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Introdução........................................................................................................................................2
Química Orgânica............................................................................................................................3
Características do Carbono..............................................................................................................3
Funções Orgânicas...........................................................................................................................4
Composto orgânico..........................................................................................................................5
Nomenclatura Geral.......................................................................................................................11
Isômeros.........................................................................................................................................13
Tipos de Isômeros..........................................................................................................................14
Conclusão......................................................................................................................................19
Referência Bibliograficas..............................................................................................................20
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Introdução
A Química Orgânica recebeu inicialmente esse nome para descrever substâncias extraídas de
organismos vivos. Acreditava-se que elas só podiam ser produzidas em organismos vegetais e
animais, mas nunca em laboratório.
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Química Orgânica
O início do estudo da Química Orgânica data da metade do século XVIII, quando acreditava-se
que os compostos orgânicos eram somente sintetizados pelos organismos vivos. Ao mesmo
tempo, os compostos inorgânicos eram aqueles originários de organismos não-vivos, os quais
pertenciam ao Reino Mineral.
A Teoria da Força Vital postulava que as substâncias orgânicas não poderiam ser sintetizadas em
laboratório, pois apenas os organismos vivos possuíam a energia necessária para isso.
A partir daí, a Química Orgânica passou a se referir apenas ao estudo dos compostos de carbono.
Características do Carbono
O carbono é o elemento químico principal que forma todos os compostos orgânicos. Ele é um
ametal e conforme a tabela periódica, possui as seguintes características:
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Pode formar quatro ligações covalentes;
Pode formar cadeias curtas ou longas e com várias disposições;
Alta capacidade de se ligar a outros átomos.
O carbono é classificado de acordo com a posição que ocupa na cadeia carbônica. Ele pode ser
primário (ligado a um carbono), secundário (ligado a dois carbonos), terciário (ligado a três
carbonos) ou quaternário (ligado a quatro carbonos).
Cadeias carbônicas
Cadeias carbônicas abertas, acíclicas ou alifáticas: são aquelas que possuem duas ou mais
extremidades livres.
Cadeias carbônicas fechadas, cíclicas ou alicíclicas: são aquelas em que não há extremidades
livres, ou seja, forma-se um ciclo.
Cadeias carbônicas mistas: são aquelas que possuem uma porção com extremidade livre e outra
porção fechada.
Cadeias carbônicas insaturadas: apresentam alguma ligação dupla ou tripla entre os átomos de
carbono.
Funções Orgânicas
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A função química representa um grupo de compostos com propriedades químicas semelhantes.
Eles são identificados por meio dos chamados grupos funcionais.
Funções Nitrogenadas: Composto formado de nitrogênio na cadeia carbônica, são eles: Aminas,
Amidas, Nitrilas e Nitrocompostos.
Funções Oxigenadas: Composto formado de oxigênio na cadeia carbônica, são eles: Aldeídos,
Cetonas, Ácidos carboxílicos, Ésteres, Éteres, Fenóis, Álcoois.
Funções Halogenadas: Composto formado por haletos, são eles o Flúor (F), Cloro (Cl), Bromo
(Br), Iodo (I) e Astato (At).
Composto orgânico
Moléculas orgânicas naturais: Encontram-se na natureza e são sintetizadas pelos seres vivos,
denominadas biomoléculas, que são estudadas pela bioquímica. Podem, no entanto, ser
sintetizadas em laboratório.
Moléculas orgânicas artificiais: São substâncias orgânicas que não existem na natureza e têm
sido fabricadas pelo ser humano, como os plásticos. A maioria dos compostos orgânicos puros
são produzidos artificialmente.
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A linha que divide as moléculas orgânicas das inorgânicas tem originado polêmicas e
historicamente tem sido arbitrária, porém, geralmente os compostos orgânicos apresentam
carbono ligado a hidrogênio, e os compostos inorgânicos não. Deste modo, o ácido carbônico é
inorgânico, entretanto, o ácido fórmico, o primeiro ácido carboxílico, é orgânico. O anidrido
carbônico e o monóxido de carbono são compostos inorgânicos. Portanto, todas as moléculas
orgânicas contêm carbono, porém nem todas as moléculas que tem carbono, são moléculas
orgânicas.
A etimologia da palavra "orgânico" significa que procede de "organos", relacionada com a vida,
em oposição ao inorgânico que teria o significado de tudo que carece de vida.
Síntese de Wohler
A maior fonte de hidrocarbonetos é o petróleo e o gás natural, mas eles podem ser encontrados
também em seringueiras e óleos essenciais. Já os compostos do tipo alcino e ciclino só podem
ser obtidos de forma sintética.
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Hidrocarbonetos alifáticos saturados
alcanos
cicloalcanos
Alcenos mono-insaturados
Alcenos
Cicloalcenos
ciclodienos
Hidrocarbonetos aromáticos
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benzeno (CAS 71-43-2) H3x-c{o} tolueno ou metil
benzeno (nomenclatura oficial IUPAC) (CAS 108-88-3)
Neste caso, função monovalente é aquela onde cada carbono em pauta é ligado só com um
elemento só que não seja o próprio carbono ou o hidrogênio. as divalentes com dois, trivalentes
com três e tetravalentes quatro
haletos de alila
Haletos aromáticos
Compostos organometálicos
Álcoois
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butan-1-ol (CAS 71-36-3)
Fenóis
Éter-óxidos
poliálcois
Epóxidos
Compostos nitrados
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1-nitropropano (CAS 108-03-2)
Compostos nitrosados
Hidroxilaminas
Aminas alifáticas
Aminas aromáticas
Enaminas
(CAS 6163-56-0)
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Nomenclatura Geral
A Nomenclatura IUPAC refere-se ao estabelecimento de regras para a escrita dos nomes dos
compostos que são oficialmente aceitos em todo o mundo. Essas regras são estabelecidas pela
IUPAC (União internacional da Química Pura e Aplicada, sigla que vem do inglês International
Union of Pure na Applied Chemistry). Desde 1892 esse órgão tem realizado reuniões
internacionais envolvendo químicos bem conceituados para aperfeiçoar essa nomenclatura.
A nomenclatura dos compostos orgânicos é muito importante, pois, atualmente, existem mais de
19 milhões dessas substâncias presentes em inúmeros produtos usados em indústrias,
laboratórios e no nosso cotidiano. Assim, esses compostos precisam ser identificados
internacionalmente, pois, por exemplo, ao se publicar alguma pesquisa científica com a
utilização ou obtenção de determinado composto químico, outros cientistas poderão repetir os
experimentos e avaliá-los, sabendo quais são os compostos corretos.
Visto que muitos desses compostos têm estruturas e propriedades parecidas, a nomenclatura
IUPAC segue regras que permitem que todas as substâncias orgânicas possuam nomes
diferentes, não repetindo em nenhum caso. Além disso, outro aspecto importante é que é possível
determinar a nomenclatura do composto por meio da sua fórmula estrutural e vice-versa.
Atualmente, as regras básicas que cumprem esse objetivo para grande parte dos compostos
orgânicos são as seguintes:
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Observe que o primeiro aspecto que observamos na fórmula é a quantidade de carbonos que
existem na cadeia. Por exemplo, observe o composto abaixo:
Nessa fórmula, há cinco átomos de carbono na cadeia, portanto, o seu prefixo é PENT.
Agora, analisamos os tipos de ligações existentes entre os carbonos, que, nesse caso, são somente
ligações simples (saturadas), assim, o infixo é AN.
Por último, vemos à qual função orgânica o composto pertence. No exemplo considerado, temos
somente átomos de carbono e hidrogênio, o que significa que esse composto pertence ao grupo
dos hidrocarbonetos e, portanto, a sua terminação é O.
Juntando essas três partes, temos: PENTANO. Esse é o nome do composto apresentado.
Há dois casos excepcionais que possuem uma palavra antes do prefixo: os compostos de cadeia
fechada, em que precisamos escrever primeiro a palavra “ciclo”, e os compostos do grupo dos
ácidos carboxílicos, que escrevemos primeiro a palavra ácido. Veja:
Veja alguns exemplos e observe que as ramificações são escritas primeiro e que, se houver mais
de uma ramificação, elas devem ser escritas em ordem alfabética, desconsiderando prefixos
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como di, tri etc. Além disso, os números dos carbonos nas insaturações devem considerar
os menores números possíveis:
Veja, nesse caso, que não começamos a numeração do carbono mais próximo à ramificação, mas
sim do carbono mais próximo à insaturação.
Nesse composto, é possível perceber que as ramificações foram colocadas em ordem alfabética e
foram considerados os menores números possíveis (3, 4 e 6), porque se começássemos da outra
extremidade, teríamos os seguintes números dos carbonos de onde saem as ramificações (5, 7 e
8).
Além dos grupos funcionais mostrados na tabela mais acima, existem muitos outros. Veja quais
são na seção: Grupos Funcionais.
Existem, porém, cadeias carbônicas tão complexas e grandes que, infelizmente, essas regras
aplicadas aqui não são suficientes. Mas elas são úteis para os compostos estudados no Ensino
Médio.
Isômeros
Isômeros são substâncias químicas diferentes que apresentam propriedades físicas e químicas
diferentes, mas que possuem a mesma fórmula molecular, ou seja, a mesma quantidade de
átomos de cada elemento químico.
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O propeno e o ciclopropano são exemplos de isômeros porque esses compostos apresentam a
mesma quantidade de carbonos (3) e hidrogênios (6) e, portanto, possuem a mesma fórmula
molecular: C3H6.
Tipos de Isômeros
Isômeros planos
São isômeros de mesma função química e mesma classificação para a cadeia carbônica, mas que
apresentam os seguintes itens em posições diferentes:
- Grupos funcionais;
- Ligações químicas;
- Radicais substituintes.
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Fórmulas estruturais de isômeros de posição
Essas estruturas são isômeros de posição porque pertencem à mesma função (álcool), possuem o
mesmo tipo de cadeia (saturada, ramificada, homogênea), mas possuem o grupo OH em
carbonos diferentes.
Isômeros de cadeia
São isômeros que apresentam a mesma função química, porém, possuem diferentes tipos de
classificação para suas cadeias.
As estruturas acima são de dois isômeros de cadeia, pois apresentam diferentes tipos de cadeia:
uma é ramificada e outra não.
São isômeros que apresentam a mesma função química, cadeias abertas e são obrigatoriamente
heterogêneas.
Essas estruturas são isômeras de metameria porque apresentam cadeia aberta heterogênea e
pertencem à mesma função orgânica (éter).
Trata-se de um caso específico de isomeria plana de função que envolve as funções enol com um
aldeído ou enol com uma cetona.
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Fórmulas estruturais de isômeros de tautomeria
Esse é um caso de um tautômero pelo fato de ser uma cetona transformando-se em um enol e
vice-versa. A conversão do enol em cetona ocorre de forma espontânea.
Isômeros espaciais
É um caso particular de isomeria espacial em que os isômeros são formados por estruturas
abertas insaturadas (compostas por ligação dupla entre carbonos) ou fechadas saturadas (apenas
ligações simples entre carbonos). Esses isômeros devem apresentar obrigatoriamente dois
ligantes diferentes em dois carbonos (que são os da ligação dupla ou quaisquer da estrutura
fechada).
Isômeros E e Z
É um caso particular de isomeria espacial em que os isômeros formados por estruturas abertas
insaturadas (com uma ligação dupla entre os carbonos) ou estruturas fechadas saturadas (apenas
ligações simples entre carbonos) devem apresentar obrigatoriamente carbonos contendo dois
ligantes com numeros atômicos diferentes.
A diferença da isomeria E-Z para a cis-trans é de que, na E-Z, os ligantes dos dois carbonos não
são iguais entre si, como podemos observar a seguir:
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As estruturas acima representam os isômeros E e Z porque, ao traçar uma linha sobre as
moléculas para dividir os planos, podemos perceber a disposição diferente de seus átomos. No
caso do isômero Z, os ligantes com átomos de maior número atômico (no exemplo, cloro e
carbono) sempre estão em um mesmo plano. Já no isômero E, os ligantes de maior número
atômico estão em planos opostos.
São moléculas de substâncias capazes de polarizar e desviar o plano da luz para a esquerda ou
para a direita.
São os isômeros de uma substância com carbono quiral que apresentam a capacidade de desviar
o plano da luz polarizada para a esquerda ou para a direita.
O isômero que desvia a luz para a direita é denominada dextrogiro, e o isômero que desvia a luz
para a esquerda é denominado levogiro. Para determinar o número de isômeros dextrogiros e
levogiros, basta utilizar a seguinte expressão:
IOA = 2n
Na estrutura acima em que ocorre a presença de um carbono quiral (marcado com asterisco
vermelho), são dois isômeros ativos: um dextrogiro e um levogiro.
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Isômeros inativos ou misturas racêmicas
Para determinar o número de misturas racêmicas formadas por um composto orgânico, basta
utilizar a seguinte expressão:
IOI = 2n
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Conclusão
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Referência Bibliograficas
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/quimica-organica.htm
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