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UNIVERSIDADE UNILICUNGO
FACULDADE DE CIENCIA E TECNOLOGIA
Departamento Ciencias Naturais Matematica
I Semestre 2023
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A mais simples reação inorgânica é a da dupla troca, quando da mistura de dois sais iônicos
os seus íons são trocados sem a mudança no estado de oxidação. Na reação de oxi-
redução um dos reagentes, o oxidante, diminui seu número de oxidação e o outro reagente,
o redutor, tem seu número de oxidação aumentado. O resultado é uma troca de eletrons. A
troca de elétrons pode ocorre indiretamente como também, por exemplo nas baterias, como
um conceito chave da eletroquímica.
Obtenção: O primeiro composto inorgânico feito pelo homem foi o nitrato de amônia para
fertilização do solo produzido pelo processo de Haber.Compostos inorgânicos são
sintetizados com o uso de catalizadores tais como pentóxido de vanádio e cloreto de
titânio(III), ou com reagentes da química orgânica tais como hidreto de alumínio e lítio.
Ácidos que são substâncias que ao entrar em contato com uma determinada solução
aquosa libera íons H+.
Bases ou Hidróxidos que libera íons OH- para uma determinada solução.
Sais que são formados pela reação entre um ácido e uma base. É composto de um cátion
diferente de H+ ligado a um ânion diferente de OH-.
Muitos compostos inorgânicos são sais, constituídos de um cátion e um ânion agrupados por
ligação iônica. MgCl2 Mg2+ + 2Cl−.
Os íons são descritos por seu estado de oxidação e a facilidade de sua formação pode ser
estimada a partir do seu potencial de ionização (para cátions) ou da afinidade eletrônica
(anions) de seus elementos formadores.
Óxidos que é um composto binário formado por átomos de oxigênio com outros elementos
1. HIDROGÉNIO
Sabe-se de há longa data que, quando o ferro se "dissolve" em ácido sulfúrico diluído se
produz um gás. No século XVI, o alquimista Paracelsus descreveu este fenómeno de uma
forma interessante. Escreveu que, quando o ácido actua sobre o ferro, "surge um ar que é
expulso como uma rajada de vento".
Van Helmot descreveu este gás como uma peculiar variedade de ar, que era combustível
mas não suportava a combustão. Contudo, as suas ideias eram um pouco difusas, uma vez
que confundiu o hidrogénio com outros gases como o metano, ou o dióxido de carbono que
igualmente não sustentam a combustão.
Priestley, e genericamente todos os autores até 1783, usou o termo ar inflamável para
descrever este gás, bem como os hidrocarbonetos, o sulfito de hidrogénio, o monóxido de
carbono e outros gases combustíveis.
H. Cavendish (1766) mostrou que o ar inflamável produzido pela acção dos ácidos sulfúrico
ou clorídrico diluídos sobre metais como o ferro, zinco e estanho era uma substância distinta
e bem definida a que A. L. Lavoisier (1783) chamou "hidrogénio"
O hidrogénio foi descoberto na primeira metade do século XVI por Paracelso, médico e
naturalista Alemão.
Não é fácil decidir a posição a atribuir ao hidrogénio na Tabela Periódica, uma vez que não
se encaixa em nenhum dos grupos. Por vezes é colocado no topo do grupo I (metais
alcalinos) e, realmente, tendo em conta a sua natureza electropositiva, insere-se melhor
neste grupo do que em qualquer outro. Outras vezes, o seu comportamento assemelha-se
ao dos halogéneos, aceitando um segundo electrão para formar um ião mononegativo.
De facto, a estrutura atómica do hidrogénio (um núcleo com carga unitária positiva e um
electrão) é tão diferente de qualquer outro elemento, que se justifica colocá-lo num local
especial da Tabela Periódica, não o associando a qualquer grupo em particular.
Isótopos de Hidrogénio
Conhecem-se três isótopos de hidrogénio: Protio, Deutério e Tritio O prótio e o deutério são
estáveis e o trítio radioativo.
1. prótio 1H
O químico americano Halo Clauton Urey, prêmio Nobel de química em 1934, e dois
colaboradores detectaram, no resíduo de destilação do hidrogênio líquido, um hidrogênio
mais pesado. Esse hidrogênio mais pesado, o deutério, 2H ou D, tem um nêutron junto ao
próton do núcleo. Seu número atômico é o mesmo do hidrogênio normal, mais o peso é
2,0147.
2. deutério 2H ou D
Existe outro tipo de hidrogênio, o trício, 3H ou T, com dois números atômicos no núcleo, além
do próton, presente em quantidades mínimas na água natural. Está presente no hidrogénio
natural em 0,0156%. O deutério, sob a forma de D 2O, é separado da água por destilação
fraccionada ou electrólise. É estável
3. trítio 3H ou T
O trício é formado continuamente nas altas camadas da atmosfera por reações induzidas
por raios cósmicos. Nao é estável porque é radioactivo e ocorrem em quantidades
diminutas, da ordem de 1 parte em 1017 é radioativo..
Abundância/Ocorrência
O hidrogênio, elemento do símbolo H, é o mais simples de todos os elementos químicos,
pois é constituído de um próton e um elétron que gira ao seu redor. É mais abundante no
universo, com 90% de atomos e 75% de de toda a massa cósmica. Nas estrelas, o
hidrogênio é convertido em hélio pela fusão nuclear, processo que proporciona energia das
estrelas, entre elas o Sol.
Entretanto é o menos abundante na crosta terrestre (0,15%). Embora na terra ocupe o nono
lugar entre os elementos em termos de ocorrência e mesmo incluindo o Hidrogenio presente
no mar não passa de 1%. Na Terra, está presente em todas as substâncias animais e
vegetais, na forma de compostos em que se combina com o carbono e outros elementos.
1.1.1 No laboratório
Em pequenas quantidades, o hidrogênio é normalmente produzido pela ação do zinco sobre
o ácido sulfúrico. Todos metais acima de hidrogénio na tabela de potenciais de oxidação
podem deslocá-lo de seus ácidos. O deslocamento a partir de ácidos, é o processo mais
comumente usado em laboratório, sendo a equação geral, no estado iónico:
M + nH+ M+ + n/2H2
Os ácidos mais empregados são o sulfúrico, H 2SO4, e clorídrico, HCl diluídos.
Não se pode empregar o ácido nítrico, HNO 3, e sulfúrico, H2SO4, concentrados, pois estes
oxidariam o H2 a H2O. O metal mais utilizado é o zinco, por dar uma reacção rápida e não
violenta, e o ácido é o sulfúrico diluído, por não ser volátil, não contaminando, portanto o
hidrogénio desprendido:
Zn + H2SO4 ZnSO4 + H2
1.1.2. Na indústria.
a) Por electrólise da água:
H2O(l) H2(g) + ½ O2(g)
1.2. Propriedades.
O hidrogênio é uma substância simples, presente em abundância na superfície terrestre em
combinação com os outros elementos e, em especial, na água. Em seu estado molecular,
H2, como se encontra na natureza, constitui-se de dois átomos de hidrogênio, ligados por
covalência, e faz parte das emanações vulcânicas em proporções reduzidas.
O hidrogênio molecular, o gás mais leve que se conhece, é incolor, inodoro, insípido e
insolúvel em água. Sua densidade é 14 vezes menor que a do ar. Ao esfriá-lo com ar
liquefeito e comprimi-lo fortemente, obtêm-se hidrogênio líquido, que entra em ebulição a -
258,8º C à pressão atmosférica.
O hidrogênio atômico não se encontra livre na natureza, mas sim combinado em grande
número de compostos. É um elemento de grande instabilidade e, conseqüentemente, muito
reativo, que tende a ajustar seu estado eletrônico de diversas formas. Quando perde um
elétron, constitui um cátion H+, que é na realidade um próton. Em outros casos se produz por
meio do ganho de um elétron para formar o ânion hídrico H¯, presente apenas em
combinações com metais alcalinos e acalinos-terrosos.
Sob altas temperatras we pressão comporta se como metal sendo compatível com o IA e
podendo formar compostos covalentes como HCl, HF, H2O, CH4, NH3,
Como qualquer gas a t ambiente forma H2. Aquí se compactibiliza como o VIIA e forma
compostos iónicos
Ex: Se deixar passar hidrogénio acima de óxido incandescente de cobre decorre a reacção:
CuO(s) + H2(g) Cu + H2O
Hidrogénio Atómico
A dissociação de hidrogénio é muito endotérmica e isso explica a sua baixa reatividade em
temperaturas baixas.
H2 2H ∆HO= 434,1Kjmol-
Dai, está claro que o átomo de hidrogénio é muito mais activo que a sua molécula. Para
entrar numa reacção, as moléculas de hidrogénio inicialmente devem decompor-se em
átomos, o que exige grande gasto de energia.
Nas reacções de hidrogénio atómico já não há necessidade de tal gasto de energia.
Os Iões de Hidrogénio H+ E H-
Segundo a sua configuração electrónica 1s 1, o hidrogénio forma quase sempre ligações
covalentes, no entanto, existem catiões e aniões de hidrogénio.
Por perda de 1 electrão forma o catião H+, sendo a energia de ionização 1,31MJmol-.
H2 2H+ + 2e-
O H+ exerce um campo positivo muito forte que, não pode ficar isolado na presença de
espécies polarizáveis.
H2 2H, que têm o valor de ∆H= 436Kj/mol, são importantes ao considerar-se o calor
de formação dos hidretos metálicos; Os valores podem ser comparados com os dos átomos
de flúor:
½ H2 H ∆H=218Kj/mol ½ F2 F ∆H=80Kj/mol
Sendo o H- com o F-, as energias reticulares dos hidretos ou fluoretos iónicos do mesmo tipo
de estruturas são similares.
Em virtude da sua chama atingir 2800 oC, usa-se na soldadura e no corte de metais, na fusão
de metais dificilmente fusíveis. Emprega-se na metalurgia para redução de certos metais
não ferrosos a partir dos seus óxidos. Emprega-se na indústria química na síntese de acido
clorídrico e amoníaco. O hidrogénio é também utilizado para remover enxofre, azoto o
oxigénio do petróleo bruto por reacções catalisada:
C4H4S + 4H2 C4H10 + H2S
C5H5N + 5H2 C5H12+ NH3
C6H5OH + H2 C6H6 + H2O
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1.5. Hidretos
São compostos de hidrogénio com outros elementos.
Os elementos mais electropositivos, os metais do subgrupo I e IIA mais pesados, formam
hidretos em que o carácter iónico é acentuado, são os hidretos salinos. São compostos de
Mex+ e hidrogénio H-. A natureza iónica se manifesta na condução de electricidade, no ponto
de fusão ou pouco abaixo dele, e no desprendimento de H 2 no eléctrodo positivo quando são
electrolisados em halogenetos fundidos.
Os hidretos do IA, hidreto de lítio (LiH), de sódio (NaH), de potássio (KH), de rubídio (RbH) e
césio (CsH) tem a estrutura de (NaCl) cloreto de sódio.
Estes se obtêm pela reacção directa entre metais e hidrogénio, em temperaturas de 300 ou
700 ºC.
2Na + H2 2NaH
2K + H2 2KH
São muito reactivos em relação a água (excepto LiH) neles decorrem a oxi-redução na qual
o ião H- actua como redutor e o hidrogénio da água como oxidante.
H- Ho + 1e-
H2O + 1e- HO+ OH-
O ião H- é uma base bastante forte, a reacção pode ser representada por;
H- + H2O OH- + H2
Mostra que a solução aquosa de OH é uma base mais forte do que o H +. Entre os hidretos
covalentes existem muitos moleculares, inclusive os compostos H 2X do grupo VIA, os
compostos H3X do grupo VA e os compostos H4X do grupo IVA.
Os hidretos de metais de transição são muito variados nas suas propriedades alguns se
forma pela acção direita de H2 sobre metais. Os mais conhecidos e os mais importantes são
os dos lantanídeos, actinídeos e dos elementos do grupo IVB e VB.
Na maioria dos casos são sólidos escuros, não estequiométricos: LaH 2, 87; YbH2, 55; TiH1, 7 e
ZrH1,9. O urânio forma um hidreto estequiométrico, UH 3 que é útil para a preparação de
outros compostos de urânio.
Em muitas propriedades é parecido com a água e está mais associada via pontes de
hidrogénio (portanto ligação do hidrogénio com um elemento mais electronegativo, neste
caso fala-se do oxigénio). É 40% mais denso que a água.
Mas não é de grande utilidade como solvente ionizante, pois a sua natureza ionizante é
muito forte e a fácil decomposição em presença de traços de muitos iões de metais pesados
limitam as aplicações.
Em solução aquosa sob influência das moléculas polares da água, o peróxido de hidrogénio,
pode remover os iões de hidrogénio, quer dizer que ele possui propriedades ácidas.
O peróxido de hidrogénio é um acido dibásico muito fraco (K=2,6 x 10 -12) na solução aquosa
dissocia-se em iões ainda em grau insuficiente:
H2O2 H+ + HO2-
Ela esta suprimida pela presença da água substância que se dissocia com a formação dos
iões de hidrogénio num grau maior do que o H 2O2.
Porém, ao fixar os iões de hidrogénio, a dissociassão pelo segundo escalão (ocorre) se
verifica.
Os seus sais são chamados peróxidos, constituídos por metais e iões O 22-.
Nox do oxigénio no peróxido é -1.
O peróxido de hidrogénio pode ser redutor ou oxidante, isto é, revela dualidade de oxidação
e redução.
2H2O2 2H2O + O2
2NH4HSO4 *
( NH4)2S2O8 + H2
Bibliografia
Heslop, R.B; “Química inorgânica”, 2aedição.
GLINKA, N. “Química Geral”. Vol1, Editora Mir Moscovo 1988.
COTTON,F, Alberto “Química inorgânica” Livros Técnicos e Científicos, Editora S. A 1982.
GLINKA, N. “Problemas e exercícios de química geral” Editora, Editora Mir Moscovo, 1987.
2. METAIS ALCALINOS
2.1. Introdução
O grupo IA compreende o lítio (Li), sódio (Na), potássio (K), césio (Cs) e frâncio (Fr), chamam-se
metais alcalinos. Este nome é ligado com que os hidróxidos de dois representantes de grupo -sódio e
potássio - desde muito foram conhecido sob o nome álcalis. A partir desses álcalis, submetendo-os á
electrólise no estado fundido, H, DAVY em 1807 obteve pela primeira vez o potássio e o sódio.
Todos são metais activos, cedem os seus electrões ficando com excesso de electrões
positivos ( +1).
Os átomos dos metais alcalinos têm na sua camada electrónica, exterior um electrão,
bem afastado do núcleo, os átomos desses elementos o perdem muito facilmente, isto é,
caracterizam-se pela baixa energia de ionização.
Os iões monoposetivos que se formam, têm uma estrutura electrónica estável, igual á
dum gás nobre respectivo (o ião de lítio-estrutura do átomo do hélio, o ião do sódio -a
do átomo do néon, etc.).
2.3. Ocorrência
Os metais alcalinos ocorrem abundantemente em combinações químicas, não existindo livre na
natureza. O sódio e o potássio (2,63% e 2,40% da litosfera respectivamente) existem em grande
abundância na crosta terrestre; as suas percentagens na água do mar são, respectivamente, 1,14% e
0,04%. O Li, o Rb, e o Cs têm abundância muito menor e ocorrem em alguns silicatos.
O frâncio existe no estado natural só em quantidades diminutas, e dos seus 27 isótopos conhecidos.
Todos radioactivos e o de vida mais longa são o 223Fr.
Identificação
Uma das características dos metais alcalinos é a cor que tem a sua chama e que serve para identificar
os seus compostos. Podem-se identificar os compostos de sódio facilmente pela cor amarela que
fornecem a chama. O lítio colora-a de carmin e potássio, rubídio e césio, de violeta. Podem-se
identificar facilmente os elementos com auxilio de um espectroscópio.
2.4. Obtenção
Os metais alcalinos são obtidos por electrólise dos respectivos hidróxidos ou cloretos fundidos. O lítio
e o sódio são ambos feitos por electrolise, quer duma mistura fundida de LiCl/KCl no primeiro caso
quer de NaCl fundido no segundo caso. Contudo, o K, o Rb e Cs são produzidos por redução dos seus
cloretos a alta temperatura e baixa pressão segundo reacções como:
KCl + Na NaCl + K
Assim pode obter uma liga de sódio e potássio fazendo passar vapor de sódio através de KCl fundido.
O potássio é então separado por destilação fraccionada da liga.
Um bom processo de obtenção de césio é por redução do composto CsAlO 2 que é produto que se
obtêm quando se calcina alúmen de césio:
Pelo facto de entrarem facilmente em reacção, devem ser conservados em atmosfera inerte ou
mergulhados em óleo, como é o caso de lítio, sódio e potássio que são guardados em petróleo ou
parafina liquida.
O ponto de fusão baixo e a vaporização fácil são obstáculos de obter K, Rb e Cs por electrólise, por
isso eles podem ser obtidos por acção de vapor de sódio sobre os cloretos ou hidróxidos fundidos:
KCl + Na NaCl + K
KOH + Na NaOH + K
Os volumes atómicos destes metais crescem com o aumento do número atómico á semelhança dos
gases nobres.
2.5. Propriedades.
Todos os metais alcalinos ligam-se energécticamente com o oxigénio. O rubídio e o césio inflamam-se
ao ar espontaneamente; o lítio, o sódio e o potássio inflamam-se com o aquecimento pequeno. É
característico que somente o lítio ardendo, forma o óxido normal Li 2O, os metais alcalinos restantes
transformam-se nos compostos de peróxido.: Na 2O2, KO2, RbO2, CsO2. Os metais alcalinos interactuam
de modo igualmente enérgico com os halogéneos, especialmente com o cloro e o flúor. Na série de
tenção, estes metais situam-se longe de hidrogénio, e deslocam-se de água; neste caso formando as
bases:
2K + 2H2O 2KOH + H2
Facilmente perdem os seus electrões de valência nas reacções químicas, eles são redutores mais
energéticos. A sua capacidade redutora é tão alta, até que eles podem reduzir mesmo os átomos de
hidrogénio, transformando-os nos iões negativos H-.
Assim com o aquecimento dos metais alcalinos na corrente de hidrogénio obtêm-se os seus hidretos:
2Na + H2 2NaH
Se se introduzir à chama do bico do gás um sal dum metal alcalino, este se decompõe, os vapores do
metal libertado atribuindo à chama incolor dos matrizes característicos. O lítio dá a cor carmin à
chama, o sódio a cor amarela, o potássio a violeta.
O lítio è especialmente reactivo com nitrogénio lentamente a 250C e rapidamente a 4000C formando o
nitreto cristalino vermelho rubi.
6Li + N2 2Li3N
O sódio vagarosamente com água, potássio provoca a inflamação, o rubídio e o césio reagem
explosivamente. Pedaços grandes de sódio podem reagir axplosivamente, o lítio, sódio e potássio
podem ser manipulados ao ar apesar de perder rapidamente o brilho, outros devem ser manipulado sem
atmosfera de árgon. Têm uma diferença fundamental associada ao tamanho de catiões, aparecem na
reacção com oxigénio, no ar ou com oxigénio a 1atm.
O lítio forma somente o Li2O, com traços de Li2O2. O sódio forma normalmente o peróxido NaO 2, mas
é capaz de absorver mais oxigénio sub pressão formando o superóxido NaO2. O potássio, rubídio, e o
césio formam superóxidos, M+O2.
Os metais reagem com álcoois dando alcòoxidos: o sódio ou potássio em etanol ou em butanol
terciários, são usados em química orgânica como agente redutor e ponte de iões núcleo silicos (OR-).
O sódio e outros metais dissolvem-se com muito vigor no mercúrio (Hg) o amalgama de sódio
(Na/Hg) é liquido quando o teor de sódio é baixo. O sódio quando alto é o agente redutor de utilidade e
pode ser usado em soluções aquosas.
Na reacção entre o sódio e a água, forma-se além de uma solução alcalina de hidróxido de sódio,
hidrogénio gasoso (é a formação do gás entre o pedacinho de sódio por cima da água).
2Na(s) + 2H2O(l) 2NaOH(aq) + H2(g)
A temperaturas mais elevadas os cloretos, carbonatos, bem como os hidróxidos de metais alcalinos
podem ser reduzidos por hidrogénio, carbono e cálcio.
Bibliografia
3. METAIS ALCALINOS-TERROSOS
3.1. Introdução
A designação metais alcalinos-terrosos deve-se aos primeiros compostos de cálcio e do magnésio, que
apresentavam propriedades alcalinas. A química antiga conceituava como terra toda substancia não
metálica insolúvel na água e que não estavam a encontrar em combustão, o que pestifica o primeiro
agrupamento desses compostos como terras alcalinas. Posteriormente se descobriram os metais que
entram na constituição das terras alcalinas, dai o nome metais alcalinos-terrosos.
Assim fazem parte dos metais alcalinos-terrosos todos os elementos do grupo IIA, nomeadamente:
magnésio (Mg), cálcio (Ca), estrôncio (Sr), bário (Ba), berílio (Be) e radio (Ra).
Todos eles apresentam dois electrões na ultima camada electrónica; São divalentes apresentam o raio
atómico menor que os metais alcalinos, devido o aumento da carga positiva no núcleo, atraindo os
electrões. Como os metais alcalinos também são incluídos entre metais leves, seja aquele cuja
densidade é menor que cinco. A diminuição do volume acarreta uma serie de consequência; tais como
maior facilidade de hidratação, maior dureza e densidade. Ainda assemelhando com metais alcalinos,
formam amálgama com o mercúrio e são solúveis em água, em amónia liquida, com a excepção do
Berílio e do Magnésio.
3.2. Ocorrência
Na natureza os metais alcalinos-terrosos encontram-se em vários minerais:
O Berílio pode ser encontrado em cerca de 32 minerais, sendo os mais importantes: O Berilo[Be 3Al2
6SiO3], Crisoberilo, Fenecita, asa pedras preciosasesmeralde e águas marinhas. A sua maior fonte é o
Berilo (Be3Al2 6SiO3 ).
O magnésio é encontrado em vários minérios, sendo os mais importantes: dolomita (MgCO 3 CaCO3),
magnesita (MgCO3), olivina, amianto, esteatita, cainita (KClMgSO43H2O) e a carnalita
(KClMgCl26H2O). Como depósitos salinos encontram-se nos sulfatos, sob forma de Kieserita e
Kainita. Também podemos encontrar em grande quantidade na água do mar em forma de magnésio
podemos também encontrar na clorofila das plantas é o 2º metal mais abundante no oceano.
O cálcio devido a sua grande reatividade ele não se encontra no estado metálico na natureza. Ocorre
em grande quantidade como calcário(CaCO3), gesso (CaSO42H2O), fluorita (CaF2),
apatita[3Ca3(PO4)2Ca(FCl)2], anidrita(CaSO4) e, em quantidades gigantescas, como
dolomita(CaCO3MgCO3), também nos grandes depósitos de fosforita [Ca3(PO4)2].
Estrôncio encontra-se no carbonato, estroncianita, ainda possui um grande minério que é a celestite
(SrSO4) ou sulfato de estrôncio.
Bário ocorre sempre em forma de barita (BaSO 4), ou de viterita (BaCO 3) e conhece-se também o
psilomelano (BaOMnO2).
Rádio foi encontrado numa rica pechblenda de Joachimsthal de Buemia. Actualmente as fontes ricas
de rádio (minério) ficam no Zaire, grandes lagos do urso no Canadá e nas areias de carnotita do
colorado, E.U.A. Segundo as recentes pesquisas, mostram novas descobertas em: Ontório, New
México, Austrália.
3.3. Propriedades
Os metais alcalinos terrosos apresentam tanto propriedades físicas e químicas.
Be Mg Ca Sr Ba Ra
Estrutura da camada electrónica 5s2
exterior do átomo 2s2 3s2 4s2 6s2 7s2
bicarregados positivamente. Portanto, eles são pouco menos activos quimicamente em relação aos
metais alcalinos do IA. Todavia, as principais reacções
são:
A frio os metais que reagem são (Ca, Sr ou Ba), pois atendendo que a reactividade no grupo
aumenta com o aumento do número atómico. O Be reage apenas com vapor de água, o magnésio
reage com água acima de 600C.
Ca + H2O Ca(OH)2 + H2
Complexos
A formação de complexos neste grupo acontece muito pouco. O Be é o mais adequado a essa
complexibilidade, devido a sua pequena dimensão iónica, que é cinco vezes menor do que a do Ba 2+, e
por ter orbitais energéticas vazias de carga.
3.4. Aplicações
Os metais alcalinos terrosos têm enumeras aplicações:
Berílio: usa-se muito na indústria, devido a sua dureza e resistência a atracção; é usado no fabrico de
molas de escova e de anéis colectores de alta rotação e terreno de aterragem de avião.
Usa-se no contacto eléctrico, em eléctrodo de soda de pontes em molas de válvula. Aplica-se como
moderador ou reflector. Emprega-se nas janelas de tubos de aparelhos de raios-X e usa-se na cerâmica
e trabalhos.
Magnésio: Usa-se em flash light, em fotografia, em fogo de artifício, junto com o cloreto de potássio,
em bombas incendiárias; em solda como oxidante; em metalurgia e ligas leves com alumínio na
composição do motor do automóvel. Como agente redutor na produção do urânio puro e outros metais.
Cálcio: é usado como agente redutor de óxidos metálicos, como os de urânio e do tório, de zircónio e
das terras raras; como desoxidante; como agente ligante com o cobre, e serve como getter para gases
residuais em tubos de vácuo.
Bário usa-se como gatter no tubo de vácuo. Os seus compostos como sulfato de bário
Rádio - é um elemento mais radioactivo, um milhão de vezes que o urânio, sendo suas radiações
usadas no tratamento do câncer.
Bibliografia
GLINKA, N. “Química Geral”. Vol 2, Editora Mir Moscovo 1981
NABUCO, João Roberto da Paciência; Barros, Roberto Vizeu. “Química Geral” Editora no livro
Técnico; Rio Janeiro; 1978.
4. BERILIO
4.1. Introdução
O berílio foi descoberto como óxido em 1797 por Vanguelin quando analisava o minério berilo,
somente em 1828 o químico alemão Friederich Wohler (1800-1882) trabalhando independentemente
isolaram-no, fazendo reagir potássio sobre o cloreto de berílio. A origem do vocábulo por Berílio, it
berillio, berrilium, ing. Beryllium formas do século XVI é o latim beryllium beryllos pedra preciosa de
cor verde-mar que se representa de senta port. Esp-berilo respectivamente do século XII-XIII, Frebery
e do séc XII, ing beryl. 1305 al beryll, de 1194 de onde se forma vernaculizações de berílio sinónimo
de glucímo.
O berílio pode ser encontrado em cerca de 32 espécies de minérios, sendo os mais importantes o
berilo, o crisoberilo, a fanacita e as pedras preciosas, esmeraldas e água marrinha.
BeCl2 C 300º
Be + Cl2
(cátodo) (ânodo)
O berílio também se pode obter pela redução do Mg - térmica a partir de fluoreto de berílio:
BeF2 + Mg Be + MgF2
4.4. Propriedades.
O berílio tem menor poder de absorção por unidade de espessura entre todos os materiais utilizados em
aparelhos, o berílio é branco metálico, duro, frágil e leve, muito estável a corrosão.
Com o aquecimento o berílio queima-se no seio de oxigénio e no ar, reage com enxofre e nitrogénio do
ar dando óxido berilico (BeO, Be3N3 e BeS), com hidrogénio nas condições normais não reage mesmo
a 10000C (mais existe o hidreto de berílio). Não é atacado pelos halogéneos a frio. Devido a película
do óxido de berílio não reage com água; o Be tem propriedades anfotéricas.
H2O OH2
Be2+
H2O OH2
em ácido nítrico HNO3 e sulfúrico H2SO4 concentrado a frio o berílio é passivo, com o aquecimento a
película dissolve-se e reage. Com metais formam compostos intermetalicos( berilatos da serie do
subnivel d.).
Nos compostos do tipo BeX 2 (ex: BeCl2- os átomos de berílio passam ao estado excitado e ocorre a
hibridização sp e estrutura linear).
__ __ __ __ __ __
Be ___ Be* __
2s 2p 2s 2p
Aqui a custa do desemparelhamento dos electrões forma-se as duas ligações covalentes e ocorre a
hibridização sp: Os electrões valentes formam as duas nuvens electrónicas equivalentes sp, estendidas
nos sentidos contrários.
As moléculas do tipo BeX2 são diferentes em electrões, portanto ao arrefecer o BeCl2(g) entre as
moléculas separadas surgem ligações covalentes novas (ligações em pontes de cloro onde o átomo de
berílio é aceitador de electrões).
Cl Cl
Be Be Be
Cl Cl parte de um polímero sp3- Hibridização
Para o berílio é característico que nas soluções aquosas de álcalis ele também se dissolve; neste caso,
se formam os hidroxoberilatos:
O hidróxido de berílio tem carácter anfótero claramente exprimido, e por isso difere dos hidróxidos
dos metais alcalino-terrosos. Na água ele é praticamente insolúvel, mas dissolve-se facilmente tanto
em ácidos como nas bases, no último caso com formação dos hidroxoberilatos:
O berílio arde com vapor de enxofre formando BeS. Este composto não se pode obter por via húmida,
embora como o BeO, não reage com água, o sulfureto de magnésio obtido duma forma semelhante do
metal e do enxofre hidroliza-se rapidamente.
Be + 2NaOH Na2BeO2 + H2
O berílio é semelhante num grau essencial com alumínio (Al III grupo. Três períodos da T.P este
fenómeno chama-se semelhança diagonal).
Bibliografia
Heslop, R.B. ; “Química Inorgânica”, 2aedição.
GLINKA, N. “Química Geral”. Vol1, Editora Mir Moscovo 1988.
5. CÁLCIO
5.1. Introdução
O cálcio era conhecido desde os tempos mais remotos da antiguidade sob a forma de óxido de cálcio
(CaO), mas só em 1808. Davy conseguiu isola-lo puro por electrólise depois de Berzelius, também te-
lo preparado por electrólise de uma amalgama de CaO.
5.2. Ocorrência
O cálcio é o 5º metal mais abundante da crosta terrestre ultrapassando a 3,4%. É um elemento
fundamental na constituição dos dentes e ossos. Devido a sua reactividade não é encontrado sob a
forma metálica na natureza; ocorre em grandes quantidades como:
- Calcário (CaCO3)
-Gesso (CaSO4.2H2O)
5.3. Obtenção
a) O cálcio metálico é obtido por electrolise do cloreto de cálcio fundido ( CaCl2)
Este método é usado actualmente para preparar o cálcio.
c) Obtem-se pela redução da cal viva calcinando com alumínio à 147K e 100Pa.
6CaO + 2Al 3Ca + Ca3Al2O6
5.4. Propriedades.
d) Na atmosfera com o hidrogénio dá o hidreto de cálcio (CaH 2), uma substância semelhante com um
sal, reage com água produzindo o hidróxido de cálcio e libertando grande quantidade de hidrogénio,
por isso aplica-se para a obtenção de H 2 e também aplicado como titulo do desencante efectivo, capaz
de tirar a água mesmo dos cristalohidratos.
Ex: Ca(s) + H2(g) CaH2(g)
e) O cálcio é um metal muito activo que se combina facilmente com halogéneos como por ex: o flúor,
bromo, iodo, consoante o esquema abaixo:
Ca(s) + X2 CaX2, onde x é o halogéneo em causa
5.5. Aplicação:
O cálcio metálico tem utilização bastante limitada serve, sobretudo como agente ligante para metais
como alumínio e cobre-.
Na preparação do metal berílio a partir dos seus compostos
Agente desidratantes para solventes orgânicos
Remover o oxigénio e o enxofre do aço e de algumas outras ligas.
Para além de ser um componente maioritário dos ossos e dentes, o seu ião (Ca2+) activa diversos
processos metabólicos, cardíacos, contracção sanguínea, contracção muscular na transmissão de
impulsos.
Contribui no crescimento de corais e esponjas calcárias de conchas e algas marinhas.
Usado na produção dos seus compostos como o Cão, CaH2, CaSO4 e outros.
Alguns compostos de cálcio
Sendo constantes as concentrações das substâncias sólidas para a constante de equilíbrio desse
processo obtém-se a expressão:
K= [CO2]
O óxido de cálcio pode ser obtido a partir da reacção directa de cálcio e oxigénio.
5.6.1. Propriedades.
5.6.2. Aplicação
Durante muitos anos os agricultores usaram cal viva para baixar a acidez dos solos, no intuito de
melhorar as colhetas. A cal viva é ainda hoje aplicada em lagos afectados por chuvas ácidas.
Produção de hidróxido de cálcio que é importante para o fabrico de material de construção.
Usa-se na metalurgia extractiva para produzir escória contendo as impurezas especialmente areia
presente nos minérios de metais.
5.7.1. Obtenção
a) Obtêm-se pela combinação directa da cal viva e o dióxido de carbono.
Ca(s) + CO2(g) CaCO3(s)
5.7.3. Aplicação
O CaCO3 é importante na industria de cimento portland
Na fabricação de CaO pela sua decomposição
É usado também na produção de vidro e fertilizantes.
É usado como matéria prima no processo de solvay Sulfato de cálcio
5.8.1. Obtenção
Pode-se obter a partir do seu sal dihidratado
CaSO4(s) 310 - 400K
CaSO41/2H2O 410-470K
CaSO4(s)
A fácil clivagem dos cristais de gesso provêm da sua estrutura cristalina em camada.
c) a um aquecimento não muito forte o gesso liberta ¾ da sua água de cristalização transformando-se
num pó branco de gesso seme-aquoso.
2 (CaSO4.2H2O) 2CaSO4.H2O + 3H2O
5.8.3. Aplicação
O sulfato de cálcio devido a solubilidade parcial na água, é uma causa da dureza da água, é usado na
produção de certos tipos de tintas, cerâmica e papel.
As fórmulas que ocorrem na natureza são usados na produção de ácido sulfúrico.
emprega-se em estruturas a titulo dum material que aumenta o poder de coesão e também na
fabricação de moldes.
Na cirurgia, são utilizadas as faixas de gesso durante as fracturas.
Bibliografia
Heslop, R.B. ; “Química Inorgânica”, 2aedição.
GLINKA, N. “Química Geral”. Vol1, Editora Mir Moscovo 1988.
ESTREI, Egipto; Enciclopédia Internacional.
DAINTITH, John, Dicionário breve da vida; Editorial Presença.
O boro é o primeiro elemento que encontramos neste capitula que não é um metal.
Nos compostos, eles revelam o número de oxidação +3. Porem, com o aumento da massa atómica
aparece também os números de oxidação mais baixos.
Para o último elemento do subgrupo, o tálio, os compostos mais estáveis são os compostos nos quais o
seu número de oxidação é igual a +1.
Com o aumento do número atómico as propriedades metálicas dos elementos examinados, tal como os
outros dos subgrupos principais, tornam-se mais fortes visivelmente. Assim, os óxidos de boro têm
caracteres ácidos, os óxidos de alumínio, gálio e índio são anfoteros e o óxido de tálio (III) tem o
carácter básico.
Ao contrario dos outros elementos do grupo, o boro tem pequeno raio atómico e iónico, pequeno
volume e densidade baixa. O seu ponto de fusão é invulgarmente alto para um não metal, o que indica
que a força de coesão é muito intensa entre seus átomos.
Quanto ao gálio vale salientar que é o elemento do grupo que apresenta a maior diferença entre o p.f e
de ebulição, seja o de maior faixa liquida.
Dos elementos do grupo IIIA, o boro é o único que apresenta todo os seus compostos covalentes, pois
o alumínio e o gálio apresentam como compostos covalentes apenas cloretos quando anidros.
6.3. Ocorrência
O BORO: As principais fontes de compostos de boro são os minerais complexos como bórax ou deca-
hidrato do tetraborato de sódio (Na2B4O7.10H2O) , Kernite ou tetra-hidrato de tretraborato de
sódio(Na2B4O7.4H2O) e colemelita ou penta-hidrato de hexaborato de cálcio (Ca2B6O11.5H2O). Os
depósitos mais importantes desses minerais acham-se na Califórnia.
O boro natural tem dois isótopos: 10B(19,6%), e 11B(80,4%).
O ALUMINIO(Al): 7,5% da litosfera, encontra-se extensamente distribuídos pelas rochas ígneas, mas
o único minério aproveitável é a bauxite. Também podemos encontrar no mica, argila, fidelpasto,
silimanita e zeólitos.
O GÁLIO (Ga): 10-4% da crosta terrestre, encontra-se na blenda e também em certas cinzas
carboníferas.
O ÍNDIO (In): 10-5% da crosta terrestre, encontra-se também na blenda, mas raramente acima de
0,1%.
O TÁLIO (Tl): 10-5%da crosta terrestre é principalmente recuperado das cinzas de combustão dos
fornos de perite.
6.4. Propriedades
b). O alumínio, perdendo a película protectora, reage com água deslocando desta o hidrogénio,
2Al + 6H2O 2Al(OH)3 + 3H2
c). A água não ataca o boro, mas o vapor de água sobre o elemento aquecido ao rubro forma ácidos
bórico e hidrogénio,
2B + 6H2O ∆
2H3BO3 + 3H2
d). Quanto aos ácidos o boro não reage com o clorídrico nem com o fluorídrico, mesmo a quente,
sendo lentamente atacado por ácido sulfúrico a quente e ácido nítrico concentrado.
2B + 3H2SO4 2H3BO3 + 3SO2
f). Todos os elementos desse grupo formam hidretos, com excepção do tálio sendo os mais
interessantes os do boro.
i). Aquecendo o boro amorfo até 7000C, ele inflama-se se transformando em óxido, libertando uma
grande quantidade de calor. Caso contrário, ele não se oxida ao ar
4B + 3O2 2B2O3 + 2508kj
j). - O boro combina-se directamente com halogéneos, oxigênio, enxofre, nitrogênio e carbono
formando compostos binários como BF3, B2O3, B2S3, BN e B4C.
l). O alumínio reage com o oxigénio na ausência de humidade e quando se oxida forma-se uma
película protectora.
m). O índio quando aquecido fortemente ao ar, arde oxidando-se, mas facilmente volta ao estado
primitivo:
In + 3O2 2In2O3
Bibliografia
ENCICLOPÉDIA BRITÁNICA DO BRASIL n08; São Paulo-Rio de Janeiro.
RUSSEL, John B. QUÍMICA GERAL, 2ªEdição, Volume 2,
QUÍMICA INORGÂNICA 2; Iu. V. Khodakov; EPSTEIN, P.A. Gloriózov.
É o primeiro elemento do IIIA grupo da T.P dos elementos. Apesar de se encontrar neste grupo ele é o
mais semelhante pelas suas propriedades com o elemento do IVA grupo, o silício (Si).Nisto revela-se a
semelhança diagonal.
7.1. Ocorrência
È pouco abundante na natureza, o seu teor na crosta terrestre é cerca de 3 x 10 -4%massa; sendo dois
isótopos 10B19, 6% e 11B com 80,4%.
Não ocorre no estado livre. Os seus principais compostos pertencem ao ácido bórico e sais do ácido
bórico o bórax ou tetraborato de sódio decahidratado ( Na2B4O7.10H2O).
Encontra-se em três formas alotrópicas, boro romboédrico α, boro romboédrico γ e boro tetragonal.
7.2. Obtenção
O boro pode ser obtido por diversos processos:
A mistura de BCl3 e H2 é passada por filamento de tântalo aquecido entre 1100 0C à 13000C obtem-se
aqui o boro sub forma cristalina e pura, com a dureza de 9,3 na escala de mohs quase igual a do
diamante igual a 10.
2BCl3 + 3H2 -
1100 1300º
6HCl + 2B
O óxido de boro aqui obtido contem impurezas, para separar MgO e B dissolve-se o MgO com ácido
restando insolúvel o boro escuro, amorfo e mais reactivo do que o boro cristalino.
7.3. Propriedades
Numero atómico 5
Peso atómico 10,811
Configuração electrónica 1s22s22p1
Ponto de fusão 20300C
Número de oxidação +3
É estável ao ar em temperaturas normais.
O boro tem uma química muito especial em comparação com alumínio e outros elementos do grupo
IIIA, mas assemelha-se nas propriedades com o silício.
O hidróxido de boro B(OH)3 tem propriedades ácidas enquanto que o hidróxido de alumínio Al(OH)3 é
um anfótero.
Os boratos e os silicatos têm a mesma estrutura e é bastante complicada (formação de cadeias de anéis
e outras formações).
Os haletos de boro e silicio, excepto o BF3 são facilmente hidrolisáveis. Os haletos de alumínio são
sólidos e parcialmente hidrolisáveis.
a) A água não ataca o boro, mas sim o vapor de água sobre elemento aquecido ao rubro forma o ácido
bórico e hidrogénio:
2B(s) + 6H2O(v) 2H3BO3 + 3H2
b) Não reage com ácido clorídrico, nem com o ácido fluorídrico mesmo a quente, sendo lentamente
atacado pelo ácido sulfúrico quente e nítrico concentrado:
B + HCl Não reage
B + HF Não reage
d) Reage com metais alcalinos e alcalinos-terrosos formando boretos que podem ser considerados
composto iónico.
B + 3Na Na3B boreto de sódio
2B + 3Mg Mg3B2boreto de magnésio
a) Halogenetos de boro
Os mais importantes são os de fórmula geral BX3, onde X é o halogéneo, havendo também os de
fórmula geral B2X4 e (BX)n.
Os trihalogenetos BX3 com excepção do fluoreto são preparados a partir do óxido de boro por
tratamento com o halogéneo e carbono a altas temperaturas.
B2O3 +3C + 3X2 ∆ 2BX3 + 3CO
B2O3 +3C + 3Br2 ∆ 2BBr3 + 3CO
Podem também ser preparados aquecendo o fluoreto de boro com halogeneto de alumínio
correspondente:
BF3 + AlCl3 ∆ AlF3 + BCl3
O boro reage directamente com o flúor, formando-se o BF3, mas como processo de preparação usa-se o
óxido de boro com mistura de fluoreto de cálcio e ácido sulfúrico a quente:
Todos os halogenetos de boro são compostos covalentes sofrendo hidrólise com facilidade e
desprendendo o halogeneto de hidrogénio correspondente:
A capacidade de haletos de boro aceitar os electrões faz com que sejam usados como catalizadores.
BF3 + NH3 BF3NH3
O boro amorfo reage já a 6000c, ao passo que o cristalino necessita de temperaturas mais elevadas.
Como o B2O3 é um óxido ácido, dissolvido em água dá ácido bórico, e em álcalis dá boratos:
B2O3 + 3H2O 2H3BO3
B2O3 + 6NaOH 2Na3BO3 + 3H2O
Esse óxido pode ser considerado anidrido dos ácidos tetrabórico, pirobórico e metabórico:
2B2O3 + H2O H2B4O7( relação2:1)
2B2O3 + 3H2O 2H6B4O4(relação 2:3)
B2O3 + H2O 2HBO2(relação 1:1)
Esses ácidos também podem ser obtidos por desihidratação controlada do H3BO3 que é um material
cristalino que funde a 1850c e perde água a 3000c:
Os sais do ácido bórico ou boratos, são principalmente os derivados não do ácido ortobórico, mas sim
do ácido tetrabórico e de outros ácidos, ácidos mais pobres em água:
Na2B4O7 + H2SO4 + 5H2O Na2SO4 + 4H3BO3
4H3BO3 + 2NaOH Na2B4O7 + 7H2O
O bórax ao ser aquecido perde água de cristalização e funde-se. No estado fundido ele dissolve os
óxidos dos diferentes metais, formando os sais duplos do ácido metabórico de cores característicos
para cada metal:
Na2B4O7 + CoO 2NaBO2.Co( BO2)2
(azul)
Com outros iões:
Cu++-azul
Ni++-verde
Fé++-verde pálido
Mn++-róseo
A estrutura desse composto apresenta problema intricado, pois seus electrões de valência são
insuficientes para formar uma série completa de ligações por par de electrões. Assim, no B 2H6 existem
electrões de Valência, em vez de 14 necessários para uma ligação por pares de electrões.
H H H
B B
H H H
Passagem de uma mistura de hidrogénio e cloreto ou brometo de boro, através de um arco eléctrico e
condensação doa produtos por meio do ar liquido.
2BCl3 + 6H2 6HCl + 2BH3
B2H6. 2NH3 é um sólido branco, não voláctil solúvel em água quando aquecido a 200 0C forma
triborotriamina (Bomazol ou borazeno) B3N3H6 que é muito estável, devido a sua estrutura pode ser
considerado análogo iónico do benzeno.
H
|
B
H N N H
|| | B3N3H6 Borazeno
H B B H
N
|
H
7.5. Carboranos
São compostos de moléculas poliédricas derivadas de um anião de hidretos de boro substituído por um
anião dehidreto de carbono B – H e mais um hidrogénio ligante por C – H. Dai obtem-se moléculas
isoelectrónicas por ex:
B10C2H12 é análogo ao [B12H12]2- como o B4C2H8 é análogo ao B6H10
Essas substituições são comumente obtidas por reacções entre acetileno ou derivados e hidretos de
boro sub descarga eléctrica silenciosa:
B5H9 + C2H2 B3C2H5, B4C2H6, B5C2H7, etc.
7.6. Boretos
São compostos binários formados pelo boro com elementos menos electronegativos geralmente os
metais do tipo M4B, M2B, MB, M3B4, MB2 são substâncias de grande dureza refractárias, podendo
apresentar pontos de fusão de 30000C M=Cr,Ti,Nb,Zr,Ta. São usados nas turbinas a temperaturas
elevadas.
Os boretos são comumente preparados por combinação de elementos a altas temperaturas cerca de
20000C.
Podem também ser obtido por redução dos óxidos metálicos com carbono e carboneto de boro.
0
3Na + B 2000 C
Na3B
7.7.1. Aplicações
O boro usa-se em alguns casos como abrasivo. O ácido bórico aplica-se na fabricação de esmaltes para
porcelanas, vidros especiais resistentes a temperatura (pirex), vidros ópticos, fluxos, na indústria de
papel e couro e também como desinfectante.
a). O alumínio, perdendo a película protectora, reage com água deslocando desta o
hidrogénio,
b). A água não ataca o boro, mas o vapor de água sobre o elemento aquecido ao rubro
forma á acido bórico e hidrogénio,
2 2B + 6H2O ∆
2H3BO3 + 3H2
4-Quanto aos ácidos o boro não reage com o clorídrico nem com o fluorídrico, mesmo a q
uente, sendo lentamente atacado por ácido sulfúrico a quente e ácido nítrico concentrado.
6-TTodos os elementos desse grupo formam hidretos, com excepção do tálio sendo os mais in
int inteteressantes os do boro.
Bibliografia
8.0. ALUMINIO
8.1. Ocorrência
O alumínio é o metal mais abundante e o terceiro mais presente na crusta terrestre (cerca de 8%massa).
A sua forma elementar não ocorre na natureza, podendo existir combinado em alguns minerais. Na
tabela periódica o alumínio situa-se no IIIA grupo e 30periodo.
A sua camada de valência tem a seguinte estrutura electrónica 3s23p1. O seu principal minério é a
bauxite (Al2O3.2H2O ). Outros minerais são a ortoclasse ( KAlSi 3O8); o berilo ( Be3Al2Si6O8) e o
corindo (Al2O3).
O átomo de alumínio pode formar o ião Al 3+ sendo em compostos como AlF3, predominantemente
iónico. Mas os compostos covalentes do metal são muito mais comuns do que os iónicos. O
tribrometo, o tri-iodeto e os trialquilos de menor massa de alumínio são dímeros, Al 2X6 nos quais o
átomo de alumínio está tetraédricamenten coordenado. Assemelha-se ao boro no que respeita a serem
fortes aceitadores de electrões. O metal mostra-se não reactivo devido a formação de uma camada
persistente ao ar, mas a remoção a remoção desta película leva a oxidação rápida do metal
acompanhado pelo aquecimento notável tornando assim reactivo.
8.2. Obtenção
O alumínio é usualmente preparado a partir de bauxite; o qual se encontra contaminado com a sílica
(SiO2), óxido de ferro e óxido de titáneo (IV). O minério é em 1 0lugar aquecido com a solução de
NaOH para transformar a sílica em silicatos solúveis:
SiO2(s) + 2OH-(aq) SiO32- + H2O(l)
O óxido de alumínio anidro, ou corindo, é reduzido ao alumínio através do processo de hall que
consiste na electrólise de Al2O3:
Al2O3 2Al3+ + 3O2-
No ânodo (oxidação) 3O2- 3O2 + 6e-
2Al3+ + 6e- 2Al(l)
2Al2O3 4Al(l)+ 3O2(g)
O oxigénio gasoso reage com os ânodos de carbono ( a altas temperaturas) para formar monóxido de
carbono que sendo um gás se escapa. O alumínio liquido p.f (660,20C) desce para o fundo do
recipiente, donde pode ser drenado de tempos em tempos durante o processo.
8.3. Propriedades.
O hidróxido de alumínio formado é um anfotero isto é pode dissociar-se em soluções aquosas nos
ácidos como nas bases:
g). A camada de óxido dissolve-se formando os aluminatos, isto é sais que contem o alumínio na
decomposição do anião:
Al2O3(s) + 2NaOH(aq) + 3H2O 2Na[Al(OH)4](aq)
Tetrahidroxoaluminato de sódio
8.4. Aplicações
O alumínio como um bom condutor da corrente eléctrica é usado na linha de transmissão de alta
tensão, produção de ligas na sua base que por sua vez essas são usadas na técnica de foguetes,
construção de aviões, automóveis, aparelhos, na produção de louça e em muitos outros ramos
industriais.
O AlCl3 anidro aplica-se largamente a titulo de catalizador nas diferentes sínteses orgânicas. O
Al2SO4.18H2O aplica-se para purificar água, bem como para fabricação de uma espécie de papel.
Alumines de potássio KAl(SO4)2.12H2O empregam-se em grandes quantidades no curtimento e no
tingimento a titulo de mordente dos panos de algodão.
Bibliografia
GLINKA, N. “Química Geral”. Vol2, Editora Mir Moscovo 1988
Heslop, R.B. ; “Química Inorgânica”, 2aedição.
CHANG, Raymond. QUIMICA. 5ª Edição
9.1. Introdução
O gálio pertence ao grupo IIIA juntamente com o índio e o tálio. O gálio foi descoberto em 1875, por
Leocof de Boisbandray, quando analisava no espectroscópio uma blenda de zinco (ZnS) impuro
proviniente de pierrefitte, nos pireneus. Tinha sido previsto por Mendeleev, que chamou de eka.
Aluminio. O próprio Leocof conseguiu isolar na sua forma metálica, no mesmo ano electrizando uma
solução de hidróxido de gálio em K2O4. Gallus tradução latina de Lecof nome do descobridor. O gálio,
índio e tálio são raros e encontrados como impurezas nos minerais de zinco, chumbo e cádmio, como
também em muitos materiais contendo alumínio. Os óxidos e hidróxidos são anfoteros, tem um
anfoterismo semelhante ao hidróxido de alumínio. Como o subnivel (n-1)d está preenchido, a carga
nuclear elevada resultante e o tamanho pequeno dos átomos desses elementos tornam os electrões
mais fortemente ligados ao núcleo.
9.2. Obtenção
1-É obtido electroliticamente a partir do seu cloreto e seu hidróxido, obtem-se também de altas purezas
por redução com H2 e tricloreto de gálio purificado pelo processo de Zom fundido num recipiente de
quartzo:
GaCl3 Ga3+(aq) + 3Cl-(aq)
Ga3+(aq) + 3e- Ga(s)
9.3. Propriedades.
A sua estrutura é iónica, contendo o anião tetraédrico GaCl4- e o catião Ga+. Os cristais são isomorfos
dos de GaAlCl4.
Formam-se halogeno-complexos com os outros metais.
Os fluorogalatos têm o ião octaédrico GaF 63-, mas os sólidos são hidratados e diferem da criolite na
estrutura. O ácido hexafluorogálico, H3GaF6; foi obtido por acção de HF em Ga[GaCl 4]. Forma-se
complexos de fórmula geral [Gal4]+. [GaX4]- ( X=Cl ou Br) ------------------ como éter e tioéteres, por
difusão destes compostos voláteis em solução de Ga[GaX4] em benzeno.
O Gás também existe e possui uma estrutura em camada invulgar contendo iões Ga 24+. O GaN que não
reage com água e ácidos obtem-se aquecendo Ga e NH3 a 1250K ou Ga2O3 e amoníaco a 750K.
9.4. Aplicação
O gálio metálico aplica-se para preencher os termómetros de quartzo, empregados para medir as altas
temperaturas, o gálio funde-se a 29.80C e ferve apenas a 22050C. Tais termómetros permitem medir as
temperaturas até a 10000C e acima.
As ligas do gálio com ouro aplicam-se para fazer dentaduras e na joalharia.
É utilizado em semicondutores e transitores, sobre porcelanas e vidros dando superfície espalhada, e
em ligas de ponto de fusão baixo.
Bibliografia
GLINKA, N. “Química Geral”. Vol2, Editora Mir Moscovo 1988.
No subgrupo principal do quarto grupo do sistema periódico entram cinco elementos: O carbono, o
silício, o germânio, o estanho e o chumbo. O carbono e o silício são não metais, o germânio é um
semimetal e o estanho e chumbo são metais. Além desses elementos, a classificação periódica de
Lother Mayer, contemporâneo de Mendeleev.
Incluía o titânio (Ti), o zircónio (Zr), e o Tório (Th) que tinham em comum a tetravalência, a formação
de compostos covalentes, os altos pontos de fusão e o carácter metálico.
Germânio: 70
Ge( 20,52% ) ; 72Ge( 27,43% ) ; 73Ge( 7,73% ); 74Ge( 36,54%) ; 76Ge( 7,76% )
Estanho: 112Sn( 7,51% ) ; 114Sn( 0,65% ) ; 115Sn( 0.33% ) ; 116Sn( 14,36% ) ; 117
Sn(7,51%) ,
118
Sn( 24,21%) ; 119Sn( 8,45% ) ; 120Sn( 33,11% ) ; 122Sn ( 4,61% ) ; 124Sn( 5,83% ).
A capacidade de captar electrões e, por conseguinte as propriedades não metálicas também diminuirão,
aumentando simultaneamente a facilidade de perda de electrões.
Deste modo apenas os primeiros dois elementos desse grupo são os não metais. O germânio é
considerado um semimetal, o estanho e o chumbo são metais.
São característicos no grupo os nox +2 e +4. Os compostos de C e Si nos quais os nox desses
elementos é +2 e +4 são poucos numerosos e instáveis.
Ao longo do grupo o raio atómico, a densidade, o volume, aumentam com o número atómico
crescente. Sendo o silício cerca de duas vezes mais volumoso do que o carbono.
O grupo todo apresenta electronegatividade constante, excepto o carbono que tem cerca de 1/3 maior
do que os seus homólogos.
Todos os elementos desse grupo apresentam a estrutura electrónica exterior s2p2 e a predominância da
tetravalência. Há também o estado bivalente no carbono, no estanho e no chumbo, porém só no
chumbo a bivalência é importante.
O carbono e o silício tendem a formar compostos covalentes, e os elementos pesados como o chumbo,
compostos iónicos embora os carbetos metálicos como o CaC2 e o Al4C3 sejam compostos iónicos do
carbono. Também é possível encontrar compostos covalentes dos metais pesados como Pb(C2H5)4 o
chumbo tetraetila que é um composto covalente típico.
Os elementos deste grupo formam complexos com facilidade pois as condições de complexação são
favorecidas pela elevada carga, pequena dimensão e pela possibilidade de orbitais vazias de energias
adequadas.
Com os halogéneos formam compostos como [SiF 6]2- e [SnCl6]2- formam hidretos covalentes cujo
numero decresce do C ao Pb. Este e o chumbo só possuem um hidreto cada. Enquanto que o carbono
possui um número ilimitado de hidretos que são os hidrocarbonetos. O silício forma um número
limitado de hidretos saturados chamados por analogia com os alcanos por silanos com fórmula geral:
SinH2n + 2.
Os germanos que são os hidretos de germânio assemelham-se ao silano como redutores, mas se
hidrolisam facilmente, e como os alcanos são inflamáveis, todos os compostos do grupo formam
tetrahalogenetos covalentes, sendo que os de carbono são volacteis, não se hidrolisam e são usados
como solventes.
O carbono é o elemento do grupo que forma o maior número de óxidos como CO, CO 2, C3O2, C5O2,
C12O9 sendo os mais importantes o monóxido e o dióxido de carbono.
10.2. Ocorrência
Por peso da crosta terrestre a ordem da grandeza com que estes quatro elementos ocorrem encontram-
se da seguinte forma:
O carbono existe em (0,032%). O carbono do qual existem os isótopos C12 (padrão das massas
atómicas), C13 e C14 radioactivo ocorre sub a forma elementar como diamante e grafite e como
constituinte do carvão combinado ocorre sub forma de carbonatos (calcários)-CaCO 3(calcita) e
MgCO3(dolomite)- e hidrocarbonetos (petróleo e gás natural).
Silício não ocorre livremente, com 27,7% da crosta terrestre as principais ocorrências são sub a forma
da sílica, SiO2( areia, quartzo ou cristal da rocha ), ou de silicatos complexos ( caulim, argila,
feldespato,asbesto).
O germânio tem um teor na crosta terrestre de 0,007% (massa) os minerais que os contem em
quantidades relativamente grandes são extremamente raros.
O estanho não pertence ao número dos metais muito abundantes ( o seu teor na crosta terrestre é de
0,04%). Ele normalmente encontra-se na forma de compostos oxigenados SnO2( o cassiterite ?).
O chumbo, o seu teor na crosta terrestre constitui 0,0016(massa) o minério mais importante na qual se
obtêm o chumbo é a galena (PbS).
10.4. Alotropia
No estado livre, o carbono é conhecido na forma de diamante, cristalizado no sistema cúbico, e na
forma de grafite que pertence ao sistema hexagonal. Tais formas como o carvão da madeira, coque,
negro do fumo tem a estrutura irregular.
10.4.1. O diamante
É uma substância incolor, transparente e altamente refrigerante. Cristaliza-se numa rede cúbica de
facetas de um cubo, e outra no vértice e centros e facetas doutro cubo. Deslocado relativamente ao
primeiro no sentido da sua diagonal espacial.
De todas as substâncias simples o diamante tem o numero máximo de átomos contidos numa unidade
de volume. Os átomos de carbono são empacotados densamente, dai no facto a estabilidade elevada da
ligação nos tetraedros carbónicos. É condicionado aquele facto de que o diamante é a substância mais
dura que se conhece, ele é largamente aplicado nas indústrias, quase 80% de diamantes explorados
empregam-se em materiais resistentes e para fins tecnológicos.
Sendo muito duro o diamante também é muito frágil, pois o pó obtido durante a sua trituração aplica-
se para o polimento de pedras preciosas e dos próprios diamantes. Ao calciná-lo no oxigénio, o
diamante arde formando o dióxido de carbono*. Se aquecer muito ele, sem acesso ao ar transforma-se
em grafite.
* C(diamante) + O2 ------------------------------» CO2
10.4.2. Grafite
Representa os cristais escuros cinzentos com um brilho metálico fraco. Os átomos estão dispostos
hexagonalmente e têm um estado de hibridização sp 2. Cada átomo tem três ligações sigma ( σ) e uma
pi(л) que é deslocalizada e forma-se da seguinte maneira: Cada quarto electrão da última camada
ocupa um orbital 2p que não participa na hibridização, são estes orbitais orientados
perpendicularmente ao plano da camada sobrepondo-se umas ás outras resultando uma deslocalização.
A distancia entre os carbonos vizinhos da gafite é relativamente grande ( 0,355nm), que indica a
estabilidade pequena da ligação existente.
As camadas vizinhas são ligadas pelas forças de Van der waals, apesar de que parcialmente as ligações
tenham um carácter metálico explicando assim a sua condutibilidade eléctrica e térmica relativamente
altas.
As camadas isoladas dos átomos no cristal da grafite ligados entre si fracamente separam-se
facilmente. É usada na fabricação de lápis. Ao ar, a grafite não arde mesmo a altas temperaturas, mas
arde no oxigénio puro produzindo o CO2. Aplica-se na fabricação de eléctrodos, na mistura da grafite e
argila são feitos candinhos refractários, para a fundição de metais. A grafite misturado com óleo, serve
dum excelente agente lubrificante.
Ela é obtida a partir da hulha de quantidade superior à temperatura de 3000 0C nos fornos eléctricos
sem acesso ao ar.
Na grafite têm-se planos paralelos de átomos de carbono em recticulo de hexágonos regulares. Estando
cada carbono ligado a três outros átomos de carbono.
Existem outras formas de carbono amorfo que são realmente pequeníssimos cristais de grafite, carvão
vegetal ou de madeira, carvão animal ou de ossos, carvão mineral ou negro de fumo.
10.5. Hibridização
Geralmente o carbono apresenta vários tipos de hibridização nos hidrocarbonetos dependendo do tipo
de estrutura geométrica espacial.
Híbrido quimicamente significa combinação de dois orbitais atómicos diferentes de um mesmo átomo.
Em alguns elementos, o comportamento químico parece estar em contradições com a estrutura
electrónica provável.
O carbono ilustra bem esse tipo de situação. Tomando em consideração a sua distribuição electrónica,
2s2 2p2, o carbono formaria 2 covalências simples devido aos orbitais incompletos e 1 covalência
dativa devido a sua orbital vazia. Na prática isso não acontece, ele participa na maioria dos seus
compostos com quatro valências iguais.
Para formar quatro covalências iguais, o carbono precisaria de quatro electrões desemparelhados no
último nível, o que entra em choque com a sua distribuição electrónica.
Como solução dessa contradição foi formulada a teoria de hibridização de orbitais, segundo a qual, o
carbono só seria capaz de se combinar após receber energia suficiente para promover ao orbital P z um
dos electrões 2s com spin idêntico ao dos demais electrões desemparelhados.
___ ___ ___
Carbono fundamental: ___ 2p
2s
___ ___ ___
Carbono excitado: ___ 2p
2s
A partir da activação podemos formar três tipos de hibridização: sp, sp2 e sp3.
- A hibridização sp3: formação de 4 orbitais híbridas iguais, graças a fusão de sua orbital s(2s) com 3
orbitais p( 2px,2py, 2pz). A representação gráfica espacial dessa situação é dada pelo sólido geométrico
de quatro vértices, cada um deles representado um dos orbitais sp3. A figura é um tetraedro.
Hibridização sp2: Formação de 3 orbitais híbridos iguais, devido a fusão de um orbital 2s com 2
orbitais p (px e py). O orbital pz, por não participar na hibridização, é chamado orbital puro. O
composto com este tipo de hibridização possui uma estrutura espacial trigonal plana com ângulos de
1200, como é o caso dos alcenos.
Hibridização sp: Formação de 2 orbitais híbridas, em razão da fusão de um orbital s com um orbital p
(px). Neste caso, apresenta uma estrutura linear com ângulo de 1800 e é frequente nos alcinos.
10.6. Carvão
É um material sólido poroso produzido pela queima de madeira ou por um processo natural a partir de
substâncias vegetais submetidas a temperaturas terrestre no decurso de cerca de trezentos milhões de
anos.
10.6.2. Ocorrência
O carvão no mundo é variável, as grandes reservas encontram-se na América do Norte, Europa e Ásia.
No nosso pais o carvão que ocorre é a hulha. De todas reservas existentes a maior é a de Moatize na
província de Tete que é a fonte económica para o Pais.
Carvão artificial aquele que sofre acção do homem, podendo ser: Carvão de madeira, de açúcar, de
retortas, carvão animal, negro de fumo e coque.
Carvão natural aquele denominado carvão mineral que apresenta suas variedades: Turfa, lenhite, hulha
e antracite.
10.8.1. O Coque
O coque obtem-se durante a destilação da hulha. Aplica-se, principalmente na indústria metalúrgica
como redutor na fundição de ferro e de outros metais a partir dos seus óxidos minerais (minérios).
Também é usado como combustível de alto teor calorífico.
Na indústria, obtem-se pela decomposição térmica do metano, bem como pela combustão de alcatrão
agarras e outras substâncias ricas em carbono com falta de ar.
10.9. Propriedades.
É uma substância de cor quase escura, apresenta grande porosidade, possui uma grande área interna o
que lhe confere a propriedade de adsorção e desordiardor doar. A adsorção aumenta quando
submetemos a certos processos denominado carvão activado.
Estes processos consistem em remover certos odores, purificar água e remover o vapor tóxico.
Adorção
A propriedade que o carvão e outras substancias sólidas tem de reter na sua superfície as partículas de
um gás ou de uma substância dissolvida, tem o nome de adsorção. Compreende-se que quanto maus
porosos for o carvão, maior é a quantidade de gás ou de substancia dissolvida que ele pode adsorver.
Por isso, com o fim de aumentar a porosidade do carvão ele é activado através dum aquecimento duplo
num meio isento de ar, eliminando-se assim por completo todos os resíduos dos produtos da destilação
seca que poderiam ocupar os seus capilares.
O carvão pode adsorver todos os gases, mesmo os inertes, mas de maneira desigual. Quanto maior for
a capacidade de compreensão do gás, melhor será a sua adsorsão.
Para libertar de novo o gás adsorvido basta aquecer o carvão, o que se utiliza para lhe devolver a
capacidade adsorvente, ou seja, regenerá-lo, sendo este processo conhecido como regeneração do
carvão.
A adsorção é utilizada na indústria açucareira e alcoólica para purificar os produtos. O carvão activado
é vendido nas farmácias sub a forma de pastilhas que se tomam para libertar o estômago de substâncias
nocivas dissolvidas.
Este material também se utiliza nas máscaras antigas para a protecção das vias respiratórias das
impurezas nocivas existentes no ar e também a titulo de catalizadores nos certos processos da indústria
química. Esta propriedade sua (do carvão) foi descoberta no fim do século XVIII pelo académico russo
T. Lovitz.
Estes produtos terão que se aquecermos o carvão acima de 900 0C. Dentre as substâncias produzidas
no estado sólido temos: Naftaleno Pinche e Coque.
Enquanto que no estado liquido temos,: Os fenóis, benzeno e no gasoso temos: CO, CO 2, CH4, H2S,
N2, e C2H4. A temperatura elevada o carvão combina-se com H, S, Si, B, e metais do I, II e III grupo
da T.P. O carvão (carbono amorfo) entra em reacção facilmente que a grafite e o diamante.
Os compostos de carvão são chamados carbonetos, obtem-se na calcinação de metais e seus óxidos.
Os carbonetos são compostos cristalizados formados por metais do I, II, e III GRUPO A da tabela
periódica.
A quantidade de combustível depende das deficiências caloríficas que se liberta em 1Kg desse
combustível, assim o gás mais eficiente é o gás natural.
O carvão É inerte a baixas temperaturas, ao aquece-lo a sua actividade química aumenta, isto é se
aquecermos até atingir a sua temperatura de inflamação, veremos que tanto no ar, como no seio de
oxigénio ele arderá sem chama e fumo, servindo de um redutor forte, com formação de óxido de
carbono (IV), dióxido de carbono:
C(s) + O2(g) CO2(g) + 393,3Kj
A chama é constituída por gases ou vapores aquecidos que as substâncias combustíveis formam
quando atingem a temperatura de combustão respectiva.
O carvão quando atinge a temperatura de combustão, é volátil, ele arde sem chama lentamente.
O carvão pode captar o oxigénio dos seus compostos. Por exemplo, atravês do aquecimento do
carbono com óxidos de metais, ele reduzi-lo libertando o metal no estado livre. É o mais importante
processo da metalurgia:
C + 2CuO 2Cu + CO2
Às temperaturas muito altas, o carbono combina-se com hidrogénio, enxofre, silício, boro e com os
muitos dos metais; o carvão entra em reacções mais facilmente do que a grafite e tanto mais o
diamante.
C + 2H2 CH4
O metano é um dos componentes principais do gás natural que se utiliza em nossas casas e na
indústria.
C + 2S CS2
C + Si CSi
C + 4B B4C
Os compostos do carbono com os metais e outros elementos que são electropositivos em relação ao
carbono, chamam-se carbonetos. Eles são obtidos pela calcinação de metais ou de seus óxidos com o
carvão:
4C + 2CaO 2CaC2 + O2
10.9.4. Aplicações
O carvão é usado nas industrias siderúrgicas, metalúrgica quando é aquecido produz líquidos volateis
de ar que se usam em diversas áreas cientificas. O carvão aquecido na falta de ar serve para produção
de tinta mina, vernizes e produtos de borrachas.
Os resíduos de desgasificação na industria são fontes de energia luminosa, na agricultura são usadas
como fertilizantes e na medicina na produção de medicamentos.
Bibliografia
Heslop, R.B; “Química Inorgânica”, 2aedição.
GLINKA, N. “Química Geral”. Vol2, Editora Mir Moscovo 1988.
ENCICLOPÉDIA BRITÁNICA DO BRASIL n08; São Paulo - Rio de Janeiro.
10.10. GASEIFICAÇÃO
Os gases do gasogénio (gases ao ar) obtém-se a partir do combustível sólido pela oxidação parcial do
carbono, contido nele, a alta temperatura. Esse processo chama-se gaseificação do combustível sólido.
Ele realiza-se nas instalações especiais do combustível, e, de baixo, insufla-se o ar, oxigénio vapor da
água ou as misturas dessas substâncias. Em função da composição dos gases insuflados, diferem o gás
de ar, o de água, o misto e outros.
Durante a gaseificação verifica-se a oxidação parcial do carvão para formar geses mistos (CO, CO 2,
H2, e N2). A gaseificação é uma reacção exotérmica e ocorre no gerador de Winkleer onde se
produzem 30000m3 de gás misto por hora.
O gás misto é usado como fonte de síntese de vários compostos plásticos, fibras químicas, fertilizantes
e mais. Durante o processo de gaseificação obtemos o gás de água, gás de ar e o gás misto,
dependendo fundamentalmente do agente oxidante.
Para formação do gás de ar o oxidante deve ser ar. Na parte inferior do gerador do gerador decorre a
reacção:
Ex: C(s) + O2(g) CO2(g) Q= -398Kj
Devido a grande quantidade de calor libertado a temperatura atinge o valor de 1400-1600 0C, as
camadas superiores do carvão vão incandescendo, e o carvão interactua com o CO2:
CO2 (g) + C(s) 2CO(g) Q=+172Kj
O gás de água obtem-se durante a condução do vapor de água sobre o carvão incandescente. Este gás
contem até a 80% de CO e H2 emprega-se não só como um combustível mas sim pa a síntese dos
produtos químicos. Que faz com que haja insuflação de mistura de ar com vapor:
:
Ex: C(s) + H2O(v) CO(g) + H2 (g) gás de água
Existe algumas divergências sobre o poder calorífico destes gases mas acredita-se que este varia do gás
de ar, misto e de água. (assunto por verificar)
O coque é um resíduo sólido que é constituído por carbono puro em grandes quantidades.
Os produtos da desgasificação são usados como redutor nas indústrias de metalurgia, siderúrgica, na
obtenção de ferro aço, cal, cimento e vidro.
A antracite é o mais antigo dos carvões fósseis. Difere pela grande densidade e brilho. Contém em
média 95% de carbono. Nas reservas totais de carbono na URSS constitui cerca de 5,5%.
A hulha contém 75-90% do carbono. De todos os carvões fósseis ele aplica-se mais amplamente.
A lenhite contém 65-70% do carbono. Tem a cor parda. Sendo mais jovem de todos carvões, ele
frequentemente conserva os vestígios da estrutura de madeira, a partir da qual ele se formou. A lenhite
difere pela grande higroscópicidade e alto teor de cinzas (de 7 a 38%) e, portanto, aplica-se somente
como o combustível local e como a matéria prima para a indústria química. Particularmente, pela sua
hidrogenação são obtidas as espécies valiosas de combustível liquido, a gasolina e o querosene.
A turfa é um produto do primeiro estádio da formação dos carvões fósseis. Ela deposita-se no fundo de
pântanos a partir das partes atrofiadas dos musgos pantanosos. A URSS é o pai mais rico em reservas
prospectadas. O teor do carbono na turfa é de 55 a 60%. A imperfeição principal da turfa como
combustível é o alto teor de cinzas. Ele aplica-se como combustível local. Na destilação seca da turfa
obtêm-se alguns produtos químicos valiosos, bem como o coque de turfa que contém uma pouca
quantidade do enxofre, o que permite aplica-lo para fundição da gusa de alta quantidade.
A madeira ocupa um lugar secundário no balanço térmico total. Nos últimos anos, a sua aplicação na
indústria diminui continuamente. As quantidades iguais do combustível dão na combustão as
quantidades diferentes do calor. Portanto para avaliar a qualidade de combustível, determina-se a sua
eficiência calorífica, isto é; a quantidade do calor que se liberta na combustão completa de 1Kg dum
combustível.
a) À temperaturas de 5000C:
2C + O2 2CO
b) À temperatura de 8000C:
2C + 2O2 2CO2
c). A água não reage a frio com o carbono, mas reage com o vapor de água (temperaturas elevadas).
C(s) + H2O(g) CO + H2
d). Reacção com o hidrogénio (H2) a temperaturas elevadas formando metano (composto orgânico):
C(s) + 2H2(g) CH4(g)
e). Reacção com enxofre (S) a temperaturas maiores que 10000C, formando o sulfureto de carbono:
C + 2S CS2
f). Reacção do carbono com Silício á temperaturas maior que 1000 0C, formando o sal silicato de
carbono.
C + Si CSi
h). O carbono quando aquecido reage directamente com halogéneos, formando halogenetos de
carbono:
C + 2Cl2 CCl4
C + 2Br2 CBr4
i). A temperaturas mais altas o carbono conbina-se com os metais e outros elementos que são
electropositivos em relação ao carbono, formando carbonetos, que são obtidos pela calcinação de
metais ou de seus ácidos com o carbono:
4Al + 3C Al4C3
CaO + 3C CaC2 + CO
j). Os ácidos clorídrico, sulfúrico e nítrico concentrados podem oxidar o carbono a dióxido de carbono:
2H2SO4(conc) + C CO2 + 2SO2 + 2H2O
Bibliografia
PULING, Linus; Química Geral; Volume I; São Paulo
Enciclopédia de Química
O monóxido de carbono ( CO) é muito pouco solúvel em água e não reage com ela. Na molécula de
CO o átomo de carbono utiliza dois dos seus quatro electrões de valência na formação de pares
electrónicos que estabelecem a ligação com o hidrogénio.
11.2.1. Obtenção
Em grande escala o CO é obtido, juntamente com o hidrogénio pela redução do vapor de água com
coque:
H2O(g) + C H2 + CO
O O
C C CO + CO2 + H2O
HO OH
H2O + C CO + H2
CO + Se Δ
COSe
Ao ar o monóxido de carbono arde com uma chama azulada, libertando uma grande quantidade de
calor e transformando-se em dióxido de carbono:
2CO + O2 2CO2 + 566Kj
CO + MgO Mg + CO2
11.2.4. Aplicações
O monóxido de carbono é aplicado na produção de metanol, na base de processos industriais sub a
reacção com o hidrogénio.
É também aplicado na metalurgia como um bom redutor durante as reacções dos metais a partir dos
seus óxidos.
11.3.1. Ocorência
O CO2 sempre se forma na naturesa durante a oxidação das substâncias orgânicas (a putrefação dos
resíduos vegetais e animais, respiração, combustão). Ele desprende-se em grandes quantidades a partir
dos fundos vulcânicos e das águas minerais.
11.3.2. Obtenção
11.3.2.1. Obtênção laboratorial
No laboratório o CO2 obtêm-se habitualmente actuando o ácido clorídrico sobre o mármore (CaCO 3)
no aparelho de KIPP.
11.5. Aplicações
O gás carbônico é aplicado nas indústrias em refrigerantes, em extintores de incêndio, na preparação
de carbonato de sódio, aplica-se para a síntese da uréia e na obtenção de soda pelo processo de Solvay.
O ácido carbônico (H2CO3) pode existir somente na solução aquosa. Aquecendo a solução, o CO 2
volatiliza-se. Ele é muito fraco, na solução ele dissocia-se principalmente em iões H + e HCO3- e apenas
em quantidades ínfimas forma os iões CO32-
11.6.1. Carbonatos
O ácido carbônico é um diácido, sendo assim pode formar duas séries de sais, os neutros e os ácidos.
Os sais neutros chamam-se carbonatos e os sais ácidos hidrogenocarbonatos ou bicarbonatos.
Dos sais do ácidos carbônico é extrmamente abundante na natureza, o carbonato de cálcio (CaCO 3),
ele encontra-se na forma de calcário, giz,mármore. Depois de CaCO3, tembém abunda na naturesa o
carbonato de magnésio (MgCO3) que é chamado magnésio branco.
11.6.2. Obtênção
Os sais do ácido carbônico podem ser obtidos pela acção do dióxido de carbono sobre os álcalis, ou
bem por via das reacções de intercambio entre os sais solúveis do ácido carbônico e os sais solúveis do
outro ácido.
Todos os carbonatos e bicarbonatos dos metais alcalinos e de amônia (NH 4+) são solúveis em água
enquanto que os dos outros metais são insolúveis.
Os carbonatos dos metais alcalinos para além de se dissolverem na água também se hidrolisam
formando os carbonatos correspondentes.
MgCO3 ∆
MgO + CO2
11.6.4. Aplicações
O carbonato de sódio, ou sódio darrinha (Na 2CO3) é um dos principais produtos da indústria química
básica, ela é consumida em grandes quantidades pela indústria papeleira, têxtil, petrolífera, na
produção de vidro e sabão.
Serve igualmente para a obtenção dos diferentes sais de soda, e na vida diária é aplicado como um
detergente.
O bicarbonato de sódio (NaHCO3), ele aplica-se na medicina, na purificação e na indústria alimentar.
O carbonato de potássio ou potassa (K 2CO3) aplica-se para o fabrico de sabão, vidro de alto ponto de
fusão, na fotografia.
A carbamida”uréia” CO(NH2)2 é aplicada na agricultura a titulo de adubo azotado de alta
concentração. Na base de uréia são obtidos os plásticos barratos, os chamados plásticos da uréia.
Ele serve também dum material inicial para a obtenção de muitos produtos orgânicos e medicamentos.
Alguns derivados da uréia possuem propriedades de herbecidas.
Bibliografia:
ENCICLOPÉDIA DE QUÍMICA 8
GLINKA, N; Química Geral; Editora Mir Moscovo; 2ª Edição, 1988.
MAHAN, BH. Química um curso universitário; 2ªEdição; Editora Edgar Bucheler, Ltd; S.P.; 1972.
12.0. O CHUMBO
207
Pb [Xe] 4f14 5d10 6s2 6p2
82
12.1. Ocorrência
O chumbo ocorre em pequenas quantidades sub a forma de metal e, sob a forma de minérios, mais
abundante na galena PbS. Os outros minérios de chumbo de menor importância são: Anglesita
(PbSO4); cerusita (PbCO3); mínio (Pb3O4); crocoisita (PbCrO4); e, em menor quantidade a walfenita
(PbMoO4) e a piromorfita [PbCl2.3Pb3(PO4)2]. Os seus minérios não são muito comuns na natureza. O
teor de chumbo na crosta terrestre constitui 0,0016%.
O chumbo natural apresenta 4 isótopos: Pb204, Pb206, Pb207, Pb208. Estesb são resultado final da
disentegração atômica das três séries de reactividade: de actínio; de urânio; e de tório.
O chumbo tém formas alotrópicas e o metal puro é muito macio, aumenta-se a dureza com a presença
do Sb, Cu, e outros elementos.
O chumbo comporta-se duma maneira diferente do Ge e Sn, este conserva um “cerne”6s 2, aparecendo
como Pb2+, dado que os átomos tem electronegatividade bastante baixa (1,55), as ligações em muitos
dos seus compostos são muito iônicas. Estes electrões 6s 2 tem sp3 e o estado quadrivalente, é
termicamente instável, excepto com ligações de muita elevada electroposetividade.Portanto, o chumbo
normalmente apresenta-se no estado de oxidação +2.
Ex: 2Pb + O2 ∆
2PbO
Pb + S ∆
PbS
Outra propriedade diferente que o chumbo tem em relação aos outros elementos do grupo IVA é
que ,enquanto o C e Si possuem somente electrões nos núcleos s e p o chumbo tem o subnivel d
completos (10e-), caso que mostra o seu comportamento metálico.
O estado divalente
Dos quatro elementos apenas o chumbo tem uma química catiônica definida. O íon Pb2+ é
proporcionalmente hidrolizado em água. Em solução perclorato
Em soluções concentradas, e pela adição da base formam-se íons polimerizados com 3; 4 ou 6 átomos
de Pb.
[Pb6O(OH)4+(ClO4-).H2O]
A adição de mais base leva, finalmente, ao óxido hidratado, que se dissolve no excesso da base, dando
íon plumbato.
A maioria dos seus sais é pouco solúvel em água. Alguns como; o PbSO 4, o PbCrO4 são insolúveis. Os
sais mais comuns solúveis são om Pb(NO3)2 e o Pb(CO2Me)2.2H2O que está completamente ionizado
em água.
Os halogenetos são sempre anidros, e em solução formam espécies complexas como: PbX +, PbX3-.
Com o fluoreto, poremocorre apenas o PbF+.
O chumbo ao ar, reveste-se facilmente pela pelicukla fina do seu óxido que o protege contra a
oxidação posterior. A água como tal não interactua com o chumbo, mas na presença do ar o Pb
gradualmente destroe-se pela água formando o Pb(OH)2
2Pb + O2 + 2H2O 2Pb(OH)2
Em contacto com a água dura (salgada) o Pb cobre-se pela película proctetora dos seus sais insolúveis
( principalmente o sulfato, e do carbonato básico de Pb ) que obstaculisa a acção mposterior da água e
a formação de hidróxido.
A acção do ácido clorídrico e sulfúrico no chumbo é limitada pelas baixas solubilidades do PbCl 2 e
PbSO4 que revestem o metal duma camada; mas por aquecimento estes penetram os revestimentos e
absorvem o metal. Com o H2SO4 concentrado obtem-se algum hidrogênio, bem como o SO2.
No HNO3, o Pb dissolve-se facilmente sendo assim mais rápida no ácido diluído do que no
concentrado; pois, o nitrato de chumbo formado é mais solúvel em ácido nítrico diluído do que
concentrado.
Nas bases, o Pb dissolve-se com uma velocidade pequena, a dissolução ocorre mais rapidamente nas
soluções diluídas e quentes. Em conseqüência da dissolução formam-se os hidroxoplumbitos:
Pb + 2KOH + 4H2O K2[Pb(OH)6] + 2H2
(Hidroxoplumbito de chumbo)
Para o chumbo são característicos os nox +2 e +4. Os compostos com nox +2 são mais estáveis e
numerosos.
12.3. Obtênção
O minério mais importante a partir da qual se obtém o chumbo é a galena(PbS).
O monóxido de chumbo obtido é reduzido em alto forno pelo carvão ou monóxido de carbono ai
formados, obtendo-se assim o Pb:
PbO +C ∆
Pb +CO
PbO + CO ∆
Pb + CO2
O produto obtido é aquecido e reduzido pelo PbS a chumbo metálico, sendo a fase chamada de
reacção:
O chumbo na atmosfera oxida-se formando na sua superfície uma película protectora que impede o
posterior desenvolvimento da reacção.
2Pb + O2 2PbO
O chumbo é estável em ácidos diluídos (HCl e H2SO4) devido a formação de sais insolúveis.
Pb + 2HCl(dil) PbCl2 + H2
Pb + H2SO4(dil) PbSO4 + H2
O PbCl2 é pouco solúvel na água fria, com a subida da temperatura a sua solubilidade na água
aumenta.
O O
// //
12.5.4. Acetato de chumboII “CH3 – C - O - Pb - O - C - CH3”
É um dos poucos sais de chumbo bem solúveis, aplica-se largamente na prática laboratorial. O acetato
tem um sabor doce e chama-se também açúcar de chumbo. Ele emprega-se no tingimento de tecidos e
na obtenção de outros compostos de chumbo.
Os sais que correspondem ao ácido plumbico H2PbO3, não existem no estados livres, chamam-se
plumbatos. Por ex. Ao fundir PbO2 com o CaO forma-se plumbato de cálcio:
CaO + PbO2 CaPbO3
A maioria dos plumbatos é insolúvel na água. Os plumbatos de Na e K são solúveis, na solução são
muito hidrolizados.As propriedades básicas do PbO2 manifestam-se na formação de sais muito
instáveis de Pb (IV).
PbO2 + 4HCl PbCl4 + 2H2O
PbCl4 PbCl2 + Cl2
São conhecidos os dois óxidos mistos de chumbo: Pb 3O4 e Pb2O3. Eles podem ser examinados como
compostos de óxidos de chumbo II e IV: 2PbO.PbO 2 (Pb3O4) e PbO.PbO2(Pb2O3). O mínio Pb3O4 é
uma substancia vermelha viva. Com base nele é fabricado a tinta que se aplica para proteger metais
contra a corrosão.
Estas são mergulhadas no H2SO4(aq) a 35-40%, onde nessa consentração a conductibilidade eléctrica
é máxima.
Durante o trabalho do acumulador ocorre a descarga do mesmo:
+2
II-O PbO2 se reduz: PbO2 + SO42-+ 4H++ 2e- PbSO4 + 2H2O( catodo )
Os electrões, perdidos por átomos de Pb na oxidação de Pb de PbO 2 na redução; eles são transmitidos
pelo circuito externo dum eléctrodo para o outro. Deste modo, o chumbo metálico serve do ânodom e é
carregado negativamente, e o PbO2 serve de cátodo e é caregado posetivamente.
No circuito interno (na solução de H 2SO4) durante o trabalho do acumulador efectua-se a transferência
dos iões. Os iões SO42- deslocam-se para o ânodo, e os iões H+ para o cátodo. O sentido desse
movimento é condicionado pelo campo eléctrico que surge em conseqüência dos processos de
eléctrodo: Perto do ânodo são ganhos os aniões e p+erto do cátodo os catiões.
Á medida da descarga do acumulador, os materiais do seu cátodo (PbO 2) e o ânodo (Pb) são gastos,
também se gasta o H2SO4. Esse resultado, a voltagem nos bornos do acumulador cai.
Uma vez o acumulador sem carga, recarrega-se. Para carregar o acumulador, ele é posto em circuito
duma fonte exterior da corrente, esta entra no sentido contrario que se verificou na descarga:
+2
+2 +4
12.6.3.1.Chumbo
O Pb serve para preencher células nas placas de acumuladores, aplica-se no fabrico de alguns tipos de
vidros, a partir dele são obtidos outros compostos de chumbo.
Os sais de chumbo são usados como os de arsênio, devido a sua toxidez, em insecticidas. 72% do
chumbo produzido são usados em produtos metálicos, 16% na indústria química( sais, gasolina,etc.. );
11%na preparação de pigmentos. No fabrico de munições, chumbo de caça e serpentinas de
refrigerantes, usa-se na indústria de vidro, na refinação de óleo para pintura, corrantes, borrachas e
louças de esmalte Cobrindo o 1% restante todas as demais aplicações.
A sua resistência á corrosão atmosférica e ao ataque pelos ácidos conduz ao seu emprego em
instalações de industrias químicas e no revestimento de tubos e de cabos. Em liga com um pouco de Sb
é utilizado em grandes quantidades nas placas de baterias de chumbo.
12.6.3.2. Estanho
As ligas de estanho com antimônio e cobre aplicam-se na fabricação de mancais. Essas ligas (metais
babbit) possuem as altas propriedades antifricções. As ligas de estanho em chumbo, as soldas, são
largamente aplicadas na soldagem indirecta. O estanho entra também em algumas ligas de cobre a
titulo do componente ligante.
12.6.3.3. Germano
É usado em rectificadores de corrente, transitores e em aparelhos electronicos, como
quimioterapeutico; na química dos organogermánios. O óxido de germânio (GeO2) é usado na
fabrificação de objectivas de microscópio e lentes de câmaras. Usa-se na radiotécnica, técnicas de
televisão e em computadores como ractificadores e amplificadores, no fabrico de termômetros de
resistência, vidros especiais (absorvente de espectro do imfravermelho).
Bibliografia:
ENCICLOPÉDIA DE QUÍMICA 8.
GLINKA, N; Química Geral; Editora Mir Moscovo; 2ª Edição, 1988.
COTTON, F, Albert. “Química Inorgânica”; Rio de Janeiro; São Paulo. 1982.
HESLOP, R.B.; “Química Inorgânica” 2ª Edição.
13.1. Vidro
De acordo com o Plínio, foi descoberto por mercadores Fenícios, que estavam cozinhando sobre um
pedadaço de trona, numa praia. A combinação da areia e alcal chamaram atenção aos mercadores e
levou a tentativas, de produzir o resultado. Existiram outros, também que fabricaram o vidro como os
egípcios (6000 ou 5000 a.c); Estados unidos (1639) todos usavam processos manuais e empiricos.
Hoje, a indústria moderna de vidro é um campo muito especializado, onde se empregam todas as
ferramentas da ciência moderna e da engenharia na produção e controle e no desenvolvimento de
muitos dos seus produtos.
13.2. Conceito
O vidro é uma mistura de silicatos, dióxido de silício e outros óxidos metálicos como Na 2O, CaO,
MgO, Al2O3 e outras substâncias.
Fisicamente, o vidro é um liquido sub-resfriado, rígido, sem ponto de fusão definida, com uma
viscosidade elevada para impedir a cristalização.
Quimicamente, resulta da união de óxidos inorgânicos, não volacteis que resultam da composição e
fusão de compostos alcalinos terrosos de areia e de outras substância, que facultam a formação do
produto final. O vidro é um produto totalmente vitrificado, ou parcialmente com um teor reduzido de
materialç não vitroso em suspensão.
Os factores mais importantes na fabricação do vidro são a viscosidade dos óxidos fundidos e a relação
entre esta viscosidade e a composição, consoante o tipo de vidro (em percentagem).
A areia, deve ser de quartzo puro. É determinada pela localização da jazida em relação a fábrica de
vidro. Deve conter a sílica com um teor de ferro não superior a 0,45% para o vidro da mesa ou não
superior a 0.015%, para o vidro óptico, pois o ferro não tem efeitos benéficos sobre a coloração.
O óxido de sódio(Na2O) provem principalmente da barrilha ( Na2CO3 ). Outras fontes podem ser o
bicarbonato de sódio, etc. Para oxidar o ferro e acelerar a fusão pode-se usar o nitrato de sódio. Fontes
importantes de cal (CaO) são o calcário, cal da dolomita calcinada (CaCO 3.MgCO3); esta ultima
introduz MgO no banho.
Os feldepasto tem a formula geral (R2OAl2O. 6SiO2), onde R2O representa Na2O ou K2O ou a mistura
dos dois. Os feldepasto tem a vantagem de serem a fonte de Al 2O3, porque são porque são barratos,
puros e fusíveis, são constituídos por óxidos que formam o vidro, são fontes de Na 2O, K2O, SiO2. O
teor de alumina serve para baixar o ponto de fusão do vidro e retardar a desvitrificação.
Trióxido de arsênio adiciona-se para facilitar a remoção de bolhas. Os nitratos de sódio ou potássio
servem para oxidar o ferro e torna-lo menos notável no vidro acabado. O nitrato de potássio ou
carbonato de potássio usa-se para a decorração, ou no vidro óptico.
Assim, o vidro do qual se fabrica a louça (copos, garrafas, etc) é constituído por silicatos de sódio e de
cálcio, ligados com o dióxido de silício. O vidro que se obtém, apresenta a fórmula seguinte:
Na2CaO6SiO2, onde os materiais para a sua obtenção são essencialmente: areia branca, soda e calcário
ou giz. E, na fusão dessa substância ocorrem seguintes reacções:
O vidro se acumula numa massa liquida, que incidem as chamas alternadamente de um e de outro lado.
O vidro “refinado” é “retirado” pela extremidade oposta do tanque, em operação continua. Por essa
razão, existe interesse em torno dos refratários para fornos de vidro.
Os fornos tanques diários são chamados de tanques diários e superam a demanda de 1 até 10 toneladas
de vidro por dia. São aquecidos electricamente, ou a gáz.
*A soda pode ser substituída por sulfato de sódio na mistura com carbono (carvão). Onde reduz o
Na2SO4, formando-se: Na2O.cSiO2 + SO2 + CO.
Recozimento. Para produzir a tensão, é preciso recozer os objecto de vidro. O recozimento envolve
duas operações: (1) Manutenção da massa de vidro acima de temperatura critica, para reduzir a tensão
interna graças ao escoamento plástico, fixado abaixo de um mínimo predeterminado. (2) resfriamento
da massa até a temperatura ambiente, com lentidão para manter a tensão abaixo deste mínimo. O forno
de recozimento (Lehr) é uma câmara aquecida, projectada cuidadosamente, onde a taxa de
resfriamento é controlada para satisfazer as exigências anteriores.
Acabamento, todos os tipos de vidro sofrwem operações de acabamento que incluem a limpeza,
esmerilhamento, a lapidação, o despolimento, a graduação e a calibração, de acordo com o destino.
Silicatos alcalinos são solúveis em água. A areia e a barrilha são fundidas e os produtos são os silicatos
de sódio, cuja composição vai de Na2O. SiO2 até Na2O. 4 SiO2. A solução de silicatos de sódio (vidro
de vidro) é usada como adesivo de papel, na fabricação de caixas de papel ondolado. Também se usam
para a protecção contra o fogo e a preservação de ovos.
O vidro de chumbo, obtido apartir de ôxido de chumbo, da sílica e álcalis, são usados para fins
decorativos e ópticos.
Vidro de alumina com sílica contém 20% ou mais de alumina, que se destinam a temperaturas mais
altas.
Outra imformação:
a) Em Moçambique o vidro é produzidop na companhia vidreira de Moçambique, localizada na
Machava, na província de Maputo.
b) A insolubilidade do vidro não é absoluta basta observar algumas reacções do vidro na água. Mas
também deve-se verificar a acção de ácidos, de hidróxidos de sódio e potássio, a quente, por conter a
sílica na sua composição (isto é, o vidro contém a sílica ). O HF, é o mais importante agente corrosivo.
Dai com ele faz-se gravura em vidro.
13.7. Cerâmica
A argila forma com a água uma massa plástica, que submetida a acção do calor, endurece. Estas duas
propriedades-plasticidade e endurecimento - aproveitam-se no fabrico de variados objectos, desde as
telhas tijolos, louças de barro, até as louças e peças decorativas de faiança fina e porcelana.
13.7.1. Conceito
Cerâmica-é toda industria de objecto feitos com argila(1). É substãncia, fabricada a partir de compostos
refratários.(2).
13.7.3. Produção
Os processos de fabricação dos artigos de cerâmica consistem em preparação de massa cerâmica,
moldagem, secagem e cozimento. Essas operações realizam-se de modo diferente, em função da
natureza dos materiais iniciais e das exigências que o produro apresenta.
Existem várias espécies minerais classificadas como argila, mas as mais importantes são a caulinita
(Al2O3. 2SiO2. 2H2O), a Ilita ( K2O, MgO,Al2O3, SiO2.H2O ), todas em proporções variáveis. Do ponto
de vista cerâmico, as argilas são plásticas e moldáveis quando estão com humidade. E, são rígidas
quando estão secas, e vitriosas quando queimadas a temperaturas elevadas. Destas formas os processos
de fabricação dependem destas propriedades.
Durante a produção da cerâmica adiciona-se o esmalte, cuja função é tornar impermeável a água e
proteger contra a poluição e acção dos ácidos e bases, dando-lhe assim um brilho.
Cerâmica refratária aplica-se no revestimento interno dos fornos diferentes, por exemplo, de altos
fornos, fornos de fundição de aço, gusa e de vidro.
14.8. CIMENTO
14.8.1. Conceito
O cimento é uma substãncia hidráulico aglutinante que pode permanecer sólido durante muito tempo,
tanto na água como no ar.
A fabricação de cimento envolve o uso de calcário e argila, como matéria prima e posteriormente, a
adição do gesso. Os principais são o calcário (CaCO3) impurificado por argila e carbonato de
magnésio, decompõem-se a 8940C em CaO e CO2. Nesta temperatura, o MgCO3 decompõem-se já a
(600-7000C). Tal que há combinação parcial das argilas com cal formada, originando 2CaO.SiO 2,
2CaO.Al2O3, 4CaO.Al2O3.Fe2O3 e alguns aluminatos de cálcio.
Para a obtenção do cimento, o processo húmido é primitivo, com muitas desvantagens por consumir
maiores quantidades de energia, dai grandes gastos econômicos. O processo aplicado a seco a seco,
usa rocha de cimento natural e a mistura de calcário e argilas, ardósia. Neste processo de materiais são
britados, passando por moinho giratórios ou martelos, são secados, classificados e cominuidos
finamente em moinhos tubulares e depois classificados pneumaticamente.
É o cimento portland comum ou branco ao qual se adicona 5 a 10% de pigmento ( Ôxido de ferro-
amarelo, marrom, vermelho e preto: dióxido de manganês-negro, ôxido de crómio-verde, azul de
cobalto, negro de fumo ).
a). Cimento de Ferro- Tem a mesma matéria prima salvo quanto a quantidades de alumina que é menor
que a do óxido férrico. Assim há uma diminuição de 3CaO.Al 2O3 e aumento de 4CaO.Al2O3.Fe2O3. A
sua resistência a água do mar é maior devido a diminuição do 3CaO.Al2O3.
b)Cimento de baixo calor de hidratação - Para a sua obtenção as percentagens de 3CaO.Al 2O3 e
3CaO.SiO3 serem baixas, porque são eles que desenvolvem maior calor de hidratação. Este cimento é
usado para a construção de barragens e pontes.
d).Cimento Acidorresistente-Apresenta a mistura de areia finamente moída com uma substância activa
de sílica que possui a superfície altamente desenvolvida. A titulo de tal substância, aplica-se o tripole
previamente submetido a um tratamento químico, bem como o dióxido de silício obtido
artificialmente. Após a adição do silicato de sódio à mistura indicada, obtem-se uma pasta plástica que
se transforma em massa estável, resistente contra todos os ácidos, excepto o fluoreto de hidrogênio.
Aplica-se a titulo de uma substância para aumentar a coesão no revestimento de aparelhos químicos
pelas chapas acidorresistentes.
e). Cimentos Especiais: São de enxofre, tem aceitação normal como material para cimentar tijolos,
tubos de ferro fundido, cimento de silicatos, resistente a todas concentrações de ácidos inorgânicos,
excepto o fluoreto de hidrogênio.
f). Conclusão
A argila e a areia tem aplicações industriais.
A argila é a matéria-prima fundamental nas industrias de cerâmicas-barros, faianças e porcelanas.
Bibliografia
PEÑA, Ana Uria. Castillo, zv a. Química, 120Grado, PE editora, Puebto yEducacion; Havana, 1979 pg
22-23
SHREVE, R.Norris. BRINK, Jr Joseph, Indústria de processos quimicos. 4ªEdição; Editora
Guanabara; Rio de Janeiro; 1945.
RAMOS, José Luis. BONGA, Timoteu Filipe; Química, 10ªClasse; Editora Escolar; pg 27-28
TEXEIRA, A. José; Compêndio de Química; Porto Editora, Lda.1967
GLINKA, N; Química Geral; Editora Mir Moscovo; 2ª Edição, 1988
14.9. Germânio
O germánio foi descoberto em 1886 pelo químico alemão Klunes Winkler quando analisava um
minério da Saxônia. Esse elemento foi previsto poe Mendeleev oque chamou de Eka-Silica, por ter
propriedades semelhantes a do silício. Ele possui o numero atômico 32 e massa atómica 72,59.
O germânio encontra-se abaixo do silício no subgrupo IVA do sistema periódico dos elementos, com a
seguinte estrutura electronica exterior 4s24p2. Diferentemente dos outos elementos do subgrupo, o
germânio apresenta características semimetálicas.
14.9.3. Propriedades.
14.9.3.1. Propriedades físicas
elevadas, possui calor de vaporização 78 kcal, calor especifico 0,074 cal/g e condutância eléctrica
0,022min-crohms-1.
A massa atómica do germânio é igual 72,59g e a sua densidade é igual a 5,35g/Cm3 a 200C.
Sub o aquecimento reage com ácidos nítrico e sulfúrico concentrado formando dióxido de germânio
com a evolução do NO2 e SO2:
Ge + 2Cl2 GeCl4
Reage com bases na presença de peróxidos de hidrogênio formando sais do ácido germânico
(germanato):
Nos compostos o germânio tem número de oxidação igual a +2 e +4 sendo o mais característico os
quais o seu nox é +4. A configuração electronica ns2np2 possibilita o estado divalente devido o efeito
do par inerte.
GeF4 + Ge 2GeF2
O diclorecto de germânio forma-se pela passagem de vapor de GeF4 sobre o germânio aquecido:
GeCl4 + Ge 2GeCl2
O dibrometo de germânio pode ser obtido pela acção do ácido clorídrico concentrado sobre Ge(OH)2:
Da mesma maneira como o silício, o germânio forma hidretos voláteis com a formula geral Ge nH2n +2
conhecidos como germanos.
Ex: GeH4; Ge2H6;... E de forma também hidreto polimerizado; sólido não volátel em que o germânio é
divalente.(GeH2)x.
15.0. ESTANHO
O estanho foi conhecido desde épocas pré-históricas na forma de suas ligas de cobre (bronze). Ele
encontra-se localizado no subgrupo IVA do sistema periódico dos elementos. O estanho é análogo do
carbono, silício e apresenta nos seus compostos o numero de oxidação +2 e +4.
15.1. Ocorrência
O estanho é um dos elementos menos abundantes e geralmente ocorre no estado combinado e o seu
principal mnério é a pedra de estanho ou cassiterite (SnO 2), sendo o menos importante a estanita
(Cu2FeSnS4).
O estanho tem sido encontrado livre na Sibéria, Bolívia e nas Guianas, o seu teor na crosta terrestre é
cerca de 0,4%mass. Portanto o estanho possui três variedades alotrópicas nomeadamente, o
estanhoα(cinzento), com uma forma metálica abaixo de 13 0C; estanho β ou branco, que é de 13 a
1610C, a forma mais estável é o estanho γ ou rômbico , acima de 1610C.
15.3. Propriedades.
b). Não reage com água a temperatura ambiente, isto porque é oxidado formando na sua superfície
uma película protectora que impede o posterior desenvolvimento da reacção.
c). Reage lentamente com os ácidos clorídrico e sulfúrico diluídos, devido a grande sobrevoltagem de
libertação de hidrogênio nesse metal.
Sub o aquecimento reage com ácidos clorídrico e sulfúrico concentrados formando o sulfato de
estanho (IV) e cloreto de estanho (II):
Sn(s) + 4H2SO4(c) Sn(SO4)2 + 2SO2 + 4H2O
Sn + 2HCl(c) SnCl2 + H2
d). Reage intensamente com o ácido nítrico quanto mais altas for a sua concentração e temperatura.
Com o ácido concentrado reage formando o ácido β-estánico (H2SnO3) ou SnO2.
Com ácido muito diluído forma-se o nitrato solúvel de estanho (II) e o ácido reduz-se até nitrato de
amônio:
e). Mediante o aquecimento o estanho reage energeticamente com outros não metais como: Enxofre,
selênio, telúrio, e fósforo.
Ex: Sn + 2S SnS2
f). Combina-se com halogênios dando tetrahaletos; Com cloro e bromo mesmo a temperaturas
ambiente, com o iodo quando moderadamente aquecido. A reacção com o flúor se processa
violentamente a 1000C, mas não de maneira notável a temperatura ambiente:
g). Reage com bases concentradas formando estanitos (sais de ácidos estanhoso):
Sn + 2NaOH Na2SnO2 + H2
O cloreto de estanho (II) reage com cloreto de mercúrio (I) sublimando-se formando o cloreto de
mercúrio (II):
2HgCl2 + SnCl2 Hg2Cl2 + SnCl4
Os hidróxidos de estanho (IV) chamam-se ácidos estánicos e são conhecidos em duas modificações:
Na forma ácido-α-estánico e na forma ácido-β-estanico.
O ácido α-estánico pode ser obtido pela acção da solução aquosa do amoníaco sobre a solução de
cloreto de estanho (IV):
SnCl4(aq) + 4NH4OH(aq) H2SnO3 + 4NH4Cl(aq) + H2O(l)
O ácido estánico dissolve-se facilmente em bases formando sais que contem o ião complexo
[Sn(OH)6]2-( hidroxoestanatos):
H2SnO3 + 2NaOH + H2O Na2[Sn(OH)6]
Diferentemente do ácido α-estánico, o ácido β-estânico não se dissolve em ácidos nem em soluções de
bases.
Cloreto de estanho (IV) forma-se pela acção do cloro sobre o estanho metálico ou sobre o cloreto de
estanho (II).
Sn + 2Cl2 SnCl4
Nas soluções aquosas diluídas o SnCl4 é submetido a hidrólise onde o produto final é o ácido α-
estánico.
SnCl4 + 3H2O(l) H2SnO3 + 4HCl
O sulfato de estanho obtem-se pela acção do sulfureto de hidrogênio sobre a solução de cloreto de
estanho (II):
H2S + SnCl2 SnS + 2HCl
O sulfureto obtem-se pela combinação de estanho e enxofre sob o aquecimento:
Sn + 2S SnS2
Bibliografia
HESLOP, R . B., Química Inorgânica, 2ª Edição.
GLINKA, N; Química Geral; Editora Mir Moscovo; 2ª Edição.
ENCICLOPÉDIA BRASILEIRA 8.
RUSSEL.B. John. Química Geral 2ª Edição
MAHAN, B.H Química Um Curso Universitário.
16.0. ÍNDIO
O índio foi descoberto em 1863 pelos químicos alemãos Ferdinand Reich e Jheodor Richter quando
analizavam uma blenda de zinco procedente de Freiberg, na Alemanha. O nome do elemento se deve a
raia azul que ele apresenta no espectroscópio.
Até a década 1920 era considerado metal raro, sabe-se que actualmente é tão comum quanto a prata. O
metal é actualmente mais produzido no Japão e no mundo ocidental rondando cerca de 93,31 e 56
toneladas por ano respectivamente.
16.2. Obtenção
Existem várias formas de obter o índio, mas a mais comum é precipitar o seu cloreto em solução com o
zinco:
InCl3 + Zn ZnCl3 + In
16.3. Propriedades.
O índio é um redutor mais fraco que o alumínio e o gálio. O seu óxido é mais básico que anfotérico
como o de Al e o Ga:
Al2O3-anfoterico
Ga2O3-anfoterico
In2O3-básico
17.0. TÁLIO
O tálio foi descoberto em 1861 por Crooks, quando analisava o pó de chaminé de uma câmara de
ácido sulfúrico em Tilkerorde na Inglaterra. O nome do elemento se deve a linha verde brilhante
que se destingue no seu espectro.
17.2. Obtenção
A sua preparação é algo complexo, mas pode ser sintetizado por dois processos:
a)Ataque do minério por ácido sulfúrico, seguido de precipitação do iodeto de tálio (TaI) ou cloreto
de tálio (TaCl) fazendo-se a electrólise de sais formados.
b)Por dissolução de cinzas de chaminés dos fornos de pirita com água régia e posterior tratamento
com o amoníaco (NH3) segundo a técnica de separação do grupo, por fim adiciona-se o iodeto
talioso (TaI), que por sua vez é reduzido por fusão de carbonato de sódio Na2CO3 e cianeto de
potássio.
17.3. Propriedades.
É um sólido amarelo, maleável e mole que se pode cortar facilmente com faca como metais
alcalinos.
Apresenta ponto de fusão alto ao longo do seu grupo
Apresenta baixo ponto de ebulição ao longo do seu grupo,
Apresenta maior raio ionoco ao longo do seu grupo;
Apresenta baixa conductividade eléctrica ao nível do grupo;
O hidróxido de tálio reage facilmente com ácidos sulfúrico e nítrico, mas lentamente com o ácido
clorídrico.
Os compostos de tálio são na sua maioria monovalentes, apresentam desta forma propriedades
semelhantes a de compostos alcalinos.
O tálio é o único elemento do grupo que ilustra o efeito de par inerte. Além do número de oxidação +3,
pode relevar +1 e que é mais característico.
4Tl + O2 2Tl2O
17.4. Aplicações:
Juntamente com o enxofre, selênio, arsênio e o rádio é usado na fabricação de vidro de baixo
ponto de fusão e alto índice de refracção;
Os seus óxidos têm sido usado na fabricação de vidros especiais;
O tálio é aplicado na fabricação de fotocelulas, detectores de raios imfravermelhos;
O sulfato de tálio é extremamente tóxico, é utilizado no combate a roedores e formigas.
O tálio metálico é um componente de muitas ligas de chumbo.
O carbonato de tálio (Tl2CO3) também se usa na fabricação de vidros com alta capacidade de
refracção;
O tálio por ser altamente venenoso é usado na fabricação de raticidas
(Ta2S) e disenfetantes.
Bibliografia
Enciclopédia Brasileira 8.
HESLOP. R. B, 2ª Edição
REGER, Daniel; GOODE, Scott, Química Principioe e Aplicações; Fundação Caloust Gulbenkian.
B.V. Nekrasov; Química Geral; Editora Mir Moscovo.
GLINKA, N ; Química Geral 2 ; 2ª Edição.
MAHAN; Myers-Química um curso universitário.
-Todos esses elementos possuem 5e- na sua camada exterior do átomo; caracterizam-se geralmente
como os não metais, porêm a capacidade de captar electrões é exprimida neles de modo fraco do que
noselementos respectivos dos grupos VI e VII.
-O maior número de oxidação é igual a +5 e o menor número de é –3.
-Os compostos destes elementos com o hidrogénio não formam iões de hidrogénio em solução aquosa.
-Esses elementos apresentam no último nivel a configuração electrónica ns2np3.
18.2 Ocorrência
Desses elementos não metálicos somente o fósforo não ocorre no estado livre.
O nitrogénio constitue cerca de 78% do volume do ar atmosférico, ele constitue 0,04% de massa na
crosta terrestre.
O teor de fósforo na crosta terrestre é cerca de 0,1% de massa. Podemos encontrar o fósforo nas
plantas principalmente nas proteinas de sementes, nos organismos de animais, nos ossos dos animais
superiores e encontra-se também na forma de compostos 3Ca(PO 4)2.Ca(OH)2 e
3Ca3(PO4)2.CaCO3.H2O.
O Antimonio-Existe em pequenas quantidades é encontrada em sua forma nactiva no minério
estibirita(Sb2S3) e em outros sulfetos, como mineral negro (Sb 2S3 x Cu2S), ablenta de Aluminio e
platina (Sb2S3.3Ag2S)
O bismuto também ocorre em pequenas quantidades principalmente na forma de bismutina (BiH 3) e de
“acre” de bismuto Bi2O3. Apresenta-se também com a galena de prata e de bismuto (Cu2S x Bi2S3).
Arsénio é encontrada na naturesa principalmente nos compostos com os metais ou enxofre e apenas
raramente no estado livre. O seu teor na crosta é de 0,0005%(mass)
18.3. Obtênção
O fósforo é obtido aquecendo-se a 15000C em forno eléctrico, mistura de fosfato de cálcio, coque e
silicio.
O Arsénio é obtido usando o sulfeto de arsénio em seguida reduzindo o ôxido com o carbono.
-O Antimonio é obtido pelo aquecimento de Antimonio com o ferro:
Sb2S3 + 3Fe 2Sb + 3FeS
18.4. Propriedades.
O nitrogénio é um gás- O Fósforo é um sólido e o resto dos elementos do grupo também são sólidos.
A maioria dos compostos formados pelos elementos do grupo VA é covalente.
A remoção dos cinco electrões da camada de valência implica uma energia de ionização muito elevada
de modo que não se formam iões M5+ contudo, os elementos maiores do grupo (Sb e Bi ) podem ser
transformados em iões M3+, perdendo três dos seus electrões externos. Somente o nitrogénio existe sob
forma de moléculas diatómicas porque os demais átomos no grupo são grandes e seus tamanhos
dificultam o estabelecimento de duas ligações pi.
N2 + 3H2 2NH3
2P + 5Cl2 2PCl5
O arsénio é mais atacado por álcal fundido dando arsénito e desprendendo hidrogénio:
4As + 12OH- 4AsO33- + 6H2
O fósforo vermelho e Nitrogénio não reagem com álcalis.
18.3. Aplicações
O fósforo emprega-se na metalurgia, ele aplica-se na obtenção de certos semi-condutores-Fosforeto
de gálio(GaP). O azoto encontra a sua aplicação principal a titulo do produto inicial da sintese de
amoniaco e de alguns compostos.
O bismuto puro emprega-se principalmente nos reactores nucleares energéticos a titulo do agente
de transmissão de calor.
19.0 NITROGÉNIO
O azoto foi descoberto em 1722 por um cientista de nome Priestley. O nome desse elemento
provêm do grego e significa “ formador do nitron “ – onde nitron refer-se ao nitrato de potássio
(KNO3). Em francês, o nome para o nitrogénio é o “azoto” que significa “sem vida”. Isto porque o
primeiro quimico Francês A. Lavoisier observou que um rato morreu quando mantido em
atmosferade nitrogénio.
19.1. Caracteristicas
O nitrogénio é um gás incolor; insipido e inodoro, com p.f –210 0C e ebulição –195,80C, possue uma
energia de dissociação muito elevada. Os átomos de nitrogénio estão ligadosn pela ligação tripla. A
sua molécula pode ser representado como: :N: : : N: ou
O azoto é um gás bastante inertee ligeramente solúvel em água. Possue valência desde –3 á +5. È o
elemento mais ligeiro do grupo e a sua quimica é de grande importãncia.
A sua distribuição electrónica é 2s23p3, possue 5e- na última camada. Ele possue 12 isótopos( 12N, 13
N,
14
N, 15N, 16
N, 17N, 18
N, N,
19 20
N, N,
21 22
N, N ) em que o mais estável é o isótopo 14N e encontra-se
23
19.2 Ocorrência
O Nitrogénio é osexto elemento mais abundante do universo; o teor total do azoto na crosta terrestre
(Incluindo atmosfera e hidrosfera) constitue 0.04% (mass). O azoto constitue 78% de (vol) atmosf
´erico. Encontra-se no seu estado livre em muitos meteoritos, nos gases de vulcões, minas e em
algumas fontes minerais, no solo, em estrelas e nebulosas.
Em combinação com outros elementos ocorre nas proteinas, no salitre do Chile, na atmosfera, na
chuva e na água do mar com iões de amónio (NH4+), nitrito (NO2-) e nitrato (NO3-).
Abund. Massa Meia Modo de Ener.Partic .int( Spin Mom. Desp. EnEn.dos
Natur(%) atómica vida dec/energia(Mev) Mev/%) (h/2pi) Magnét(nm) gamos/Intenc
(Mev/%)
12
N 12.018613 11m/s B+B+ Alpha 17.338 16.38/95 1+ 0.457nm Rod. An. 4.
438/2
13
N 13.005738 9.97m B+ /2.2205 1.19/100 ½- ½-0.3222nm
14
N 99,63% 14.003074 1+ 0.40376nm
15
N 0.37% 15.000101 ½- -0.28319nm
16
N 16.006099 7.13s β- alpha/10.4187 β- 4.27/68; 2- 6.129/68.8
10.44/26 7.115/4.7
17
N 17.00849 4.17s β- ; β-n 8.68 3.7/100 ½- 0.871/3
18
N 18.019081 0,62s β- /14.05 94/100 1- 0.822/61
19
N 19.01709 0,3s β-/12.53 0.096-3.14
20
N 20.0237 0,1s β- /18.1
21
N 21.0266
22
N 22.0343
19.3.1 Na Indústria
O nitrogénio é obtido industrialmente pela liquesfação do ar e em seguida da destilaçãofraccionada
do ar liquido.
19.3.2 No Laboratório
Usa-se em laboratório a reacção entre ions amónio (NH4+) e nitrito (NO2-):
NH4+ + NO2- N2 + 2H2O
Também é produzido pelo aquecimento de nitrito de amónio (NH 4NO2). Esta decomposição
fornece nitrogénio de alta puresa:
NH4NO2 N2 + 2H2O
O Nitrogénio puro também pode ser preparado quando azoteto de sódio NaN 3 é aquecido
cuidadosamente no vácuo:
2NaN3 300ºC 2Na + 3N2
Pode-se também usar a acção de NH3 sobre o ôxido de cobre (CuO), aquecido:
3CuO + 2NH3 3Cu + 3H2O + N2
[O-N ]-
O
Sp 361л 1 Angular Cs Cl-N=O
Sp 362л 0 Linear Dooh [O=N=O] +
Na molécula de azoto, oas átomos são ligados pela ligação tripla;A energia de dissociação dessa
molécula é muito alta (946Kj/mole) portanto a dissociação térmica de azoto torna-se visivel apenas
após o aquecimento muito forte (a 30000C dissociado cerca de 0.1%)
O azoto é ligeiramente sóluvel em água, com sua temperatura de fusão (-210 0C) e ebulição a –
195,80C, densidade de 0,81g/cm3.
Nox Compostos
-3 Amoniaco(NH3)
-2 Hidrazina(N2H4)
-1 Hidroxilamina(NH2OH)
0 Nitrogénio Molecular(N2)
+1 Óxido Nitroso(N2O)
+2 Óxido Nitrico(NO), Ácido Hiponitrico(H2N2O2)
+3 Trióxido de diazónio(N2O3); Ácido nitroso (HNO2)
+4 Tetraóxido de diazónio(N2O4)
+5 Pentóxido de dinitrogénio(N2O5); Ácido Nitrico(HNO3)
A actividade reduzida do azoto explica-se pela grande estabilidade das suas moléculas que
condicionam a lata energia de activação das reacções que decorrem com participação do azoto.
O ar atmosférico se combina com azoto sob acção de descarga electrica, formando o monóxido de
mononitrogénio ou óxido de nitrogénio (II).
Os nitretos dos metais do grupo IA, com excepção do lítio, não podem obter-se por combinação
directa. Esses são facilmente hidrolisados dando amoníaco.
2B + N2 2BN ao rubro vivo
3Ca + N2 Ca3N2 ao rubro
Os metais de transição formam nitretos metálicos ou intesticiais como por exemplo: TiN; ZrN; W 2N,
esses nitretos apresentam pontos de fusão elevados, grande dureza e são quimicamente inertes.
19.7 Aplicações.
O azoto encontra a sua aplicação principal a título do produto inicial de síntese dom amoníaco e de
alguns outros compostos. Além disso, ele é empregado também no preenchimento das lâmpadas
eléctricas, para criação do meio inerte na realização industrial de algumas reacções químicas na
bombagem dos líquidos combustíveis.
O nitrogénio se combina com oxigénio formamdo uma série de óxidos; todos eles podem ser
obtidos a partir de ácido nítrico ou seus sais.
19.8.1.1 Caracteristicas
É um gás incolor, com cheiro fraco, sabor doce com pono de fusão 182,7K e ebulição184,7K, é
chamado de gás inalante porque quando inalado provoca riso.
Não é reactivo a temperatura ambiente, o gás por decomposição é um agente oxidante acima de
900K.
Possue uma estrutura linear, é formado por orbitais hibridas sp. A sua estrutura pode ser
representado por :
O ôxido de azoto (I) não reage com água, nem com ácidos, nem com bases.
Portanto a sua reacção mais notável é com amiodeto de sódio ou potássio fundido a 500K, dando
azotetos:
N2O + 2KNH2 KN3 + KOH + NH3
Portanto o óxido de azoto não é o anidrido do ácido hiponitroso embora ligeiramente solúvel dá uma
solução neutra.
19.3. Aplicações
O óxido aplica-se misturado com anestesia na medicina dentária, também usa-se nos hospitais para
pequenas cirurgias.
19.4.1 Caracteristicas
É um gás incolor que se condensa num liquido azul-escuro. É dificilmente liquidificado, ferve a
A molécula é paramagnética e tem um electrão desemparelhado num orbital Π antiligante. O gás é
pouco solúvel em água e pertence aos óxidos indiferentes.
Tanto como óxido nitroso (N2O) o Óxido Nitrico também é termodinamicamente instável.
No laboratório, o óxido de azoto (II) é obtido habitualmente, pela reacção de ácido nitrico á 30-35%
com o cobre:
3Cu + 8HNO3(dil) 3Cu(NO3)2 + 2NO + 4H2O
19.6.1 Caracteristicas
É um liquido escuro-azul que já a baixas temperaturas se decompõe em NO e NO2.
Tem ponto de fusão 172,4K e ebulição 233 a 276K. O seu peso molecular é de 76. e o estado de
oxidação de nitrogénio é +3, a sua molécula possue uma estrutura desordenada e é representadfa
assim: O2NNO.
19.6.2 Obtenção
O trióxido de dinitrogénio pode ser obtido sub a forma de um sólido azul claro ou com um liquido azul
vivo justamente acima do seu ponto de congelação.
O trióxido de diazoto também pode ser obtido pela interacção de ôxido Nitrico e o oxigénio:
4NO + O2 2N2O3
19.6.3 Propriedades
19.6.3.1. Propriedades fisicas
O trióxidon de diazoto é um liquido azul-escuro com uma estrutura desoordenada. Ela consiste como a
estrutura do nitroso-nitro O2NNO2; que também pode ser representada por:
(HNO2):
N2O3 + H2O 2HNO2
Mas ainda soluções alcalinas de N2O3 dão origem à formação de nitrito: (NO2-)
N2O3 + 2OH- 2NO2- + H2O
Em ácidos concentrados tais como tetrafluorobórico, prclórico, sulfúrico e selénico, a côr azul
desaparece dado que se formam sais nitrosilo completamente ionizados:
N2O3 + 3H2SO4 2NO+ + H3O+ + 3HSO4-
19.6.4.1 Caracteristicas
É um gás pardo venenoso, com um cheiro forte e é muito tóxico. Tém a côr castanho- avermelhada.
Aop aquecer o dióxido de azoto gasoso, a sua côr ao contrário, intensifica-se e a 140 0C torna-se quase
negra, portanto esta alteração da côr é acompanhada também pela variação da sua massa molecular.
Possue ponto de fusão 261,9K e ebulição 294,3K
A sua estrutura pode ser representada da seguinte maneira:
19.6.5 Obtenção
O melhor processo de preparar tetraóxido de diazoto é +por aquecimento de Pb(NO 3)2 e condensação
dos compostos dos gases libertados.
Também obtém-se quando o cobre é atacado por ácido nitrico concentrado e desprende-se o NO 2 de
côr castanha:
Cu + 4HNO3 Cu(NO3)2 + 2H2O + 2NO2
Na + N2O4 NaNO3 + NO
K + N2O4 KNO3 + NO
Zn + 2N2O4 Zn(NO3)2 + 2NO
Portanto o NO2 pode ser examinado como um anidrido misto desses ácidos.
19.10.1 Obtenção
O pentóxido de diazoto prepara-se pela desidratação do ácido azótico com P2O5.
2HNO3 + P2O5 2HPO3 + N2O5
19.10.2 Propriedades
O pentóxido de diazoto é um oxidante forte visto que muitas substancias ao encontrar em contacto com
ele imflamam-se. O N2O5 no estado sólido é formado pelo ião nitrato (NO3-) e nitroilo (NO2+).
Os cristais incolores são estáveis a luz solar difusa abaixo de 280K, mas por aquecimento ou explosão
a luz solar dá-se por decomposição.
Enquanto que com o peróxido de hidrogénio forma-se o ácido nitrico e também o ácido pernitrico:
N2O5 + H2O2 HNO3 + HNO4
A reacção fortemente oxidante do N2O5 pode causar reacções violentas com agentes redutores:
N2O5 + I2 I2O5 + N2
O pentoxido de diazoto reage co ácido sulfúrico concentrado e ioniza-se dando o ião nitroilo (NO2+):
N2O5 + 3H2SO4 2NO+ + 3HSO4- + H3O+
19.11. AMONIACO(NH3)
19.11.1 Caracteristicas
O amoniaco é um gás incolor com cheiro carateristico que liquifaz-se facilmente, sendo usado como
amoníaco líquido em sistema de refrigeração, é muito solúvel em água. Na camada exterior de
amoniaco encontra-se quatro pares de electrões H:N:H: sendo três das quais ligantes e um não-
partilhado.
A molécula é uma pirámide trigonal.
O amoniaco é mais importante de nitrogénio. O amoníaco liquido tem ponto de ebulição -33.4 0C que é
relativamente alto e não corresponde a sua pequena massa molecular.
19.11.2 Obtenção
A água gasosa durante muito tempo serviu de única forma de obtenção do amoniaco. Porêm no inicio
do século XX foram elaborados os novos métodos baseados na fixão do azoto atmosférico.
Industrialmente a amonia é obtida pela combinação directa de nitrogénio e hidrogénio; esta reacção é
exotérmica.
N2 + 3H2 2NH3 + 22.1Kcal
No laboratório o amoniaco obtém-se habitualmente aquecendo o cloreto de amónio(NH 4Cl) com cal
apagada , Ca(OH)2. A reacção é:
2NH4Cl + Ca(OH) 2 CaCl2 + 2H2O + 2NH3
Ainda no laboratório o amoniaco pode ser produzido pela adição de uma base forte e um sal de
amónion e aquecimento, se necessário.
NH4+(aq) + OH –(aq) NH3(g) + H2O
Outro processo é baseado na recuperação de amônia da água amoniacais das usinas de gás de coqueiro,
que fazem destilação seca do carvão para a obtenção do coque.
A amonia é considerado não-imflamável, mas pode queimar no ar. A amónia liquida é um solvente
protónico semelhante à água em muitos aspectos. Com água possue uma constante dieléctrica muito
elevada apresenta ligação de hidrogénio e é auto-ionizado:
2NH3 NH4+ + NH2 - K=1x10-28
A molécula de amoniaco é uma pirámide trigonal com um ângulo H-N-H igual a 180º
Nas outras condições o amoniaco poden ser oxidado até o ôxido de azoto
A interacção do amoniaco com água também conduz a formação não só dos hidretos de amonio mas,
parcialmente do ião amônio.
A reacção é muito lenta, especialmente se os reagentes são puros, A equação mostra que a especie
indica que está presente em meio amoniacal, não em solução aquosa.
19.11.5 Aplicações
O amoniaco liquido e as soluções dos sais de amonio saturados pelo amoniaco são empregados como
adubos, uma vantagem desses adubos é o teor elevado do azoto.
Visto que no decorrer da evaporação do amoniaco liquido observa-se uma grande quantidade de calor
(1,3Kj/g). O amoniaco liquido aplica-se nas diferentes instalações frigorificas.
As soluções aquosas de amoniaco são empregados nos laboratórios e na indústria, como uma base
fraca facilmente voláctil, bem como na medicina e na vida prática. É usado na indústria na preparação
de HNO3 e outras substãncias que contem azoto.
19.12.1 Características
É um liquido incolor, voláctil, com odor pungente amoniacal característico, ferve a 113,5ºC, e é
venenoso.
A hidrazina é um redutor energético, a sua estrutura molecular é: -----
Oa átomos de azoto tem pares electrónicos não compartilhados.
19.12.2 Obtênção
A hidrazina ainda é fabricado pela oxidação de amonia em grande excesso, com hipoclorito de sódio,
dão-se as duas reacções seguintes:
3NH3 + NaOCl NH4Cl + NaOH + N2H4
2NH3 + NH2Cl NH2NH2 + NH4Cl
Decomposição da hidrazina
A decomposição da hidrazina conduz inicialmente á formação de nitrogénio e amoniaco:
3 N2H4 4NH3 + N2
19.12.5 Aplicações
A hidrazina usa-se na produção de derivados de hidrazina, agentes redutor, anti-oxidante, devido o que
hidrazina encontrou como uma aplicação a titulo da parte integrante do combustivel para foguetes.
Bibliografia:
N.Glinka. Quimica geral vol 2, editora Mir Moscovo
Enciclopédia,Egipto Esterel 8.
-Quimica Inorgánica
-w.w.w.Goólgle. Com. /Pt
-Raymond Chang. Quimica; 5ªEdição
-L.Paauling. Quimica General, Madrid 1971
20.2. Obtenção:
O ácido nitroso pode ser obtido de seguinte modo:
a) A partir de uma mistura de NO e NO2 em água gelada:
NO + NO2 + H2O 2HNO2
b)Decomposição térmica dos nitratos em nitritos, submetendo este ultimo á acção do ácido
sulfurico diluido:
2NaNO3 2NaNO2 + O2
2NaNO2 + H2SO4 Na2SO4 + 2HNO2
c) Ele é usado para identificação de aminas aromáticas e não aromáticas segundo os produtos
formados:
R-NH2 + HNO2 ROH + H2O + N2
Amina não aromática.
d) Por possuir o estado de oxidação intermédio entre os superiores e inferiores possiveis para o
nitrogénio, ele revela uma dualidade de oxidação-redução, isto é em presença de redutores
fortes, ele se reduz á NO e com oxidantes, oxida-se á HNO3:
+3 +2
+3 +5
20.4.Nitritos
20.4.1. Aplicações:
Os nitritos, apesar de venenosos, são usados em baixas concentrações na preservação da carne.
20.5.1. Caracteristicas:
O ácido nitrico se encontra na atmosfera em áreas propensas a descargas eléctricas. Ele é um
liquido incolor que se decompõe sob acção da luz, adoptando uma coloração amarela graças ao
NO produzindo a reacção. No ar húmido, o ácido nitrico forma um fumo branco, á –42ºC,
congela numa massa cristalina e o seu ponto de ebulição é 83ºC, acima dessa temperatura,
acentua-se a sua decomposição. É soluvel em água com densidade igual á 1,51g/ml.
Este ácido é tóxico, muito corrosivo, mancha o papel de amarelo e destroi as mucosas.
20.5.2 Obtenção
a) Nolaboratório, o ácido nitrico é obtido tratando o nitrato de sódio com o ácido sulfúrico
concentrado:
2NaNO3(s) + H2SO4(conc) Na2SO4(s) + 2HNO3(l)
b) Na indústria , ele é obtido pela sintese de Ostwald ou oxidação de amoniaco pelo oxigénio do ar:
4NH3 + 5O2 4NO + 6H2O
O NO formado transforma-se em NO na reacção com o ar. Reagindo com HO forma o ácido Nitrico
libertando o NO que reciclado é usado na produção de mais ácido nitrico quando necessário, segundo
o esquema:
2NO + O2 2NO2
6NO2 + 2H2O 4HNO3 + 2NO
20.5.3.Propriedades químicas
a) É um ácido instável, decompõe-se numa reacção endotérmica:
4HNO3(aq) 4NO2 (aq) + 2H2O(l) + O2 (g)
c) O que mais caracteriza quimicamente é o seu forte poder oxidante podendo atacar quase todos os
metais, transformando-os em nitratos.
Como oxidante, o HNO3 pode ser reduzido do estado +5 á compostos diferentes, dependendo da
naturesa do redutor, condições da reacção e da concentração do ácido:
Quanto maior for a concentração, menor é a sua redução;
Cu + 4HNO3(conc) Cu(NO3)2 + 2NO2 + 2H2O
3Cu + 8HNO3(dil) 3Cu(NO3)2 + 2NO 4H2O
2Mg + 6HNO3(dil) 2Mg(NO3)2 + N2O 3H2O
4Zn + 10HNO3(mto dil) 4Zn(NO3)2 + NH4NO3 + 3H2O
Em regra geral, a acção do HNO3 sobre metais não libertam H2 pois este é oxidado a água.
Na oxidação dos ametais, o HNO3 concentrado se reduz ao NO2 e mais diluido ao NO:
S + 6HNO3 H2SO4 + 6NO2 + 2H2O
3P + 5HNO3 + 2H2O 3H3PO4 + 5NO
c)Àgua-Régia: é uma mistura composta por 1 volume de HNO 3 e 3 de HCl. Ela dissolve alguns metais
que não reagem com ácido nitrico, dentre eles a platina e o ouro. O poder solvente resulta da
combinação da habilidade oxidante do NO3- e da complexante do Cl-.
4HNO3 + 12HCl + 3Pt 3PtCl4 + 4NO + 8H2O
21.0 FÓSFORO
Nas plantas o fósforo encontra-se principalmente, nas proteinas de sementes, nos animais, nas
proteinas do leite, sangue, nos tecidos celebral e nervoso. Alem disso uma grande quantidade de
fósforo está contido nos animais superiores na forma de compostos: 3Ca 3(PO4)2, Ca(OH)2 e
3Ca3(PO4)2.CaCO3.H2O.
O fósforo elementar pode ser extraido do minério por aquecimento, geralmente eléctrico, com areia e
coque, e condensação do vapor dando fosforo branco:
Ca3(PO4)2 (s) + 3SiO2 (s) 3CaSiO3 + P2O5
2P2O5 (s) + 10C(s) P4 (s) + 10CO(g)
O fósforo branco é constituido por moléculas tetraédricas P 4 discretas. Pensando-se assim que a grande
reatividade do fósforo branco resulta das tensões existentes na molécula P4. As ligações P-P encontram-
se comprimidas na molécula tetraédrica e tem uma estabilidade pequena.
Quando aquecido na ausência do ar, o fósforo branco transforma-se lentamente no fosforo vermelho
com cerca de 300ºC.
O fósforo vermelho difere do branco pelas suas propriedades: ele oxida-se lentamente ao ar; não
produz na escuridade a luminescência, inflama-se apenas a 260ºC; não se dissolve no sulfato de
carbono e não é venenoso.
21.4.2 Fosfetos
Ofósforo forma fosfetos por combinação directa por alguns dos metais do grupo I e IIA ou por outros
metais:
6Ca + P4 2Ca3P2
6CaO + 2P4 2Ca3P2 + P4O6
Os compostos de fósforo com os metais do (III) grupo são interressantes por serem isoelectrónicos
com o silicio e o germánio, apresentando mesmo tipo de estrutura cristalina. Os fosfatos de ferro e dos
metais de transição são bons condutores de electrecidade.
Os tri-haletos podem ser obtidos por combinação directa do haleto com fósforo sub certas condições
controladas ou pelas reacções de troca:
P4(l) + 6Cl2(g) 4PCl3(g)
AsF3 + PCl3 AsCl3 + PF3 –É o melhor método de obter os haletos.
Obtem-se os pentahalogenetos pela adição doutra molécula de halogénio aos trihalogenetos, estando
agora uma orbital 3d do fósforo ocupado.
15P- 1s2s2p3s3p =
Os oxi-halogenetos de fósforo (POX) são representados por: POF 3, POCl3, POBr3 e pelos halogenetos
mistos que são:POF2Cl; POFCl2, POF2Br, POIBr2 .
O POCl3 usa-se na quimica orgánica como um reagente bastante mais moderado do que o PCl 5 para
substituição do grupo –OH por –Cl. A sua forma estrutural é:
O
||
P
Cl Cl Cl
O P2O3 sob a acção de água fria reage lentamente com ela formando ácido fosforoso:
P2O3 + 3H2O 2H3PO3
Nota-se portanto que o hidrogénio que é directamente ligado ao fósforo não é ionizavel, isto é, não tem
naturesa ácida, ao contrário daqueles ligados ao oxigénio.
Tanto o ácido fosfórico como os seus sais são agentes redutores fortes.
O ácido ioniza-se bastante na água(PKa=2) tanto os ácidos como os sais são agentes redutores fortes.
Tanto os ácidos como os sais são notavelmente estaveis para com agentes oxidantes e redutores.
É produzido industrialmente a partir da reacção de fosfato de cálcio com ácido sulfúrico. Depois
extrai-se o H3PO4 do CaSO4 sólido:
Ca3(PO4)2 (s) + 3H2SO4 (aq) 2H3PO4(aq) + 3CaSO4 (s)
O método térmico consiste em redução de fosfatos naturais até ao fósforo livre com a sua combustão
posterior, depois o anidro fosfórico formado dissolve-se em água, H 3PO4 , obtido tem a pureza mais
alta e a concentração elevada.
21.4.8 Fosfatos
Os seus sais formam os minérios fosforosos dos quais a apatite 3Ca 3(PO4)2CaF2 é o mais importante
por ser a fonte de fósforo, superfosfato e ácido fosfórico.
O fosfato de amónio é obtido pela reacção do ácido fosfórico com amoniaco. Dependendo do grau de
neutralização, forma-se tanto o hidrogenofosfato de amonio tanto o hidrogénio fosfato de amonio.
H3PO4 + NH3 NH4H2PO4
21.4.9 Aplicações
Durante a combustão do fosforo, forma-se um fumo branco muito espesso; portanto as munições
(bombas aereas, projecteis e outros ) predistinados para formar as cortinas de fumação contém o
fosfóro branco.
Uma grande quantidade do fosforo vermelho emprega-se para o fabrico de fósforos de segurança
(acendalhas). Emprega-se na metalurgia para a produção de certos semi-condutores( GaP, InP).
O fósforo constitui cerca de 1% da massa do corpo humano, mas este 1% é extremamente importante.
Cerca de 23% do esqueleto humano é matéria mineral, dos quais 20% é o conteúdo de fósforo sob a
forma de Ca3(PO4)2 . Os nossos dentes são essencialmente Ca3(PO4)2 e Ca5(PO4) 3OH.
A grande quantidade de fósforo aplica-se para fabricar os preparados fosforganicos, que são utilizados
como insecticidas muito eficazes.
Os cloretos aplicam-se para a sintese de diferentes substâncias orgânicas.
Os fosfatos de cálcio e de amonia empregam-se na fabricação de esmaltes e na indústria farmacêutica.
Os metafosfatos aplicam-se para o adoçamento da água e diminuição da sua actividade corrosiva e
fazem parte de alguns detergentes.
Os fosfastos são também constituentes da matéria genética ( ARN e ADN ).
Cárie dentária
Os dentes são revestidos por uma camada protectora exterior chamada esmalte, com uma espessura de
2mm, este é composta por um mineral, a hidroxoapatite, Ca5(PO4)3OH quando se dissolve um processo
designado por desmineralização, os iões dispersam-se na saliva:
Ca5(PO4) 3OH(s) 5Ca2+(aq) + 3PO43-(aq) + OH-(aq)
Sendo o fosfato de cálcio insolúvel, esta reacção não se dá com grande extensão. A reacção inversa
dita mineralização, é a defesa natural do corpo humano contra a cárie:
5Ca2+(aq) + 3PO43-(aq) + OH-(aq) Ca3(PO4) 3OH(s)
Após a refeição as bactérias presentes na boca, decompoê os alimentos produzindo ácidos orgánicos
como ácido acético CH3COOH e láctico [CH3CH(OH)COOH]. A produção dos ácidos é máxima nos
alimentos doces e bebidas açucaradas que fazem baixar o P H levando ao desaparecimento dos iões OH-
e que aumenta a reacção de desmineralização. Com o esmalte enfraquecido, inicia-se a cárie
propriamente dita.
A melhor forma de lutar contra a cárie é comer poucos doces e lavar os dentes imediatamente após as
refeições porque os iões F- provinientes da NaF e o SnF 2 substituem eficazmente os OH- numa reacção
equivalente a mineralização:
5Ca2+(aq) + 3PO43-(aq) + F-(aq) Ca5(PO4) 3F(s)
Como o fluoreto é a base mais fraca do que o hidroxido, o esmalte modificado, dito fluoroapatite, é a
mais resistente aos ácidos orgánicos.
22.1 Introdução
O oxigenio é um elemento quimico de simbolo O, pertence ao grupo dos calcogénios (VIAG) da tabela
periódica.
Foi descoberto por Priestley em 1722 por calcinação do nitrato de potássio. A partir de 1775 Antóine
Lavoisier estabeleceu as suas propriedades, mostrou que existia no ar e na água, e indicou o seu papel
fundamental nas combustões e na respiração. Coube ao quimico Antoine Lavoisier mostrar que a
combustão, a calcinação dos metais e a respiração são fenomenos relacinados entre si, pois são todos
processos de combinação com o oxigénio.
22.2 Ocorrência
O oxigénio é o elemento mais abundante na natureza participando com cerca de 50% incluindo a
crosta terreste, a atmosfera e a hidrosfera. Encontra-se livremente no ar atmosférico com 21% em
volume e combinado na água, silicatos, silica, carbonatos, fosfatos, e.t.c...
Existem três isótopos estáveis com as respectivas proporções 16
O(99,759%), 17
O(0,0374%) e
18
O(0,204%).
Também pode se obter à partir da destilação fraccionada do ar liquido em que consiste entre os pontos
de ebulição do nitrogénio e do oxigénio componentes mais abundantes da mistura.
É usado nas reacções de combustão de elementos ou compostos, isto é os combustiveis como o carvão
e os hidrocarbonetos:
C + O2 CO2
C3H8 + 5O2 3CO2 + 4H2O
22.6 Óxidos
Óxidos são compostos binários nos quais o oxigénio é o elemento mais electronegativo. Ex: BaO, H2O,
FeO, CO2 , etc...
Os óxidos constituem um grupo muito numeroso pois praticamente todos os elementos quimicos
formam óxidos (até mesmo gases nobres ex: XeO3 )
Na natureza eles são encontrados com grandes frequências por exemplo: água, silica, gás carbónico,
hematite (minério de ferro), MnO2 (Pirolusita).
Apenas os compostos oxigenados de fluor por exemplo: OF 2 e O2F2 nõ são considerados óxidos mas
sim fluoretos de oxigénio porque o fluor é o mais electronegativo que o oxigénio.
Deste modo os óxidos ácidos podem ser considerados àcidos sem água dai o nome anidro.
Também pode se usar o sufixo oso ou ico dependendo do número de óxidação do elemento se o
elemento que forma o óxido tiver maior valência diz-se ico e se tiver menor valência diz-se oso.( maior
e menor número de oxidação )
Ex:
Fe2O3 Óxido férrico (nox = +3 )
FeO Óxido ferroso (nox = +2 )
CuO Óxido Cúprico ( nox = +2)
Cu2O Óxido de cuproso (nox = +1)
Para nomear os óxidos ácidos usam-se prefixos mono, di, tri, tetra, penta, hexa, etc... Prefixos estes
que determinam a quantidade dos átomos de óxigenio no compostos mais a palavra óxido, preposição
de e nome do ametal.
Regra: Prefixo + óxido + de + nome do ametal
Ex: SO3- Trióxido de enxofre
SO2 -Dióxido de enxofre
CO - Monóxido de Carbono
P2O5- Pentóxido de fósforo
Já que os óxidos ácidos são anidros dos ácidos respectivos também pode-se usar a regra:
Anidro + Nome do ácido + terminação ico para maior numero de oxidação.
Ex: SO3 Anidro sulfúrico (nox de enxofre = +6 )
Alguns anidridos reagem com água, produzindo dois ácidos diferentes, por esse motivo são chamados
anidridos duplos ou mistos. È o caso do anidrido nitroso (NO2)
2NO2 + H2O HNO2 + HNO3
Os óxidos anfóteros são em geral sólidos, moleculares, insolúveis na água e formados ou por metais
ou por semi-metais, ex: ZnO, Al2O3, SnO2, PbO e PbO2 ou por semi-metais As2O3 e As2O5, Sb2O3 e
Sb2O5.
Quando o metal forma vários óxidos é interessante notar que o carácter do óxido passa gradualmente
de básico para anfotérico e depois para ácido, a medida que o óxido de metal vai crescendo:
+2 +3 +6
CrO Cr2O3 CrO3
Óxido Óxido Óxido
básico anfótero ácido
Aumento do nóx do metal implica aumento do carácter ácido do óxido
CO-Monóxido de Carbono
N2O-Óxido nitroso
NO-Óxido nitrico
-São compostos gasosos, moleculares, formados por não metais, o facto de serem indiferentes ou
neutros, não significa contudo, que esses óxidos não possam participar em reacções.
O CO por exemplo, queima com muita facilidade:
2CO + O2 2CO2 (Reacção redox)
São sempre óxidos metálicos, sólidos e de estrutura iónica. A nomenclatura neste caso do Fe 3O4 é o
trióxido de tetraferro.
22.6.6 Peróxidos
São óxidos que reagem com água ou com ácidos diluidos, produzindo água oxigenada
( H2O2 ).
Ex: Na2O2 + 2H2O 2NaOH + H2O2
Na2O2 + H2SO4(dil) Na2SO4 + H2O2
22.6.7 Superóxidos
São óxidos que reagem com água ou com ácidos diluidos produzindo água oxigenada
( H2O2 ) e o oxigénio ( O2).
Ex: KO2 Superóxido de potássio
2KO2 + 2H2O 2KOH + H2O2 + O2
2KO2 + H2SO4(dil) K2SO4 + H2O2 + O2
Os superóxidos são sólidos iónicos, formados pelos catiões alcalinos ou alcalinos-terrosos e pelo anião
superóxido (O-2), o nox do oxigénio nos superóxidos é –1/2.
22.6.8 Ozono
Encontra-se na estratosfera entre 10 a 46Km de altura. É um gás azulado pouco instável, cuja a
molécula possue três átomos de oxigénio, tem como massa molecular 48.
A sua solubilidade na água é maior do que a do oxigénio do ar.
O 116º O
É um dos oxidantes mais forte. Oxida todos os metais excepto o ouro e os metais do grupo da platina e
também a maioria dos não-metais:
Ag + O3 Ag2O + O2
K + O3 KO3 Azoteto de potássio.
Se se introduzir no ar que contém ozono um papelinho molhado pelas soluções de KI e amido este
torna-se azul. Esta reacção usa-se para identificar o ozono.
BIBLIOGRAFIA
23.0 ENXOFRE
23.1 Introdução
O enxofre provêm do sânscrito, por um tempo foi conhecido como Brinston, palavra alemá que
significa pedra de fogo. É encontrado livre na natureza com 9,8% de puresa e em muitos sulfetos como
a Galena (PbS); a falerita (ZnS) e vários sulfatos; de cálcio, de magnesio e outros.
Na tabela periódica o enxofre encontra-se no VIA grupo e no 3º periodo. Os átomos de enxofre contém
6 electrões na camada electrónica exterior , dois na orbital s e quatro na orbital p.
O número de electrões desemparelhados no átomo pode aumentar por via de transferência de electrões
s e p para o subnivel d da camada exterior, neste caso o enxofre além da valência 2, também pode ter 4
e6.
Os estados de oxidação comuns de enxofre são: -2, +4 e +6.
Existem várias formas alotrópicas de enxofre, as mais importantes são as rômbicas ou enxofre α e
enxofre monoclinico ou β. O rômbico é estável a temperaturas ambiente e é a forma mais estável do
ponto de vista electrodinámico; tem uma estrutura de anel pregado S8:
Os principais compostos de enxofre são: O sulfureto de hidrogénio (H 2S), o dióxido de enxofre (SO2 );
o trióxido de enxofre (SO 3), o acido sulfúrico (H2SO4); ácido peroxodissulfurico (H2S2O8) e o ácido
tiossulfurico (H2S2O3) e haletos.
23.3 Obtenção
Para extrair o enxofre de matérias primas, onde apareca combinado, pode-se usar:
a) Ustulação de sulfetos e posterior redução de SO2 com coque.
4FeS2 + 11O2 2Fe2O3 + 8SO2
SO2 + C CO2 + S
23.5 Aplicações:
O enxofre é largamente empregado na economia nacional. Na indústria da borracha, ele é aplicado na
transformação de caucho (borracha cru) em borracha. A borracha adquire propriedades valiosas apenas
após misturados com enxofre e aquecida até temperaturas Os sulfetos dos metais alcalinos e alcalinos
terrosos, possuem ligação iónica enquanto que os sulfetos dos metais de trânsição são geralmente
maiores do que previstas pelo modelo iónico no que respeita a sua energia reticular o que lhes confere
a ligação covalente. Além dos sulfetos simples do tipo S
24.1 Introdução:
O VIIA grupo da tabela periodica dos elementos é constituidos por: fluor (F), cloro (Cl), bromo (Br),
iodo (I) e astato (At) ou astinio, chamados de halogéneos. Obtiveram este nome que significa
literalmente “gerador dos sais” por serem capazes de atacar os metais, formando sais tipicos.
O cloro forma cerca de 0.31% em peso da crosta terrestre, ocorre predominantemente, sob a forma de
cloreto de sódio na água do mar em média 3%, outras fontes do cloro são nos compostos como cloreto
de potássio, na forma de minerais carnalite
( KCl.MgCl2.6H2O ) e silvine (KCl).
O bromo, a semelhança de cloro tem principal fonte de extração a água do mar , onde ocorre sub a
forma de brometo, em pequenas quantidades, principalmente de sódio e magnésio.
O iodo ocorre sub a forma de iodato de sódio ( NaIO 3 ); no salitre-do-chile, que é nitrato de sódio
( NaNO3 ); encontra-se na água do mar em quantidades tão pequenas sob a forma de compostos e em
certas algas que acumulam o iodo nos seus tecidos, as suas cinzas servindo de matéria-prima para a
obtenção do iodo. As quantidades consideráveis do iodo (de 10-50mg/l ) estão contidas nas águas
subterráneas de perfuração e pode se encontrar na forma dos sais de potássio-iodato KIO 3 e periodato
KIO4.
O astato , halogéneo mais pesado, não se encontra na natureza, ele se obtêm por via de reacções
nucleares artificiais. As quantidades infimas são descobertas nos produtos da desintegração radioactiva
natural do urânio e do tório.
2-O cloro é extraido, industrialmente da água do mar , por meio da electrólise da salmoura (solução
concentrada de cloreto de sódio).
NaCl + H2O 1/2Cl2 + 1/2H2 + O2 + Na
Podem ocorrer as reacções:
Ánodo: 2Cl- Cl2 + 2e-
Cátodo:2H2O + 2e- 2OH- + H2
b)-Pela oxidação do cloreto de hidrogénio pelo oxigénio na presença dum catalizador ( CuCl 2 ) a
temperatura de 400ºC:
4HCl + O2 2Cl2 + 2H2O
O Br2 é arrastado por corrente de ar, e no caso de pequenas quantidades é recolhido em solução de
carbonato de sódio, que é aquecido, tendo-se:
3Br2 + 3CO32- 5Br - + BrO3- + 3CO2
b)Pode-se também passar a corrente de ar para arrastar o bromo que reage com dióxido de enxofre e
vapor de água:
Br2 + SO2 + 2H2O(v) 2HBr + H2SO4
Obtêm-se solução concentrada de HBr e, dai, pela acção de cloro, desprende-se o bromo:
2HBr + Cl2 2HCl + Br2
4-Na indústria o iodo pode ser obtido por redução ou oxidação de iodeto. Faz-se a redução com
dióxido de enxofre ou hidrogenossulfito de sódio.
2IO3- + 5HSO3- I2 + 3HSO4- + 2SO42- + H2O
4.1-Actualmente, o processo consiste em partir do iodeto das águas dos poços petroliferos, oxida-se o
iodeto com nitrito, em presença de carvão, finalmente é dividido , para reter o iodo:
6I- + 2NO2- + 8H+ 3I2 + N2 + 4H2O
Após a filtração, o carvão é usado novamente e o filtrado é acidulado, desprendendo então o iodo:
5I- + IO3 - + 6H+ 3I2 + 3H2O
1-Reacção dos Halogéneos com metais, formando os respectivos sais, que são halogenetos;
2Me + nX2 2MeXn ( X= F,Cl,Br,I, e Me=metal )
ex: 2K + F2 2KF
2Sb + 3Cl2 2SbCl3
2Al + 3I2 2AlI3
2-Reacção dos halogéneos com os não metais, formando halogenetos (compostos covalentes)
a) Reacção com fósforo-Todos eles reagem com o fósforo, formando trihalogenetos. O F 2, Cl2, Br2
podem formar os penta halogenetos e com o iodo também se obtém P2 I2:
2P + 3F2 2PF3
2P + 5Cl2 2PCl5
2P + I2 P2I2
3-Reacção entre Halogéneos- Eles combinam-se mutuamente, formando os chamados compostos inter-
halogenetos, que são covalentes, volácteis e pouco estáveis.
Cl2 + F2 2ClF Br2 + 3F2 2BrF3
Br2 + Cl2 2BrCl I2 + 7F2 2IF7
Desses compostos binários são conhecidos os seguintes: ClF; BrF; BrCl; IBr; ICl; ClF; BrF; ICl 3; ClF5;
BrF5; IF5; e IF7 .
8-Reacção com óxidos metálicos- Os Halogéneos reagem com diversos óxidos metálicos a altas
temperaturas em presença de carbono.
3Cl2 + Al2O3 + 3C 2AlCl3 + 3CO
Os compostos binários de cloro, bromo, e iodo com oxigénio são denominados óxidos, de acordo com
o facto de ser oxigénio mais electronegativo do que estes halogéneos. Como o fluor é mais
electronegativo que o oxigénio, seus compostos binários com o oxigénio são mais propriamente
denominados fluoretos.
São conhecidos os seguintes compostos binários dos halogéneos com o oxigénio:
O6F2
24.8.1 Obtenção
Passagem lenta de fluor atravéz da solução de NaOH a 2%:
2F2 + 2NaOH 2NaF + OF2 + H2O
Propriedades Fisicas: É um gás marrom com cheiro desagradável que ataca as vias respiratórias, ( p.
fusão = -116ºC; p.ebulição = 2ºC ), condensa facilmente dando um liquido marrom-escuro.
utilizado para a cloragem de minérios. Alguns produtos cloroorgánicos servem de insecticidas eficazes
e são fabricados diferentes plásticos, fibras sintéticas, borrachas, coiros artificiais.
O bromo serve para o fabrico de diferentes medicamentos, de alguns corantes e do brometo de prata
utilizado na fotografia e o iodo é utilizado na medicina na forma de tintura de iodo e entra na
composição duma série de preparados farmacêuticos.
BIBLIOGRAFIA
N.Glinka, QUIMICA GERAL; Volume I
ENCICLOPÉDIA INTERNACIONAL; Egipto Estrei
OTTO Alcides; Ohweiler; QUIMICA INORGÁNICA; Volume I; São Paulo; Edgar Blucher; Brazil; INL-1973.
HESLOP.R:B e Jone. H; QUIMICA INORGÂNICA; Fundação caloeste Gulbenkian; 2ªEdição.
Ricardo Felre; QUIMICA 3; Editora Moderna; Brazil; 3ªEdição.
25.2 Obtenção
Na indústria este ácido obtem-se dissolvendo o cloreto de hidrogénio em água. E o cloreto de
hidrogénio obtem-se a partir da sintese directa entre o hidrogénio e o cloro.
Este processo é realizado em aparelhos especiais, onde a mistura de hidrogénio e o cloro se formam e
imediatamente ardem com chama estável.
Também pode-se obter em grandes quantidades a titulo de subproduto de cloragem dos compostos
orgánicos:
RH + Cl2 RCl + HCl
Os sais do ácido cloridrico também se encontram em grande aplicação e a maioria deles são bem
solúveis em água, excepto os de AgCl, PbCl2, CuCl e Hg2Cl2 que são pouco solúveis.
Cloreto de sódio (NaCl) ou sal da cozinha- Serve de matéria-prima para a obtenção de cloro, do
ácido cloridrico, soda caústica e carbonato de sódio(soda).
Aplica-se no tingimento, na saponificação e na conservação de generos alimenticios.
Cloreto de mercúrio (II) ( HgCl2 ) ou sublimado corrosivo- É um venenoso muito violento. As suas
soluções diluidas são utilizadas na medicina como um anti-séptico muito forte.
Cloreto de prata ( AgCl )- É o sal menos solúvel. A formação do precipitado AgCl(s) durante a
interacção dos ions Cl- e Ag+ serve duma reacção caracteristica para os ions de cloro. É empregado na
indústria fotográfica para o fabrico de materiais fotossensíveis.
Em consequência disto se formam os ácidos cloridricos e hipocloroso. Esta é uma reacção de auto-
oxi-redução, onde um dos átomos de cloro, ganhando um electrão doutro átomo se reduz, e o outro
átomo de cloro se oxida.
A variacção das propriedades na série dos ácidos oxigenados do cloro é expressa pelo esquema
seguinte:
Aumento das propriedades ácidas e estabilidade
É um ácido muito fraco ( K= 5x10-8 ) e um oxidante muito forte. Sendo um composto instável, este
ácido mesmo em soluções diluidas decompõe-se gradualmente. O ácido hipocloroso existe apenas em
solução.
25.4.2 Obtenção
O ácido hipocloroso obtem-se juntamente com o ácido cloridrico na hidrólise de cloro em água, é uma
reacção bastante rápida mas, não instantânea:
As soluções bastante concentradas de ácido hipocloro são obtidas mediante a passagem de cloro
atravêz de uma suspensão de óxido de mercúrio (II ) em água:
2Cl2 + HgO + H2O HgCl + 2HClO
Também pode ser obtido atravêz do seu sal o hipoclorito de potássio sob acção do dióxido de carbono
em água:
KOCl + CO2 + H2O KHCO3 + HClO
Cl2 + NaOH(aq) HClO + NaCl
Os sais do ácido hipocloroso são os hipocloritos. Formam-se junto com cloretos ao se fazer reagir o
cloro com álcalis;
Ex: 2NaOH + Cl2 NaCl + NaClO + H2O
São conhecidos os hipocloritos de sódio, potássio, cálcio, estroncio e bário. Os hipocloritos possuem
poderosa acção oxidante e suas soluções são usadas como alvejantes. Especial importancia apresenta a
cal clorada que é preparada mediante passagem de cloro sobre cal apagada, ex:
Ca(OH) 2 + Cl2 CaOCl2 + H2O
26.1 Obtenção
É presumivel que um ácido cloroso se obtenha como produto intermediário na hidrólise de dióxido de
cloro;
Ex: 2ClO2 + H2O HClO2 + HClO3
Também se obtem da hidrólise do ácido hipocloroso;
Ex: HClO + H2O HClO2 + 2H+ + 2e- Eº = -1,64v
2)Pode reagir com os metais alcalinos e alcalinos terrosos, formando assim os seus sais , os cloritos:
ex: 2HClO2 + 2Ag 2AgClO2 + H2
2HClO2 + Zn Zn(ClO2)2 + H2
Os sais do ácido cloroso quase todos explodem quando atritados ou aquecidos e transformam-se em
mistura de cloretos e cloratos. A maior parte dos cloritos é solúvel, especialmente os dos metais
alcalinos e alcalinos terrosos com excepção dos sais de prata e chumbo;
Ex 3NaClO2 NaCl + 2NaClO3
27.1 Obtenção
O ácido clorico é obtido em solução mediante tratamento de uma solução do sal de bário com ácido
sulfúrico e filtração. A solução aquosa pode se encontrar “no vácuo” até 40%.
Ex: Ba(ClO3) 2 + H2SO4 BaSO4 + 2HClO3
Os seus sais são chamados cloratos e formam-se junto aos cloretos quando se faz passar cloro atravêz
de soluções quentes de hidróxidos alcalinos ou alcalinos terrosos;
Ex: 2ClO2 + 2KOH KClO3 + KClO2 + H2O
Formando-se assim os sais dos dois ácidos, clorico e cloroso. A maioria deles são bem solúveis em
água e são venenosos. O KClO3 é o clorato de máximo uso, ao aquecer, ele decompõe-se facilmente,
na presença de MnO2 .
2KClO3 2KCl + 3O2
28.1 Obtenção
O ácido perclorico pode ser obtido pele acção do ácido sulfurico sobre o perclorato de potássio;
Ex: 2KClO4 + H2SO4(c) 2HClO4 + K2SO4
29.1. Introdução
Durante muito tempo, as experiências que eram feitas provavam a grande estabilidade das camadas
electrónicas exteriores destes elementos e, consequentemente uma alta energia quimica. Durante muito
tempo esta situação foi geralmente admitida já que caracteriza bem as suas propriedades. Mas os
quimicos nunca desistiram de superar esta particulardade dos gases raros tentando obriga-los a
participar em reacções quimicas.
Claro que esta tarefa era difícil e foram necessário 60 anos de trabalho persistentes para levar a cabo.
Estas tentativas começaram logo depois da descoberta de árgon. Dois anos depois da descoberta em
1896, foi obtido a altas pressões o primeiro composto de árgon com água, Ar.6H 2O, Xe.6H2O, que se
formaram sob a acção dos gases nobres comprimidos sobre a água superfundida cristalizável. E, não
obstante, foram necessários 30 anos de trabalho para obterem ligações dete tipo para o Cripton e
Xénon.
Em 1940, o quimico sovietico B.A. Nikitin conseguiu descobrir que os gases nobres reagissem com
alguns compostos orgânicos. Mas os compostos resultantes não se podiam considerar verdadeiramente
quimicos, já que não tinham ligações quimicas. Nele os átomos dos gases raros encontravam-se preso
dentro da molécula orgânica.
Os compostos fracos contribuiram para que afirmassem a opinião geral de que os gases raros eram
completamente incapazes de participar em reacções quimicas. Mas apesar de tudo os ciêntistas não
resistiam com o desenvolvimento da teoria sobre ligações quimicas pôde-se dizer , com segurança que
certos gases raros podiam reagir com o fluor.
A victória foi alcançada em 1962 por um quimico canadiano Neil Bartlett, trabalhando na universidade
de coimbra na inglaterra, verificou que o hexafluoreto de platina era um agente oxidante
suficientemente forte para converter o oxigénio molecular no composto O2 + PtF6. A partir disso
concluiu que o Xénon poderia ser convertido de forma semelhante pelo PtF 6 num catião, uma vêz que
a primeira energia de ionização do Xénon é mais ou menos igual a da molécula de oxigénio ( isto é O 2
O2+ + 1e ). Quando ele misturou o vapor vermelho-escuro de PtF 6 com um excesso de Xénon a
temperatura ambiente. Estes reagiram imediatamente dando um sólido amarelo que ele identificou
como sendo XePtF6.Desta forma abriu um novo e vasto campo de investigação.
Estes elementos caracterizam-se por minima actividade química o que origina o seu nome de gases
nobres ou inertes.
Os compostos quimicos de Hélio, néon não são obtidos. Os átomos dos gases nobres não são
combinados em moléculas.
Os átomos dos elementos que têm camadas exteriores de electrões completas não exercem uma
atracção forte sobre electrões de outros átomos.
Todos os fluoretos dos gases nobres representam cristais estáveis nas condições comuns.
Na interação directa dos gases nobres com o flúor formam-se os fluoretos: KrF 2, XeF2, KrF4, XeF4, e
RnF4:
São obtidos também os derivados de xénon com o numero de oxidação +6: O hexafluoreto de xénon
XeF6, também se forma o trióxido XeO3, o hidróxido Xe(OH)6. Os dois últimos compostos revelam as
propriedades ácidas: assim, ao reagirem com os álcalis, eles formam os sais do ácido xenónico, po
exemplo:
Os derivados do Xénon (VI) são oxidantes fortes. Porêm sob a acção dos oxidantes ainda mais fortes
sobre eles podem ser obtidos os compostos onde o Xénon tem o número de oxidação +8. De tais
compostos são conhecidos o tetróxido XeO4 e o oxohexafluoreto XeOF6
A actividade quimica mais alta do cripton, xénon e rádon em comparação com os primeiros membros
do grupo dos gases nobres explica-se pelos potenciais de ionização relactivamente baixos dos seus
átomos.
Outras reacçoes:
XeO3 + XeOF4 2
XeO2F2
29.3. Obtênção
O Hélio é obtido a partir de alguns gases naturais, nos quais ele está presente como um produto de
desintegração dos elementos radioactivos.
O Neón, o Cripton e o Xénon, obtém-se a partir do ar por via da sua separação durante a refrigeração
profunda. O árgon devido ao seu teor relativamente alto no ar, é obtido em quantidades essenciais, e
os restantes em menores quantidades.
29.4. Aplicações
O Hélio aplica-se para criar o meio inerte durante a soldagem autogênea de metais (Al, Mg, Ti), assim
como na energética nuclear onde se emprega a sua inércia quimica e baixa capacidade de captar os
neutrões.
Aplica-se largamente no laborátorio fisico a titulo do agente frigorifico e na fisica de baixas
temperaturas. Ele serve também duma substância termométrica nos termómetros que trabalham no
intervalo de temperaturas de 1 até 80K.
O Neòn e o Árgon aplicam-se para preencher as lâmpadas de incadescência. Com eles são preênchidos
os tubos luminescentes; Para o Árgon é caraacteristica a luminescência azul-celeste, para o neón
vermelha.
O Árgon também se aplica nos processos metalúrgicos e quimicos que exigem o meio inerte durante a
soldagem ao arco em Árgon das ligas de aluminio e magnésio.
O Cripton substitue o Árgon nas lâmpadas de filamentos de grande eficiência como as dos minérios.
Bibliografia
GLINKA, N. Quimica geral; Vol 2, Editora Mir Moscovo; 1988.
HESLOP, R.B e Jones K; Quimicas Inorgánica; 2 aEdição, Editora Fundação Calouste Gulbenkian;
Lisboa;1988.
PETRIANOV I..V E Trifonov,; A LEI GRANDIOSA,; Editora Mir Moscovo; 1987.
30.0. Hidrocarbonetos
Hidrocarbonetos são compostos orgânicos constituídos por átomos de carbono e hidrogênio na sua
molécula. Os átomos de carbono têm a capacidade de se ligar uns com os outros pelas ligações
covalentes estáveis, formando as cadeias carbônicas de comprimento paticamento ilimitado, é uma
propriedade de carbono que condiciona a variedade dos compostos orgânicos.
-C-C-C-C-C-C-C-
as valências dos átomos de carbono, não participante na ligação mutua, aplica-se para adicionar outros
átomos ou grupos (nos hidrocarbonetos, para adicionar o hidrogênio ).
b) Cicloalcanos
Fig.1.
A naturesa das ligações duplas C-C é um pouco diferente , assim na molécula de etileno, ao formar a
ligação covalente dupla C=C ( ou C: : C ), em cada um dos átomos de carbono participa uma orbital s e
somente duas orbitais p, uma das orbitais de cada átomo de carbono não se hibridiza, em conseqüência
forma-se as três nuvens electrónicas híbridas sp2 que participam na formação de três ligações δ. No
total da molécula do etileno cinco ligações δ ( 4C-H e uma C-C ), todos eles são situados num plano
dos ângulos de 1200 uma as outras.
Deste modo um dos pares electrónicos na ligação C=C realiza a ligação δ, e o segundo é formado pelos
electrões p não participante na hibridização.
Fig.2
A ligação tripla C : : :C é uma combinação duma ligaçãoδ e de duas ligação л. Durante a formação da
molécula de acetileno em cada um dos átomos de carbono participam na hibridização uma orbital s e
somente uma orbital p, em conseqüência forma-se as duas nuvens electrónicas híbridas sp que
participam na formação de duas ligações δ.
As nuvens de dois electrões p de cada C não se hibridizam, mantem a sua configuração e participam
na formação de duas ligações л, deste modo o acetileno tém, no total, três ligações δ ( uma C-C e duas
C-H ), orientadas ao longo duma linha, e duas ligações л, orientadas nos dois planos mutuamente
perpendiculares.
Fig. 3
As ligações múltiplas ( duplas e triplas ) nas reacções transformam-se facilmente em simples, essa
passagem explica-se pelo facto de normalmente as ligações л possuirem uma estabilidade menor,
portanto uma estabilidade menor em comparação com as ligações δ.
Portanto as ligações múltiplas são mais estáveis do que as simples e a sua ruptura requerem o
dispêndio de maior energia.
30.4. Ocorrência
Os alcanos, especialmente o metano é relactivamente abundante na natureza, ele é uma parte integrante
do gás natural (até a 97%), encotra-se no gás de óleo (que se liberta durante a explosão do petróleo),
bem como no gás de coque. eles fazem parte do petróleo e produtos da sua refinação.
O
// Cao
CH3 __ C + NaOH CH4 + Na 2CO3
ONa Fusão
III- Métodos que conservam o número de carbono na cadeia:
30.6. Propriedades.
30.7. Aplicação
Todos os hidrocarbonetos saturados ardem e podem ser aplicados a titulo do combustível. Fazendo
parte do petróleo, no decorrer da destilação fracionada é dividido em fracções que diferem pelas suas
temperaturas de ebulição. Dele obtêm-se a gasolina (benzinas), os petróleos iluminantes (querosene);
os óleos pesados (gasóleo) e dos seus resíduos são abtidos óleos lubrificantes pesados, vaselina,
parafina.
Alcenos ou alquenos-são hidrocarbonetos com cadeia dupla, sendo o primeiro membro da série
homóloga dos hidrocarbonetos insaturados etilénicos, o etileno ou CH2=CH2, a composição de
qualquer hidrocarboneto dessa série é exprimida pela formação geral CnH2n.
Ex: n=4 C4H8 (CH3-CH2-CH2-CH3).
30.9.1. Na indústria.
a). O Processo de Craking ( pirólise )-que consiste na desintegração dos hidrocarbonetos com cadeias
compridas por moléculas de comprimento menor.
CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 Cracking CH3-CH2-CH2-CH3 + CH2=CH2
30.9.2- Laboratoriais
a) Haletos de alquila com KOH
CH3- CH-CH2 + KOH Alcoól CH3- CH=CH2 + KCl + H2O
| |
Cl H
b) Regra de Saytzeff H+
CH3- CH-CH2 + Zn CH3- CH=CH2 + ZnCl2
| |
Cl Cl
30.10.1. Indústriais:
a) Pirólise (método novo e moderno de obtenção do acetileno)-Transformação de hidrocarbonetos
(metano) a altas temperaturas:
II- Laboratoriais:
a) A partir de derivados halogenados:
30.12. Propriedades.
Cl Cl Cl
| | |
CH:::CH + Cl2 CH=CH + Cl2 CH-CH
| | |
Cl Cl Cl
OH O
H2SO4 | //
CH:::CH + H2O [CH=CH2] CH3-C
H
e). Combustão:
CH3-CH=CH-CH3 + 6O2 4CO2 + 4H2O
CH2=CH2 P. T
[-CH2-CH2-]n
30.13. Aplicação
Os hidrocarbonetos insaturados são aplicados cada vez mais largamente na indústria da síntese
orgânica a titulo de matéria prima para a produção dos plásticos, fibras químicas, alcoois, materiais do
tipo borracha, detergentes, solventes e outros produtos valiosos.
CH CH
CH CH CH C –CH3
|| | || |
CH CH CH CH
CH CH
( Benzeno ) ( Tolueno )
a). Na Indústria
a)Polimerização do acetileno:
CH
CH:::CH 6000C CH CH
CH:::CH || | ( Benzeno )
CH:::CH CH CH
CH
b) Aromatização do ciclo-hexano
CH2 CH
CH2 CH2 CH CH
| | Al2O3 || | + 3H2
CH2 CH2 CH CH
3000C
CH2 CH
30.16. Propriedades.
a).Reacção de substituição
Nitração do benzeno na presença do àcido sulfúrico:
H NO2
+ HONO2 H SO
2 4 + H2O
H SO3H
+ HOSO3H SO
3 + H2O
Halogenação:
Cl
H
+ Cl-Cl FeCl3 + HCl
b). Oxidação:
C6H6 + 15/2 O2 6CO2 + 3H2O
d) Reacção de Adição:
Cl
Cl Cl
Luz
C6H6 + 3Cl2 ----------------------------------------»
2Cl(cat) Cl Cl
Cl
f) Hidrogenação catalítica
+ 3H2 Ni Ciclo-hexano
2000C
Os aromáticos estão contidos no alcatrão de bolha que se obtem no decorrer da sua coqueificação. O
petróleo de alguns jazigos servem duma outra fonte importante da sua obtenção.
Bibliografia
ENCICLOPÉDIA DE QUÍMICA
HESLOP, R . B., Química Inorgânica, 2ª Edição
GLINKA, N; Química Geral; Editora Mir Moscovo; 2ª Edição.
RICARDO FELTRE, Químicas-3; Editora Moderna; Brasil; 3ª Edição.
L.A. Tsvetkov; Química Orgânica 3; Editora Mir Moscovo.
1. HIDROGÉNIO.....................................................................................................................................................................1
1.1. OBTENÇÃO DO HIDROGÉNIO...........................................................................................................................................1
1.1.1 No laboratório.........................................................................................................................................................1
1.1.2. Na indústria............................................................................................................................................................2
1.2. PROPRIEDADES................................................................................................................................................................2
1.2.1. Propriedades Físicas..............................................................................................................................................2
1.2.2. Propriedades Químicas..........................................................................................................................................3
1.3. APLICAÇÕES DO HIDROGÊNIO........................................................................................................................................4
1.4. LOCALIZAÇÃO DO HIDROGÉNIO NA TABELA PERIÓDICA...............................................................................................5
1.5. HIDRETOS........................................................................................................................................................................5
1.6. PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO H2O2..................................................................................................................................6
1.6.1 Produção de H2O2...................................................................................................................................................8
1.6.2 Aplicação de Peróxido de Hidrogênio....................................................................................................................9
2. METAIS ALCALINOS.....................................................................................................................................................10
2.1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................10
2.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS............................................................................................................................................10
2.3. OCORRÊNCIA.................................................................................................................................................................11
2.4. OBTÊNÇÃO....................................................................................................................................................................11
2.5. PROPRIEDADES..............................................................................................................................................................12
2.5.1. PROPRIDADES QUÍMICAS............................................................................................................................................12
2.5.2. Algumas propriedades dos metais alcalinos........................................................................................................15
3. METAIS ALCALINOS-TERROSOS..............................................................................................................................16
3.1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................16
3.2. OCORRÊNCIA.................................................................................................................................................................16
3.3. PROPRIEDADES..............................................................................................................................................................17
3.3.1 Propriedades físicas..............................................................................................................................................17
3.3.2. Propriedades químicas.........................................................................................................................................18
3.4. APLICAÇÕES..................................................................................................................................................................19
4. BERILIO.............................................................................................................................................................................21
4.1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................21
4.2. OCORÊNCIA NA NATURESA...........................................................................................................................................21
4.3. MÉTODOS DE OBTENÇÃO..............................................................................................................................................21
4.4. PROPRIEDADES..............................................................................................................................................................22
4.4.1. Propriedades físicas.............................................................................................................................................22
4.4.2. Propriedades químicas do berílio........................................................................................................................22
4.5. APLICAÇÃO DO BERÍLIO................................................................................................................................................24
5. CÁLCIO..............................................................................................................................................................................25
5.1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................25
5.2. OCORRÊNCIA.................................................................................................................................................................25
5.3. OBTENÇÃO....................................................................................................................................................................25
5.4. PROPRIEDADES..............................................................................................................................................................26
5.4.1. Propriedades físicas.............................................................................................................................................26
5.4.2. Propriedades químicas.........................................................................................................................................26
5.5. APLICAÇÃO:..................................................................................................................................................................27
5.6. ÔXIDO DE CÁLCIO (CAO).............................................................................................................................................27
5.6.1. Propriedades........................................................................................................................................................28
5.6.1.1. Propriedades químicas...................................................................................................................................................28
5.6.2. Aplicação..............................................................................................................................................................28
5.7. O CARBONATO DE CÁLCIO............................................................................................................................................28
5.7.1. Obtenção...............................................................................................................................................................28
5.7.2. Propriedades químicas.........................................................................................................................................29
5.7.3. Aplicação..............................................................................................................................................................29
5.8. SULFATO DE CÁLCIO- (CASO4).....................................................................................................................................29
5.8.1. Obtenção...............................................................................................................................................................29
5.8.2. Propriedades químicas.........................................................................................................................................30
5.8.3. Aplicação..............................................................................................................................................................30
6.0. ELEMENTOS DO GRUPO IIIA..................................................................................................................................31
6.1. CARACTERISTICAS GERAIS............................................................................................................................................31
6.2. PROPRIEDADES GERAIS.................................................................................................................................................31
6.3. OCORRÊNCIA.................................................................................................................................................................32
6.4. PROPRIEDADES..............................................................................................................................................................33
6.4.1. Propriedades fisicas.............................................................................................................................................33
6.4.2. Propriedades quimicas.........................................................................................................................................33
7.0. BORO (B).........................................................................................................................................................................36
7.1. OCORRENCIA.................................................................................................................................................................36
7.2. OBTÊNÇÃO....................................................................................................................................................................36
7.3. PROPRIEDADES..............................................................................................................................................................37
7.3.1 Propriedades Fisicas.............................................................................................................................................37
7.3.2. Propriedades Quimicas........................................................................................................................................37
7.4. COMPOSTOS DE BORO...................................................................................................................................................39
7.4.1. Compostos oxigenados de boro............................................................................................................................40
7.4.2. Hidretos de boro ou boranos...............................................................................................................................41
7.5. CARBORANOS................................................................................................................................................................43
7.6. BORETOS.......................................................................................................................................................................44
7.7. ÁCIDO BÓRICO..............................................................................................................................................................44
7.7.1. Aplicações.............................................................................................................................................................45
Bibliografia........................................................................................................................................................................... 46
8.0. ALUMINIO.....................................................................................................................................................................47
8.1. OCORRÊNCIA.................................................................................................................................................................47
8.2. OBTÊNÇÂO....................................................................................................................................................................47
8.3. PROPRIEDADES..............................................................................................................................................................48
8.3.1. Propriedades fisicas.............................................................................................................................................48
12.0. O CHUMBO..................................................................................................................................................................78
12.1. OCORRÊNCIA...............................................................................................................................................................78
12.2. PROPRIEDADES DE CHUMBO.......................................................................................................................................78
12.3. OBTÊNÇÃO..................................................................................................................................................................80
12.3.1. Método de tostação e redução............................................................................................................................80
12.3.2- Método de ustulação e reacção..........................................................................................................................81
12.4. PROPRIEDADES QUÍMICAS...........................................................................................................................................81
12.5. COMPOSTOS DE CHUMBO............................................................................................................................................82
12.5. 1. O óxido de chumbo............................................................................................................................................82
12.5.2. O hidróxido de chumbo......................................................................................................................................82
12.5.3. O cloreto de chumbo (II) PbCl2..........................................................................................................................82
12.5.4. Acetato de chumboII...........................................................................................................................................83
12.6. COMPOSTOS DE CHUMBO (IV)....................................................................................................................................83
12.6.1. O dióxido de chumbo ( PbO2).............................................................................................................................83
12.6.2. Acumulador de Chumbo.....................................................................................................................................84
12.6.3. Aplicação De Chumbo........................................................................................................................................85
12.6.3.1.Chumbo........................................................................................................................................................................ 85
12.6.3.2. Estanho........................................................................................................................................................................ 86
12.6.3.3. Germano...................................................................................................................................................................... 86
13.0. VIDRO, CIMENTO E CERAMICA...........................................................................................................................87
13.1. VIDRO.........................................................................................................................................................................87
13.2. CONCEITO...................................................................................................................................................................87
13.3. MATÉRIA PRIMA..........................................................................................................................................................87
13.4. MÉTODOS DE PRODUÇÃO............................................................................................................................................89
13.5. CONFORMAÇÃO OU MOLDAGEM.................................................................................................................................89
13.6. TIPOS DE VIDRO E SUA APLICAÇÃO............................................................................................................................90
13.7. CERÂMICA...................................................................................................................................................................91
13.7.1. Conceito..............................................................................................................................................................91
13.7.2. Matéria Prima....................................................................................................................................................91
13.7.3. Produção............................................................................................................................................................92
13.7.4. Tipos de Cerâmicas e sua Aplicação..................................................................................................................92
14.8. CIMENTO..................................................................................................................................................................94
14.8.1. Conceito.............................................................................................................................................................94
14.8.2. Matéria Prima e Produção.................................................................................................................................94
14.8.3. Tipos de Cimentos e Sua Aplicação...................................................................................................................94
14.8.4. Cimento Portland...............................................................................................................................................94
14.8.5. Cimento Colorido..............................................................................................................................................95
14.9. GERMÂNIO..................................................................................................................................................................97
14.9.1. Ocorrência na Naturesa.....................................................................................................................................97
14.9.2. Obtenção do Germânio......................................................................................................................................97
14.9.3. Propriedades......................................................................................................................................................98
14.9.3.1. Propriedades físicas..................................................................................................................................................... 98
14.9.3.2. Propriedades químicas.................................................................................................................................................98
14.9.4. Compostos do Ge (II).........................................................................................................................................99
14.9.4.1. O monóxido de germânio (GeO)..................................................................................................................................99
14.9.4.2. Dihaletos de germânio:................................................................................................................................................99
14.9.4.3. Compostos de germânio (IV).....................................................................................................................................100
15.0. ESTANHO...................................................................................................................................................................101
15.1. OCORRÊNCIA.............................................................................................................................................................101
15.2. OBTENÇÃO DE ESTANHO..........................................................................................................................................101
15.3. PROPRIEDADES..........................................................................................................................................................101
15.3.1. Propriedades Físicas........................................................................................................................................101
15.3.2. Propriedades químicas.....................................................................................................................................102
15.4. COMPOSTOS DE ESTANHO (IV).................................................................................................................................103
16.0. ÍNDIO...........................................................................................................................................................................105
16.1. OCORRÊNCIA NA NATUREZA....................................................................................................................................105
16.2. OBTENÇÃO................................................................................................................................................................105
16.3. PROPRIEDADES..........................................................................................................................................................105
16.3.1. Propriedades físicas do Índio...........................................................................................................................105
16.3.2. Propriedades químicas.....................................................................................................................................106
16.4. APLICAÇÕES DO ÍNDIO..............................................................................................................................................106
17.0. TÁLIO..........................................................................................................................................................................107
17.1. OCORRÊNCIA NA NATUREZA....................................................................................................................................107
17.2. OBTENÇÃO................................................................................................................................................................107
17.3. PROPRIEDADES..........................................................................................................................................................107
17.3.1. Propriedades físicas.........................................................................................................................................107
17.3.2. Propriedades químicas.....................................................................................................................................108
17.4. APLICAÇÕES:............................................................................................................................................................108
18.0 SUB GRUPO PRINCIPAL DO VA...........................................................................................................................110
18.1 CARACTERISTICAS GERAIS.........................................................................................................................................110
18.2 OCORRÊNCIA..............................................................................................................................................................110
18.3. OBTÊNÇÃO................................................................................................................................................................111
18.4. PROPRIEDADES..........................................................................................................................................................111
18.4.1 Propriedades químicas......................................................................................................................................111
18.4.2 Propriedades quimicas.....................................................................................................................................112
Reacção Com oxigénio............................................................................................................................................................. 112
18.4.2.1 Reacções com àlcalis..................................................................................................................................................113
18.3. APLICAÇÕES.............................................................................................................................................................113
19.0 NITROGÉNIO.............................................................................................................................................................114
19.1. CARACTERISTICAS...................................................................................................................................................114
19.2 OCORRÊNCIA..............................................................................................................................................................114
19.3 MÉTODOS DE OBTÊNÇÃO..........................................................................................................................................115
19.3.1 Na Indústria.......................................................................................................................................................115
19.3.2 No Laboratório..................................................................................................................................................115
19.4. PROPRIEDADES FISICAS............................................................................................................................................116
19.5. NÚMERO DE OXIDAÇÃO DO NITROGÉNIO................................................................................................................116
19.6. PROPRIEDADES QUÍMICAS........................................................................................................................................116
19.7 APLICAÇÕES...............................................................................................................................................................118
19.8. ÓXIDOS DE NITROGÉNIO...........................................................................................................................................119
19.8.1 Ôxido Nitroso (N2O)..........................................................................................................................................119
19.8.1.1 Caracteristicas............................................................................................................................................................. 119
19.1.1.2 Métodos de Obtênção.................................................................................................................................................119
19.2. PROPRIEDADES QUIMICAS.........................................................................................................................................120
19.3. APLICAÇÕES..............................................................................................................................................................120
19.4. ÔXIDO NITRICO (NO)...............................................................................................................................................120
19.4.1 Caracteristicas..................................................................................................................................................120
19.4.2 Métodos de Obtênção........................................................................................................................................121
19.4.3 Propriedades Fisicas.........................................................................................................................................121
19.5. PROPRIEDADES QUIMICAS........................................................................................................................................121
Reacção com água.................................................................................................................................................................... 121
Reacção com óxigenio.............................................................................................................................................................. 121
19.6. TRIÓXIDO DE DIAZOTO ( N2O3 )................................................................................................................................122
19.6.1 Caracteristicas..................................................................................................................................................122
19.6.2 Obtenção............................................................................................................................................................122
19.6.3 Propriedades.....................................................................................................................................................122
19.6.3.1. Propriedades fisicas...................................................................................................................................................122
19.6.3 2.Propriedades químicas................................................................................................................................................123
19.6.4. Tetraóxido de diazoto ( N2O4)..........................................................................................................................123
19.6.4.1 Caracteristicas............................................................................................................................................................. 123
19.6.5 Obtenção........................................................................................................................................................................ 123
19.6.6 Propriedades fisicas....................................................................................................................................................... 124
19.6. PROPRIEDADES QUIMICAS.........................................................................................................................................124
19.10. PENTÓXIDO DE DIAZOTO (N2O5).............................................................................................................................125
19.10.1 Obtenção..........................................................................................................................................................126
19.10.2 Propriedades...................................................................................................................................................126
19.10.3 Propriedades quimicas....................................................................................................................................126
19.11. AMONIACO(NH3)................................................................................................................................................127
19.11.1 Caracteristicas................................................................................................................................................127
19.11.2 Obtenção..........................................................................................................................................................127
19.11.3 Propriedades Fisicas.......................................................................................................................................128
19.11.4 Propriedades Quimicas...................................................................................................................................128
19.11.5 Aplicações........................................................................................................................................................130
19.12 HIDRAZINA (N2H4)..................................................................................................................................................130
19.12.1 Características................................................................................................................................................130
19.12.2 Obtênção..........................................................................................................................................................130
19.12.3 Propriedades Fisicas.......................................................................................................................................130
19.12.4 Propriedades Químicas...................................................................................................................................131
19.12.5 Aplicações........................................................................................................................................................131
20.0. ÁCIDO NITROSO......................................................................................................................................................132
20.1. CARACTERISTICAS GERAIS:.......................................................................................................................................132
20.2. OBTENÇÃO:...............................................................................................................................................................132
20.3. PROPRIEDADES QUIMICAS........................................................................................................................................132
20.4.NITRITOS....................................................................................................................................................................133
20.4.1. Aplicações:.......................................................................................................................................................133
20.5. ÁCIDO NITRICO....................................................................................................................................................134
20.5.1. Caracteristicas:................................................................................................................................................134
20.5.2 Obtenção............................................................................................................................................................134
2NO + O2 2NO2.....................................................................................................................................................134
20.5.3.Propriedades químicas......................................................................................................................................134
21.0 FÓSFORO................................................................................................................................................................136
21.1 OCORRÊNCIA E CARACTERISTICAS............................................................................................................................136
21.2 MÉTODOS DE OBTENÇÃO E HALÓTROPOS DE FÓSFORO............................................................................................136
21.3 PROPRIEDADES QUIMICAS..........................................................................................................................................137
21.4 COMPOSTOS DE FÓSFORO..........................................................................................................................................138
21.4.1 Hidretos de fósforo............................................................................................................................................138
21.4.2 Fosfetos..............................................................................................................................................................138
21.4.3 Halogenetos de fósforo......................................................................................................................................138
21.4.2 Ôxidos de fósforo...............................................................................................................................................139
21.4.3 Oxácidos de Fósforo..........................................................................................................................................140
21.4.4 Ácido ortofosforoso...........................................................................................................................................141
21.4.5 Ácido Hipofosfóroso..........................................................................................................................................141
21.4.6 Ácido hipofosfórico...........................................................................................................................................141
21.4.7 Àcido fosfórico...................................................................................................................................................141
21.4.8 Fosfatos.............................................................................................................................................................142
21.4.9 Aplicações..........................................................................................................................................................142
22.OXIGÉNIO. ÔXIDOS E PERÓXIDOS, OZONO.......................................................................................................145
22.1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................................145
22.2 OCORRÊNCIA..............................................................................................................................................................145
22.3 OBTENÇÃO DO OXIGÉNIO...........................................................................................................................................145
22.3.1 Obtênção do Oxigénio no Laboratório.............................................................................................................145
22.3.2 Obtenção Industrial do Oxigenio......................................................................................................................146
22.4 PROPRIEDADES FISICAS..............................................................................................................................................146
22.5 PROPRIEDADES QUIMICAS.........................................................................................................................................147
22.6 ÓXIDOS......................................................................................................................................................................147
22.6.1 Classificação dos óxidos...................................................................................................................................147
22.6.2 Nomenclatura dos óxidos básicos.....................................................................................................................148
22.6.3 Óxidos Amfóteros..............................................................................................................................................150
22.6.4 Óxidos Indiferentes ou neutros..........................................................................................................................151
22.6.5 Òxidos Duplos ou Salinos.................................................................................................................................151
22.6.6 Peróxidos...........................................................................................................................................................152
25.2 OBTENÇÃO.................................................................................................................................................................171
25.3 PROPRIEDADES QUIMICAS..........................................................................................................................................171
25.4. COMPOSTOS OXIGENADOS DE CLORO E OXIÁCIDOS DE CLORO..............................................................................173
25.4.1 ÁCIDO HIPOCLOROSO ( HClO )...................................................................................................................173
25.4.2 Obtenção............................................................................................................................................................173
25.4.3 Propriedades quimicas......................................................................................................................................174
26.0 ÁCIDO CLOROSO.....................................................................................................................................................174
26.1 OBTENÇÃO.................................................................................................................................................................174
26.2 PROPRIEDADES QUIMICAS..........................................................................................................................................175
27.0 ÁCIDO CLORICO (HCLO3)......................................................................................................................................175
27.1 OBTENÇÃO.................................................................................................................................................................175
27.2 PROPRIEDADES QUIMICAS..........................................................................................................................................175
28.0 ÁCIDO PERCLÓRICO..............................................................................................................................................176
28.1 OBTENÇÃO.................................................................................................................................................................176
28.2 PROPRIEDADES QUÍMICAS..........................................................................................................................................176
29.0 GASES NOBRES.........................................................................................................................................................177
29.1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................177
29.2. PROPRIEDADES GERAIS.............................................................................................................................................178
29.2.1. Propriedades fisicas.........................................................................................................................................178
29.2.2 Propriedades químicas......................................................................................................................................178
29.3. OBTÊNÇÃO................................................................................................................................................................180
29.4. APLICAÇÕES..............................................................................................................................................................180
30.0. HIDROCARBONETOS.............................................................................................................................................182
30.1. CLASSIFICAÇÃO DOS HIDROCARBONETOS................................................................................................................182
30.2. NATUREZA DAS LIGAÇÕES COVALENTES..................................................................................................................183
30.3. HIDROCARBONETOS SATURADOS.............................................................................................................................184
30.4. OCORRÊNCIA.............................................................................................................................................................185
30.5. MÉTODO DE OBTENÇÃO...........................................................................................................................................185
30.6. PROPRIEDADES..........................................................................................................................................................186
30.6.1. Propriedades fisicas dos alcanos....................................................................................................................186
30.6.2. Propriedades químicas.....................................................................................................................................186
30.7. APLICAÇÃO...............................................................................................................................................................186
30.8. HIDROCARBONETOS INSATURADOS..........................................................................................................................187
30.9. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE HIDROCARBONETOS INSATURADOS............................................................................187
30.9.1. Na indústria......................................................................................................................................................187
30.9.2- Laboratoriais....................................................................................................................................................187
30.10. MÉTODO DE OBTENÇÃO.........................................................................................................................................188
30.10.1. Indústriais:....................................................................................................................................................188
30.12. PROPRIEDADES........................................................................................................................................................189
30.12.1. Propriedades fisicas dos alcenos e alcinos..................................................................................................189
30.12.2. Propriedades químicas dos alcenos e alcinos................................................................................................189
30.13. APLICAÇÃO.............................................................................................................................................................190
30.14. HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS.........................................................................................................................190
30.15. MÉTODOS DE OBTÊNÇÃO DO BENZENO..................................................................................................................191
30.16. PROPRIEDADES........................................................................................................................................................192
30.16.1. Propriedades físicas.......................................................................................................................................192
30.16.2. Propriedades químicas...................................................................................................................................192
30. 17. Aplicação...............................................................................................................................................................194