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Abundância do hidrogênio
Isótopos de hidrogênio
Oxigênio (O2)
Embora o químico sueco Carl Wihelm Scheele tenha conseguido preparar uma
amostra de oxigênio em 1772, atribui-se tradicionalmente seu descobrimento ao
britânico Joseph Priestley, que sintetizou o gás em 1774 e publicou antes de
Scheele o resultado de suas experiências. O trabalho de Priestley, aperfeiçoado
depois por Lavoisieir (que criou o nome oxigênio), se baseava no aquecimento de
óxido de mercúrio, que produzia um gás puro, perfeitamente respirável, consumido
por completo em novas combustões.
Esse método, também aplicado aos óxidos de prata e de bário e a certa
variedade de sais, produz oxigênio de grandeza pura, ainda que em pequenas
quantidades. Outra fonte comum de síntese do oxigênio em laboratório é a
decomposição da água oxigenada. Na indústria, são mais utilizadas a eletrólise da
água, que resulta na separação de seus dois elementos constituintes, hidrogênio e
oxigênio; e a destilação fracionada do ar liquido. O primeiro processo consiste em
submeter à ação de corrente elétrica uma cuba eletrolítica cheia de água, à grave;
qual se adicionou uma substância condutora, como o ácido sulfúrico ou a soda
cáustica. A destilação fracionada do ar líquido, processo de maior rentabilidade
econômica para aplicação em grande escala, se baseia na diferença existente entre
os pontos de ebulição do nitrogênio e do oxigênio, componentes mais abundantes
na mistura.
Variedades alotrópicas:
Compostos oxigenados:
Aplicações:
Ozônio (O3)
Ozônio e Camada de Ozônio
Definição
Características
O ozônio possui cor azulada e forma uma camada (ozonosfera) ao redor do planeta
Terra numa altitude de 16 a 30 km (na estratosfera). Esta camada de ozônio serve
para absorver a radiação ultraviolenta proveniente do Sol, protegendo, desta forma,
os seres vivos que habitam o planeta. Sem esta proteção, os raios solares seriam
extremamente nocivos aos seres humanos.
Na década de 1980, surgiu no meio científico uma preocupação com buracos que
estavam se formando na camada de ozônio. Estes eram provocados,
principalmente, pelo uso em grande quantidade de produtos com CFCs
(clorofluorcarbonos). Estes gases eram muito utilizados em sprays e geladeiras.
Atualmente, a indústria química tem diminuído significativamente o uso de CFCs.
Uso
O gás ozônio é muito utilizado na indústria química. Como possui uma boa
capacidade oxidante, costuma ser misturado a outros gases. O ozônio também
possui ação germicida, logo é muito utilizado para tratamento de água (desinfecção
de água potável e manutenção de piscinas).
Ozônio e poluição
Nitrogênio (N)
O nitrogênio é um
elemento químico do grupo 15
(não-metais) que pertence ao
segundo período da tabela
periódica.
O ciclo do nitrogênio
F erti l i zantes
Esta reação pode ser catalisada pelos íons de ferro do sangue, é por isto que a água
oxigenada “ ferve quando colocamos no machucado”.
Preparação:
Amônia ( NH3 )
Descrição
É um gás incolor muito tóxico e irritante se inalado ou ingerido causa grande irritação
nas vias respiratórias.
Ocorrência:
A amônia não se encontra livre na natureza.
Obtenção na Indústria
Fe
N2 + 3H2 2NH3
Obtenção no Laboratório
Propriedades Físicas
Calor latente de fusão a -77,7ºC. 5,655 kJ/mol; 1351,6 cal/mol.
Calor molar especifico, gás a 101,325 kPa e 36,953 kJ/ (kmol x K);
46,8ºC pressão constante. 8,832 cal/ (mol x ºC).
Calor molar especifico, gás a 101,325 kPa e 28,28 kJ/ (kmol x k);
46,8ºC a volume constante. 6,76 cal/ (mol x ºC).
73,136 KJ/ (kmol x K);
Calor molar específico, liquido saturado a -77,7ºC.
17,48 cal/ (mol x ºC).
0,02218 W/ (m x K);
Condutividade térmica, gás a 101,325 kPa e 0ºC.
53 x 10-6 cal x cm/ (s x cm2 x ºC).
0,5017 W/ (M x K);
Condutividade térmica, liquido a 10ºC. 11,99 x 10-6 cal x cm/
(sxcm2xºC).
Densidade absoluta, gás a 101,325 kPa e 25ºC. 0,7067 kg/m3
Densidade crítica 0,235 Kg/dm3
Densidade, líquido na pressão de saturação
0,6828 kg/L
a -33,7 ºC.
Densidade relativa, gás a 101,325 kPa e 25ºC
0,597
(ar=1).
Fator crítico de compressibilidade. 0,242
Fórmula. NH3
Limite de inflamabilidade no ar. 15 – 28% (por volume).
Momento de dipolo, gás. 4,9 x 10-30 C x m; 1,47 D
Massa Molecular 17,0305
Ponto de ebulição a 101,325 kPa. 239,72 K; -33,4ºC; -28,2ºF
Pressão critica.. 11277 kPa; 112,77 bar; 111,3 atm.
Pressão a vapor a 21,1ºC.. 888 kPa; 8,88 bar; 128,8 psia;
6,077 kPa; 60,77 mbar,
Pressão no ponto triplo.
45,58 mmHg.
Razão do calor especifico, gás a 101,325 kPa e
1,307
46,8ºC, Cp/Cv.
Sinônimo. Amônia anidra
Solubilidade em água a 101,325 kPa e 20ºC. 34,6 Kg NH3 / 100 Kg de soluçao3
Temperatura crítica. 405,55 K; 132,4ºC; 270,3ºF.
Temperatura de auto-ignição. 924 K; 651ºC.
Temperatura no ponto triplo. 195,41 K; -77,7ºC; -107,9ºF.
Tensão superficial a -40ºC. 44,55 mN/m; 44,55 dyn/cm.
Viscosidade, gás a 101,325 kPa e 20ºC. 0,00982 cP; 0,00982 mN x s/ m2
Viscosidade, liquido a -33,5ºC. 0,255 cP; 0,255 mN x s/m2
Volume crítico. 4,251 dm3/kg
Volume específico a 21,1ºC e 101,325 kPa. 1410,9 dm3/kg; 22,6 ft3/Ib
Aplicações:
Caso amônia liquida seja engolida, ela causará uma corrosão severa da boca,
garganta e estômago.
Primeiros Socorros
Caso as roupas da pessoa não estejam contaminadas com amônia, elas devem ser
removidas imediatamente e todas as áreas da pele afetadas devem ser lavadas com
água em abundância. Se existirem chuveiros de emergência na área, a vítima deve
ser colocada sob o mesmo e as áreas afetadas lavadas com água em abundância.
Em caso de contato dos olhos com amônia liquida ou vapor, os mesmos devem ser
lavados com água em abundância por pelo menos 15 minutos, caso a pessoa utilize
lentes de contato, as mesmas devem ser removidas para garantir que a água
consiga lavar o local atingido. Caso seja notado que a irritação dos olhos persiste os
mesmos devem ser lavados por um segundo período de 15 minutos e a pessoa
encaminhada a um oftalmologista imediatamente.
Caso haja suspeita que a pessoa tenha engolido amônia, ela deve beber grandes
quantidades de limonada e ser imediatamente encaminhada ao médico
Os cilindros de amônia devem ser estocados em área bem ventilada, longe de calor
e de todos os tipos de chamas abertas ou faíscas. Não use amônia nas
proximidades de motores, instalações elétricas abertas ou de quaisquer outros
equipamentos que possam produzir faíscas.
Não estoque cilindros de amônia com cilindros contendo oxigênio, cloro, quaisquer
outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamáveis. Prenda
adequadamente os cilindros para evitar queda. Caso seja necessário ter instalações
elétricas na área de estocagem, como por exemplo: iluminação, esta deve ser à
prova de explosão, somente um especialista pode montá-la de forma segura.
Detecção de Vazamentos
A amônia pode ser misturada com água e vendida como hidróxido de amônio.
Riscos da Amônia
Limites de Exposição
NR15 - 20 ppm
ACGIH (2010) - 25 ppm
IDLH - 300 ppm (IPVS)
Ácido Sulfúrico
Descrição:
É o principal ácido usado na indústria e no laboratório.
Ele tem ação corrosiva para a pele e o tecido do corpo humano, animais e vegetais.
Preparação na Indústria:
S + O2 SO3
SO2 + 1/2O2 SO3
SO3 + H2O H2SO4
Aplicações
Fertilizantes
Reações do processo:
3. Sulfato de alumínio
Baterias
Outras aplicações
Ainda podem-se citar as seguintes aplicações massivas do ácido sulfúrico:
Na fabricação do nylon.
(segundo ”jolisfukyu.tokai-sc.jaea.go.jp“)
Ácido Clorídrico
Do sal marinho aos mais complexos compostos
Neste artigo, aos moldes do que realizei para o ácido sulfúrico, compilarei o máximo
possível de informações, dados técnicos, bibliografia, referências confiáveis na Web
e artigos técnico-científicos recentes sobre o ácido clorídrico e o cloreto de
hidrogênio.
1.Definições Gerais
A solução é um ácido mineral definido como forte, pois possui alta dissociação
iônica, independentemente de ser uma substância altamente reativa, como já o é o
gás cloreto de hidrogênio.
Para o ácido clorídrico propriamente dito, tem-se o ácido muriático, nome ainda
usado no comércio, em especial, relacionado à construção civil e ferragens.
Classificado como CES n° 017-002-01-X (conc. > 25%) e 017-002-02-7 (10% <
conc. < 25%).
4.Propriedades Físicas
°C mbars
0 26
20 43
40 64
Ácido clorídrico como a mistura binária (de dois componentes) de HCl e H2O tem um
ponto de ebulição constante como azeótropo a 20.2% HCl e 108.6 °C (227 °F).
Técnicas de obtenção e uso desta composição são descritas na literatura de
química analítica.
Uma equação de estado para o vapor de ácido clorídrico concentrado e diluído para
frações molares de HCl até 0,23 em temperaturas até 780 K e pressões até 15,0
MPa (150 bar) tem sido desenvolvida. Uma equação Redlich-Kworg simplificada
PV=R.T+Bp,
foi encontrada para dar um melhor ajuste que uma equação de van der Waals para
os dados. Nesta equação,B=b-aR-1.T1,5. Para esta equação,
a/(cm6.Pa.K0,5.mol2)=3283 - 4035xHCl
b/(mol.cm³)=139,8-218,4xHCl
log10P(K.Pa)=3,515-2056K/T+xHCL(2,064-988K/T)
4.3.Aparência
4.4.Propriedades termoquímicas
.
Entalpia de formação:
ΔfH0gasoso: -92,31±0,10 kJ·mol-1 (298,15 K) (gás)
ΔfH0líquido: ? kJ/mol
0
ΔfH sólido: ? kJ/mol
.
Entropia molar:
4.5.Polaridade e condutividade
4.6.Viscosidade
A viscosidade de soluções de ácido clorídrico decai levemente com o aumento da
concentração e é relacionada com a concentração molar c pela seguinte equação:
5.Propriedades químicas
5.1.Dissociação
Os valores a uma diluição infinita, a 25°C e 101,3 Kpa (1 atm) são relacionados na
tabela abaixo:
Propriedade* Valor
Processo 1 Processo 2
Ácidos monopróticos tem uma constante de dissociação ácida, Ka, a qual indica o
nível de dissociação em água. Para um ácido forte como o HCl, Ka, é grande.
Tentativas teóricas de determinar a Ka ao HCl tem sido feitas. Quando sais cloretos
tais como o NaCl são adicionados ao HCl eles praticamente não afetam o pH,
indicando que o íon Cl− é uma base conjugada excessivamente fraca e esse HCl é
separado inteiramente na solução aquosa. Por intermediar as soluções fortes de
ácido clorídrico, a suposição que a molaridade de H+ iguala-se à molaridade de HCl
é excelente concordando em até quatro dígitos significativos.
5.4.Reações Químicas
O cobre não reage, embora uma leve coloração amarela possa ser observada em
soluções de ácido clorídrico em contato com o metal, em decorrência da formação
do íon complexo CuCl42-(aq) resultante da reação do ácido com o fino filme de óxido
que recobre o cobre. O comportamento do cobre pode ser previsto com base na fila
eletroquímica, pois ela indica que o hidrogênio tem maior tendência a se oxidar que
o cobre.
Corrosão de metais e ligas pelo HCl - editado de www.tantaline.com.
5.4.2.Outras reações
O ácido clorídrico sendo um ácido forte, assim como o cloreto de hidrogênio, sendo
um reagente enérgico, possui muitos usos industriais em diversos processos e em
diversos campos das atividades humanas. A aplicação frequentemente determina a
qualidade requerida do produto.
Suas aplicações vão desde aplicações domésticas a industriais, em técnicas de
limpeza específicas, como a remoção de incrustrações de cálcio e carbonatos
alcalinos-terrosos. Na indústria de alimentos, diretamente e sem modificações. Na
própria produção de determinados alimentos, como da gelatina. É usado
massivamente na produção de diversos aditivos alimentares (além do próprio uso
como acidificante), fármacos e produtos químicos finos. Possui aplicações no
curtimento de couro.
Uma distribuição percentual das aplicações do HCl (www.reagentchemical.com).
7.1.Concentração
Concentração
Densidade % HCl
°Be
18° 1,142 27,9%
20° 1,160 31,5%
22° 1,179 35,2%
7.2.Pureza
Quando no grau analítico, chamado também de grau ACS (de American Chemical
Society - ACS) apresenta-se com concentração entre 36,5 - 38,0 %, mas com as
seguintes especificações:
Cor (APHA) 10
Densidade (g/ml à 25ºC) 1,18
Máximo de Impurezas:
8.Segurança
Noções Gerais
Concentração em Frases de
Classificação
peso risco
10–25% Irritante (Xi) R36/37/38
> 25% Corrosivo (C) R34 R37
8.1.Exposição
A inalação dos vapores causa irritação intensa do nariz, dos olhos e da garganta.
Tosse intermitente, respiração difícil e irregular, com risco de bronco-pneumonia
química e edema pulmonar agudo. Em caso de exposições repetidas ou
prolongadas: dor de garganta , sangramento do nariz, bronquite crônica e erosão do
esmalte dos dentes.
8.5.Ingestão
8.6.Riscos de incêndio
8.7.Incompatibilidades químicas
9. Questões ambientais
O HCl é letal para peixes a partir de 25 mg/l. É tóxico para organismos aquáticos
devido à alteração de pH.
10. Produção
11.Economia e Mercado
O ácido clorídrico, embora não seja fabricado nas enormes quantidades do ácido
sulfúrico, é um produto químico da indústria pesada de igual importância. Os
maiores usuários do ácido clorídrico são as indústrias metalúrgica, química de
alimentos e de petróleo. As indústrias de metais consomem 47% do total produzido,
a indústria química e farmacêutica 33%, a indústria de alimentos 7%, a acidificação
de petróleo cru 6% e outros fins mais 7%.
Os principais produtores mundiais incluem Dow Chemical Company com 2 milhões
de toneladas métricas anualmente (2 Mt/ano), calculadas como gás HCl, e Formosa
Plastics (FMC), Georgia Gulf Corporation, Tosoh Corporation, Akzo Nobel,
e Tessenderlo em 0,5 to 1,5 Mt/ano cada. A produção total mundial, para propósitos
de comparação expressa como HCl, é estimada em 20 Mt/ano, com 3 Mt/ano de
síntese direta, e o restante como produto secundário de compostos orgânicos e
sínteses similares. Portanto, a maioria do ácido clorídrico é consumido cativamente
pelos produtores. O tamanho do mercado mundial aberto é estimado em 5 Mt/ano.
Nos EUA o HCl apresenta produção de 3,30 milhões de toneladas curtas (a dados
de 1995), sendo 0,4 milhões (12,3 % da produção) e 2,9 milhões respectivamente
do cloro e hidrogênio e como subproduto.
12.História
Durante a Idade Média, o ácido clorídrico era conhecido dos alquimistas europeus
como "espírito de sal" ou "acidum salis". Ele é ainda conhecido como "Spirits of Salt"
("espírito de sal") quando vendido para propósitos de limpeza doméstica no Reino
Unido. O HCl gasoso foi chamado "ar ácido marinho". O antigo nome pré-
sistemático "ácido muriático" tem a mesma origem ("muriático" significa "pertencer à
salmoura ou ao sal"), e este nome é ainda algumas vezes usado. A nomenclatura
ácido muriático é atribuida como proposta por Lavoisier em 1789, era baseada no
termo muriato, indicando a presença de cloro num composto inorgânico.
Até o "Alkali Act 1863" ("Ato dos Álcalis de 1863") britânico e legislação similar em
outros países, o HCl excedente era liberado para a atmosfera. Determinava
originalmente que não mais que 5% do HCl poderia escapar para a atmosfera. O
limite posterior foi modificado para 300 ppm no ar efluente..Após a aprovação do
ato, os produtores de barrilha foram obrigados a absorver o gás residual, produzindo
ácido clorídrico em escala industrial.
No século XX, o processo Leblanc foi efetivamente substituído pelo processo Solvay
sem o ácido clorídrico como subproduto. O desenvolvimento subsequente do
processo de Weldon e Deacon para a conversão do cloreto de hidrogênio em cloro
promoveu o primeiro uso industrial massivo do HCl.
Sua produção chegou a tal nível de escala obtido que possui aplicações domésticas
(ao ponto de poder ser comprado em qualquer estabelecimento de ferragens e até
supermercados); e na pureza do produto, sendo aplicado na indústria de alimentos e
fármacos, diretamente.
Desde 1988, o ácido clorídrico tem sido listado como um precursor "Table II" (tabel
II) sob a United Nations Convention Against Illicit Traffic in Narcotic Drugs and
Psychotropic Substances de 1988 (Convenção da Nações Unidas Contra o Tráfico
Ilícito em Drogas Narcóticas e Substâncias Psicotrópicas) por causa de seu uso na
produção de heroína, cocaína e metanfetamina.
13.1.Na biologia
13.2.Na geologia
Os gases emitidos por vulcões podem conter cloreto de hidrogênio e com presença
de água, também ácido clorídrico, tanto pela decomposição de cloretos a
temperatura elevada (900°C) quanto pela reação catalítica do basalto fundido com a
água do mar.
13.3.1.Em Vênus