aspectos do
corpo, como a propriedade da nutrição e dos cuidados com o bem-estar,
quanto da configuração como esses cuidados são dados e das ocasiões de
acesso a conhecimentos modificados.
A configuração de cuidar, às vezes, são entusiasmadas por religiões e
apegos em torno da saúde, do ensino e do incremento infantil, ainda que as
necessidades sentimentais básicas consistam em comuns como, comer,
proteger-se, entre outras. As obrigações fundamentais podem ser
transformadas e adicionadas de outras de acordo com o argumento
sociocultural. Pois, além daquelas que conservam a vida orgânica, as
obrigações afetuosas são, também, base para o desenvolvimento infantil.
O cuidado precisa considerar, principalmente, as necessidades das
crianças, que quando observadas, ouvidas e respeitadas, podem dar
pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. Os
procedimentos de cuidado também precisam seguir os princípios de
promoção da saúde. Para se atingir os objetivos dos cuidados com a
preservação da vida e com o desenvolvimento das capacidades
humanas, é necessário que as atitudes e procedimentos estejam
baseados em conhecimentos específicos sobre desenvolvimento
biológico, emocional, e intelectual das crianças, levando em conta
diferentes realidades sócio-culturais (BRASIL, 1998, p. 25).

Nas experiências que constituíram para dar respaldo a este trabalho


bibliografico foi visto um abundante acrescentamento de conhecimento em
volta da acuidade doa jogos na educação infantil. Onde elas, as crianças,
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interagem de forma ativa ao praticar os jogos com valorização e posse de


impulsos que anteriormente eram adormecidos em senso cognitivo.

Pelo contrario do que já foi dito antigamente, hoje existe comprovações


de aumento cognitivo e um desenvolvimento educacional com esta forma de
aprendizagem, foi cientificamente comprovado, que dentro dessa visão há uma
grande contribuição pedagógica do jogo e da brincadeira na educação infantil.
Pois, sabendo tendo um pequeno gesto de que o brincar é importante na
educação infantil principalmente na pré-escola ou no jardim da infância,
trazendo ao educando uma renovação viva. E vendo os procedentes
renovados com essas práticas pedagógicas, fazendo com que a criança, um
ser de ainda oculto, faça nascer sentidos próprios a desvendar suas próprias,
identidades.

Brincar, segundo o dicionário Aurélio (2003), é "divertir-se, recrear-se,


entreter-se, distrair-se, folgar", também pode ser "entreter-se com jogos
infantis", ou seja, brincar é algo muito presente nas nossas vidas, ou pelo
menos deveria ser.
Conforme Oliveira (2000) o brincar não constitui apenas distrair-se, é
muito mais, caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a
criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o
desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem
durante toda sua vida.Assim, através do brincar a criança pode desenvolver
capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a
imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da
personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e
criatividade.
Vygotsky (1998), um dos revendedores mais admiráveis da psicologia
histórico-cultural, partiu do princípio que o sujeito se constitui nas relações com
os outros, por meio de atividades caracteristicamente humanas, que são
mediadas por ferramentas técnicas e semióticas. Nesta perspectiva, a
brincadeira infantil assume uma posição privilegiada para a análise do
processo de constituição do sujeito, rompendo com a visão tradicional de que
ela é uma atividade natural de satisfação de instintos infantis. Ainda, o autor
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refere-se à brincadeira como uma maneira de expressão e apropriação do


mundo das relações, das atividades e dos papéis dos adultos. A capacidade
para imaginar, fazer planos, apropriar-se de novos conhecimentos surge, nas
crianças, através do brincar. A criança por intermédio da brincadeira, das
atividades lúdicas, atua, mesmo que simbolicamente, nas diferentes situações
vividas pelo ser humano, reelaborando sentimentos, conhecimentos,
significados e atitudes.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil


(BRASIL, 1998, p. 27, v.01):

O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que


assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira,
as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal,
transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e
características do papel assumido, utilizando-se de objetos
substitutos.

Conforme Piaget (1976). "... os jogos não são apenas uma forma de
desabafo ou entretenimento, para gastar energias das crianças, mas meios que
contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual".

O jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais ao exercício


sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real atividade própria,
fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando, o real em função
das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação
das crianças exigem a todos que se forneça ás crianças um material
conveniente exteriores a inteligência infantil. (Piaget 1976, p.160).

Já Vygotsky (1998) diferente de Piaget, considera que o


desenvolvimento ocorre ao longo da vida e que as funções
psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não
estabelece fases para explicar o desenvolvimento como Piaget e para
os sujeitos não é ativo nem passivo: é interativo. Afirma que na
brincadeira "a criança se comporta além do comportamento habitual
de sua idade, além de seu comportamento diário no brinquedo é
como se ela fosse maior do que ela é na realidade" (p.117). Na visão
de Vygotsky a brincadeira cria uma zona de desenvolvimento
proximal favorecendo e permitindo que as ações da criança
ultrapassem o desenvolvimento real já alcançado permitindo-lhe
novas possibilidades de ação sobre o mundo. Fala do faz-de-conta, e
Piaget fala do jogo simbólico, e pode-se dizer segundo Oliveira
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(1997), que são correspondentes. "O brinquedo cria uma zona de


desenvolvimento proximal na criança".

A seriedade de constituir um ambiente aprazível e afável vai ter


entusiasma significante no seu desenvolvimento, pois a criança é um indivíduo
que procura o novo e em um ambiente adequado ela terá facilidades de se
adaptar, como em alguma da situação em que a criança se encontrar a
vontade a brincadeira será articulada de vontades próprias, fazendo assim uma
formação humana mais própria de gerar desejos e adapta-los para a prática do
jogo.
O jogo e a brincadeira trazem uma colocação fundamental no período de
aprendizagem da criança, em seu começo de vida, sua aptidão de imaginar e
jogar com a realidade são essenciais.
E para dar sentido correto à importância dos jogos o desenvolvimento
infantil através do brincar entra em contribuição pedagógica no
desenvolvimento cognitivo, ressaltando que por meio desta metodologia a
criança irá se adequar as suas habilidades e no seu raciocínio lógico.

As brincadeiras surgem através do instinto e do querer, impulsos do


desejo interno de sua experiência do concreto, partindo assim potências
suficientes para evoluir em ambientes escolares e interagindo efetivamente
com o professor.

E com esta relação existente entre a criança e o educador tornará capaz


de excita-la a crescer, amadurecer e ser um individuo capaz de se tornar um
ser critico no decorrer de sua maturidade, constituindo um ativo relacionamento
entre a teoria e a prática, assim como já foi citado aqui.

Freud, em seus relatos fala que a psicologia o chamou estando de certa


forma relacionada com os processos corporais, dos quais retira sua própria
energia, (o id). Ocorrendo assim uma interna, tensão do organismo visando
descarregar imediatamente, por meio de brincadeiras, pois não tolera energias
muito intensas. Procurando fazer com que o organismo retorne e permaneça
em um nível de conforto e baixa tensão. Denominado principio do prazer. Por
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segundo vem o ego responsável pelo contato com ambiente, com a realidade
externa, constituindo a sede de quase todas as funções mentais.

Conseguimos saber que o desenvolvimento das crianças que acontecem


em metodologias sociais, devagar, e é preciso a inclusão de alguns elementos
chaves.
O professor, como mediador do conhecimento, tem o papel de comunicar,
sendo através desta ação que o educando irá socializar uma determinada
informação, intermediário do método de aprendizagem, com o intuito de
conduzir uma mensagem de configuração clara, coerente e própria para a o
entender da criança.
É admirável igualmente apreender que existe pouquíssimas pessoas que
sabem da importância da brincadeira para o desenvolvimento físico e psíquico
das crianças. E sabendo assim, que o ato de brincar não se restringe a uma
determinada ação, que em algumas vezes serve para entreter as crianças. Mas
o verdadeiro propósito do brincar beneficia a inteligência de alguns dos
principais princípios do ser, como individuo, tais eles como: cooperação,
partilha, comando, independência aos diferentes tipos de regras.
O valor do saber nas habilidades motivas e de linguagem, são igualmente
ampliadas durante o jogo, a um exemplo, dos diferentes tipos de brincadeiras
existentes na cultura de muitas pessoas como ao brincar de “carrinho” ou de
“boneca”, a criança como ser evolutivo, emitirá sons (querendo chegar e
delimitar o brinquedo o mais próximo do real que sua imaginação permitirá na
brincadeira), colocando uma forma de diálogo, também na forma de praticar,
sua motricidade, ao manejar o brinquedo.
A importância da brincadeira é tão importante, que através dela a criança
começa a perceber o que se constitui ao seu redor, fazendo que, de forma
espontânea, ele teste suas habilidades físicas como correr e pular
desempenhos fundamentais. Desta forma o educando, desaprenderá normas e
obterá sequelas positivas ou negativas das suas atuações, mas tudo será
processo evolutivo de seu desenvolvimento.

Os jogos e as brincadeiras, em modo geral consentem em dominar e


apoderar dos sentimentos. Protege nas formas mais importantes de seu
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crescimento, designando várias escolhas de comportamento para uma


culminância mais concreta de suas vontades e/ou necessidades.

Para o educando, sem aparição de confusões, é cogente desvendar,


conceber, cometer suas habilidades. Os jogos e os brinquedos adéquam a
iniciar uma autoestima e instiga aprendizagens, o desenvolvimento da locução,
do pensar, da imaginação e da aplicação.

É importante ressaltar que é na brincadeira que as crianças interagem


com outras pessoas e com outras crianças, a ponto de expressarem seus
desejos com essas atividades. Aumentando uma série de desenvolturas
importantes, sendo algumas delas: cautela, reprodução, conhecimento e a
reflexão.

O ato de brincar é fundamental também para à saúde física, intelectual e


emocional da criança. Para Freire, estamos sempre construindo, e se
construirmos aprendemos, e se aprendemos estamos vivendo buscando algo
que possam nos levar a vivermos enquanto tenhamos vida.

Segundo Freire, ensinar exige pesquisar, porém não existe ensino


sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que - fazeres se
encontra um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando,
procurando. Ensino porque busco,porque indaguei,porque indago e
me indago. Pesquiso para constatar,constatando,intervenho,
intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda
não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. (Pedagogia da
Autonomia pág.29).

Nos atos de brincar a criança, em sua adequada configuração de


arquitetar divide anseios e emoções, aonde nesses aspectos vão aos poucos
se tornando mais maduro, tanto com seus desenvolvimentos lógicos quantos
educacionais. Vai entendendo o valor de confiança, centralização, atenção,
cooperação e socialização mediante as pessoas que fazem parte do seu ciclo
de desenvolvimento, as brincadeiras e os jogos são os elementares da
aprendizagem.

Em múltiplas ocasiões nos deparamos com crianças, cometendo


diferentes atividades, tanto didáticas quanto lúdicas, que harmonizará a este
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individuo um ambiente feliz e realizará com prazer sem medo algo que lhe trará
resposta. Em seguida suas revelações serão tantas que deverá vir sempre
acompanhadas de mais perguntas de que esperar mais respostas. Neste
processo de perguntas na cabeça da criança o professor pode colocar-se
diante da criança e expor que ele quer ir de encontro à necessidade da criança
e responder as tantas perguntas, a brincadeira e os jogos vem sempre seguida
de uma distração por isto e fácil de entender.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Nos andamentos que escrevei este artigo, posso descrever que não foi
fácil, mas com o amparo de revistas, livros e determinadas pesquisas feitas,
aonde constituíram fontes riquíssimas para que fosse realizado este trabalho,
foi fascinante digitar cada relato que pude entender do significado da
importância do brincar na educação infantil
O atual artigo apareceu de forma clara que a partir do momento de
leituras foram contatados que aonde se quer chegar, basta traçarmos uma
meta, e atingir o aperfeiçoamento de todas as divisões e classes, onde nos
admitiram avaliarmos vários aspectos, dando-nos conveniências, de uma
edificação crescida com estudos científicos, procedidos por muita cautela para
dar ênfase ao que foi pesquisado desde o começo do projeto, decorrência esta
de uma série de estudos em busca do que de melhor, e mais importante nos
proveria.
Este trabalho em forma de artigo científico foi relatado principalmente com
os subsídios de cada ser humano, que de uma maneira ou de outra puderam
nos ajudara na edificação deste minucioso artigo, almejo descrever que
encontrei juntamente com os estudiosos que a criança é um ser valiosíssimo,
pois a culminância deste trabalho foi dada graças a sua potência partindo de
um cumprimento, desígnio este de básica intencionalidade e confiabilidade são
desenvolturas que os educandos devem aumentar e nós docentes temos
amplas responsabilidades para que isto se consolide.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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